Mundial 2018: Trivialidades?
E alguns comentários laterais!
Em tempos de Mundial, posso lá deixar de mandar alguns bitaites sobre o tema?!
Não, não me vou debruçar sobre os conteúdos centrais do assunto. Sobre esses temas importantes escrevem e publicam os que sabem mais da poda. Que não é o meu caso. De todo!
Acabada a primeira ronda, com muitas surpresas pelo meio, amanhã jogará novamente Portugal. Com Marrocos.
Vamos torcer, para que a equipa se afine melhor e que Ronaldo, o São Ronaldo de Portugal, continue inspirado! Que amanhã até terá, ele e os companheiros, como espetadores, duas figuras importantíssimas. O Senhor Presidente da República Portuguesa e o Senhor Secretário Geral das Nações Unidas. Estes dois amigos, pelo menos. Que não sabemos se não irão ainda outros VIPs. Aguardemos. O Futebol tem assim destas coincidências e exuberâncias!
Mas não era por aí que queria direcionar a crónica.
Como a imagem (cortesia de in. OJogo.pt) sugere, quero abordar alguns aspetos sobre esse lance e golo polémicos. Não haja dúvida que houve falta claríssima de Diego Costa. Deu uma grandessíssima cotovelada a Pepe. Intencional, como é evidente e de que ele próprio teve consciência, tanto que mal festejou o golo, após ter driblado os dois defesas e o guarda-redes. Só que nem árbitro, nem fiscais, nem vídeo árbitro viram. Ou não quiseram ver! Adiante… São jogos de futebol e há de tudo.
Mas o que eu quero frisar são algumas coincidências ou talvez não…
Ambos os jogadores são originalmente brasileiros, naturalizados; Pepe, como português; Diego, como espanhol!
Ambos originários da mesma região do Brasil: o Nordeste. Pepe, de Alagoas e Diego, de Sergipe. Estados brasileiros confinantes, separados e unidos pelo Rio S. Francisco.
Ambos jogaram simultaneamente em Madrid. Pepe, no Real; Diego, no Atlético.
Será que estas coincidências triviais(?) terão determinado aquela cotovelada tão acutilante sobre Pepe? Pepe, aliás, que tem fama e proveito de ser um defensor duro!
O que se passará na cabeça de cada jogador naqueles momentos decisivos?!
E sobre esse racionalizar desses momentos chaves, nada como observar Ronaldo, naquele célebre livre que deu o empate e terceiro golo a Portugal!
E queixou-se um jogador espanhol que Ronaldo se atira para o chão, mal lhe tocam. Ignora certamente (!) como os adversários lhe põem o pé à frente, nos momentos de perigo para as respetivas balizas. E, ele, com a frieza, experiência, a prática e genialidade que possui, faz o que sabe melhor. Põe o esférico dentro da baliza oponente.
De forma mágica e surpreendente!
O futebol, quando é Futebol, e mesmo outros Desportos, tem esse condão de congregar vontades e limar constrangimentos. De algum modo propicia uma certa acalmia nas tensões internacionais, pelo menos não as sobrevaloriza. Até deveria levar a uma trégua objetiva em todos os conflitos mundiais.
De qualquer modo, outros visitantes ilustres irão também a Moscovo e aproveitarão para se reunirem com o presidente do país anfitrião da prova. Estreitarão laços diplomáticos e acentuarão a tónica dos relacionamentos baseados na cordialidade e não na conflitualidade.
Parecerão menos relevantes as paradas militares e o mostruário armamentista, os desígnios expansionistas e imperialistas.
Pena é que, por vezes, seja sol de pouca dura!
Todavia, noutros horizontes e com outros intervenientes, não menos propensos aos belicismos, também se estruturaram ou forjaram alianças pacíficas. Coincidências?! O efeito apaziguador do Futebol?! (…)
Veremos o que o futuro nos reserva.
Por agora, estamos todos muito direcionados para o Desporto – Rei!