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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

As ondas do mar…

Ondas do mar. original. 07.09.23 

As ondas do mar ignoram

A razão do seu sofrer

Batem n’ areia, imploram

Essa razão conhecer!

Gaivotas. original. 07.09.23. 

Gaivotas com elas choram

Choram sem s’ aperceber

Voando quase que oram

Num voo d’ estremecer! 

*******

As imagens são do mês passado (07/09/23). A 1ª quadra foi inspirada nesse mar, no real. Só quase um mês depois vêm a lume: fotos e quadra. A 2ª quadra foi escrita hoje, inspirada na foto. O Sol continua lume! As temperaturas continuam altíssimas. Apesar de outono e já outubro. Bem que apetecia andar nesses mares!

A escrita e publicações continuam escassas. Aquém Tejo está quase a fazer 9 anos! A ver se escrevo alguma coisa de jeito!

(Fotos e quadras de minha Autoria.)

*******

Caro/a Leitor/a,

Em que mar terão sido tiradas as fotos?!

Como se chama a ave que surge na 1ª foto?!

(Obrigado pela atenção. Saúde e Paz!)

 

Cacela Velha… ainda!

Cacela Velha. Set. 23

Se Velha, nunca foi nova?! Ou Velha, para distinguir de Vila Nova de Cacela?!

Volto a divulgar mais algumas fotos.

Cacela Velha. Set. 23

Harmonioso povoado, singelo, é certo, mas muito cativante.

Lá estão as chaminés e as platibandas, marcando a identidade algarvia.

Cacela Velha. Set. 23

(As frontarias geométricas, o azul-ferrete.)

O lindo portal renascentista da igreja.

Cacela Velha. Set. 23

Um pormenor dos relevos enigmáticos no calcário.

Cacela Velha. Set. 23

O interior da igreja, a leveza harmoniosa das colunas. A luminosidade.

Cacela Velha. Set. 23

A força majestosa da fortaleza.

Cacela Velha. Set. 23

Os aloendros rosa-claro, de entre os meus preferidos!

Cacela Velha. Set. 23

Uma flor, para mim desconhecida, brotando no canteiro do restaurante famosíssimo, atraindo clientela variada, até de Espanha!

Cacela Velha. Set. 23

(Mais uma vez, aí almoçámos. Atum de cebolada, com batata-doce. Excelente. Sobremesas: deliciosas!)

E, para finalizar, mais uma foto da belíssima paisagem envolvente.

Cacela Velha. Set. 23

(É neste lado leste da fortaleza que parte da colina também ruiu.)

Ainda...

E também...

 

Cacela Velha - Velha Cacela

Cacela Velha. Set. 23

Barco de mastro sem vela… ...

Em 2014, no Verão… fomos a Cacela Velha. Uma pequena e antiga povoação, no Algarve – Sotavento - Concelho de Vila Real de Santo António.

(À data, inspirado pela beleza do singelo povoado e surpreendente paisagem envolvente, quiçá pelo espírito poético que aí se respira, a marca identitária de vários Poetas e Poetisas, escrevi um poema de 9 versos: 3 tercetos! Cacela Velha.

Publicado neste blogue a 15 Dez. de 2015, na sequência da divulgação do lançamento da XIII Antologia do CNAP, onde também figura.

Documentado por duas lindas fotos de DAPL.

Voltaria a ser publicado no Boletim Cultural do CNAP nº 124 – Ano XXVII, Jul. 2016.

E também em: "Encontro-alem-mar-brasil-portugal" - Antologia.

E voltará a figurar na Coletânea de 21 poemas meus, que organizei, a convite da APP, para ser publicada em Nov./Dez.)

Cacela Velha. Set. 23

Este ano, quase dez anos depois, lá voltámos. Ainda no Verão, já em Setembro.

O encanto persiste. A singeleza e particularidade do pequeno povoado, a paisagem da Ria, o perder de vista do mar, que as fotos anteriores testemunham.

Mas achei demasiado o turismo! (Algum lixo na encosta envolvente da colina.)

Os efeitos da força do mar!

Cacela Velha. Set. 23

Receei pela base envolvente em que assenta a pequena localidade; a fortificação, que continuava fechada e num dos baluartes mostra os efeitos do tempo; a muralha, a belíssima igreja, desta vez aberta; a escadaria, o cemitério…

Impõe-se restringir o acesso à “laguna”, vedar esse acesso (?), construir um passadiço, como os de Monte Gordo, permitindo a circulação das pessoas em redor da colina, da fortaleza, mas condicionando a ida para a Ria. (Digo eu, que não sou de lá, nem lá vivo, que vou só ver as vistas, de dez em dez anos! Os moradores têm, evidentemente uma palavra a dizer.)

Mais uma foto:

Cacela Velha. Set. 23

(Marcas do Tempo!)

Voltarei a publicar outras em futuro postal.

E ainda...

Cacela Velha. Set. 23

O Largo do Poeta!

 

Perplexidades! "À mulher de César..." Danças...

Mas esta gente não se enxerga?!

Danças e Contradanças…

 

Alagoa Algarve Julho 2016 Foto original DAPL.jpg

 

Anda o pessoal ainda a molhar os pés nas águas cálidas dos Algarves e somos surpreendidos por estas notícias sobre o IMI.

 

Então agora, tranquilamente nas nossas casas, nem podemos olhar a ver se descortinamos o mar e o sol e, pelo que lemos, hipoteticamente iremos pagar mais de imposto?!

Mas esta gente não tem mais com que enxergar para nos sacar ainda mais de alcavalas?

 

Muitas mais questões se nos levantam.

A situação é realmente assim como nos é apresentada ou é mais uma em que os media nos pretendem atirar areia para os olhos como, tantas vezes, é seu apanágio?

 

E sendo realmente assim, como será de futuro?...

Será melhor escolher sítios entaipados, esconsos e escuros, becos e travessas, para moradia?

 

E, debochando…

E quem tiver, da sua janela ou da respetiva varanda, umas vistas tipo estrelas de cinema glamorosas também irá pagar mais de IMI?

 

*******

Não satisfeitos... E ainda mal desligámos o televisor sobre o Euro de futebol e cai-nos mais uma bojarda. Ainda se fosse um golaço do Éder!

Mas não!

 

Então, mas esta gente não se enxerga?!

 

Não sabem que “à mulher de César não basta ser séria, há que parecê-lo”?!

 

Mas isto mudam as cores dos governantes, mas o resto prossegue na mesma?!

 

E este merece ou não o "destino" do das bofetadas virtuais?

 

E estes?!

 

*******

E dir-me-ão…

Mas que é tudo isso comparativamente com o que se passou no ”Andanças”?!

(…)

E os seguros vão cobrir todos os prejuízos?!

(...)   (...)

Ou haverão danças e contradanças?

 

Indispensável será saber-se o que despoletou tal acontecimento.

Para prevenir em outras ocorrências futuras.

 

E, felizmente, não houve desastres pessoais!

 

Alagoa - Algarve – Altura – Exposição – Mercado

Mercado Requalificado

Exposição

“O que o Mar cria e o Homem recria”

“Barco Lendas e Rendas”

 

Uma das temáticas que percorre este blogue é a divulgação de acontecimentos culturais, relevando os de caráter regional, que passam muitas vezes injustamente despercebidos.

 

Mercado Altura Foto original DAPL 2016.jpg

 

Ocorreu na passada 3ª feira, dia 26 de Julho, em Altura – Alagoa, Algarve a “inauguração” do Mercado da localidade, melhor, inauguração da respetiva "requalificação". Espaço muito agradável e acolhedor, cheio de luz, aonde já fora fazer compras: pão, fruta, artesanato. Também se pode aí adquirir bom peixe, como é habitual apanágio dos mercados tradicionais.

 

A ocorrência da apresentação da mencionada exposição “O que o Mar cria e o Homem recria”, de Ana Paula Frade, estruturada a partir de conchas e carcaças de crustáceos e outros “frutos” do Mar, levou-nos propositadamente a nova visita.

Conchas Exposição Altura 2016. Foto original DAPL jpg

 

Emoldurados, estes elementos marinhos, abundantes nas belas praias do concelho de Castro Marim, constituem imaginativos quadros artísticos, que muito embelezam e valorizam o espaço comercial. Será de todo conveniente que outras exposições possam aí acontecer, bem como algumas das obras expostas possam constituir um futuro acervo expositivo permanente.

(Permito-me dois comentários – questões.

Não seria mais correto o título “… e a Mulher recria”?

E uma pequena “etiqueta” / subtítulo, para cada um dos quadros, não valorizaria cada um dos trabalhos apresentados?)

 

Barco Lendas e Rendas Foto original DAPL 2016.jpg

 

Também exposto, um barco tradicional muito bem decorado por trabalhos em crochet - “Barco Lendas e Rendas”, sonhos e poemas, resultantes do trabalho de um grupo de intervenção social “ACASO – Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão”.

 

Embelezando e valorizando este texto, várias fotos originais de D. A. P. L. documentam os trabalhos expostos.

 

No final da inauguração e abertura da exposição, uma apetitosa caldeirada foi oferecida aos visitantes. E, entre várias outras bebidas, uma fresquíssima e agradabilíssima sangria.

 

Caldeirada Altura 2016 Foto original DAPL. jpg

 

Relativamente à caldeirada, algo que me surpreendeu agradavelmente na sua composição, pois nunca tal ainda constatara. Além do habitual peixe, também havia nacos de carne de porco: chouriço e presunto.

Não esqueçamos que Castro Marim é um concelho simultaneamente com costa marítima, litoral de excelentes praias, frente de rio e uma parte fundamental de terra interior, de tradições campesinas.

Daí talvez esta composição híbrida de Mar e Terra, que resulta muito bem!

 

Constatei que, entre o público assistente/participante, pouca gente figuraria dessa massa enorme de população que, nestes escassos meses de verão, “invade” as praias algarvias. Atrever-me-ia a dizer que nós seríamos os poucos ou mesmo os únicos “representantes”, que acedemos ao convite expresso e divulgado em variados locais públicos da povoação.

Para além do agradecimento e dos parabéns às entidades organizativas, reforço que as exposições e o mercado, devidamente requalificado, aguardam e merecem uma visita!

 

Deixo também uma sugestão / questão sobre que já tenho falado com outras pessoas que trabalham em mercados de outras localidades.

Relativamente ao horário, mantendo o habitual  e tradicional da manhã, comum a todos os mercados que conheço, não seria de se pensar também noutros horários flexíveis?

 

Por ex., neste caso e na época de veraneio, experimentar uma abertura também ao final da tarde, para direcionar aos “consumidores” provenientes da praia. Isto digo eu!

 

Noutras localidades, suburbanas, abrir também ao final da tarde, na hora de regresso dos trabalhos diários, julgo que também seria de experimentar.

 

E noutras, em que o mercado apenas abre alguns dias, penso que a abertura diária ajudaria a fidelizar clientes.

 

Isto sobre os horários… Porque haverão outras situações que podem ajudar a dar vida aos mercados tradicionais.

Bem sei que há imensas e enormes superfícies comercias, concorrendo e disputando os consumidores com outras condições muito mais vantajosas!

 

E onde esta conversa chegou!

Que isto de mercados tem muito que se lhe diga…

 

Balança tradicional Foto original DAPL 2016.jpg

 

E sobre os ditos, uma sugestiva imagem de uma balança tradicional, no referido "Mercado Requalificado", e também foto original de D.A.P.L.!

 

E toda esta azáfama ocorre em 2016.

Não esqueça que para o ano será 2017!

E o que é que isso tem de especial?!

(...)

XIII Antologia de Poesia de C. N. A. P. – Poema: “Saudades”

Círculo Nacional D’Arte e Poesia

Antologia

 

Neste Post Nº 300, divulgamos o Poema “Saudades”, de Ermelinda Negreiros, de Olhão.

 

Giestas Maio. Foto original de DAPL 2014 jpg

 

 

“Saudades”

 

“Tenho tantas saudades

de tudo!

Ah! Como o tempo se esvai!

Estou cansada de correr atrás da vida

e o tempo urge!

Sinto falta do que já tive,

do que desejei possuir,

e nunca alcancei...

tanta coisa bela e simples

que não agarrei!

Mas porque perdi o que tanto amei?!

Ah! Que saudades

dos teus braços...

e tal como o tempo que não volta

o teu amor já não renasce...

Quem te mandou partir e não voltar?!

Tenho saudades de tudo, sim!

Queria tanto ir ao campo no Maio

e colher papoilas vermelhas

para te oferecer como dádiva do meu amor...

Ah! Mas onde perdi o tempo

que não vivi

com a intensidade que algemei?!

E agora?!

Daria tudo por matar esta sede

que me sufoca e afoga em pranto

pela limitação dos gestos fracassados

que o tempo e a vida coartam em mim...

Que saudades eu tenho, confesso,

de tudo o que foi bom, em tempo novo,

e que fez pulsar meu coração!

Ah! Que saudades...”

 

Ermelinda Negreiros, Olhão

 

Ilustramos o Poema com bonitas fotos, originais de D.A.P.L., de 2014. Uma ilustração de Maio e de papoilas, não as do campo, mas as do quintal...

Papoilas da India. Foto original de DAPL 2014 jpg

 

E quem não tem Saudade de "...ir ao campo no Maio / e colher papoilas vermelhas..."?!

XIII Antologia de Poesia do CNAP

Círculo Nacional D’Arte e Poesia

 

Antologia

 

Neste Post Nº 294, dando seguimento à divulgação de Poemas da Antologia, deveria publicar um dos meus Poemas.

 

Estando eles já publicados no Blogue, respetivamente:

 

Sussurra-me ao ouvido”, no Post Nº 250, juntamente com a Ficha Técnica, a 13/12/2015.

 

Cacela Velha”, no Post Nº 251, a 15/12/2015.

 

Pelo que, se quiser ter a amabilidade de os consultar, remeto para os links seguintes:

Aqui! E Aqui! (S.F.F.)

 

Ilustro com uma foto, também original de D.A.P.L., de Cacela Velha, com placa indicativa do nome de rua atribuída à Poetisa Sophia de Mello Breyner.

Cacela Velha Foto original de DAPL 2014.jpg

 

Nesta localidade, Cacela, também nasceu um Poeta, na época muçulmana, de cujo nome não me lembro, mas de que também há referência na localidade.

Um lugar mágico e inspirador!

 

E este post segue na sequência do que foi dedicado, ontem, ao Romance, “O Príncipe com Orelhas de Burro” de José Régio, Poeta que muito aprecio. Talvez, noutro dia, a ele volte novamente. Quem sabe?!

 

 

XIII Antologia de Poesia do CNAP – Poema: “Idílios Amorosos”

Círculo Nacional D’Arte e Poesia

 

Antologia

 

Neste Post Nº 282, publicamos online o Poema “Idílios Amorosos”, de José Eliseu, de Mexilhoeira Grande – Algarve.

 

“Idílios Amorosos”

 

“O teu sorriso

tão puro e doce

lembrava-me sabores de guloseima.

Favos de mel

ou girassóis

abrindo em madrugadas

de estios abafados

enquanto ao longe

o rouxinol chilreava

a um sol preguiçoso…

 

Como é bom sentir

o teu doce calor de Primavera

como rosas ou rosmaninhos

a desabrochar…

Como é bom sonhar

os nossos idílios amorosos

enquanto a lua se esconde

entre nuvens cobreadas…

 

Sonhei contigo

num campo de cerejeiras bravas

entre odores inebriantes…

 

Quando acordei

rebolávamo-nos

em trigais enrubescidos

de papoilas

soltas ao vento…”

 

 

José Eliseu, Mexilhoeira Grande – Algarve

 

Ilustramos esta Poesia com  “… doce calor de Primavera/como rosas…”

 

"Rosas..." Foto original de DAPL 2014 .jpg

 

José Eliseu também desenha muito bem. No exemplar da Antologia que guardo autografado pelos confrades, de quem já tive a possibilidade de obter autógrafo, José Eliseu teve a amabilidade de me ilustrar o seu trabalho poético com um bonito e peculiar desenho, que executou de forma rápida e espontânea, deste modo valorizando ainda mais o poema e o livro.

Se, eventualmente, um dia, tiver a possibilidade de criar um desenho para este poema, terei muito gosto em divulgá-lo.

 

A foto é um original de D.A.P.L., 2014.

Leia, também, se faz favor!

XIII Antologia de Poesia do CNAP – Poema: “A Jornada”

Círculo Nacional D’Arte e Poesia

Antologia

 

Neste Post nº 260, divulgamos o Poema “A Jornada”, de Maria Manuela de Mendonça, de Faro.

 

“A Jornada”

 

“Naquelas horas mortas da jornada

Quando o cansaço mui pouco se tolera

Pensamos que afinal a caminhada

Não é tão doce quanto se quisera…

 

Subindo a montanha enviesada

Parece-nos de altura não severa

Mas, olhando p’ra trás, rude estirada,

Acreditamos que a rota foi austera!

 

Chegados ao cume, alto e belo,

Sofremos, afinal como fazer

A descida tem sempre mui anelo

 

Um solo derrapante vem trazer

Ingente e mui difícil duelo:

É mais fácil subir…do que descer?!!”

 

Maria Manuela de Mendonça (Faro)

 

 

Cacela Velha Foto  original de D.A.P.L. 2014 .jpg

 

Ilustramos também com uma fotografia lindíssima de D.A.P.L., 2014, também de Cacela Velha, Algarve, de que uma idêntica  também ilustra o meu Poema “Caminhadas”.

Consulte também, SFF, C. N. A. P.

 

XIII Antologia do C. N. A. P. - Poema: "Cacela Velha"

Ponto Prévio:

Tem este post o objetivo de relembrar que é hoje o lançamento da XIII Antologia de Poesia, do Círculo Nacional D'Arte e Poesia, conforme já referido no blogue.

Também como previsto, divulgo a segunda das minhas poesias que figuram na mencionada Antologia.

Acompanhadas de duas belas fotos originais de D.A.P.L., de 2014, já apresentadas noutros posts, da tão peculiar e bonita localidade algarvia. Li, algures, que a UNESCO propôs que esta linda povoação, bem como a Vila Real de Santo António, fossem candidatas à categoria de Património Mundial. Inteiramente justo!

 

Foto original de DAPL Cacela Velha 2014.jpg

 

Cacela Velha

 

Cacela, Velha Cacela

Barco de mastro sem vela

Ancorado frente ao mar.

 

És farol de sentinela

Varanda abrindo janela

Donde se espraia o olhar.

 

Cacela Velha, gazela

Talvez corça, talvez donzela

Presa em teias de luar.

Foto Cacela Velha 2014  original de D. A. P. L. jpg

 Fotos originais de D.A.P.L.

(Publicado também em  Boletim Cultural do CNAP - Nº 124 - Ano XXVII - Jul. 2016.)

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