Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Na verdade, também não tenho a certeza. Está num Jardim público de Corroios - Seixal, perto da mercado e da Junta de Freguesia e de uma antiga fábrica, de que subsiste a chaminé de tijolo.
Julgo que será uma variedade de Cedro (?), mas não tenho certezas e posso estar totalmente enganado. É bastante antiga, como comprova o tronco. E tem a particularidade de se estender horizontalmente junto ao solo! (Foto de 26/03/2024.)
«Lisboa, 25 de outubro de 2022 – Já se encontram abertas as candidaturas para o Concurso Nacional Árvore do Ano 2023. A árvore vencedora irá representar o nosso país no Concurso Europeu 2023. O propósito do Concurso Árvore do Ano é destacar a importância das árvores antigas na herança cultural e natural. Ao contrário de outros concursos, a Árvore Europeia do Ano não se foca apenas na beleza, no tamanho ou na idade da árvore, mas sim na sua história e relações com as pessoas. Procuramos árvores que se tornaram parte de uma comunidade maior. A Árvore Europeia do Ano é uma final…»
Aldeia da Mata tem algumas Árvores que merecem uma candidatura.
Haja vontade para que ela se possa concretizar.
Estão todas em propriedades particulares. É indispensável o envolvimento dos respetivos proprietários.
As fotos são de uma Oliveira Milenar, situada num terreno particular, a caminho da Baganha. Tem cerca de dois mil anos. Acompanhou a civilização romana. Não está muito longe do povoado dessa época, existente na designada "Lage do Ouro"!
As fotos apresentam-na em diferentes momentos de 2022 e de 2021. A 1ª é de 12 de Janeiro deste ano, após ter sido podada. A 2ª foto é de 8 de Setembro deste ano, já com alguma recuperação, depois da poda. A 3ª é de 1 de Setembro de 2021, antes de ser podada.
A foto seguinte é de 12/01/22, logo a seguir à poda:
E de 24/04/22, já ligeiramente recuperada:
Mas pelos campos da Aldeia existem outras Oliveiras e diferentes Árvores, também peculiares e com alguma longevidade. As seguintes são árvores existentes em terrenos, pequenos "Chãos", no caminho do Porcozunho e da Fonte das Pulhas.
E outra, com um tronco bem característico:
Mas a Árvore mais emblemática da Aldeia não será propriamente uma Oliveira, mas... uma Araucária!
Porque não candidatarmos também uma das Árvores da Aldeia?!
Uma questão a pensar. Um desafio que lanço.
As fotos documentam duas Árvores emblemáticas da nossa Aldeia.
A Araucária de Norfolk, que rivaliza com a Torre da Igreja Matriz. Toda a gente sabe onde fica. Lembro-me de esta Árvore ser mais baixa que a Torre. (Há cerca de sessenta anos!) Atualmente, é mais alta.
Quantos anos terá?! Conhece o método de datação das Araucárias?! (…)
Hoje, volto a escrever sobre árvores. Sobre uma Oliveira, dou-lhe categoria de nome próprio, dado que é um verdadeiro monumento vivo, cujo idade desconheço com exatidão, mas atrevo-me a atribuir-lhe uma longevidade à escala milenar. Não menos de dois mil anos!
Há um método de datação, patenteado por uma Universidade que calcula a idade a partir do perímetro da árvore. Fica um pouco caro. Desta também ainda não tive oportunidade de medir o perímetro da base. Tal como ainda não o fiz à outra que apresentei no postal sobre os Durrells.
Terão as Árvores História?! Já formulei esta pergunta anteriormente. E, neste concurso de Árvores do Ano, é algo que pesa na respetiva avaliação. A pergunta poderá surpreender. Terão as Árvores também História ou terão pelo menos a sua história?
Já apresentei imagens de árvores impregnadas de História ou uma oliveira várias vezes centenária, quiçá milenar, é ou não um ser vivo carregado de História?! Um verdadeiro monumento vivo!
Estas oliveiras que tenho apresentado têm uma verdadeira história marcada nos respetivos troncos, histórias biológicas, climatéricas…
Mas também têm uma História Humana subjacente, que poderemos supor, subentender, congeminar, formular hipóteses.
Quem a plantou? Enxertada a partir de uma oliveira brava / zambujeiro? Semeada? Plantada a partir de um bacelo?
Quantas pessoas terão colhido a sua azeitona? Quantas gerações? Que pessoas se acolheram à sua sombra? Quantas cantigas ao desafio terão sido cantadas a partir dos seus ramos, enquanto homens colhiam e mulheres apanhavam a azeitona? Que juras, promessas de amor terão sido proferidas à sua beira? Alguém terá caído dos seus ramos enquanto colhia o seu fruto?
Aonde ia a azeitona ser desfeita em azeite? A que lagar, a que povoação?
Não muito longe também existiu um “povoado” romano. Terão sido esses habitantes – agricultores que plantaram esta oliveira?
O povoado mais próximo atualmente é Aldeia da Mata, mas cuja fundação será bem mais recente. Existem documentos do século XVII, na própria localidade, os cruzeiros. Existem casas de habitação que possivelmente remontarão ao século XIV. A Oliveira é muitíssimo mais antiga, e existindo, é prova de que a região é habitada há vários séculos.
Também existe uma anta ou dólmen nas proximidades. Que terá cerca de cinco mil anos. O cultivo da oliveira parece ser posterior a essa data. Não terão sido esses habitantes mais antigos que a terão plantado, uma vez que será mais recente.
Não será fácil conjeturar que povo a terá plantado. Aliás na região existem várias oliveiras milenares, muitas, várias vezes centenárias, prova do respetivo povoamento por populações que se dedicavam à agricultura.
Sobre esta também só posso conjeturar e apresentar fotos de vários ângulos.
E houve quem não resistisse à foto: uma ovelha chocalheira.
Está a decorrer o concurso para escolha da Árvore Europeia do Ano.
(Foto: Cortesia Ana M. Fonseca dos Santos)
A árvore representante de Portugal é a chamada “Árvore do Rossio”. Isto é, o “Plátano do Rossio”, plantado nos finais do século XIX, precisamente no designado Rossio, de Portalegre.
É uma árvore carismática, no contexto da Cidade de Régio e da sua cultura. Ponto de passagem, ponto de encontro, local e sala de estar da Cidade, tem muitas estórias para contar. Assim ela falasse. Algumas das histórias estão assinaladas no seu enquadramento, em placas comemorativas. Brevemente virá outra. Idealmente seria que além de a caraterizar como Árvore de Portugal 2020, também almejaríamos que fosse Árvore Europeia 2021.
Para isso é necessário o seu voto. A partir do momento em que foi escolhida como Árvore Nacional é desse modo que concorre a Árvore Europeia.
Deverá escolher duas árvores. Além da nossa, deverá também assinalar outra. Selecione uma outra das menos votadas, digo eu, sei lá! Você é que sabe. Eu já votei.