Meu Amor, do Facebook!
Meu Amor…
Meu amor, do Facebook
Olha o meu look
Não julgues que é truque
Ou photoshop
Que eu não sou ‘strela pop!
Eu não sou estrela pop!!
De lado ou de frente
A imagem não mente
Que nela há gente
Uma alma carente
Um coração ardente
Quase a saltar
Prontinho p’ra’mar.
Olha o meu perfil
Escolhe-me entre mil.
Meu livro de rosto
Não me dês desgosto.
Coloca-me um gosto
Põe-me um like
Manda-me um bitaite…
Podes-me enganar
Mas, faz-me acreditar
Que de mim vais gostar
Que vais me amar
Eterna… … mente.
Mente!
Mente, se puderes
Engana-me, até, se quiseres
Mas, diz que me amas
Que ardes em chamas
Por mim, de amor…
Aplaca-me esta dor!
Gosta-me…
Gosta-me… por favor!
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Este poema comecei a escrevê-lo em Dezembro de 2017. Disse-o, pela primeira vez, em 2018, numa Sessão de Poesia, organizada pelo CNAP – Círculo Nacional D’Arte e Poesia no “Centro de Dia de São Sebastião da Pedreira”.
A 1ª versão foi publicada no blogue em … 24 de Janeiro de 2018.
Também foi publicado em papel, em Boletins Culturais e em Antologias.
Fui dizendo o poema, em 2018 e 2019, em diferentes Grupos Culturais:
APP – Associação Portuguesa de Poetas
SCALA – Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada.
Também na minha Aldeia, em finais de 2018 – apresentação de “Altemira fiz um ramo”.
Entretanto em 2020, todos sabemos o que aconteceu: Pandemia.
Praticamente nunca mais Disse Poesia.
Mas disse na Rádio Portalegre, em 2022.
E, na Rádio, também disseram…
E, eu, quando dizia, nunca dizia igual…
Entretanto, também vou dizendo, em casa… quando me apetece!
E apetece-me dizer em público.
Ontem, constatei que há muitas diferenças entre o que escrevi e publiquei em 2018 e o que digo agora.
Hoje, resolvi publicar esta nova versão, suprarreferida.
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(A foto é de anteontem, 5ª feira, 13 de Fevereiro.
O Sol a pôr-se. Tal qual a Vida!)