Portugal - Covid – Educação - Saúde
Deixando um pouco de parte o “Limoeiro…”
E como gostaríamos de ir colher limões e sair desta reclusão e abraçar quem gostaríamos e não podemos…
Vou debitar algumas ideias sobre esta situação que vivemos.
No que respeita a Portugal e à Educação, há que definir medidas já, de curto prazo, que contemplem esta situação excecional.
Medidas e normativos gerais, comuns a todo o País, em função dos vários ramos de Ensino, mas também com alguma flexibilidade, deixando margem de manobra às Escolas, porque há, de certeza, múltiplas variedades e especificidades.
E mesmo em cada Escola haverá casos e casos, tanto no referente a Alunos, como no respeitante a Professores. Ter também em conta as particularidades disciplinares, porque se nalgumas disciplinas os processos definidos foram mais fáceis de aplicar, noutras não terá sido assim tão fácil.
Ouvir as Escolas, e os Agentes Educativos!
Equacionar uma Avaliação o mais justa possível. Pensar e definir sobre Exames, sobre Acesso ao Ensino Superior. (…)
Há muito que fazer e atempadamente, porque é óbvio que não haverá aulas presenciais no 3º período. (Não se iludam nessa possibilidade.)
Futuramente e de modo muito provável, o ensino à distância e as novas tecnologias em contexto de sala de aula ganharão outra dimensão e relevância, maior que a que já tinham. Digo eu, não sei!
A valorização da Escola e dos seus diversos Agentes Educativos, desejo que seja uma aprendizagem interiorizada por todos os seus principais beneficiários: Alunos, Pais, Encarregados de Educação. Digo eu, sei lá!
E, Senhor Encarregado de Educação, teve mais oportunidade de acompanhar o seu Educando?!
Bem sei que muitas Pessoas trabalham, enquanto eu debito estes bitaites. Bem sei!
Aproveito para agradecer a todos os Profissionais que trabalham, para assegurar a nossa vivência quotidiana.
A todos, sem exceção, não podendo, porém, deixar de realçar todos, mas todos os que trabalham no ramo da Saúde, direta ou indiretamente, nos mais diversos locais. Cuidem-se também, que são imprescindíveis.
(E tantos Profissionais infetados, porque as condições de trabalho têm sido terríveis e os meios e equipamentos escassos…)
E lembrar que nestes tempos, com especial realce, o Setor Privado tem as mesmas obrigações que o Público.
Porque o dito cujo “bicho” não faz quaisquer distinções.
Tanta gente, que há bem pouco tempo, achincalhava SNS, os Profissionais de Saúde e da Educação.
Mas, adiante, que se faz tarde…
O processo produtivo, no que é essencial, não pode parar. Os bens e serviços fundamentais não podem sofrer quebras desnecessárias.
Ruturas na sociedade serão prejudiciais para todos.
Há que tomar medidas para que a Economia não colapse, e que as Pessoas não percam os meios financeiros para acederem às condições básicas de Vida: Alimentação, Habitação, Saúde…
(Mas todos estes problemas se processam a uma escala global…Somos todos interdependentes.)
(Notas Finais: Foto do célebre Limoeiro. Árvore com mais de 40 anos. Foi o meu Pai que o comprou e plantou. Anos setenta!
E imagem de desenho que fiz, princípios de Fev. deste ano, já inspirado nesta situação do corona.)