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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Amoras… Espinhos… Carinhos…

A propósito de Amoras, pintando ainda em Junho!

Amoras Junho Aldeia foto original 2022.07.02.jpg

Ontem, vindo em vicinais caminhos

Uns cachos de negras, negras amoras

Encontrei, pintando dois, três raminhos

Num silvado, pauta de rouxinol.

Colhi! Fruto agreste por que choras

Dádiva da Terra, da Luz do Sol!

E mesmo que nos piquem os espinhos

Que Vida seja ilusão arrebol

Se tu não vens, até se te demoras…

Que falta me fazem os teus carinhos!

 

Décima, parcialmente escrita em 1 de Julho, a propósito de amoras pintando uns cachitos no findar de Junho, dia trinta!

A foto, tirada já em Julho, ilustra as amoritas colhidas ao final desse dia, provindo do "Vale de Baixo".

Amoras!!

Amoras nesta altura do ano?!

Bem sei que cada coisa no seu tempo e agora já não é tempo de amoras. Nem floridas?!

Cacho em flor. Foto Original. 2021.07.21.jpg

A não ser que as tenha conservado em compota, deliciosa(!), ou guardado na arca e as reaproveite agora. Em compota, ficam muitíssimo agradáveis. O crocante das amoras caramelizadas é muitíssimo apelativo.

Mas hoje apresento-vos fotos de cachos de amoras, fotos tiradas em Julho. No mesmo balsedo, conjunto de silvas, silvado que bordeja o “Caminho da Fonte Das Pulhas”. Tirei fotos em diferentes estádios de maturação.

Amoras. Foto Original. 2021.07.21.jpg

No mesmo cacho observam-se bagos de amoras já pretas, umas vermelhas, outras ainda verdes. São assim as amoras! (Comparo-as muito com as pessoas. No mesmo conjunto familiar, há pessoas mais velhas, umas mais novas… Em diversos momentos das suas vidas evolutivas. Em diferentes estádios do seu desenvolvimento pessoal e social.)

Simultaneamente noutros cachos estão ainda todas verdes.

Amoras verdes. Foto Original. 2021.07.21.jpg

Noutros, os cachos estão floridos.

Cacho florido. Foto original. 2021.07.21.jpg

Ainda, noutros totalmente em botão.

Cacho em botão. Foto Original. 2021.07.21.jpg

São assim as amoras!! As seguintes, já em Agosto.

Amoras em Agosto. Foto original.2021.08.06.jpg

E, para finalizar, um cesto de amoras já colhidas, também em Agosto. 

Amoras para compota. Foto original. 2021.08.07.jpg

Que mãos hábeis transformaram em compota. Deliciosa!!

E um último cacho, já em Setembro.

Amoras. Foto Original. 2021.09.06.jpg"Gostas de amoras?! …

Vou dizer ao teu Pai que já namoras!"

Muita Saúde. Muito Obrigado. E muitas amoras. Agora, em compota!

 

Frutos do meu Vale!

Rimando, em sotaque alentejano, com as “Flores do meu Quintal”!

(De Árvores com História!)

Amoras silvestres. Foto original. 2021.09.06.jpg

Estes frutos são maioritariamente de árvores que plantamos no Vale de Baixo, a partir de finais dos anos setenta. Muitas na década de oitenta. Eu, e meu Pai.

Mas resolvo titular o postal com frutos de uma planta silvestre: Amoras! Das silvas, balsas, balsedo...Quem não gosta de amoras silvestres?! “Minha amora negra…”

 

Figos de Pingo Mel.

Figos pingo mel. Foto Original. 2021.09.06.jpg

Ainda na figueira. É só colhê-los, Caro/a Leitor/a.

Mas para que não precise de se esforçar muito, ofereço este cesto de figos já colhidos. De pingo mel, verdeais, figo-rei...

Figos. Foto original. 2021.09.03.jpg

Saborosíssimos. À sua disposição. (Os figos são também de figueiras no Chão.)

 

Romã, ainda verde. Estarão boas lá para Novembro. Mês dos Santos.

Romã. Foto original. 2021.09.06.jpg

Romãzeira.

Romãzeira. Foto original. 2021.09.23.jpg

De um ramo de árvore do quintal da minha Avó Carita.

 

Marmelos

Marmelos. Foto original. 2021.09.23.jpg

De marmeleiro que veio de Peso de Régua. Um colega me trouxe uns bacelos, quando trabalhei no Cartaxo, em 84/85.

 

Gamboas

Gamboas. Foto original. 2021.09.06.jpg

Dióspiros

Dióspiros. Foto original. 2021.09.23.jpg

De árvore que comprei em feira, no Cartaxo, 82/83/84 (?), que trouxe, de comboio, até ao Apeadeiro da Mata e posteriormente plantei no local onde ainda permanece. Muito produtiva, habitualmente. Agora, ainda não estão maduros. Mas dentro de uma ou duas semanas, alguns já estarão prontos a saborear. Vão amadurecendo gradualmente durante Outubro e Novembro.

 

Imagem final e global de parte do Vale de Baixo.

Vale de Baixo. Foto original. 2021.09.23.jpg

Bem no centro, ao fundo, meio escondida, a torre da Igreja Matriz. As árvores: lado esquerdo, ramos de salgueiro; ao centro e fundo, marmeleiros e freixo. À direita, figueira de pingo mel, diospireiro e romãzeira. O poço que o Pai mandou construir e em que também trabalhou, juntamente com Ti Marcelino e Padrinho Joaquim. Talvez mais alguém que não sei. Nos finais dos anos setenta.

 

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