Novos bitaites… Avulso… Variados! / As conversas são como as cerejas!
Ainda a(s) Ponte(s)… “Negócios” de futebóis e bancos… Seca e cheias! O Tejo!
Ainda relativamente à Ponte 25 Abril e ao comboio. É imperioso que a manutenção da Ponte, nomeadamente nos seus pilares e tabuleiros, não seja esquecida. Diariamente mantida.
Qual a pressão que os pilares e tabuleiros sustentam pela força das marés que, quatro vezes ao dia, percorrem o rio, subindo e descendo e neles embatem?! Sem falar na força dos ventos, ademais em tempo de tempestades, como as ocorridas a 19 e 20 de Dezembro. Sem esquecer o peso das toneladas de milhares de carros, autocarros, camionetas…dos comboios e do peso também dos passageiros… Precisamos de estar tranquilos, quando atravessamos!
E eventuais sismos e maremotos?! (Vá de retro…!)
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Quando se fala em negócios de futebóis, as cifras são sempre de milhões. Pelo menos são essas as notícias que a comunicação social foca. (É claro que no futebol também há filhos e enteados!) (E o Benfica ganhou!)
Quando são abordadas as “negociatas” dos bancos (“negociatas” é um eufemismo) também se fala sempre em milhões, que foram “dados”, ”emprestados”, sem as devidas garantias. (!!!!)
Quando se fala em aumentos das reformas, fala-se em dois, três euros!!! Os meios de comunicação até se deveriam envergonhar de noticiar tais “aumentos”.
Se atendermos que é com a carga fiscal que suportamos diariamente, cada vez mais gravosa, que o Estado paga as “negociatas” nesses bancos, em última instância, somos nós que as pagamos, ou não seremos?!
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Agora a seca e as cheias. Que isto não há fome que não dê em fartura. É como no dinheiro, se as uns falta, a outros sobeja.
Quando, ainda em Dezembro, se falava na “seca severa” que assolava o País, invocava-se que, nomeadamente no referente ao Rio Tejo, a nossa vizinha Espanha não cumpria os acordos de “libertação” da água combinada, das barragens a montante do Rio, na gestão da sobredita. Também nalgumas publicações se apresentava, como imagem documental, o Rio Ponsul, praticamente seco. Frise-se que este afluente da margem direita do Tejo, por acaso, até tem toda a sua bacia hidrográfica em território português! Com a vinda da tempestade “Elsa” que assombrosamente despejou milhares ou milhões de litros de água por esse Portugal e Espanha, só podemos deduzir ter sido encomenda dos nossos vizinhos, para satisfazerem pedidos e reclamações, enchendo rios, barragens, regatos, ribeiros e ribeiras… (Daríamos razão ao célebre aforismo: De Espanha…) Só que a dita “Elsa” não nos entrou de supetão pelo País, proveniente de Espanha, mas com proveniência dos lados do Oceano…
Agora as imagens documentais: Que não são do Rio Ponsul.
São da Ribeira de Serrazola, que proveniente das bandas de Alter, desagua na Ribeira de Seda, junto a Benavila, perto do santuário de Nossa Senhora de Entre – Águas, que cristianiza um espaço simbólico pela sua localização especial. Em tempos, terá sido de grandes romarias, como prova o espaço envolvente, de acolhimento de peregrinos.
Duas ribeiras, dois dos mananciais da célebre Barragem do Maranhão - Avis.
As duas fotos foram tiradas ainda em tempo de seca, Outubro, e mostram-nos a ponte antiga que com a barragem cheia, está totalmente submersa e a ponte nova, de grande envergadura, mas que durante a seca tinha os respetivos pilares totalmente descobertos.
(Também aqui as descargas de Espanha não são vistas nem achadas.) Esta barragem com todos os seus afluentes descarrega águas, para a Ribeira de Raia que se junta com a Ribeira de Sor, perto do Couço, formando o Sorraia, Também afluente do Tejo, com foz perto do Porto Alto. (No século XVIII era cerca de Benavente! Os rios mudam!)
(Nesta região da Barragem do Maranhão e com as respetivas águas, são regados centenas de hectares de olival super intensivo. Que consequências a longo prazo?!)