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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Os Ninhos no “Quintal de Cima” – Aldeia da Mata

Mas que raio de passarita terá sido a dona destes ovitos?!

 

O “Quintal de Cima”, ainda que de nome quintal, funciona muito mais como jardim. Tem um reportório interessante de várias plantas designadas de “flores”, porque é essa a sua principal finalidade. As roseiras têm um especial destaque, produzindo belos exemplares de rosas, de várias tipologias, muitas delas já documentadas nos blogues.

Têm várias árvores frutíferas, arbustos mais ou menos ornamentais. Ervas de cheiros. E flores, já disse.

Para além de atrair variedade de insetos, funciona todos os anos como maternidade para a passarada. Que estabelecem os seus ninhos nas diferentes árvores e arbustos. As heras são um local predileto de nidificação e de pernoita. Os melros são clientes certos. As felosas. Também outra passarada. Até rabirruivo preto! Mas da maioria não conheço o nome. A pardalada anda sempre por ali, mas não vejo ninhos. As roseiras são locais de escolha habitual. As murtas também.

Este ano andaram, toda a Primavera, pintassilgos a cantar. Fizeram ninho no quintal do vizinho Francisco. Fotografei ontem, já o ninho vazio.

Também andaram sempre cantando os rouxinóis. Abril e Maio foi de cantoria. Não sei onde terão feito ninho.

Numa das murtas, a mais pequena, descobri um ninho com ovos ainda em Maio. Já em Junho, fotografei os passarinhos por duas vezes. Ontem verifiquei que também já voaram. E ainda bem! Quando os passarinhos estão em nidificação, evito o máximo ir ao quintal. Chego a estar quase uma semana sem lá entrar. As plantas é que sofrem! Mas é por uma boa causa.

Sobre esta ave, ainda que a tenha visto, não a conheço. Ligeiramente mais pequena que pardal, cor entre preto e acinzentado, saltitante como todas, andou alimentando os filhos enquanto eu regava, mas não consegui fotografá-la, que fugiu mal me mexi. Já não voltará, que os filhotes já terão voado.

Na clementina também figura um ninho bem lá no alto, mas nunca me aproximei. Só de escadote o poderia fazer, nunca quis perturbar, por isso não o fiz. Nesta altura do campeonato, se houve criação, também já andarão competindo nos ares.

Ninho Ombreira Porta. Foto original. 2022.06.09.jpg

Mas de todos os ninhos deste ano, os que vi e os que suponho, o que mais me intrigou foram estes ovos, dois, colocados num buraco da parede, bem pequeno, na ombreira da porta, precisamente junto à fechadura.

Mas que raio de passarinho, bem pequenino, terá ido depositar os ovitos, naquele buraquito?!

Não imagino. O vizinho Francisco disse-me que as carriças, por vezes, fazem ninho em buracos. Não faço a mínima ideia.

Nesta altura do ano, ainda hoje precisamente, ainda lá continuam os ovitos. Terá enjeitado o ninho, o passarito. A Mãe, minha, não a do passarito, confirma!

Mas não terá sido por culpa minha. Porque mal descobri o “ninhito” ainda passei a frequentar menos o quintal. Mas também julgo que a barulheira de abrir a porta, de latão, será de ferir os tímpanos de qualquer criatura, ademais ave tão minúscula!

Mas que habilidade de avezita se terá lembrado de ir colocar os ovinhos em buraquinho tão pequeno e em local tão inusitado e incómodo?!

Saberá o Caro/a Leitor/a esclarecer-nos?!

Obrigado pela sua atenção.

 

Árvores Icónicas de Aldeia da Mata!

Está a decorrer o Concurso “Árvore Europeia do Ano 2022”.  

Promovido pela UNAC – União da Floresta Mediterrânica – Rua Mestre Lima de Freitas, nº 1 – 1549 – 012 – Lisboa – Portugal.

Estão dez árvores a concurso de Portugal Continental e Ilhas.

https://portugal.treeoftheyear.eu/

Aldeia da Mata tem duas Árvores a concurso?!

Oliveira milenar. Foto Original. 2021.02.01.jpg

Não tem. Mas podia muito bem ter uma. Tem Árvores, algumas milenares, caso de algumas Oliveiras e uma Árvore que é um ícone identitário da Povoação.

Devemos... Temos de olhar para as nossas Árvores com outros olhos. “Com olhos de ver”!

Num futuro próximo, deveremos pensar em submeter uma das “nossas” Árvores a concurso

Neste ano 2021, a Árvore Nacional escolhida foi o célebre “Plátano do Rossio”, de Portalegre. Ganhou a nível nacional. Ficou em 3º lugar(?), a nível europeu.

Porque não candidatarmos também uma das Árvores da Aldeia?!

Uma questão a pensar. Um desafio que lanço.

As fotos documentam duas Árvores emblemáticas da nossa Aldeia.

Araucária e Torre. Foto Original. 2021.09.06.jpg

A Araucária de Norfolk, que rivaliza com a Torre da Igreja Matriz. Toda a gente sabe onde fica. Lembro-me de esta Árvore ser mais baixa que a Torre. (Há cerca de sessenta anos!) Atualmente, é mais alta.

Quantos anos terá?! Conhece o método de datação das Araucárias?! (…)

Caminho da Baganha e do Sabugueiro. Foto Original. 2021.02.01.jpg

A Oliveira?! Não sabe onde está plantada?!

Já foi à Fonte da Baganha?

Quantos anos terá?! Mais de mil, certamente.

Fica a sugestão e o desafio: Candidatar, num dos próximos anos, uma das “nossas” Árvores a concurso.

Torre e Araucária. Foto Original. 2021.09.01.jpg

Obrigado pela atenção. Muita Saúde. Votos de Feliz Natal!

 

Sabe que Planta é esta? (XVI)

Sabe que planta XVI. Foto Original. 2021.08.02. jpg

Não sabe?!

Deixo-lhe algumas dicas.

Foi fotografada na Serra, da Cidade de Régio. Em 2 de Agosto de 2021, no decorrer de um “Passeio em Família”. É ainda uma planta muito jovem, a da foto, conforme se pode ver. Quando adultas, embora possam ser consideradas arbustos, podem fazer-se árvores de algum porte.

Agora, em pleno Outono, as Árvores desta família, adultas, estão carregadas de frutos. Vermelhos alaranjados.

São muito saborosos. Mas convém não abusar, não lhe apliquem o teste de alcoolémia, caso vá conduzir, após se banquetear.

Também existem muitas árvores deste tipo pelas Serras Algarvias. Têm fama esses frutos pelas “águas” que produzem. De Monchique?! Ardentes?!

... ...   ...

Já sabe o nome da Planta?!

Parabéns. E Obrigado pela sua colaboração.

Muita Saúde!

 

Um Sol?! Uma Cratera?!

Abstrações: Texturas e Contexturas II.

Pintura Abstrata Natural II

Sabe que Planta é esta (XII)?!

Corte de sobreiro. Foto original. 2021.07.06. jpg

Ainda na Serra e imaginariamente num mundo pictórico.

O resultado de um corte numa Árvore Autóctone, marcante nestes nossos territórios.

Cortes  sobreiros. Foto Original. 2021.07.06. jpg

Evidentemente que conhece e sabe que Planta / Árvore é esta.

Os cortes proporcionam imagens pictóricas muito sugestivas.

São estas pequenas coisas que podemos contemplar nos passeios e passeatas pelos nossos campos, planícies e serras, em contacto com a Natureza.

Bons passeios e passeatas.

Agora estamos no ir de caminhadas pelas praias. Já estamos em dívida com a Costa! A Costa, frise-se!

E a imagem inicial, lembra-lhe um Sol?

Uma Cratera?

O que lhe lembra?!

Saúde!

 

Não ponhas nem disponhas…

Sabe que planta é esta? (XI)

Árvores com história!

Loureiro. Foto original. 2021.03.04.jpg

Esta planta você sabe de certeza o que é. Mas eu não vou nomeá-la.

Transcrevo a quadra tradicional, mas na respetiva designação literal registo L*******

 

Não ponhas nem disponhas

L******* ao pé do caminho

Todos passam, todos colhem

Do l******* um raminho.

In. “De Altemira Fiz Um Ramo” Pag. 18

Também é uma das Árvores que têm história, que é uma rubrica, melhor, tema, que tenho abordado com alguma frequência no blogue, embora não sistematicamente com direito a numeração.

Faz parte de um conjunto de plantas “irmãs” que comprei num supermercado na Sobreda, há alguns anos. Mas já neste milénio. Vinham todas no mesmo vaso. No quintal, transvasei-as, separando-as, para melhor se desenvolverem.

Plantei esta no Chão e outras, nos quintais. Dei exemplares a várias pessoas, familiares e amigas.

Todas têm crescido e até já deram frutos e já nasceram árvores destas iniciais.

Dão muitas sementes. Propagam-se com facilidade e a passarada ajuda à disseminação.

Loureiro. Foto original. 2021.02.19.jpg

Esta das fotos, está plantada num canto do Chão, perto do caminho - Azinhaga do Porcozunho, onde esta entronca com a Azinhaga do Poço dos Cães. No lado oposto do caminho está um poço. Aí vai esta planta beber, que é para isso que serve a água e as raízes para lá se deslocam, na respetiva procura: hidrotropismo.

Essa foi uma das razões por que a plantei no local referido.

A outra razão deve-se ao contraditório do que diz a quadra.

Coloquei-a ali, perto do caminho, para quem quiser, levar um raminho.

E esse facto verifica-se constantemente. Os ramos do lado da Azinhaga do Porcozunho vão sempre desaparecendo.

Bom proveito façam, a quem os leva. E que torne as comidas saborosas.

Sim, as folhas desta planta são muita usadas em culinária.

Já sabe que planta é? Sabe desde o início?

Também se chama a esta planta o “sempre sobra”. É uma espécie de anexim. Porque usando-se na comida, as respetivas folhas são postas de lado. Não são comidas.

Ramos Loureiro. Foto original. 2021.03.04.jpg

E esta é uma parte da História desta planta que é uma árvore tutelar, fazendo parte das florestas primitivas de Portugal: Continente e Ilhas.

 

Bons temperos. Com muita saúde.

 

 

 

A Flor do Marmeleiro

Árvores com História (III)!

Flor Marmeleiro I Foto original. 2021. 04. jpg

Vou continuar com a temática das plantas. Neste caso, não questiono sobre a respetiva designação. Deduzo que o/a Caro/a Leitor/a conhece. E eu também.

Este marmeleiro é uma das árvores que tem uma história para contar. Aliás, todas têm. Nós é que não as conhecemos, porque esses são os segredos que elas nos guardam. O respetivo tronco é um repositório de histórias.

Flor Marmeleiro II. Foto Original. 2021. 04. jpg

Sobre esta também já escrevi em postal anterior.

É proveniente de um bacelo que um colega me trouxe da Régua, em 1984/85. Foi abacelado pelo meu Pai, no local onde ainda está. Na margem de uma valeta, forma com outras árvores um renque, bordejando a vala de escoamento de águas de terrenos a montante. Enquadram-se no sentido norte sul. Esta já foi a maior desse alinhamento. Atualmente é ultrapassada por uma amoreira e um chorão. Hei de trazê-las ao blogue.

Entretanto, como é próprio de marmeleiros, criou outros rebentos, que não são mais do que si mesma sob outras aparências, só superficialmente diversas, porque são uma e a mesma planta, o mesmo ser vivo. Que, aliás, serão a mesma entidade da que lhes forneceu o ramo, lá na longínqua Régua. Mistérios da Natureza e das Plantas!

As flores são dum desses rebentos que vou deixar crescer, para melhorar esse renque de arvoredo. 

E na foto final, bem como noutras, em fundo, está outra árvore, esta mais na categoria de arbusto, que também tem história para contar.

Flor Marmeleiro IV. Foto original. 2021. 04. jpg

Votos de Feliz Primavera. Já agora, sem chuva. Que, por aqui, na Grande Lisboa, têm sido cá uns carregos de água! Quase diluvianos!

Saúde!

 

(P.S. - Categorizei este postal, como "Árvores com História - III", porque sei de certeza de dois postais que assim classifiquei. Se eventualmente tiver outros, procederei à respetiva ordenação.)

 

A Flor do Marmeleiro

Árvores com História (III)!

Vou continuar com a temática das plantas. Neste caso, não questiono sobre a respetiva designação. Deduzo que o/a Caro/a Leitor/a conhece. E eu também.

Marmeleiro. Foto Original. 2021. 04.jpg

Este marmeleiro é uma das árvores que tem uma história para contar. Aliás, todas têm. Nós é que não as conhecemos, porque esses são os segredos que elas nos guardam. O respetivo tronco é um repositório de histórias.

Sobre esta também já escrevi em postal anterior.

Flor Marmeleiro III. Foto Original. 2021. 04. jpg

É proveniente de um bacelo que um colega me trouxe da Régua, em 1984/85. Foi abacelado pelo meu Pai, no local onde ainda está. Na margem de uma valeta, forma com outras árvores um renque, bordejando a vala de escoamento de águas de terrenos a montante. Enquadram-se no sentido norte sul. Esta já foi a maior desse alinhamento. Atualmente é ultrapassada por uma amoreira e um chorão. Hei de trazê-las ao blogue.

Entretanto, como é próprio de marmeleiros, criou outros rebentos, que não são mais do que si mesma sob outras aparências, só superficialmente diversas, porque são uma e a mesma planta, o mesmo ser vivo. Que, aliás, serão a mesma entidade da que lhes forneceu o ramo, lá na longínqua Régua. Mistérios da Natureza e das Plantas!

As flores são dum desses rebentos que vou deixar crescer, para melhorar esse renque de arvoredo. 

E na foto final, bem como noutras, em fundo, está outra árvore, esta mais na categoria de arbusto, que também tem história para contar.

Votos de Feliz Primavera. Já agora, sem chuva. Que, por aqui, na Grande Lisboa, têm sido cá uns carregos de água! Quase diluvianos!

Saúde!

 

(P.S. - Categorizei este postal, como "Árvores com História - III", porque sei de certeza de dois postais que assim classifiquei. Se eventualmente tiver outros, procederei à respetiva ordenação.)

 

Oliveira Milenar!

Futura Candidata a Árvore do Ano?

(Árvores com História II)

Oliveira Milenar I. Foto original. 2021. 02. jpg

No último postal abordei a escolha da “Árvore Europeia do Ano – 2021”, em que a representante de Portugal é o célebre “Plátano do Rossio, de Portalegre”.

Hoje, volto a escrever sobre árvores. Sobre uma Oliveira, dou-lhe categoria de nome próprio, dado que é um verdadeiro monumento vivo, cujo idade desconheço com exatidão, mas atrevo-me a atribuir-lhe uma longevidade à escala milenar. Não menos de dois mil anos!

Há um método de datação, patenteado por uma Universidade que calcula a idade a partir do perímetro da árvore. Fica um pouco caro. Desta também ainda não tive oportunidade de medir o perímetro da base. Tal como ainda não o fiz à outra que apresentei no postal sobre os Durrells.

Oliveira Milenar II. Foto original. 2021. 02.jpg

Terão as Árvores História?! Já formulei esta pergunta anteriormente. E, neste concurso de Árvores do Ano, é algo que pesa na respetiva avaliação. A pergunta poderá surpreender. Terão as Árvores também História ou terão pelo menos a sua história?

Já apresentei imagens de árvores impregnadas de História ou uma oliveira várias vezes centenária, quiçá milenar, é ou não um ser vivo carregado de História?! Um verdadeiro monumento vivo!

 

Estas oliveiras que tenho apresentado têm uma verdadeira história marcada nos respetivos troncos, histórias biológicas, climatéricas…

Mas também têm uma História Humana subjacente, que poderemos supor, subentender, congeminar, formular hipóteses.

Quem a plantou? Enxertada a partir de uma oliveira brava / zambujeiro? Semeada? Plantada a partir de um bacelo?

Quantas pessoas terão colhido a sua azeitona? Quantas gerações? Que pessoas se acolheram à sua sombra? Quantas cantigas ao desafio terão sido cantadas a partir dos seus ramos, enquanto homens colhiam e mulheres apanhavam a azeitona? Que juras, promessas de amor terão sido proferidas à sua beira? Alguém terá caído dos seus ramos enquanto colhia o seu fruto?

Aonde ia a azeitona ser desfeita em azeite? A que lagar, a que povoação?

Não muito longe também existiu um “povoado” romano. Terão sido esses habitantes – agricultores que plantaram esta oliveira?

Oliveiras e Aldeia. Foto original. 2021. 02. jpg

O povoado mais próximo atualmente é Aldeia da Mata, mas cuja fundação será bem mais recente. Existem documentos do século XVII, na própria localidade, os cruzeiros. Existem casas de habitação que possivelmente remontarão ao século XIV. A Oliveira é muitíssimo mais antiga, e existindo, é prova de que a região é habitada há vários séculos.

Também existe uma anta ou dólmen nas proximidades. Que terá cerca de cinco mil anos. O cultivo da oliveira parece ser posterior a essa data. Não terão sido esses habitantes mais antigos que a terão plantado, uma vez que será mais recente.

Não será fácil conjeturar que povo a terá plantado. Aliás na região existem várias oliveiras milenares, muitas, várias vezes centenárias, prova do respetivo povoamento por populações que se dedicavam à agricultura.

Sobre esta também só posso conjeturar e apresentar fotos de vários ângulos.

Oliveira e Ovelha. 2021. 02. jpg

E houve quem não resistisse à foto: uma ovelha chocalheira.

(Não, não é uma Selfie!)

 

 

Árvore Europeia do Ano 2021

Já votou na Árvore Europeia do Ano?

Está a decorrer o concurso para escolha da Árvore Europeia do Ano.

Árvore do Rossio Portalegre. Cortesia A M F Santos. jpg

(Foto: Cortesia Ana M. Fonseca dos Santos)

A árvore representante de Portugal é a chamada “Árvore do Rossio”. Isto é, o “Plátano do Rossio”, plantado nos finais do século XIX, precisamente no designado Rossio, de Portalegre.

É uma árvore carismática, no contexto da Cidade de Régio e da sua cultura. Ponto de passagem, ponto de encontro, local e sala de estar da Cidade, tem muitas estórias para contar. Assim ela falasse. Algumas das histórias estão assinaladas no seu enquadramento, em placas comemorativas. Brevemente virá outra. Idealmente seria que além de a caraterizar como Árvore de Portugal 2020, também almejaríamos que fosse Árvore Europeia 2021.

Para isso é necessário o seu voto. A partir do momento em que foi escolhida como Árvore Nacional é desse modo que concorre a Árvore Europeia.

Deverá escolher duas árvores. Além da nossa, deverá também assinalar outra. Selecione uma outra das menos votadas, digo eu, sei lá! Você é que sabe. Eu já votei.

Anexo ligação.

Obrigado pelo seu voto!

Relativamente a esta árvore, também aqui conto uma história criativa, ocorrida comigo junto ao Plátano do Rossio. Faça favor de ler.

Boi D’Água – Corredoura

Convido a nova Visita Virtual ao “Boi D’Água”!

E algumas sugestões...

Informo que as fotos foram registadas em Abril, na Primavera, uma das épocas mais bonitas do Alentejo.

Dois aspetos importantes, com duas imagens peculiares.

Um dos vários Pinheiros Mansos, árvores de grande porte.

Boi DÁgua. Foto original. 2020. jpg

A “cascatinha”: a água corre todo o ano, agora em Agosto, um pouco menos. A parede é bordejada de várias plantas: heras, avencas, pequenos fetos… e uma variedade de ervas cujo nome desconheço.

Boi DÁgua. Foto original. 2020. jpg

Seguem-se exemplares de elementos naturais, uns que conheço, outros não.

Flor de Ervilhaca

Ervilhaca. Boi DÁgua. Foto Original. 2020.jpg

Flor de um arbusto cuja flor é parecida à do pilriteiro / carapeteiro / espinheiro, mas que não é e que julgo não ser autóctone. É muito usado como sebe.

A caminho do Boi DÁgua. Foto original. 2020. jpg

Uma Bufa de lobo ou Bufa de velha, uma variedade de cogumelo, nascida na própria rocha de xisto (?).

Bufa de Lobo. Boi DÁgua. Foto original. 2020. jpg

Erva Toira

Erva Toira. Foto original. 2020. 04. jpg

Uma flor de uma variedade de Cardo.

Boi DÁgua. Foto original. 2020. jpg

Outra flor de uma planta cujo nome não conheço, mas que é muito vulgar no campo.

Boi DÁgua. Foto original. 2020. jpg

O campo salpicado de uma das várias variedades de Malmequeres.

Boi DÁgua. Foto original. 2020. jpg

(A Cidade vai-se avistando ao longe, no seu casario tradicional, à medida que nos aproximamos, destacando-se o perfil da Sé. Não incluo foto e, por hoje, ficámos por aqui, nesta viagem virtual. Também ainda não é desta que apresento as ovelhas, nem a cadela simpática que, por vezes, nos vem cumprimentar.)

Alguns reparos...

Agora, em Agosto, está tudo demasiado seco, perigosamente seco. As encostas a Norte / Noroeste estão cheias de matos, de floresta de pinheiros mansos e bravos, não desbastados, nem limpos. Um verdadeiro rastilho de pólvora, praticamente dentro da Cidade.

E... a Corredoura...

A Corredoura, célebre parque urbano, bem central na Cidade, na sequência da intervenção do “Programa Polis”, no início do milénio, perdeu parte substancial do seu arvoredo, para além do peculiar lago.

No respeitante às árvores, é de todo conveniente que seja efetuada plantação de novos conjuntos de plantas. O espaço, bem estudado, comporta muito bem essa possibilidade. Ademais, a relva é regada muito frequentemente, pelo que as novas árvores e arbustos aproveitariam muito bem esse benefício.

Imprescindível é que sejam autóctones, ou adaptadas há séculos. Que deixem de disseminar os habituais plátanos e aceres, exóticas.

Árvores: carvalho, salgueiro, amoreira, amieiro, aroeira, amendoeira, de folhagem caduca; sobreiro, azinheira, loureiro, alfarrobeira, perenes. E até cedros, cujos protótipos exemplares foram cortados.

Arbustos: alecrim, rosmaninho, alfazema, roseira, planta que tanto embeleza os parques e jardins, mas que é tão pouco aproveitada em Portugal! E porque não as giestas amarelas que tanta cor trazem em Abril e Maio?!

Estas são apenas e tão somente algumas sugestões, que permitem várias hipóteses de escolhas possíveis. Compete, a quem de direito, pensar no assunto.

Mas que o Parque comporta e precisa mais arvoredo, isso… “Só não vê quem não quer ver!”

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