Setúbal – Jun. 21: Urbanidades!
Passeios e Passeatas (II)
Arte(s) Urbana(s) e Comentários.
Continuamos a viajar por Setúbal. Atividades que não têm nada a ver com passeios propriamente ditos…Mas aproveitamos para passear.
Pela primeira vez, após termos entrado nisto da pandemia da Covid, da qual ainda não saímos, frise-se… sentámo-nos numa esplanada.
Numa pastelaria, com boas guloseimas, de fabrico próprio. Não fixei o nome, hei-de saber. Pessoal muito simpático, atencioso e prestável. Fica numa Praça, cujo nome também não fixei, mas onde figura um obelisco relacionado com o Marquês. (Marquês?! Não o da “Operação Marquês”, mas sim o de Pombal!)
Fica o registo fotográfico e documental, do “amesendamento”.
No postal anterior, focámos Arte Urbana, na entrada da Cidade, na Estrada de São Luís da Serra – EN10.
A “Arte Urbana” é um registo artístico, prevalecente, na Cidade Sadina. Também terra natal de Bocage, diga-se. E, a propósito de Elmano Sadino, constato que não tenho nenhum texto deste Poeta no blogue. (Também tenho um poema meu, aos modos de Bocage, mas que nunca me atrevi a divulgá-lo.)
Adiante…
A Arte Urbana, de rua, atual, expressa-se seja sobre a forma de grafiti, quer aos modos de pintura nos mais diversos contextos materiais urbanos, conforme documentei. Hoje, apresento duas outras Obras, uma na parede de um prédio, junto à Avenida Luísa Todi, (Luísa Todi!) e outra numa estrutura da eletricidade ou telefones, ou lá o que seja…
A proliferação deste tipo de Arte que, de facto, embeleza e enriquece qualquer localidade, é também um sinal de que há muita arquitetura degradada nessa cidade, vila ou aldeia. Uma forma de tornar o feio, bonito.
Em Setúbal, há muita construção a caminho do descalabro. Propositadamente, apresentei, no início, a imagem de uma vivenda, talvez de há cem anos ou mais, quando estaria no seu auge. Deixar degradar uma peça artística como esta…
Bem sei que essa atitude é frequentíssima por esse Portugal afora. Peças “Arte Nova, Art Déco”, que o diga Lisboa, que deitou quase toda a Avenida da República abaixo.
Em contrapartida, se tiver um dia oportunidade… Entre no hall da Câmara Municipal e observe, com olhos de ver…
Por vezes, o melhor é mesmo tapar os olhos, como nos diz a peça seguinte.
E, por Urbanidades, a foto seguinte: duas senhoras e um cavalheiro, numa bonita e tradicional rua da Cidade. O retomar da "normalidade", em tempos de Covid.
(Não sou apologista de colocar fotos, com Pessoas, mas esta é peculiar. Obrigado e me desculpem os transeuntes.)
Uma peça comum em qualquer cidade atual: as trotinetas.
Acho-as um empecilho, bem como as bicicletas, um perigo nos passeios. Já bastam os cães, que me fazem saltar para a via e os respetivos “presentes”, que me fazem ir sempre a olhar para o chão.
Ficamos por aqui, nesta viagem limitada, limitadíssima.
Algumas questões me ficam sobre “Urbanidades”. Noutro sentido. Talvez noutro postal.