politiquices - Ameaças virtuais: consequências
Cultura – Cidadania
Aforismos, ainda...
Face ao post anterior...
Hoje, sábado, dia 9 de Abril, anexo estas notas.
Quando escrevi o texto, ainda não tinha sido anunciada a demissão do Ministro, como frisei. Tudo foi escrito na suposição de que havia sido feita uma advertência, houvera um pedido de desculpas.
Ao publicar o post, tive conhecimento da notícia do pedido de demissão, que fora prontamente aceite.
Mantive o post, pois faz todo o sentido.
Mas quero fazer alguns comentários.
Ei-los!
Acho exagerada a consequência. Face à causa.
(Remeto para a ilustração do post anterior...)
Por uma promessa de bofetadas, para já, e apenas, no facebook. Virtuais, portanto.
Um pedido de desculpas, público, do ministro, como foi feito, era um Dever de Cidadania a cumprir. E foi cumprido.
O Primeiro-Ministro tinha que interferir? Sim, mas na esfera específica do seu âmbito de atuação. Por isso é o Primeiro entre os Ministros. Não tinha que vir publicitar o facto ou pedir desculpas públicas. Esse Dever era do Ministro.
Menorizou o Ministro, menorizou-se enquanto Chefe do Governo; fragilizou o governo, já de si tão inseguro.
(Remeto novamente para a ilustração dos “Caprichos” de Goya, o contexto de fundo: o estendal de roupa.)
O pedido de demissão e a respetiva aceitação imediata, (todos deduzimos como estas decisões são “cozinhadas nos bastidores”), vão trazer vantagens ao País? A nós Cidadãos?!
(...)
Acham que, com estes gestos, vão calar os opositores?!
Bem, pelo contrário! Eles vão continuar à coca para atacar perante qualquer pretexto: chapada, pontapé ou piropo!
Parafraseando o aforismo do post anterior, ainda mais agora, que o “cântaro mostrou ser de barro!”
Muita gente por aí bate palmas, canta de galo. Com todo o direito certamente!
Mas, será que nós, a grande maioria dos Cidadãos que não ganhamos nada com as prebendas governativas, com as “danças de galos no poleiro”, beneficiamos alguma coisa com as mudanças ministeriais, com as alterações governamentais?!
Pense bem, Senhor Leitor, Senhora Leitora!
(...)
É evidente que não!
Nós, só pagamos a Despesa!
(Que não se esqueça, caríssimo leitor e caríssima leitora, que, tudo isto é “cozinhado” nos bastidores.
Quem sai? Quem entra? Quem fica? E os correlativos fluxos de caixa?! "Quem sobe, Quem desce"!)
Mas o Ministro tinha que ser obrigado a ficar, se, supostamente, não queria? E o Primeiro a mantê-lo, se também não era do seu agrado?!
Não, como é evidente!
Mas se tão depressa se “fartaram”, porque o Primeiro o escolheu? E, porque o Ministro aceitou?
Que nestas mudanças há sempre despesas, desnecessárias, e as que, eventualmente, advirão.
E, quem paga?!
E poderão questionar-me também.
E que é tudo isso, comparativamente com essa história dos “Papéis...”?
Mas, então ficamos calados e a tudo dizemos “Amén!”?!