Plano de Recuperação Económica e Social de Portugal
2020 - 2030
E, eu, também posso opinar?!
A convite do Governo, António Costa e Silva, Professor Doutor – Engenheiro de Minas, reputado especialista no âmbito dos petróleos, e… também Poeta, delineou um plano de recuperação do País para aplicar na próxima década, divulgado no início deste mês. Mais de uma centena de páginas, que não li, friso, não por não considerar relevante, que o é certamente, mas porque não quero ser influenciado, para as medidas que eu julgo importantes.
Não, não me quero comparar, porque tenho plena consciência que o que penso é de âmbito bem mais modesto. Só pode!
E os efeitos de Covid?!
(A propósito, na sequência das “arrumações de Verão”, encontrei alguns jornais antigos, de há dez anos, quando ainda comprava jornais em papel.
Em vários, achei interessantes alguns dos temas abordados.
Num “Expresso - Economia Nº 1984”, de 2010 / Novembro / 06, destacadíssimo: “Cinco Ideias para Salvar Portugal” - “A situação portuguesa continua a agravar-se. O Expresso pediu a 35 economistas, gestores e empresários propostas para enfrentar a crise”. Nas segunda e terceira páginas, as ideias fundamentais, “para ajudar a economia a sair do buraco”.)
Estas preocupações, provindas de vários setores, não são, portanto, novidade.
Terei eu também algum direito a opinar?! (“Presunção e água benta, cada um toma a que quer.”)
Desde logo, é peculiar esta preocupação com o longo prazo, relevante sem dúvida, mas quando estamos vivendo uma situação pandémica neste curto prazo, sobre a qual necessitamos de uma ou várias soluções resolutivas, de curtíssimo prazo. Sobre as quais não vislumbramos a mais ténue luz ao fundo do túnel. Por enquanto, pelo menos, mas acreditamos, piamente, que essa luz existirá!
(Remédio?! Vacina?!)
Esta situação de Covid 19 veio, desde logo, colocar ainda mais a nu as fragilidades da nossa economia. Às ordens de Bruxelas, demasiado focalizada no setor terciário, turismo – restauração, ainda mais em atividades de lazer, espetáculos, festivais; grupos económicos que se consideram constituir o setor quaternário; com um setor financeiro fraco e dependente das decisões internacionais. Para além do mais, em permanentes crises, há anos, sem falar nas outras “coisas e loisas” a que têm sido sujeitos bancos de referência.
Erradicar a corrupção.
Focalizar a Economia mais nos Setores Secundário e Primário. Na produção de bens, equipamentos, produtos essenciais e indispensáveis à Vida.
Tornarmo-nos num país menos excessivamente de consumo e mais de produção.
E tenho dito. Por agora. Que irei continuar…
https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/tanta-casa-abandonada-210552
https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/centrais-de-producao-energetica-atraves-212343
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