Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
(Estas despedidas fui eu que plantei os respetivos bolbos.)
***
Despedida, no "Quintal de Baixo"
(O bolbo desta "despedida" também plantei este ano, há pouco tempo. Nunca fiz de florir. Cumpriu o destino de final de Verão. Continua calor! Foi Junho, Julho, Agosto e ainda Setembro! Calor! Calor!)
***
Despedidas num "Jardim Botânico" de uma Aldeia perdida, no Alentejo "profundo"!
Uma Aldeia, praticamente de uma rua, casas rasteiras, lindíssmas, num Concelho do Norte Alentejano.
Algures... numa Rua movimentada, do Concelho de Almada!
Esta mensagem, que considero poética, desperta-me atenção há algum tempo.
(Já cheguei a poetar sobre mensagens nas paredes. Sobre um grafitti nos Olivais.)
Esta mensagem é certamente original. Será inspirada no poema de Bob Dylan? Não importa!
Resolvi publicar e divulgar no blogue. Ontem, li uma entrevista de um candidato à Câmara de Almada, que diz que o concelho anda muito sujo. O que é totalmente verdade. Tem muitos grafittis nas paredes. O que também é verdade.
Não sei se, ganhando, vai mandar limpar tudo o que não presta, ele há por aí muita coisa que é lixo.
Bem verdade!
Não o caso deste esboço de poema, este verso numa parede.
Pelo sim, pelo não, edito-o neste postal.
Está feito!
Quanto ao lixo na cidade, nomeadamente nas freguesias que melhor conheço, concordo inteiramente.
Já referi esse facto noutras ocasiões.
Mas observando bem, constato que essa continuidade de lixo, de porcaria, é de responsabilidade primordial dos cidadãos, fregueses, ou lá o que sejam.
É ver, olhar e verificar como as pessoas são porcas! (Sem menosprezo pelos porcos, que é essa a sua condição!)
Já as pessoas não.
O melhor é mesmo seguir o conselho: Largarmo-nos à mercê do vento!
Olaias já estão floridas. Nas Tílias ainda estão por rebentar os gomos das folhas. Os Jacarandás, muitos deles, ainda não deixaram cair as folhas do ano passado!
Os Carvalhos Robles já se vestiram do seu verde primaveril acetinado.
Este poema comecei a escrevê-lo em Dezembro de 2017. Disse-o, pela primeira vez, em 2018, numa Sessão de Poesia, organizada pelo CNAP – Círculo Nacional D’Arte e Poesia no “Centro de Dia de São Sebastião da Pedreira”.