Gulbenkian, CAM, Pala e Jardim da “Dona / Santa Gertrudes”
Relevância da Flora Autóctone...
...ademais Mediterrânica
Bem, como já referi, o que mais me agradou, nesta remodelação do CAM, foi o jardim. Melhor, a flora aí inserida: árvores, arbustos, plantas, flores. Não é que não valorizasse a pala, bem pelo contrário. Mas sou fascinado por jardins e pelos seus elementos fundamentais: as plantas, que acabam por condicionar todos os outros componentes, nomeadamente os humanos e os animais.
Já consciencializou que, para respirar, precisa das plantas?! (Com tudo o que isso representa.)
Já aqui falei das novas plantas que observei incorporadas no “Jardim da Dona Gertrudes”. Que afinal é de “Santa Gertrudes”. (Santa, aos olhos do filho, o Eugénio. Sabemos lá nós se a Senhora era Santa ou não!)
Mencionei: sobreiros, azinheiras, carvalhos cerquinhos. Acrescento: Carvalho roble, até observei um recém-nascido; alfarrobeira, amieiro, olaia. (Pluralize-se!)
Plantas mais arbustivas: referi aroeiras, lentiscos, murtas, loureiros… Também há: espinheiros, sanguinhos, sabugueiro. E medronheiro.
De arbustos, especifiquei: alecrins, alfazemas, rosmaninhos (?), troviscos.
Alfazemas e alecrins são mais que muitos. Alfazemas não sei quantas variedades.
Ainda: tomilhos, pascoinhas, sálvias, vincas, heras, acantos, fetos, avencas. E montes de violetas!
E mais não sei quantos tipos de plantas, muitas e variadas, de que ignoro os respetivos nomes.
Um cardápio enorme de plantações, da nossa flora autóctone, ademais da mediterrânica.
E mantiveram as árvores já existentes que, per si, constituem um elemento patrimonial de destaque.
Por enquanto, o Jardim tem muitos espaços abertos, claros, iluminados e luminosos.
Quem me dera estar cá, ainda, daqui a dez anos e em condições de visitar o espaço e as transformações que absorverá, com o crescimento das novas plantas. Muitas são árvores e arbustos que crescerão, com ajuda das excelentes regas de que já dispõem.
(Na verdade, não observei aloendros, não digo que não existam, mas não vi. São também plantas autóctones, que embelezam e perfumam os jardins e têm imensas cores e tonalidades que os pintam de garridice. Eu também não tenho nos meus jardins devido à toxicidade, mas penso reconsiderar.)
(Um trabalho excelente, de Pedro Neves, sobre este novo Jardim da Gulbenkian. Entre nas ligações nele inseridas, SFF.)
Visitar o Novo Jardim da “Dona / Santa Gertrudes” foi um dos objetivos da última visita à Gulbenkian, passado domingo, dia 6/10.
(P.S. - Não se esqueçam que, hoje faço 10 aninhos!)