Portugal - Croácia
“Allons enfants de la Patrie!”
“E este é também o apelo aos jogadores em França, para o embate com a Croácia. Que também não posso deixar de relacionar com essa realidade. Que melhor seria que as disputas entre povos se resumissem aos jogos, ao desporto em geral. Que este ano também é de Jogos Olímpicos e lembremo-nos como agiam os antigos gregos!”
Escrevera eu, ontem, no último post, sobre o episódio 12, da 6ª Temporada, da série “Uma Aldeia Francesa”.
E os atletas, apesar do apelo, desenvolveram um jogo frouxo e murcho, sem brilho nem chama, durante o tempo regulamentar. Apenas no final da segunda parte do prolongamento atingiram o fulgor próprio de um embate tira teimas. Ganhar ou perder!
E, numa jogada fulgurante da juventude, Renato Sanches, que arrancou do meio campo do adversário, coadjuvada pela experiência, por Nani e com Ronaldo na ala direita a acompanhá-lo, posicionando-se para o golo, (sempre à coca do golo!), Renato passou-lhe a bola, o ídolo rematou com a força e destreza conhecidas, a inteligência e a estética marcantes, a rasar o obstáculo - guardião, direcionando o esférico em diagonal à baliza, não fora a bola desviada por esse mesmo entrave, como era seu dever, o guarda-redes!
Mas há destinos e Destinos e nesta jogada, breve e mágica e feliz de equipa, surgiu o temperamental Quaresma, pela ala esquerda, correndo para estar no local certo, no momento exato e numa cabeçada instintiva, oportuna e sábia, colocou o esférico, onde ele mais almeja estar: dentro da baliza.
E, nesse momento mágico e glorioso, Quaresma passou a “Semana Santa” da fase de grupos; o “Calvário” dos empates e deu-nos, a todos, um “Domingo de Páscoa”! Mesmo sendo sábado!
Vivam todos, sem exceção!
Que é em jogadas de equipa bem direcionada que se ganham os jogos! Por mais destacados que individualmente uns sejam relativamente a outros.
E, agora a Polónia!
Estudem a dinâmica da equipa, pontos fortes e fracos, estratégias e táticas, unam-se num objetivo comum e ganhem o jogo!
(Sugestões de quem nada sabe do assunto.)
E sobre a equipa da Croácia?
Que dizer daquele jogador chamado “Vida”, com várias oportunidades perdidas?
Que nível de frustração não terá sentido!
Calculo que o respetivo nome não tenha o mesmo significado que em português, mas será caso para mencionar...
Que dizer ao “Vida”, senão que: Raio e azar de vida!
Parabéns também à equipa.
E não posso também deixar de comentar o resultado do jogo entre o “País dos Galos”, melhor, “de Gales”, que até tem direito a Príncipe, o “de Charles”, e a Irlanda do Norte.
Num autogolo, um jogador irlandês, do norte, diga-se, deu a vitória ao “Principado” de Sua Majestade!
Teria sido o choque do Br – Exit? Britânicos, fora?!
Que na Irlanda do Norte e na Escócia até votaram maioritariamente pela permanência.
Não sei. Ignoro.
E, já agora, volto a insistir. Sendo um Reino Unido, porque apresentar-se, no desporto, pelos vistos não apenas nesse campo, assim dividido?!
Porque não só e apenas uma seleção do Reino, (real)mente unido?!
E, para finalizar e relativamente à nossa equipa, reforço o apelo:
“Allons enfants de la Patrie!”