Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
"Amália – A Biografia" – de Vitor Pavão dos Santos – Editorial Presença – 3ª edição – Lisboa – Dez. 2020.
(É este que estou lendo agora, mais regularmente. Os outros vou lendo gradualmente.
Os dois primeiros já concluí, e sendo muito diferentes, gostei muito de ler ambos.)
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Também tenho o livro do Rui de Carvalho e o de Tânia Ribas de Oliveira como hipóteses de leitura. E também li uma fotobiografia sobre Carmen Dolores.
No da “Tânia”, já li o prefácio de autoria de José Carlos Malato. Gostei muito de ler. Surpreendeu-me positivamente.
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Estes livros, nomeadamente sobre as Personalidades Artísticas, têm a ver com as preferências da minha Mãe. São comprados para ela. E eu também aproveito para ler. Verdadeiramente, também gosto muito de ler sobre estas Pessoas, que fazem parte da nossa história nacional. De certa maneira, também pessoal, pois “convivemos” indiretamente com todos estes personagens. Proporcionaram-nos, maioritariamente, momentos de Alegria e Paz!
Daí, proporcionarem-nos leituras agradáveis.
(De certa maneira, é como se nos conhecêssemos um pouco, tendo partilhado com eles algum do nosso tempo! E, eles connosco, sem disso terem tido conhecimento.)
É sempre bom ler. Muitas vezes falta tempo, disposição e condição. Livros não me faltam. Quem dera ter tido acesso a leituras na infância e adolescência. Só os livros de Escola. Alguns de “cóbois”, infantis da Majora…
Tanta falta nos anos 50 / 60 / 70, e agora tantos livros no lixo!!!!!!!
Apresentação na Sede da APP - Associação Portuguesa de Poetas
Rua Américo de Jesus Fernandes 16–A - Lisboa (Olivais) – Portugal.
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Hoje, 24/11/2024, quando início a escrita deste postal – 16h. 30’ – estará a decorrer o lançamento da Antologia supracitada, como já mencionei em postais anteriores.
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Volto a escrever sobre esta coletânea de Poesia, subscrita – participada – por 74 Poetas e Poetisas, ordenados alfabeticamente. De Aires Plácido a Zélia Torres.
Agradeço a todos os Antologiados. Neste modelo de edição, a disponibilidade de participar, de angariar pessoas para publicarem as suas poesias, é a base de constituição, da imprescindível produção do Livro. Muita gente se envolve numa edição deste tipo. Cada um – sozinho – tem mais dificuldade em editar e dar-se a conhecer.
É também inexcedível a colaboração das várias Entidades que estão na base da respetiva estruturação. A quem também quero agradecer: Direção da APP, Coordenação e Composição, Autoria da Capa, Revisão, Edição. Personalidades nomeadas na Ficha Técnica e que mencionei em postal anterior.
Já iniciei a leitura. Estou apreciando.Gosto também de ler, sempre, as breves biografias e constatar a enorme diversidade e valor de percursos – de vida, profissionais - de tantas personagens que contribuem para que cada livro se materialize.
Essa rica heterogeneidade cultural também se espelha nos poemas publicados. Tanto na forma, como no conteúdo. É uma das grandes riquezas destes modelos de produção literária. Convivem e irmanam-se estilos, ideias e ideais, princípios e valores, variadas estéticas e configurações poéticas. Todos integrados num mesmo “produto” cultural. Acrescentando valor, à valia intrínseca de cada um e de cada qual. Ganhamos todos.
Cito Presidente da Direção – Professor Doutor Ivo Álvares Furtado:
«”A Nossa Antologia” é uma edição em contínua construção e aprimoramento.
…
A divulgação da poesia em Língua Portuguesa, merece todo o nosso empenho do trabalho em equipa, em perfeita concertação.
O espírito dos fundadores, e os ainda vivos, decerto se orgulharão.
Vivam os poetas que participaram nesta edição!
Finalmente… o encerrar com galhardia, com um efusivo viva a Poesia!»