Percurso do Salão Frio (III): Conclusão
3º Capítulo da Narrativa
Finalmente, o Atalaião!
Passada a contrariedade dos cães, que, na altura, nem avaliei devidamente, continuámos.
Em breve chegámos à estrada que nos levaria ao Atalaião.
Passámos pela “Quinta D’Matinhos”!
Por outras quintas abandonadas…
Pela Estação de Meteorologia, também abandonada.
(Lembro-me de uma visita de estudo, quando aluno do Liceu, para aí em 71 ou 72, no âmbito de Geografia!)
Mas com lindos roseirais!
E, finalmente, o fortim que batiza este Bairro da Cidade: “Atalaião”.
Também abandonado?! Particular? Fechado? Sem hipótese de visitas?
(Também me lembro de, quando jovem aluno, nesses idos iniciais de setenta, termos ido, de motu próprio, em visita espontânea.)
E uma rosa, bordejando uma casa também meio abandonada, mas persistindo na sua vida e função primaveril. (“Dirá a corola para o gineceu!”)
E o último sinal do percurso!
Ou o primeiro?! Se quiser e se se sentir com forças de novamente subir a Estrada da Serra, até à Fonte dos Amores, até ao Miradouro e por aí, nesse percurso pedestre, por demais interessante.
Mas que ficará para outra oportunidade.
Até breve. Faça caminhadas. Mas, agora com o calor, selecione devidamente os percursos, a hora, leve sempre água e companhia. E abrande no ritmo e na velocidade! E atenção aos cães!
SAÚDE! Muita!
(P. S. – No dia dez, “Dia de Camões”, passei pelo local de início de percurso, frente à Rádio, para saber o nome da Avenida.
À entrada do caminho, deparei-me com lixo e porcarias. Para além de um dos pinheirões mansos, parcialmente cortado.
Digamos que, para suposto caminheiro, deparando-se com essa primeira imagem desagradável, não será estimulante realizar caminhadas!
Há por aí muita gente que não merece a beleza que a Terra proporciona aos humanos. Destroem e conspurcam tudo com o lixo! Esquecem que o Mundo é um todo! E depois admiram-se de tanta lixeira nas praias!)