Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Vicissitudes várias impossibilitaram o acesso às “informáticas” nas últimas semanas. O que no caso vertente se reporta ao ano anterior! Daí a escrita no blogue não ter aparecido. Regressa agora! (Com muitas prendinhas...)
E apesar de as habituais festas desta época estarem quase a terminar, ainda vou a tempo de desejar “Boas Festas”! E um Excelente ano de 2020! (Peculiar este número e respetivos algarismos: dois mil e vinte; vinte – vinte; dois zero - dois zero…!)
São estes Votos formulados e desejados a todos os Conterrâneos e Amigos das várias Localidades a que estou ligado e que neste blogue têm aparecido sucessivamente documentadas com posts.
A todos os Associados e Amigos das várias Associações a que estou ligado: União Recreativa Matense; APP – Associação Portuguesa de Poetas; CNAP – Círculo Nacional D’Arte e Poesia; Mensageiro da Poesia; SCALA – Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada.
A si, Caro Leitor / Leitora deste post, que tem a amabilidade de calcorrear estas modestas, despretensiosas frases, palavras simples, com que realizo a “reabertura” do blogue neste novo ano de 2020.
Um Óptimo Ano de 2020!
(E, já agora, também um Feliz Natal… …. ... de 2020! Não venha a ter novamente dificuldade em aceder às informáticas, fica desde já o desejo formulado!)
Tinha-me proposto iniciar o Ano de 2017, com um post sobre Poesia.
Mas, afinal, comecei com um post, o nº 481, sobre uma série. Por acaso, ou não(?), sobre uma marcante: Hospital Real.
Terminei o ano de 2016, post nº 480, escrevendo também sobre a série em curso na RTP2, “A Fraude / Bedrag”, que julgo irá terminar hoje a 2ª temporada. Desconheço se haverá continuidade, o final nos dirá qualquer coisa…
Agora, finalmente, posso voltar às publicações sobre Poesia, que é um dos meus propósitos para o blogue, neste Novo Ano.
Continuando, neste post nº 482, na divulgação de Poesias da XX Antologia da APP.
Agora, o 5º grupo de Antologiados que divulgo no blogue. A Poesiamerece!
Seguem-se Poemas de: Damásia Pestana, Daniel Costa, Dilma França e Euclides Cavaco.
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DAMÁSIA PESTANA
“CLAMOR”
“Quando me for embora não chores
Peço-te em nome do nosso amor
Arranja outra não demores
Não é um pedido é um clamor
A felicidade que me deste outrora
É hoje um outono bem frio
Onde a criatividade já não mora
Como o mendigo junto do rio
Não existe o brilho dum sorriso
Terminou a nossa primavera
Em nós já nada faz sentido
Ficando apenas uma quimera”
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DANIEL COSTA
“MONTEMOR -o-VELHO”
“Da cultura é espelho,
Que se reflectiu no Munda,
Montemor-o-Velho
Rio Mondego de corrente fecunda,
Oh!... Munda de outrora, banhas o concelho,
Espraiando cultura profunda
Sentida, até nos arrozais com brilho
Que nos teus poetas é explicanda,
Afonso Duarte, poeta de moldura e caixilho,
Na casa que o seu espírito comanda,
Ereira que dos arrozais é, toalha
Biblioteca, veneranda
Tendo o poeta como evangelho
Poderá dizer-se, alma profunda!
O velho castelo, relíquia, estribilho
Cultura museológica é de leccionanda
A recordar árabes e moçárabes, trilho!
Abade João, voz ecoando, intervinda
Montemor-o-Velho,
Vila linda!”
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DILMA FRANÇA
“SONHOS DE NATAL”
“Eu gostaria de ver
Nem que fosse um minuto
Uma luz brilhar no céu
Anunciando a vinda
De Jesus, o Salvador!
Eu gostaria de ouvir
Nem que fosse um segundo
A voz do meu Redentor
Chamando os filhos seus
Para uma vida de amor!
Eu gostaria, não minto
De um mundo sem maldade
Sem ódio sem desigualdade
Onde a gente pudesse
Viver com serenidade!
Vendo os pássaros em revoada
Entoando cantos de amor!
Eu gostaria, é verdade
De uma vida promissora
De união entre irmãos
De paz para a humanidade
De respeito aos cidadãos!
E assim, quem sabe, um dia
Seríamos uma só família
Muito grande por sinal.
Seríamos um só rebanho
Teríamos um só pastor
E viveríamos, aqui mesmo
Glorificando o Senhor!”
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EUCLIDES CAVACO
“CANTO A PORTUGAL”
“PÁTRIA MÃE”
“Eu sou de Portugal onde a alvorada
Rompe primeiro os céus no Oriente
Onde chega mais cedo a madrugada
E ilumina as manhãs da minha Gente.
Eu sou de Portugal aonde as flores
Exalam mais perfume e são mais belas
Pátria de mil heróis descobridores
Que cruzaram os mares nas caravelas.
Eu sou de Portugal que ao mundo deu
Novos mundos com a sua majestade
Eu sou de Portugal onde nasceu
O fado e essa palavra saudade.
Eu sou de Portugal cheio de história
De gentes destemidas sem igual
Eu sinto no meu peito nobre glória
E brio de ter nascido em Portugal!...”
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Nota Final: Ilustra-se o post com uma Foto original de DAPL: o Sol a nascer no Tejo, "...onde a alvorada / rompe primeiro..."
A RTP2 continua a retransmitir esta Série Galega, da TVG, Televisíon de Galicia.
Dia 1 de Janeiro, domingo, deste novo ano de 2017, apresentaram o 12º episódio.
"Hospital Real" conta com um vasto elenco com atores e atrizes de grande qualidade.
Tenho-me debruçado sobre este seriado, desde que ele foi apresentado pela primeira vez em Portugal, em Setembro de 2015 .
Atualmente já vai na terceira transmissão.
Os Atores e Atrizes, dados os condicionalismos, constrangimentos e contingências inerentes ao facto de desempenharem papéis, ainda que excelentes, mas num contexto periférico em termos globais - uma televisão de uma Região Autónoma de Espanha -, acabam por ser pouco conhecidos.
Neste post, pretendo colmatar uma lacuna que sentira na primeira visualização: Identificar Atores/Atrizes e respetivos/as Personagens.
Efetuei alguma pesquisa, consultei sites de Galicia e consegui identificar a quase totalidade do que pretendia.
Apenas um ator, Federico Pérez, não consegui relacionar com o respetivo papel, não sei se é um dos padres, se o marido de Rebeca.
Seguem-se então as respetivas identificações.
Para saber mais sobre o conteúdo do seriado, segundo o desenvolvido em cada um dos capítulos e até um extra, de acordo com a minha visão e descrição pessoal, pode consultar o seguinte link.
No final, anexo igualmente links originais onde poderá aprofundar mais o conhecimento pretendido, visualizando imagens de cada ator e atriz.
ATOR / ATRIZ – PERSONAGEM
Pedro Freijeiro – Doutor Daniel Álvarez de Castro, médico no Hospital, em início de carreira; filho de Dom Leopoldo e Dona Elvira.
Mariña Sampedro – Aspirante de Enfermeira, Olalla Taboada.
(Estes dois artistas são os protagonistas, formando o par amoroso da série.)
Francis Lorenzo – Dom Leopoldo Álvarez de Castro, nobre, marido de Dona Elvira. Fez parte do conselho de administração do Hospital, até ser assassinado.
Sonia Castelo – Dona Elvira Santamaria, nobre, esposa de Dom Leopoldo, mãe de Dom Daniel e de Rebeca.
Este casal são os Duques de Bastavales.
Nerea Barros – Rebeca, filha de Dom Leopoldo e Dona Elvira. Amante do capitão Ulloa.
Antonio Durán ´Morris´ - Doutor Sebastián Devesa, médico-chefe no Hospital.
Miguel de Lira – Alcaide Mendonza, aliás, 2º alcaide na cidade.
Camila Bossa – Sor Alicia, noviça no Hospital.
Susana Dans –Dona Úrsula, freira e enfermeira mor do Hospital.
Javier Gutiérrez - Arcebispo Malvar.
Xosé Barato – Dom Cristobal, boticário do Hospital.
Xúlio Abonjo – Duarte, moço de recados do Hospital e assassino, a mando do alcaide.
Pedro Alonso – Dom Andrés Osorio, administrador do Hospital. Pai de Clara Osorio.
Maria Vázquez – Dona Irene Former de Cienfuegos, fornecedora de víveres ao Hospital.
Tamara Canosa – Enfermeira Rosalia Castelo e namorada de Dom Cristobal.
Luis Zahera – Gáspar Somoza, inquisidor mor do Santo Ofício, em Santiago de Compostela.
Carlos Blanco – Padre Bernardo, capelão do Hospital, após o assassinato do Padre Damião (?).
Maria Roja – Clara Osorio, filha de Dom Andrés e esposa de Dom Daniel.
Victor Duplá – Capitán Rodrigo Ulloa, do exército de Sua Majestade e amante de Rebeca.
Federico Pérez -
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Sobre o enredo fui escrevendo ao longo da primeira apresentação, conforme já referi.
SE voltasse a escrever especificamente sobre cada episódio, talvez mudasse conteúdos. Mas na altura era o que me ocorria, desconhecendo o que viria a seguir. O que não sucederia agora. Mas ignorando os conteúdos seguintes tem muito mais interesse e dá muito mais pica. Pelo que pode ler ou reler nessa perspetiva, supondo-se no desconhecimento ou benéfica ignorância dos temas seguintes.
Neste 1º de Janeiro, primeiro Dia do Ano de 2016, ...
Formulo Votos de Prosperidade para Todos!
Paz, Estabilidade e Progresso para Portugal e para o Mundo!
Que os nossos decisores implementem Políticas centradas nas Pessoas, no Ser Humano. O Homem como Sujeito fundamental das Decisões dos nossos Governantes e dos Governantes do Planeta!
Dignidade e Respeito pela Humanidade, pela Terra, Lar de Todos nós!
Continuando ainda no “espírito natalício”, em que para além da mensagem de Amor/Caridade outro dos Valores a ele inerentes é a Esperança e na aproximação de um Novo Ano, que esperamos e desejamos sempre melhor que o anterior, hoje divulgamos um poema relativo a esta temática.
A ESPERANÇA
A Esperança criou asas
Abriu-as, pôs-se a voar.
Sobre a cidade e suas casas
As gentes foi saudar.
Desceu às ruas e ruelas
Cumprimentou as pessoas.
Fê-las sorrir, serem mais belas
Nos becos dessas lisboas.
Foi ao campo em missão
À gente mais conformada
Despertou-a, deu-lhe a mão.
Mais alto e mais longe, alada
Pandora afastou então.
E preparou nova alvorada.
Escrito em 13/12/1985.
Publicado em: Revista “Família Cristã”, rubrica “Lugar aos Novos”, Abril 1986.