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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

4 Quadras desgarradas!

Alecrim. Foto original. 10.03.23.

(Em complemento de três quadras já publicadas!)

Ameixoeira Brava. Foto Original. 14.03.23.

(4 Fotos articuladas!) 

Jacinto. Foto original.10.03.23.

As 4 Quadras:

 

Não chores por mim, não chores.

Eu não sou de se chorar.

E por mais que tu m’implores

Não irás me consolar!

 

Chorando, não te demores.

Choro é água do mar.

‘sperando que tu melhores

Lágrima pode secar!

 

A ‘sperança não descansa

Nem se cansa d’ esperar.

É ela que em ti lança

Essa lança no olhar!

 

Na rua onde eu nasci

Já só mora a Saudade

Qu’ a gente que conheci

Não tem tempo nem idade!

Pôr-do-sol. Foto Original. 14.03.23.

*******

Notas: Estas 4 quadras complementam as três publicadas em postal anterior.

Julgo que só a última é que terá já sido publicada.

Fazem parte dum conjunto de 7 que disse nas Tertúlias referidas da APP e da SCALA, em 2019. Antes da pandemia. Que depois veio essa interrupção. “A Vida segue dentro de momentos!” Estive bastante tempo sem “Dizer Poesia”, em público. Voltei em 2022, na Rádio Portalegre, depois em “Momentos de Poesia” e na minha Aldeia. Este ano ainda não disse poesia em público. Até me estou a esquecer dos poemas!

Fotos?!

pré - Primaveris!

 

Chamiço: Cruzamentos de Vidas!

Ponte antiga. Foto original. 02.02.23.

Neste postal nº 1139, abordo alguns aspetos referentes aos dois Autores cujos trabalhos escritos divulguei sobre o povoado “Chamiço”.

O texto de Professor Manuel Subtil, a partir de fotocópia do Jornal “A Mensagem”, publicado em data que desconheço. Deduzo ser transcrição de texto publicado no Jornal “Brados do Alentejo” de Estremoz, na década de trinta. Cito:  blogue Em Comenda.

Sobre este Autor, remeto para ligação, in. RUAS COM HISTÓRIA”…

Transcrevo dois excertos:

«MANUEL SUBTIL, Professor e Educador, nasceu na Freguesia de Vale do Peso (Crato), a 05-02-1875, e faleceu em Lisboa, a 15-04-1960.  (…)

Entre 1925 e 1944, integrou o corpo docente do Instituto de Orientação Profissional, na sequência de um convite de Faria de Vasconcelos.» **    (…)

O seu nome faz parte da Toponímia de: Crato (Freguesia Vale do Peso – Rua Professor Manuel Subtil). Fonte: “Dicionário de Educadores Portugueses”, (Direcção de António Nóvoa, Edições ASA, Edição de 2003, Pág. 1350, 1351 e 1352)

*******

Caminhos e ruas. foto original. 02.02.23.

** Nunca conheci o Professor Manuel Subtil, apesar de sermos de localidades próximas. Faleceu, era eu criança. Mas é curioso o facto de ele ter sido Professor no I.O.P. – Instituto de Orientação Profissional -, de 1925 a 1944, Instituto onde eu haveria de ser aluno em 1985 /87! A Vida tem destas particularidades!

Através do texto narrativo “O Chamiço, antiga freguesia do Priorado do Crato” “voltamos a cruzar-nos”. Sendo o senhor de Vale do Peso, localidade próximo do “Chamiço”, é muito natural que se tenha debruçado sobre o assunto. Nasceu em 1875, já o povoado era extinto. Todavia terá ouvido contar sobre o tema, dada a proximidade espacial e temporal. Provavelmente terá visitado. Terá até conhecido pessoas que lá viveram. Tinha conhecimento, oral, das deslocações semanais da lavradora, de apelido Carita, a Vale do Peso, para assistir à missa. Senhora Carita, minha Trisavó, uma das minhas ascendentes, que haveria de abalar para Aldeia da Mata, determinando que seja minha terra natal!

Como as Pessoas e as situações estão interligadas, sem elas disso terem conhecimento, porque mesmo vivendo em espaços, tempos e contextos completamente diversos, acabam por se entrecruzar!!

*******       *******       *******

Sobre Professor Doutor José Leite de Vasconcellos, remeto também para ligação na internet. Foi uma Pessoa notabilíssima, eminente, da nossa Cultura, como se pode verificar da leitura do texto da Wikipédia. Visitou o Norte Alentejano e a povoação do Chamiço, por volta de 1930, tirou fotos, figs. 122, 123, 124 e 125, registadas em “Etnografia Portuguesa”. Fez recolha oral junto de dois velhos de Gáfete, na data referida.

 Não concordo que refira que “lavradora, de apelido Carita” foi a primeira que abalou, porque não foi.

*******

Fotos escolhidas simultaneamente para divulgar a antiga Povoação e o respetivo Património. A ponte precisa de manutenção e proteção, sob pena de se ir destruindo. (A primeira vez que vi foto desta ponte, na net, ela estava em melhor estado.)

E também estas fotos, por simbolismo, significação: Ponte como sinal de união, ligação entre espaços e tempos. Cruzamento de caminhos / antigas ruas: metáfora dos cruzamentos na Vida).

“Alpendre” das festas: Ligação do presente ao passado e ao futuro.

alpendre festas. Foto original. 02.02.23.

Urge, classificar o Sítio, como Monumento.

 

Pôr-do-sol: 12/03/23 - Aldeia da Mata

Pôr-do-sol, ontem, 12 de Março.

Pôr do sol. Foto original. 12.03.23.

O Sol já se põe depois das dezoito e quarenta minutos.

Pôr do sol. Foto original. 12.03.23.

Cada vez mais a Norte.

Pôr do sol. Foto original. 12.03.23.

Estas fotos já as tirei do Chão da Atafona.

Pôr do sol. Foto original. 12.03.23.

Não é um local tão alto como o Adro da Igreja. Mas tem a vantagem de ter árvores e de se conseguir um enquadramento mais sugestivo com a moldura formada pelas plantas.

As que consegui enquadrar foram as Oliveiras, que dominam no Chão.

Um Carvalho Roble, ainda sem folhas. A ele ainda não chegou a Primavera. E que está no topo Leste do Vale de Baixo.

Pôr do sol. Foto original. 12.03.23.

E um Eucalipto, atualmente a árvore mais volumosa do Vale. 

Pôr do sol. Foto original. 12.03.23.

(Plantado pelo meu Pai, Domingos, ainda nos anos noventa.)

 

Ainda o despovoamento do Chamiço…

Igreja Chamiço. Foto original. 02.02.23.

A Trisavó Rosa de Matos e o “Monte Chamiço”

Resto de Casa. Foto Original. 02.02.23.

(O que me relatou o Primo António Carita.)

“…Os salteadores foram roubando as pessoas que viviam na freguesia do Chamiço. Que iam ficando sem nada. Devido a essa situação foram abalando, abandonando a povoação com medo dos assaltos. Deslocaram-se para as terras mais próximas: Monte da Pedra, Vale do Peso, Aldeia da Mata, Gáfete… Até que, a dada altura, só lá vivia a Trisavó Rosa com algumas pessoas que para ela trabalhavam enquanto lavradora. Já não havia ninguém na povoação. Já haviam retirado gado, tudo o que pudessem.

Até que um dia, também os ladrões a assaltaram na sua própria casa. Deitaram-na num cadeirão, foram buscar um alguidar, de aparar o sangue dos porcos, e uma faca, ameaçando-a de morte, caso ela não lhes desse o ouro que tinha. “Tem que nos dizer onde tem o ouro, sabemos que tem ouro. Tem que nos dar, se não nos der, matamo-la”. Intimidavam-na.

A Trisavó perante essas ameaças, e nessa aflição, viu-se na contingência de lhes dar o que tinha. Face à situação também ela acabou por abalar da aldeia do “Monte Chamiço”, despovoando-se assim a terra na totalidade. Foi a última a sair da “aldeia”.

A Casa da Trisavó ainda lá existe, na parte central do que resta da antiga localidade, a cerca de oitenta / cem metros da igreja e relativamente à mesma distância das habitações e construções ainda existentes, a sudoeste, junto à ribeira.  …”

*******

Esta é a versão que escrevi a partir do relato oral que me foi descrito pelo Primo António Carita, no dia 12/02/23. A sua Mãe, Tia Maria Carita (1918 – 1997) viveu em jovem, em casa de Tia Maria de Sousa e de Tio Francisco Carita, filho da “célebre” Trisavó Rosa de Matos. A última habitante da antiga povoação do “Monte Chamiço”, juntamente com os seus criados / trabalhadores mais fiéis.

Em todas estas narrativas há algo que nunca foi referido até aqui. Infere-se que esta Trisavó, à data destas ocorrências, já seria viúva do Trisavô João Carita, de quem ela herdou o apelido.

Volto a mencionar que os filhos deste casal foram: Maria Conceição Carita, minha bisavó e de todos as minhas primas em 1º grau, do lado paterno e primo António Carita; Manuel Carita, bisavô de Prima Arlete Carita - e respetivas irmãs e irmão - que me disponibilizou fotocópia do artigo de Prof. Manuel Subtil. E o já várias vezes referido Francisco Carita, pai de Drº João Carita de Sousa, falecido cerca dos trinta anos e sem descendência.

*******

Fotos: Volto a divulgar o Património do povoado, que importa salvaguardar, preservar. Valorizar! Classificar!

1ª foto: A frontaria da ermida, tutelando o postal.

2ª foto: Restos de uma casa a que atribuem funcões na “Romaria de Santo Isidro”, em Maio.

Estrutura cuja funcionalidade parece intrigante.

Foto original. 02.02.23.

A ponte, lado jusante, e parte do antigo moinho.

Ponte. Foto original. 02.02.23.

Parte da estrutura do moinho.

Moinho. Foto original. 02.02.23.

 

A Ovelha Preta e o Borrego Preto

No Chão da Atafona - Aldeia da Mata.

(A preparar-se para mamar.)

Ovelha e filho. Foto Original. 09.03.23.

Já a mamar.

Ovelha e filho. Foto Original. 09.03.23.

Repare no pormenor de ter uma "estrela" branca na testa e a pontinha do rabo também branca.

Haveria tantos comentários a fazer sobre estas cenas tão ternurentas.

Feliz Primavera, que se aproxima. E também a Páscoa!

 

O Chamiço em “Etnografia Portuguesa” … (II)

Ponte. Foto original. 02.02.23.

Neste postal nº 1134, ainda me debruço sobre a velha “aldeia” do Chamiço, a partir de:

Etnografia Portuguesa – Tentame de Sistematização – Prof. Doutor José Leite de Vasconcellos – Volume IV –

Lisboa – Imprensa Nacional – 1958

Livro I – A Terra de Portugal – pp. 654 e 655

Terrenos. Foto original. 02.02.23.

(…)

*******

Mó. Foto original. 02.02.23.

«Quando e como se desmoronou o Chamiço?

Dois velhos de Gáfete, que em 1930 contavam respectivamente 80 e 85 anos, referiram-me o seguinte, interrogados cada um por sua vez, e em separado. Em pequenos haviam ainda conhecido o Chamiço, que tinha 8 ou 9 fogos, incluindo a morada do paroco. A povoação constituia frèguesia: orago o Martle Santo (S. Sebastião), - pôsto que isso não conste nem da Corografia do P.e Carvalho, nem do Portugal sacro e profano (serie anexa). – Faziam-se lá festividades, e no largo da igreja touradas: a umas e outras concorria gente do Monte-da-Pedra, Aldeia-da-Mata, Gáfete. Um dos dois velhos assistira ainda a uma corrida de touros, e a uma festividade. Acrescentaram ambos que a destruição da povoação a motivaram continuos assaltos de ladrões: os habitantes, vendo-se desamparados naquele descampado e solidão das herdades, fugiram. Quem primeiro abalou, foi uma lavradora, de apelido Carita, a mais rica da terra: tendo dado tal exemplo, as outras familias seguiram-na, porque menos protegidas ficavam. Até contou um dos velhos o caso de haver sido apernado pelos ladrões um criado da mencionada lavradora, deitado ao chão, e coberto com uma manta; levantando-a, espreitou, e conheceu os ladrões. Por decôro não se declara aqui o nome da terra a que pertenciam.

Assim reza a tradição oral. (…)»

*******

Forno comunitário. Foto original. 02.02.23

(Algumas notas complementares:

Registo algumas referidas no postal anterior. Segui o texto a partir da fotocópia que tenho na minha posse. As mesmas dificuldades na transcrição de palavras com grafia diferente da atual, especialmente nos acentos. Os realces a negrito são de minha lavra.

A fonte informativa de Professor Doutor Leite de Vasconcellos foi também oral. Os dois velhos de idades 85 e 80 anos, terão nascido respetivamente em 1845 e 1850.   Depreende-se do mencionado que não terão nascido no Chamiço, mas em Gáfete.

Quando li este excerto na Biblioteca Nacional, algo que me chamou a atenção foi a expressão “apernado”. Não é uma palavra muito vulgar, mas também era o termo que a minha Avó usava, quando relatava os acontecimentos.

Outro aspeto foi a menção de que a lavradora Carita fora a primeira que abalara. O que estava em contradição com o que sempre ouvira a minha Avó. E, agora, após ler também o artigo de Prof. Subtil reforça essa contradição. Também a versão que Primo António Carita sempre ouvira a sua Mãe, Maria Carita, contradiz essa referência.

A situação de o criado ter reconhecido os ladrões, como sendo de uma localidade próxima, também a minha Avó me contava, mencionando a terra. Que eu, reforçando a atitude de Professor Leite de Vasconcelos, também não revelo. Todavia não deixaria de ser curioso saber qual a terra que os velhos terão referido, se coincidiria com a que minha Avó dizia.

Nas Memórias Paroquiais, de 1758, vem referida esta povoação “Monte Chamisso”.

Estes são alguns dos aspetos que vêm mencionados na Etnografia Portuguesa sobre o Chamiço. Há mais algumas referências etnográficas de interesse. Mas eu, nestes textos, o que pretendia era realçar fundamentalmente as questões reportando-se a essa minha Trisavó, Rosa de Matos, de apelido Carita, do marido, João. Enquadrando todos estes aspetos na premissa / questão inicial sobre as interligações do apelido Carita no Alto Alentejo.

Terreno com barragem. Foto original. 02.02.23

Ainda quero consultar os dados do Arquivo Distrital de Portalegre.

 

O Chamiço em “Etnografia Portuguesa” … (I)

Igreja do Chamiço. Foto original. 02.02.23.

Postal nº 1133: A velha “aldeia” do Chamiço, a partir de:

Etnografia Portuguesa – Tentame de Sistematização – Prof. Doutor José Leite de Vasconcellos – Volume IV –

Lisboa – Imprensa Nacional – 1958

Livro I – A Terra de Portugal – pp. 653 e 654

(…)

«… o Chamiço, no termo de Gáfete (Crato), que em 1532 era uma aldea chamada Monte do Chamiço, e encerrava 36 moradores «dos quais cinco viuvas»; Monte tem aqui significação rural, tão corrente no Alentejo, e aplica-se como parte componente do nome proprio. Ainda no sec. XVII se dizia assim; hoje diz-se apenas o Chamiço, sem Monte preposto.

Se o leitor perguntar em Gáfete onde ficava o Chamiço, indicar-lhe-hão perto da ribeira do mesmo nome e da ribeira de Margem, um terreno, de irregular superficie, com a área de uns 400 metros quadrados, alastrado de pedaços de telhas e onde ha troços de ruas, uma d’elas bem cortada na rocha granitica que forma o sólo, e restos de dezenas de casas. Algumas das casas, de paredes de alvenaria, tinham andar alto; nestas paredes e noutras vê-se ainda de onde em onde rebôco e cal. Numa elevação sobranceira ás ruinas ergue-se uma igreja, sem tecto e desmantelada, com pedaços de altares e de um pulpito por unicos vestigios de culto. Vid. figs. 122, 123, 124 e 125. Não se encontra no Chamiço um unico edificio habitado ou habitavel. … »

Antiga rua. Foto original. 02.02.23

*******

(Algumas notas complementares:

Nesta descrição sobre o Chamiço, excerto do livro supracitado, procurei transcrever conforme o original, de 1958. Que terá respeitado a grafia do Autor, certamente manuscrita, muito provavelmente na década de trinta. Data a que o Professor faz referência sobre as pesquisas, in loco. Tive especial dificuldade nos acentos, pois, no texto que possuo, existem algumas diferenças significativas face à grafia atual, mesmo antes do “famigerado” Acordo / “Desacordo”.

- Frisar também que ainda no séc. XVIII se designava “Monte” conforme mapa de 1762, onde se refere “M.te Camisso”. E, nas Memórias Paroquiais de 1758, também se designa de “Monte Chamisso”. -

O texto em que me baseio resultou de fotocópia tirada na Biblioteca Nacional – Lisboa. Em meados da 2ª década deste séc. XXI.

As figuras a que o Autor se refere estão a preto e branco. Em fotocópia, não dão para reproduzir.

Apresento novamente foto da igreja. E de alguns espaços – ruas. Fiquei intrigado com a referência a rua talhada em rocha granítica.

Também me intriguei com a referência que Primo António Carita me fez sobre a localização da casa da Trisavó.

Em futura visita irei observar melhor estes aspetos.

Antiga rua. Foto original. 02.02.23

Em posterior postal ainda apresentarei referência ao “desmoronamento do Chamiço”, segundo livro mencionado e Autor citado.

E penso finalizar com a versão de Primo António, segundo o que sua Mãe lhe contava. Sua Mãe, minha Tia Maria Carita, que viveu, em jovem, em casa de Tia Maria de Sousa e Tio Francisco Carita, filho da Trisavó do Chamiço, Rosa de Matos. Saberiam bem como ocorreram os acontecidos.)

Rua antiga. Foto original. 02.02.23.

Ver também, S.F.F.

E, ainda, SFF.

Queima de inertes: o fogo e as cinzas!

Oliveira milenar tombada: Há impérios de mil anos ?!…

Oliveira tombada. Foto original. 01.03.23.

Conforme referi em “Apeadeiro” elaboro novo postal sobre as atividades no “Ginásio IV – Vale de Baixo”.

Com as devidas autorizações, na tarde de 1 de Março, procedi à queima de três montureiras de “inertes”, resultantes de limpezas parciais que vou efetuando. Especialmente de silvas, que vou cortando junto às árvores, que não gosto de ver enleadas pelos silvados. É um trabalho que vou fazendo, uma atividade que funciona a modos de ida ao ginásio. Com todas as vantagens inerentes. Faço à medida que posso, com calma, pouco a pouco. Mas vai sendo feito.

As companhias habituais: os dois manos em amena brincadeira.

Gil e Bart. Foto original. 01.03.23.

(A mana fica sempre pelos aposentos de amesendação ou pela pousada do “Ti Zé Fadista”.)

Imagem da oliveira milenar, tombada em 2019, em Dezembro, na sequência de uma tempestade, julgo que de nome “Elsa”. (Em 2019, de 19 para 20 de Dezembro, o ano de 2019 quase a findar e a passar para 2020! Acho peculiar esta coisa dos números!)

Oliveira tombada. Foto original. 01.03.23.

(A Natureza tem destas ações, que deveriam ser lições para a Humanidade. Nem seres milenares resistem! Tudo tem um fim. Não há impérios de mil anos. Só nas mentes deformadas dos tiranos!)

Imagem da “neve” do Alentejo.

Neve do Alentejo. Foto Original.

O fogo!

Fogo. Foto original. 01.03.23.

O fogo e as cinzas!

Fogo e cinzas. Foto original.

(E fumo... e a oliveira tombada... e a estação elevatória da ETAR...)

 

Neve no Alentejo?

Chão da Pereira. Foto Original. 18.02.23.

Não posso crer!

Chão da Pereira. Foto Original. 18.02.23.

Não acredita?! Vá ver, Se Faz Favor!

Chão da Pereira. Foto Original. 18.02.23.

No Chão da Pereira, no passado dia dezoito, sábado.

Chão da Pereira?! Não há lá pereira nenhuma. Terá havido, certamente.

No Caminho da Fonte das Pulhas, agora uma quase avenida...

Caminho fonte das Pulhas. Foto original. 19.02.23.

Logo após o “Vale de Baixo”, antes da “Tapada do Rescão”. Observe e veja com atenção.

Não sei se a neve já terá derretido. Ontem, ainda vi o campo matizado de branco…

Em Aldeia da Mata, claro. No Alto Alentejo, sim!

Chão da Pereira. Foto Original. 18.02.23.

Bons passeios. Boas caminhadas ao ar livre!

 

O “Pacote” da Habitação!

Casas na minha Aldeia da Mata.

Casa abandonada. Foto original. 11.01.23.

(O Mundo é uma aldeia e uma Aldeia é um Mundo!)

(Políticas – Politiquices e outras esquisitices.)

Casa abandonada. Foto original. 22.05.22.

Volto novamente a estas temáticas das "políticas..." . Não que não tivesse tido vontade de ter entrado nas polémicas que têm varrido este país, ao longo dos últimos meses. Propositada e conscientemente não entrei nessas “tempestades”, que regularmente inundam as redes. Que tão depressam se incendeiam, como se esfumam com o vento suão. Quais poeiras do Sahara!

Talvez por isso mesmo - das poeiras - hoje, elas aí estão, bem visíveis nas capotas dos carros.

Mas não é por isso que quero mandar alguns bitaites sobre este assunto da habitação. Já sobre isso tenho opinado e sugestionado, algumas vezes, nos blogues.

Casa abandonada. Foto original. 17.09.22.

No respeitante às medidas consideradas integrantes do designado “Pacote da Habitação”, o que eu gostaria, muito sinceramente, seria que, através delas, operacionalizassem uma solução para as casas minhas vizinhas, documentadas nas fotos.

Que elas fossem arranjadas. De modo a não caírem e porem em causa as pessoas, os transeuntes, os automóveis estacionados ou em circulação nas ruas.

Casa abandonada. Foto original. 17.09.23

No referente às hipotéticas “medidas”, pouco me importa se, ideologicamente, são de esquerda, de direita ou de centro ou de onde se queiram situar. 

Se quem as implementa é da cor azul, branca ou preta, roxa ou amarela, encarnada ou vermelha ou da “cor de burra a fugir”!

Se são promovidas pelo partido X ou Ypsilon, Z , C ou só se for D!

Não. Não me importa absolutamente nada disso!

Casa abandonada. Foto original. 17.09.23.

O que realmente gostaria era que estas e outras casas, na minha Aldeia, nas Vilas e Cidades deste nosso querido País, as que estão por aí apodrecidas, por tudo quanto é lado, fossem recuperadas, valorizadas!

Tenho pleníssima consciência que as propriedades privadas são, em primeiro lugar, dos seus respetivos donos. Dos seus proprietários. São estes que têm o direito sobre elas. Mas… são também eles que têm o dever de as manter, de as arranjar, de modo a não as abandonar, deixar cair e colocar em perigo todos os que junto delas passam ou vivem diariamente. Que eles estando não sei onde, não sendo das localidades, nem se preocupando, as deixam degradar a ponto de porem em perigo os outros.

Destas que documento em fotos, que conheço razoavelmente a história, sobre as quais não vejo que os hipotéticos donos - proprietários privados - nelas intervenham positiva e construtivamente, o que fazer?!

Deixá-las cair de vez?!

Ou haver intervenção pública?!

Questões, que levanto, aqui no blogue. Que irei continuando a transmitir também a quem de direito público.

*******

Votos de: Saúde. Paz. E Boas políticas de habitação!

 

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