Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Quando criei este blogue não foi para falar de política, muito menos de politiquices.
Nem de fait – divers.
(Note-se que, aqui, e neste caso, este termo francês, não é para ser lido com a locução original, mas para ler “à portuguesa”, como fazia um peculiar participante do primeiro “big – brother", quem ainda se lembra disso?! Aquele que foi ganho pelo célebre Zé Maria. O concorrente acho que se chamava Marco.)
Sim! Porque este episódio, que tem enchido os Media, em todos os suportes e contextos, não passa precisamente de um excerto de um “bigue brader”, de um qualquer “reality-show”, em que se tornou a política em Portugal.
E vai lá a gente resistir a comentar também?! E não é para isso que existem a Liberdade de Expressão e estes novos suportes mediáticos, que democratizam o acesso à Informação?!
Pois então, aí vamos nós!
“Areia para os olhos”, para “divertir o pagode”! Assim poderia designar este acontecimento. E aqui entramos no domínio dos aforismos.
E, ainda neste campo, poderia parafrasear o célebre dito de que “com amigos destes...”, sentenciando que: “Um governo com ministros assim não precisa de oposição.”
Que este governo vai estar permanentemente escrutinado e debaixo de fogo, que não me interesso especialmente por este ou por outro, mas, como já referi, o que é preciso é termos Estabilidade e uma Governação que traga Dignidade, especialmente aos que dela foram espoliados em anteriores governações. E esta governação teve a peculiaridade de constitucionalmente suportar uma maioria, que os “Senhores Bem Pensantes da Alta Cultura Nacional” tanto anatematizaram ao longo de quarenta anos de Democracia!
E os “Senhores Fazedores de Opinião”, colocados estrategicamente nos media, vão sistematicamente bombardear a governação, aproveitando os lados mais fracos. E, digamos que descobriram um alvo ideal para o efeito, que até se põe a jeito!
E, não têm esse Direito? Claro que sim, têm!
E o ministro não tem Direito de resposta?
Claro que tem. Mas, enquanto Ministro, a resposta deveria ser dada de outro modo, até noutro contexto, ou fazer como diz o rifão: “Mulher séria não tem ouvidos!”
Ou parafraseando Ghandi, “Que as obras falem mais que as nossas palavras!” (Não será exatamente assim, que cito de memória e em tradução livre.)
E, continuando ainda no contexto de adágios, poderia dizer que: “Tantas vezes vai o cântaro à fonte, que lá deixa a asa.”
E isto a propósito do cargo e de quem o ocupa. Que entre partir-se o cântaro ou ficar apenas desasado...
E, por enquanto, segundo também os media veiculam, apenas houve “advertência”, nem sequer “cartão amarelo” e, aqui entramos noutro enquadramento também tão querido neste país de “big-brother”, o universo futebolístico, outro campo que é tão utilizado como venda para os olhos do “zé povinho”.
E que falta nos fazia um Bordalo! E um Eça!
E, para ilustrar, escolhi da net, uma imagem de uma célebre pintura de um Génio dessa Arte: Goya. Da série “Los Caprichos: Se quebró el cantaro”. Remeto para o link.
E isto tudo, porque se trata de Cultura. E Cidadania!
(Que face à notícia cujo link registo no final, ainda torna a imagem mais sugestiva. Pois acho que o castigo foi demasiado. Acho que é um sinal de que o cântaro é de barro. Lá se vai a Estabilidade. Haverá já muita gente a "cantar de galo! De novo, aforismos!)
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E Outras Coisas Mais?!
Também sobre outra notícia muito menos destacada: Aqui!
As nomeações que um Outro Senhor Ministro fez para o “seu” Ministério.
Certamente por uma questão de segurança. E de apoio social, a tantos desvalidos da Sorte!
Que, isto das nomeações, o que é preciso é ter a Cor Adequada: amarelo, grená, anil... (...)
E tornando às máximas. Para quando “Cor de burra a fugir”?
E quem vai já fugir deste post, sou eu.
Não, sem antes sentenciar, ainda:
- Que os Senhores Detentores do Poder Político deste País, desta Nação, deste Estado, que se chama Portugal, tenham a Coragem de agir segundo a Lei, de que todos os Cargos Públicos estejam sujeitos a Concursos Públicos Nacionais! Que valha a Competência e não o Compadrio!
Já agora, gostaria de deixar uma Questão.
Qual o peso que terá ou não a distribuição de prebendas nestes azedumes entre Poderes?
O que acha, Senhora Leitora? Senhor Leitor?!
(Todos sabemos como as sinecuras são importantes. Muito! Mesmo nas Altas Culturas! Que até me lembram Kim e Gro da pretérita série “A Herança!)
Nota!
Acabei de escrever este post e, ao publicar, vejo esta notícia:AQUI!
Máxima Final:
Antes que se partisse o cântaro, quebrou-se a asa!
Mas não esqueça, cara Leitora e caro Leitor que, o cântaro já fica desasado. E as pedras a serem atiradas à bilha vão continuar, Para mais, agora...