O Sítio do Picapau Amarelo
Sítio de “ver as vistas”!
(in. pinterest.pt)
Neste postal, 799, vou também entrar num tema na moda, tal como referi no postal anterior. Compreende-se! É uma das minhas Cidades. De Rio e Mar! Tem vistas lindíssimas da Capital, do Tejo, do Mar da Palha, da Ponte, da Foz do Rio... Locais incomparáveis, como a Casa da Cerca, aqui documentada. Quinta de Almaraz! Também no Bairro Amarelo!
(Próximo postal: 800! Surpresa especial.)
Mas o título desta missiva é: Sítio do Picapau Amarelo. Acompanhei esta série há alguns anos. Uma delícia! Também já aqui citámos Monteiro Lobato, a propósito de Tieta. E que tem isso a ver com Almada?! (…)
Quem exerce cargos públicos de relevância está a ser permanentemente escrutinado. Então nestes tempos de telemóveis topo de gama, redes sociais e todos os quejandos virtuais… Não me vou alongar nestes considerandos.
Vou apenas tentar propor um exercício de ironia sobre o assunto.
As afirmações, as atitudes dos nossos políticos proporcionam verdadeiros quadros das célebres “Revistas à Portuguesa”.
Imaginem transpor a partir das afirmações da Senhora Dona Inês, um quadro de humor, contextualizado a partir da série mencionada.
Não vou escrever a rábula, que as minhas capacidades não chegarão a tanto.
Proponho a distribuição de papéis da série, por personagens da política, nacional e local.
Dona Benta: Senhora Dona de S. Bento, num papel trasvestido, peculiar nas Revistas.
A Narizinho seria Dona Inês, para não meter o nariz onde não é chamada.
Pedrinho, precisamente, o peculiar Pedro, passando o tempo a faltar às Aulas de Cidadania, que o Pai não lhe dá cavaco para assistir.
Emilinha?! Pois só poderá ser Dona Emília, nem era preciso mudar o nome.
Visconde de Sabugosa? O Senhor Maestro, que tão boa música nos tem dado, Pai de Dona Inês.
A Cuca? Dependerá de vários aspetos. Se atentarmos na ideologia e face ao que vivemos atualmente, será essa chaga que por aí anda a atormentar as gentes. Noutra perspetiva ideológica, bem poderá ser outro papão qualquer. Dependerá do guionista. E já agora do produtor, financiador, patrocinador da Revista. Que poderá ser ópera – bufa, desfile carnavalesco ou programa de humor televisivo.
Dos personagens principais, falta-me atribuir o papel de Tia Nastácia.
E também gostaria de atribuir o de Saci.
E faltam vários e interessantes papéis mais secundários.
Disse não tratar das falas, guião, roteiro, mas… tenho que informar que, Dona Benta, Dona de S. Bento, mandou dizer a Dona Inês, através do Saci, que não se ficasse por Almada, “só a ver as vistas”. Senão vem o Papão / Dona Cuca e tira-lhe o mandato!
E também que não se mudasse para o Sítio. Para não haver especulação imobiliária, nem aumento das rendas!