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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Momentos de Poesia: Maio 2025.

Com a devida vénia e autorização...20250510_160938.jpg20250510_160938 (1).jpg

O meu Muitíssimo Obrigado pela possibilidade de vivenciar e participar em "Momentos de Poesia". Aos Organizadores, aos Participantes, à Entidade "Hotel José Régio", "Bem Hajam" por promoverem este evento, que é uma Ação Institucional da Cidade! (Há quase 20 anos!) É muito bom que continue a existir, pois queremos comemorar os vinte anos!

Votos de Saúde, Paz, Poesia, Música e Canções irmanadas!

***

Os Livros?! Penso que as Pessoas gostaram.

Boas Leituras!

O Apagão!

Um Sonetilho sobre o 28 de Abril de 2025!

 

Desci, subi quatro pisos

Quatro vezes, nesse dia

Não sei contar prejuízos

Dessa falta d’energia!

 

Pelas ruas, entre risos

Uma estranha euforia

Especulando juízos

Verdade ninguém sabia!

 

Dia uno sem igual

Surgindo de supetão

Em Abril de Portugal!

 

Nunca houve até então

Semelhante coisa e tal

A isso do apagão!

*** *** ***

em prosa...

não se apagou...

idem...

Abril 2025: Mês de três estações!

Este mês de Abril, de 2025, tem sido peculiar!

Tem feito justiça ao ditado: "Abril, águas mil!"

Não me lembro de um Abril tão chuvoso, como o deste ano.

Dias de Inverno rigoroso. As festividades da Páscoa foram marcadas pela chuva, frio, até neve na Serra da Estrela! Na 2ª feira de Páscoa, fartou-se de chover!

Outros dias de Verão.

E a Primavera, como é apanágio.

A Cidade branca..."

20250422_194532.jpg

enquadrada pela "boninhas" amarelas e as "aveias silvestres".

***

A Corredoura...

20250423_111623.jpg

... e o banco com a "Memorieta a José Duro".

***

E uma folha de Carvalho Negral:

20250422_190250.jpg

Os Carvalhos mais peculiares no Nordeste Alentejano.

Com os lóbulos bem acentuados!

Também já aqui falámos em Carvalho Cerquinho e Carvalho Roble ou Alvarinho.

Bons feriados, em Liberdade. Boa Pascoela!

 

Avenida, em modo de Primavera! E bitaites...

Diga lá, SFF, se a Avenida não fica bonita, assim, em modos de Primavera?"

Onde? Que Avenida?!

20250410_190350.jpg

Bem! Avenida Pio XII.

Na bela Cidade de Régio do Alto Alentejo: Portalegre.

***

E, continuando ainda em Primavera...

...um belo enfeite / ramalhete de flores de Cerejeira!

Onde?!

20250409_134553.jpg

No Caminho do Boi D'Água de Baixo, bem perto da Cascatinha!

***

Hoje, tem estado um dia de Inverno! As fotos, respetivamente de ontem, 10/04/2025 e de anteontem, 09/04/2025. Em dias de Verão! A nossa Primavera é assim: uns dias de Inverno, outros de Verão!

***

Este postal também tem a intenção de alertar para alguns aspetos que convêm ser trabalhados com os futuros poderes autárquicos. Agora, já não, porque estamos na Primavera.

O assunto já foi abordado no blogue.

Se reparar, em primeiro plano, no topo e lado nordeste da Avenida, observam-se Olaias, já antigas. Provavelmente, de quando se construiu esta artéria da Cidade.

No plano médio, em ambos os lados da via, perspetivam-se manchas verdes.

São de Árvores relativamente recentes, cujo nome não sei exatamente. Não sei se são áceres, se plátanos bastardos, se algo da mesma família, se é tudo a mesma coisa!

O que sei é que atingiram um porte relativamente elevado, pesado, volumoso e que precisam ser podadas. Não agora, obviamente! Mas conviria, em próximo Outono / Inverno, tratarem-lhes da poda!

Já fiz esta recomendação. Mas quem é que quer saber do que escrevo?! Mas, conviria que tivessem isso em conta. Podar as Árvores dos parques e jardins da Cidade! Não podem ficar todas como o célebre Plátano do Rossio! Esse, deverá ser excepção! (Com p e tudo!!!)

Reforço também o que já escrevi sobre o “Caminho do Boi D’Água” e respetivas terraplanagens!

***

Haja Saúde! Que terminem as guerras sem sentido, por essas Europas, Ásias, Áfricas!

Viva a Paz, a Liberdade…!

 

Primavera, Abril e Maios!

Em Abril, já florescem os Maios.

Maios floridos...no Boi D'Água de Baixo!

20250409_133609.jpg

Poste de luz, já com lâmpada.

Já terá dado à luz?!

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(Instalado numa curva apertada - (não é a do Mónaco!) - que precisa ser cortada.)

***

Primavera e Inverno:

Flor de Marmeleiro e Nogueira.

20250409_135234.jpg

O Caminho do Boi D'Água proporciona sempre passeios super interessantes!

Ontem, 3ª feira, esteve um dia de Verão!

Hoje, 4ª feira, está dia de Primavera.

Mas, a modos que se prenuncia novamente o Inverno. Que espreita nas nuvens da Serra!

(Bitaites...)

 

Gonçalo Mendes da Maia

"O Lidador"

20250308_170339.jpg

Crónicas de Beja (X)

Esta é a estátua de um Personagem quase lendário da História da Cidade de Beja. 

Do tempo de Dom Afonso Henriques. 

(O Personagem. Não a estátua! Esta é de meados do século XX. Do festejos dos  "Centenários".)

Está implantada no Jardim Público, de que já apresentámos imagens. Também aí figura um painel de azulejos, com excerto de texto evocativo de "O Lidador" de autoria de Alexandre Herculano.

E o respectivo modelo está na antecâmara da Torre de Menagem do Castelo

Sobre o Personagem, a estátua e o molde, remeto para excelente trabalho de Bruno Ferreira, in. https://www.oatual.pt/magazine/o-lidador-e-o-sem-pavor

Que tomo a liberdade de transcrever um excerto, citando: 

«Esta narrativa de Alexandre Herculano ficou imortalizada em Beja através do painel de azulejos que retrata a morte do Lidador. Localizado no Jardim Gago Coutinho e Sacadura Cabral, inserido num monumento cujos elementos construtivos mais relevantes são copiados da Ermida de Santo André, em Beja, está o painel assinado por Jorge Colaço em 1940. Em baixo figura o grito do Lidador, depois de abater Almoleimar: “Perro maldito! Sabe lá no inferno que a espada de Gonçalo Mendes é mais rija que a sua cervilheira!” Também no mesmo Jardim, mas no topo oposto, pode contemplar-se a estátua de 5 metros de altura de Gonçalo, em mármore, da autoria de Julio Vaz junior (1877-1963). O molde da mesma estátua, em gesso, está na primeira sala do castelo de Beja.»

Com a devida vénia e o meu muito obrigado.

 

Chegou, hoje, a Primavera!

Sabe que planta é esta (XXVIII)?!

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Chegou, hoje, Primavera

Confusa no seu chegar

Julgou que era, não era

Tempo d’Inverno acabar!

 

São Pedro anda zangado

Com a gente, lá no Céu

Há chuva em todo o lado

Na Terra, grande escarcéu!

 

Chegando, está chegada

Ninguém a deixa abalar

Primavera festejada

Neste Dia a 'tardear'!

 

(21/03/2025, final da tarde.)

***   ***

Também não sei o nome desta planta humilde, que bordeja os caminhos antigos. Lembro-me de ver nos campos, estas bonitas campainhas, desde sempre. Mas não sei o respetivo nome!

Singelas, mas muito bonitas!

Homenageamos a Primavera, chegada hoje, em dia de Inverno, ademais tempestuoso!

Com estas lindas flores e três quadras, também muito singelas.

Espero que gostem.

Viva a Poesia! Viva a Primavera!

 

Ainda de Beja (V), mas com o foco no País!

Crónicas de Beja (V)

(Fotos de Beja, de 08/03/2025.)

20250308_163041 (3).jpg

20250308_163041 (2).jpgVamos, novamente, para eleições antecipadas. Num contexto temporal de cinco anos presidenciáveis, houve três dissoluções parlamentares, e quatro governanças a caminho.

É “Obra”!

Esta terceira dissolução, face ao respetivo enquadramento operacional, tinha de ser realizada. As duas anteriores, não! Bastaria que, quem pode e manda nesse contexto, tivesse tido outro procedimento. Não teve! Não há nada a fazer! E, “águas passadas não movem moinhos”!

Mas não posso deixar de mencionar que tantos cordelinhos a mexerem-se, nos bastidores e à vista de toda a gente, para chegarmos a isto! Novamente!

Já escrevi anteriormente, que não concordo com eleições antecipadas. Que “quem paga as favas” somos nós os Cidadãos e o País. Gastam-se milhões, que bem podiam ser bem empregues. E, estas instabilidades só atrasam as verdadeiras políticas governativas e construtivas.

Desde logo, na recuperação do parque habitacional, nas nossas mais variadas Cidades. A foto inicial reporta-se a Beja, mas a situação é comum a muitas, se calhar a todas as nossas cidades. Apliquem as verbas dos PPRs, das “bazucas”, sei lá mais o quê, nesta tarefa ciclópica.

***

Ainda sobre Beja Estas crónicas têm aí a sua génese.  

Não conheço Cidade portuguesa onde haja tantas “Mãos de Fátima”!

Marcante!

20250308_162955.jpg

A terceira e última foto: Conhece?!

É o "Lidador"!

20250308_115516.jpg

Quase me atrevo a afirmar que os “nossos queridos líderes partidários” têm assim um ego tão inflacionado como o desta estátua. Tão grande, tão grande, que quase não cabe na janela de mercado que o eleitorado lhes reserva!

Que é apenas uma estátua. De gesso, oca, certamente! Do tempo dos festejos dos centenários: 1940!

Não falo, obviamente, do Sujeito que ela representa: Gonçalo Mendes da Maia, o “Lidador”! Que merece toda a nossa consideração histórica.

No Jardim Público de Beja, local que também mereceu a nossa visita, figura outra estátua do Lidador, bem centrada no espaço e em granito. Baseia-se na que apresentei foto, que está na antecâmara da Torre de Menagem do Castelo de Beja.

***   ***   ***

E sobre a visita a Beja, como foram as comidas?!

Comidas Alentejanas, já se vê!

 

Beja: Castelo e Torre de Menagem!

Crónicas de Beja (III) - Março 2025!

20250308_120110.jpg

Esta deveria ser a primeira “Crónica de Beja”. É a terceira!

A foto, elucidativa, retrata o monumento mais emblemático da Cidade. A Torre de Menagem do Castelo.

Sobre o dito e a cuja, deixo ligações oficiais de quem sabe do assunto mais do que eu. Que não tenho quaisquer pretensões sobre o mesmo.

Fomos visitar no sábado passado, oito de Março, “Dia Internacional da Mulher”.

A chuva acompanhou-nos durante estes dias, desde o sete, ainda em Évora, onde apanhei uma valentíssima molha. Continuou sábado, interrompendo-nos regularmente a visita pela Capital do Baixo Alentejo. Obrigando a acoitar-nos, no primeiro toldo de esplanada ou hall de prédio ou varandim de resguardo. De qualquer modo, fomos visitando. E a Cidade, apesar do descalabro do Centro Histórico, tem vários locais de interesse.

Desde logo, o Castelo e a Torre altaneira.

Não subimos. Temi-me aos 200 degraus! Dois euros, ou seja, um cêntimo por cada degrau! Preço para subir. Para descer, não se pagava nada. É justo! Pior, é o subir!

(Quem sobe, já não quer descer. Que o digam os que vão estar, hoje, sujeitos de “moção de confiança”!)

Confiança não tinha eu, de conseguirmos subir e descer tanto degrau. Também o dia não convidava. Chuva, frio, vento, tempestade. Mas se a Torre está ali, há quase sete séculos, não era uma tempestadezinha (Jana?!) que a iria derribar! Aliás, haviam-me confirmado que, dentro da Torre, nada se sentia do que se passava cá fora.

Não importa! Fora! Não subimos, demos o fora, era quase meio-dia, a Torre fechava e quem subisse, arriscava-se a não poder descer! Esta inventei eu, em conluio com o funcionário, para dissuadir o pessoal de contar os duzentos degraus. Melhor, quatrocentos, contando a descida!

Fica para próxima oportunidade que, certamente, já não acontecerá. Para mim, pelo menos.

A Vida é o que é! Há oportunidades que se nos oferecem, que são únicas e irreversíveis!

Foi a segunda vez que visitei Beja. A primeira, terá sido há cerca de quarenta anos! Não me lembro se subi a Torre! A memória é seletiva e traiçoeira. Por exemplo, da imagem que retive da Cidade, lembro-me do Castelo e da Torre, mas ficara com a ideia que a localidade assentava num plaino. Nada mais enganador! Se uma enorme planície circunda o povoado, a urbe, propriamente dita, alcandora-se numa colina sobranceira a todo o plaino Sul Alentejano!

Bela Cidade, belíssima Planície Alentejana!

Locais que visitámos, já referidos: Castelo e Torre, fundamentais. Centro Unesco, a que voltaremos. Museu “in situ” da Rua do Sembrano. A Sé. O Jardim Municipal. As Portas de Moura, uma tristeza!

Centro Histórico: Beja merece melhor!

(A chuva já chateia!)

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