“O Gerente da Noite” - “The Night Manager”
Série Britânica
RTP 2
(Imagem: in. amc.com)
A RTP2 continua na senda de apresentação de boas séries.
A atual, “O Gerente da Noite”, uma mini série de raiz anglo-saxónica, igualmente enquadrada no mundo da espionagem atual.
Como a anterior: “Agência Clandestina”, série francesa, concluída 2ª feira, 04/09, a 3ª temporada. Com o lendário agente Malatrou / Paul Lefebvre que, mais uma vez, se escapou das redes das prisões em que se enredou, perdendo-se no nevoeiro de uma madrugada ainda por nascer, acompanhado apenas do seu cão, fiel amigo.
Reportando-nos, sugestionando-nos, uma 4ª temporada?
Antes, apresentara-nos também duas excelentes séries, essas alemãs: “Amor em Berlim” e “Irmãos e Rivais”.
Como tenho andado numa de pouco escrever, por variadas razões, não publiquei nada sobre elas.
Retorno, debitando sobre esta nova série, que promete.
Título original: “The Night Manager”, baseada em novela de John le Carré. Com atores muito conceituados. E da BBC One (UK), em parceria com AMC (US).
Alguns personagens:
Mrº Pine, Jonathan, o gerente da noite, em hotéis super estrelados e locais internacionalmente relevantes. O herói. Antigo soldado no Iraque, onde presenciou horrores; atualmente, candidato a espião ao serviço de Sua Majestade (?), sob o disfarce de gerente da noite em hotéis de luxo. Ator: Tom Hiddleston.
Mrº Richard Roper, ator Hugh Laurie, no papel de um “senhor da guerra”, personagem representativa de figuras reais, que, na sombra e a coberto de capas impolutamente honestas, “vendem destruição, dor e morte”. “E gostam”.
Estas últimas palavras, realçadas, são da personagem Miss Sophie Alekam, de nome verdadeiro Samira, tragicamente assassinada no final do 1º episódio, por ter sábia e corajosamente denunciado o conluio entre o senhor das armas e os senhores do poder!
Atriz: Aure Atika, que, na série “Les Hommes de l’ombre”, representou o papel de secretária do Presidente francês.
Ação
Temporalmente, no 1º episódio, reportou-se a 2011.
No final do episódio, situou-nos quatro anos depois: 2015.
Espacialmente:
Para além de Inglaterra, Londres, a maioria das cenas ocorreram no Egipto, Cairo. Predominantemente no Hotel Nefertiti, onde Mrº Pine desempenhou as funções de gerente dos serviços noturnos, como convém a um candidato a espião. Um dos seus muitos eus, como lhe frisou Miss Sophie Alekam.
A narrativa contextualizou-se no âmbito da designada “Primavera Árabe”, na queda do regime de Mubarak, o povo lutando nas ruas da cidade.
(E no que deram as “primaveras árabes”?!)
Por detrás ou pela frente, sempre, os “senhores da guerra”, amancebados com os “senhores do poder”.
E, no final do episódio, quatro anos após, a ação já localizada na Suíça, Zermatt, hotel por demais luxuoso, Mrº Pine em funções noturnas. E para se hospedar, com adequada e certamente impoluta comitiva, Mrº Richard Roper.
“Sou Mrº Pine. Sou o gerente da noite!”
Mrº Roper franziu as sobrancelhas e a testa. Atestou! Que a memória terá começado a processar a informação…
(…)
A mini série promete! Já o disse.
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Promete e vale a pena, como temos observado nos episódios subsequentes.
(Este post era para ter sido publicado logo após o 1º episódio, mas questões técnicas impediram tal facto. Entretanto passaram os quatro primeiros episódios, não tendo visto o último.
O 2º e o 3º corresponderam plenamente às expectativas.
Mrº Pine, Pinheiro, está em vias de se infiltrar na comitiva e entourage de Mrº Roper.
Prossigamos na visualização…)