Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Esta deveria ser a primeira “Crónica de Beja”. É a terceira!
A foto, elucidativa, retrata o monumento mais emblemático da Cidade. A Torre de Menagem do Castelo.
Sobre o dito e a cuja, deixo ligações oficiais de quem sabe do assunto mais do que eu. Que não tenho quaisquer pretensões sobre o mesmo.
Fomos visitar no sábado passado, oito de Março, “Dia Internacional da Mulher”.
A chuva acompanhou-nos durante estes dias, desde o sete, ainda em Évora, onde apanhei uma valentíssima molha. Continuou sábado, interrompendo-nos regularmente a visita pela Capital do Baixo Alentejo. Obrigando a acoitar-nos, no primeiro toldo de esplanada ou hall de prédio ou varandim de resguardo. De qualquer modo, fomos visitando. E a Cidade, apesar do descalabro do Centro Histórico, tem vários locais de interesse.
Desde logo, o Castelo e a Torre altaneira.
Não subimos. Temi-me aos 200 degraus! Dois euros, ou seja, um cêntimo por cada degrau! Preço para subir. Para descer, não se pagava nada. É justo! Pior, é o subir!
(Quem sobe, já não quer descer. Que o digam os que vão estar, hoje, sujeitos de “moção de confiança”!)
Confiança não tinha eu, de conseguirmos subir e descer tanto degrau. Também o dia não convidava. Chuva, frio, vento, tempestade. Mas se a Torre está ali, há quase sete séculos, não era uma tempestadezinha (Jana?!) que a iria derribar! Aliás, haviam-me confirmado que, dentro da Torre, nada se sentia do que se passava cá fora.
Não importa! Fora! Não subimos, demos o fora, era quase meio-dia, a Torre fechava e quem subisse, arriscava-se a não poder descer! Esta inventei eu, em conluio com o funcionário, para dissuadir o pessoal de contar os duzentos degraus. Melhor, quatrocentos, contando a descida!
Fica para próxima oportunidade que, certamente, já não acontecerá. Para mim, pelo menos.
A Vida é o que é! Há oportunidades que se nos oferecem, que são únicas e irreversíveis!
Foi a segunda vez que visitei Beja. A primeira, terá sido há cerca de quarenta anos! Não me lembro se subi a Torre! A memória é seletiva e traiçoeira. Por exemplo, da imagem que retive da Cidade, lembro-me do Castelo e da Torre, mas ficara com a ideia que a localidade assentava num plaino. Nada mais enganador! Se uma enorme planície circunda o povoado, a urbe, propriamente dita, alcandora-se numa colina sobranceira a todo o plaino Sul Alentejano!
Bela Cidade, belíssima Planície Alentejana!
Locais que visitámos, já referidos: Castelo e Torre, fundamentais. Centro Unesco, a que voltaremos. Museu “in situ” da Rua do Sembrano. A Sé. O Jardim Municipal. As Portas de Moura, uma tristeza!
Há alguns dias fui passear ao Boi D’Água. A foto é dessa data (19/Fevereiro). É bem elucidativa.
A curva é por demais acentuada. O Caminho, desde o ano passado designado Rua, é muito estreito. Precisa de alguns alargamentos. Quanto mais não seja para ter alguns pontos de resguardo, quando surgem dois carros em sentido contrário.
No espaço documentado pela foto, está mesmo a pedir um corte do terreno a nascente, para desaparecer a curva que cerra completamente a visibilidade.
Aliás era isso que pensara, quando, há dias, fiz a caminhada e o poste, que vemos na foto, não estava colocado. Era o único que faltava, apesar de o buraco de colocação já estar feito. Pensei: não colocaram poste, talvez pensem alargar o trajeto e cortar a curva. Era completamente lógico. Mas não! Estando o poste erguido, não parece que venham a fazer o que é de todo óbvio.
Além do mais, como se observa na foto, a própria estrada está a dar de si. As rachas visíveis antes da intervenção na colocação dos postes, acentuaram-se, com o esforço das máquinas. O troço visível é o mais periclitante de todo o trajeto, pede um aterro consistente no lado oeste do caminho. O corte da curva e consequente transporte das terras e pedras daí resultantes seriam indispensáveis para esse aterro.
E porque ninguém se lembra de executar estas pequenas obras? E as entidades públicas, os moradores, os passantes, não lhes ocorre sugerir estas mudanças?! E para que é que os donos dos terrenos querem aqueles espaços que não lhes dão qualquer serventia?!
Bem podiam cortar a curva, fazer o aterro, aproveitando os pinheirões e as acácias para servirem de lastro.
Pelo que li, o Governo está atento ao assunto: Pisão e autoestrada no distrito!
Acho bem!
Pisão, sim! Só não me queiram comparar Pisão com Alqueva! São escalas completamente diferentes. E não me digam que será uma reserva estratégica de água para abastecimento às populações…. Pois, que qualidade terá esse raio de água?!
Quanto à autoestrada…Se operacionalizarem o IP2 em todo o distrito de Portalegre, permitindo ligação adequada à A23, no distrito de Castelo Branco e à A6, no distrito de Évora; anularem todos os constrangimentos que já expus em postais transatos e na maior parte do troço incluírem duas faixas… nem precisamos de autoestrada.
Mas, se quiserem fazer, também não me oponho!
Além de que, quando isso vier a acontecer, eu já terei acontecido!!!
IP2 - Itinerário Principal 2, faz a ligação Bragança – Faro.
Situo-me, especificamente, na parte que percorre o distrito de Portalegre e dá ligação a EN4 e A6 – Estremoz, já no distrito de Évora.
Porque percorre o Distrito, de Norte, desde a Barragem do Fratel, até ao Sul.
É um projeto começado, remendado, inacabado. Cheio de constrangimentos. No Distrito, nem é, nem deixa de ser!
Tem imensos bloqueios. Injustificáveis! E que nas dezenas de anos em que supostamente existe já deviam estar modificados.
(Em muitos distritos já foi transformado em autoestrada.)
Portalegre é o único distrito de Portugal Continental que não é servido por uma autoestrada.
Não é que eu seja especialmente defensor de autoestradas, mas reconheço que facilitam bastante a circulação rodoviária. (Se houvesse boas vias-férreas!)
Bloqueios mais significativos: Concebe-se que a travessia inclua passagem diária de veículos – milhares! – imensos pesados de mercadorias - por dentro de localidades: Fortios, Portalegre, Estremoz?!
Surpreende-me que ao longo destes anos, mais de trinta… Deputados, Presidentes de Câmaras, de Juntas de Freguesia, Autarcas, Cidadãos em geral, não ponham em causa estes atropelos à qualidade de vida.
Transformar este itinerário em auto estrada?
Quem percorrer de Portalegre a Estremoz, verificará que o que não falta é terreno para alargar para duas faixas de cada lado.
(Passar a sul dos Fortios, a sul de Portalegre, direto à Zona Industrial, a sul da ESTG.)
Outros bloqueios a resolver: “Cruzamento” de Alagoa – Flor da Rosa; Veiros, São Lourenço de Mamporcão, viaduto e “cruzamento” da estação de Portalegre.
Outros haverá, que não me recordo de todos, não sou visto nem mandado para palpites e não me pagam nada para equacionar as melhores soluções.
E Estremoz! Li que já foi lançado concurso público para elaboração do projeto para variante a Estremoz.
Mas o nó para ligação à A6 e à EN4 não está a Oeste da Cidade?!
(Bem vejo que há por ali umas vinhas… e que o vinho dá de comer(?) a um milhão de portugueses! Comer? Mas isso era o que dizia o Outro…)
(A Leste, vão continuar a prejudicar milhares, milhões de Pessoas, no futuro – mas que interessa o futuro? - como até aqui. É só ver os mapas!)
Senhores que tendes poder, que mandais, ou estais mandatados para mandar, tratem de colocar como prioridade construir o IP2. Transformem-no em autoestrada. Terreno – campo não falta!!!!
Mas não se esqueçam que a Linha do Leste, devidamente ativada, permitiria o transporte de toneladas de mercadorias – milhares e milhares – que todos os dias percorrem algumas das vias rodoviárias que especifiquei.
(E uma ponte sobre o Tejo, no Fratel? Pontes sobre o Tejo?! Isso é só lá para as Lisboas!)
Um poema de denúncia do atropelo aos direitos de seres humanos que, por serem “negros”, estão a ser impedidos de sair da Ucrânia, sendo preteridos face a outros que são “brancos”.
(Este postal não segue necessariamente os cânones do considerado “politicamente correto”!)
A guerra leva aos maiores flagelos da Humanidade e a desumanidade vem ao de cima, pelas mais diversas razões e por variadas formas.
O racismo é bem expresso nestas atitudes dos guardas.
Há jovens portugueses, estudantes de Erasmus, de Medicina. Um até é alentejano, de Évora e até viveu em Portalegre. Distrito onde até temos Médicos ucranianos, que muito estimamos!
E também há cidadãos de outros países a sofrerem pela mesma razão discriminatória!
Conforme divulguei em post de 16 de Março, realizou-se ontem, “Dia do Pai”, o espetáculo comemorativo do 30º Aniversário de “Associação Grupo Coral e Etnográfico Amigos do Alentejo do Feijó”, no CRF – Clube Recreativo do Feijó.
Uma comemoração aniversariante, em Dia também muito especial.
E, a propósito do Dia e da sua significação, e, no concernente ao Cante, se lhe atribuíssemos uma filiação, quem seria o Pai? Do Cante, diga-se. E supostamente tendo Pai, também terá Mãe. E quem será a Mãe?
Pois, penso não haver muita dúvida.
O Pai é o Alentejo! E a Mãe, pois, a Mãe é a Saudade! Não é o Cante irmão do Fado?! Atualmente até irmanados e perfilhados internacionalmente pela UNESCO, dando-lhes reconhecimento e foro de Cidadania Mundial.
O Pai do Cante é o “Alentejo” que, do dito, o espalhou também pela Grande Lisboa, com especial incidência na Margem Sul, e muito particularmente em Almada, Feijó!
Alentejo que é sempre Aquém – Tejo! Geográfica e sentimentalmente e no plano identitário!
E de Identidade e de Sentimentos falamos, quando nos reportamos ao Cante.
E são sempre os Sentimentos que passam e perpassam e nos repassam de emoção, por vezes contendo as lágrimas, mas embargados por ela, quando escutamos as canções ou modas como são designadas, numa Sessão de Cante, num ambiente quente como o que se viveu na tarde passada, terminando já à noitinha. Que os Cantadores também sentem, e de que maneira! São os que mais sentem, ou não cantariam com a Alma e o Coração, como fazem!
Que até o tempo também sentiu, ouviu, escutando, aquelas vozes telúricas, se emocionou e não conteve as lágrimas. As ruas do Feijó estavam molhadas de comoção!
A Emoção, a Saudade, sempre a Saudade, a Nostalgia de tempos que muitos de nós vivenciaram mais pelas imagens e recordações das gentes que amámos, que, hoje, apenas lembramos, com Afeto, com Amor, com Saudade. Muito especialmente num dia dedicado aos Pais, que todos os dias o são!
Embora muitos de nós, ainda, tenhamos percorrido, trilhado, aqueles lugares, aqueles tempos, quanto mais não fosse, enquanto pastores, mesmo a tempo parcial.
Mas o Cante não é só Nostalgia. É também Alegria. Modas e cantares de trabalho e de festa!
Pelo Clube passaram as Cores do nosso Alentejo. A garridice das papoilas, o amarelo das searas da nossa memória.
Évora, Cidade, capital do Alto Alentejo, esteve bem presente, nas canções e no Grupo representativo. Misto. Etnográfico, compondo trajares e modas, de modos de vida que os nossos Pais e Mães usaram: pelicos, safões, calças de serrobeco, traje de mondadeira...
Palavras sábias do Mestre: “...É urgente dialogarmos com os novos Grupos...”
Sons místicos! Sons míticos! Ancestrais, quase religiosos, panteístas, quando o coro se empolga, transborda de sentimento, nos transporta a tempos de outros tempos, sem tempo, nem memória, porque intemporais, universais, comuns a toda a Humanidade, daí a categorização, quer se note ou não a sua importância...
E de Afetos e Sentimentos ainda falamos: de Amizade, Companheirismo, Camaradagem, nestes encontros de grupos corais, na troca de prendas e galhardetes, intercâmbio de modas. Nos agradecimentos a quem ajuda, a quem trabalha, que muito trabalho dá organizar estes eventos. Na felicitação ao Aniversariante. Momentos bonitos!
Até de apadrinhamento, à boa moda alentejana, diria portuguesa, também falamos. Que os Grupos Corais das Paivas e da Amadora apadrinharam, há trinta anos, o “Grupo de Cante do Feijó”! (Que, na minha modesta e irrelevante opinião, de leigo no assunto, a designação do Grupo precisaria de ser menos extensa...)
Estes dois Grupos não são etnográficos, pelo que trajam todos os elementos com o mesmo tipo de vestuário. O Grupo das Paivas tem a particularidade de se designar de “Operário”.
Sendo estes Grupos formados no contexto das migrações do Alentejo para a Grande Lisboa, a partir dos anos cinquenta do século XX, refletirão a composição sócio profissional inerente à zona onde estão sediados e aos locais de trabalho dos seus componentes.
Há certamente estudos feitos sobre o assunto.
(Em todos os Grupos também se nota uma caraterística comum, que é o nível etário elevado dos seus componentes.
Aliás, a assistência também é maioritariamente composta por cidadãos na 3ª idade ou próximos da mesma!)
Os Grupos, todos, etnográficos ou não, nos trouxeram lindas modas, em que também entoaram loas ao Amor, à Paixão, aos amores e desamores, à sublimação dos amores...
Às paisagens do nosso saudoso Alentejo, à neve que também cai na planície, quem não viu os campos transtaganos cobertos de neve, não tem uma experiência completa e inolvidável do mesmo... às flores, rosas, metáforas da Mulher. Recomendações e cuidados a ter na ida à fonte...
A Poesia, sempre! Cada moda é sempre um Poema carregado de significações sentimentais. Por vezes mais particularmente. Num singelo e comovente Poema dedicado aos Pais. Noutro, peculiar, sobre “...a ceifeira de aço...”!
Na dedicatória e evocação de Poeta (Fialho de Almeida).
No confronto entre “ponto” e “alto”, no troar harmónico do coro, ecoando nas planuras de searas ondulantes, marulhando nos mares da “Charneca em flor!”.
E, para o final, o Grupo Anfitrião reservou-nos dois Grupos de Música Tradicional.
“Grupo de Trovas Campestres”, de Faro. (Há quem designe, sendo do Algarve, que os Algarvios são “Alentejanos destrambelhados”, cito.)
Quatro Artistas, trouxeram-nos a Alegria do Alentejo, sediada no Algarve!
Cantaram um “Hino ao Mineiro”, uma evocação sul-americana, reportando-nos para o Chile, de Allende?! (Merecia da assistência um outro escutar, mas já havia algum “destrambelhamento” entre o público, desculpa-se-lhes, que até se portaram muito bem, houve momentos de absoluto e cerimonial silêncio durante os outros cantares.)
Encerrou o “Grupo Comtradições”, da Cova da Piedade, com muita e muita Alegria!
E já muita gente dançava! Dançava!
Que para os participantes ainda haveria jantar.
E que bem que cheirava!
Cheiros de um tempo de outros tempos.
Cheiros que o tempo guarda!
Parabéns a todos os Participantes!
Parabéns a todos os Organizadores! E Colaboradores!
A todos os que trabalham na sombra para que estes Eventos sejam organizados e nos deleitem e emocionem com a sua Qualidade Artística.
Felicitações especiais ao Grupo Anfitrião e Aniversariante: “Associação Grupo Coral e Etnográfico Amigos do Alentejo do Feijó – Almada”!
(Grupo, além de Coral, também Etnográfico, documentando um memorial de trajares transtaganos, nas nossas recordações de infância e juventude.
Grupo que, aliás, teve a honra de abrir a Sessão com o brilhantismo que lhe é inerente e as vozes portentosas de que dispõe, também elas carregadas e emocionadas de Sentimentos!)
Atualmente muitas Famílias, entendendo este conceito no âmbito de Família Alargada, organizam eventos deste tipo, com esta designação ou outra similar, de modo a conviverem várias gerações e ramos de Famílias nucleares, com um tronco comum de ascendentes.
O “Almoço dos Primos”, a que me refiro, ocorre anualmente e nele se reúnem, em confraternização, Famílias de sobrenome Proença, Pereira e Velez, mesmo que, eventualmente, alguns membros já não usem este apelido.
Estas Famílias têm a sua origem geográfica nas Vilas Alentejanas de Monforte e Fronteira, remontando a sua estrutura nuclear de base ao século XIX, nas referidas localidades.
Atualmente, os descendentes destes Progenitores encontram-se domiciliados por todo o Portugal e também no estrangeiro.
Por ex., no almoço realizado no passado domingo, dia treze de Setembro, acorreram convivas provenientes desde o Norte de Portugal, da Cidade-Berço, Guimarães, até ao Algarve. Também muitos vieram das Lisboas e uma parte significativa do Norte Alentejano, aldeias, vilas e cidades dos Distritos de Portalegre e Évora.
No total estiveram mais de cem comensais. E teve a particularidade de ter sido o vigésimo quinto convívio organizado com estas características.
Têm-se realizado estes almoços em diferentes restaurantes e povoações dos referidos distritos, não só porque esta região é o núcleo de origem das Famílias mencionadas, bem como residindo uma parte significativa dos familiares em povoações destes distritos, a maioria até no de Portalegre, faz todo o sentido que o local de realização aí esteja sediado. Que me lembre, já houve almoço em Monforte, Estremoz, Portagem, Fortios e, ultimamente, em Cabeço de Vide.
Nesta localidade, o almoço tem-se realizado no Restaurante da Estalagem Rainha Dona Leonor, situada na emblemática e antiga Estação de Caminho-de-Ferro.
A ementa incluiu os habituais aperitivos, à base das carnes fumadas de porco, azeitonas e queijo. Bebidas à discrição, para além da água e refrigerantes, também sangria e vinho tinto da Herdade dos Muachos. E cerveja, para quem preferisse esta bebida. Que me lembre!
Houve duas sopas, de legumes e de canja. Este ano só comi da canja e tive pena de não ter havido sopa de cachola, de que gosto sempre. Ficará para outra vez.
O cardápio incluiu dois pratos de base, um de peixe, bacalhau com broa e um de carne, bochechas de porco, com migas e batatas no forno.
No final, numa mesa bem composta, os doces, de que as pessoas se serviram à vontade. Não me perguntem os nomes de todos, porque não sei. Havia frutas, melão, ananás, pudins diversos, sericaia, e mais que desconheço.
Quem quis, bebeu ainda café e continuou a beber, se teve vontade!
Foi um almoço bem servido e bem composto, que dará gosto repetir.
Não me perguntem o preço, porque não sei. Agradeço à minha Sogra, que faz o favor de me convidar.
Antes, durante e após o almoço foi-se convivendo com os familiares, que nem sempre há oportunidade de estarmos todos juntos.
Pôr em ação um acontecimento destes, aparentemente simples, dá imenso trabalho. Só quem organiza, sabe bem dar o valor a tal!
E, neste caso e já há alguns anos, quem organiza é a Prima Bela. Coadjuvada pela Tia Bia e pelo marido, Tó. Deduzo eu. Talvez mais algumas pessoas deem alguma ajuda, não sei.
Bem, não importa, estão de Parabéns e o nosso Muito Obrigado!
E também muito obrigado a todos os convivas participantes, por compartilharmos todos uma tarde agradável, de convívio e degustação de boa comida e bebida.
E, por falarmos em organização, não podemos nem devemos esquecer a Alma Criadora destes convívios: o Primo Abílio! Durante vários anos, enquanto teve saúde e foi vivo, deve-se a este Primo a organização do “Almoço dos Primos”. Não sei durante quantos anos.
Que esteja em Paz com a sua Alma!
E este Voto é também para Todos os que, também já cá não estando, nos deram a Alegria da sua Companhia, durante os anos em que puderam comparecer.
A Todos Muito obrigado!
Finalizando, anexo uma foto memorial do convívio, com os participantes em pose de grupo. Gentileza do Primo Quilito, que tem um acervo documental extraordinário de fotos destes eventos.
Especificamente esta foto foi clicada por um funcionário do restaurante, mas penso que a idealização é do referido Primo. Obrigado, também.
Tenho sempre alguma relutância em colocar fotos de Pessoas na net, conforme já referi noutro post, especialmente quando incluam crianças, mas provavelmente será um preconceito meu.
Porque tudo o que colocamos na internet deixa de ser "nosso". Especialmente fotos!
Bem, de qualquer modo se alguém se sentir incomodado, agradeço que me dê conhecimento e colocá-la-ei em modo privado.