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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Dia Mundial da Poesia: Homenagem a Maria João Brito de Sousa

21 e 28 de Março de 2025

Sessões celebrando o "Dia Mundial da Poesia"

"Poemas que se cruzam"

CARTAZ 21e28MAR_page-0001 (5).jpg

Destaco, especialmente, a Sessão de Homenagem a Maria João Brito de Sousa.

Dia 21 de Março 2025 - 16h. Salão do CCD 477 - Brº do Pombal - Oeiras

Sem desprimor pela Sessão do dia 28 de Março. Muito pelo contrário.

Aliás...O entronsamento entre 25 de Abril - 50 anos, Camões - 500 anos e homenagem a Maria João Brito de Sousa faz todo o sentido.

O título "Poemas que se cruzam" é, por demais, paradigmático. 

Maria João tem divulgado Poesia de Excelência, na plataforma SAPO, há vários anos.

Realço especialmente os blogues: "poetaporkedeusker.blogs.sapo.pt" e "asmontanhasqueosratosvaoparindo,blogs.sapo.pt"

Neles, a Poetisa/Poeta exprime a sua veia criativa, com um domínio da Língua, da Cultura Portuguesa, de Expressão Ideativa que, Poeticamente, rivaliza com os nossos melhores Clássicos.

(Quando a Musa está inspirada, e a Saúde lhe permite, não há quem a segure!)

Se não conhece e não acredita, tente navegar nos blogues que apresentei.

***

No ano transato - 2024 - comemorando Camões - o bloguer José Silva Costa, de "Cheia" e "Sociedade Perfeita", divulgou - diariamente - Poesia de Camões. Trabalho notável, frise-se.

Várias vezes Maria João glosou Camões. Extraordinário! Só lendo o que foi escrevendo, contrapondo, "contracenando", com o maior Poeta de Língua Portuguesa!

Uma Poetisa/Poeta em pé de igualdade, sem exagero, com os nossos maiores Clássicos!

Por isso, esta Homenagem é inteiramente merecida.

***

Tive conhecimento destes eventos, através da APP - Associação Portuguesa de Poetas.

Tomei a liberdade de divulgar e editar o cartaz apresentado.

Tomo também a liberdade de citar o Srº Presidente da APP, Professor Doutor Ivo Álvares Furtado:

«A Direção da APP, estará representada pelo seu Presidente, Professor Doutor Ivo Álvares Furtado, na Cerimónia de Homenagem da ARPI de Oeiras à Associada nº 88 da APP, Maria João Brito Sousa,  no próximo dia 21 de Março (Dia Mundial da Poesia), pelas 16 horas, no Centro Cultural Desportivo de Oeiras. Pede-se aos Associados da APP, que possam associar-se com a sua presença neste evento, que o façam, para homenagearem a nossa Associada Maria João Sousa.

Ivo Álvares Furtado

(Presidente da Direção da Associação Portuguesa de Poetas)»

***

Não podendo estar presente. Presto assim a minha Homenagem e Divulgação.

Saúde e Paz!

Hoje está um dia bonito, anunciando a Primavera e a Poesia!

(Hoje, interrompemos Crónicas de Beja!)

Meu Amor, do Facebook!

20250213_180729.jpg 

Meu Amor…

 

Meu amor, do Facebook

Olha o meu look

Não julgues que é truque

Ou photoshop

Que eu não sou ‘strela pop!

Eu não sou estrela pop!!

 

De lado ou de frente

A imagem não mente

Que nela há gente

Uma alma carente

Um coração ardente

Quase a saltar

Prontinho p’ra’mar.

 

Olha o meu perfil

Escolhe-me entre mil.

Meu livro de rosto

Não me dês desgosto.

Coloca-me um gosto

Põe-me um like

Manda-me um bitaite…

Podes-me enganar

Mas, faz-me acreditar

Que de mim vais gostar

Que vais me amar

Eterna…   … mente.

Mente!

Mente, se puderes

Engana-me, até, se quiseres

Mas, diz que me amas

Que ardes em chamas

Por mim, de amor…

Aplaca-me esta dor!

Gosta-me…

Gosta-me… por favor!

***   ***   ***

***

Este poema comecei a escrevê-lo em Dezembro de 2017. Disse-o, pela primeira vez, em 2018, numa Sessão de Poesia, organizada pelo CNAP – Círculo Nacional D’Arte e Poesia no “Centro de Dia de São Sebastião da Pedreira”.

A 1ª versão foi publicada no blogue em … 24 de Janeiro de 2018.

Também foi publicado em papel, em Boletins Culturais e em Antologias.

Fui dizendo o poema, em 2018 e 2019, em diferentes Grupos Culturais:

APP – Associação Portuguesa de Poetas

"Momentos de Poesia",

SCALA – Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada.

Também na minha Aldeia, em finais de 2018 – apresentação de “Altemira fiz um ramo”.

Entretanto em 2020, todos sabemos o que aconteceu: Pandemia.

Praticamente nunca mais Disse Poesia.

Mas disse na Rádio Portalegre, em 2022.

E, na Rádio, também disseram…

E, eu, quando dizia, nunca dizia igual…

Entretanto, também vou dizendo, em casa… quando me apetece!

E apetece-me dizer em público.

Ontem, constatei que há muitas diferenças entre o que escrevi e publiquei em 2018 e o que digo agora.

Hoje, resolvi publicar esta nova versão, suprarreferida.

+++

(A foto é de anteontem, 5ª feira, 13 de Fevereiro.

O Sol a pôr-se. Tal qual a Vida!)

 

 

“A Nossa Antologia” – XXVIII Edição – 2024

 APP - Associação Portuguesa de Poetas

Excertos de… “Apresentação” da XXVIII Antologia.

Pelo Coordenador e Autor da respetiva Composição – Dr. Rogélio Mena Gomes:

«Em cada edição da sua Antologia… a Associação Portuguesa de Poetas presta, em meu entendimento, o justo preito da sua homenagem aos seus fundadores. Doze, então, jovens que, sentindo a necessidade de publicar os seus poemas, reuniram-se na edição de uma Antologia onde coligiram, em prelo, a sua poesia.

(…)

O pretexto da publicação da Antologia, foi o ponto de partida para, numa dinâmica maravilhosa, construírem a ideia de criar uma instituição que representasse os nossos poetas, e foi assim que, dando forma legal, fundaram a Associação Portuguesa de Poetas. Foi, recordemos, há 39 anos.

O tempo tem medida, a gratidão é eterna. Quero, por isso, enumerar, um a um, para que nesta homenagem que se renova ano após ano, não nos esqueçamos do seu legado:

Luís Filipe Martins Soares, José Maria Bento de Sousa, Maria Amélia Bota Correia, Luís Filipe Barros Curado, Maria de Lourdes Pires de Carvalho, Jorge Manuel Cabrita Trigo, José Vitorino Neves Dias, Luís Rodrigues Pires, Maria Emília Pires Venda, José Augusto de Azevedo, Paulo Alexandre Martinho Pereira Ribeiro e Palmira Valério da Silva.

Tendo-me sido concedida a honra de coordenar, neste ano, “A Nossa Antologia”, senti, desde logo, o peso sobre os ombros de dedicar toda a melhor atenção e carinho à valiosa corrente poética dos sócios que decidiram participar, e, desse modo, respeitar o valioso contributo que eles, com a sua participação, dão à homenagem que, algo de uma forma ínsita, prestamos aos doze magníficos que deram corpo a este sonho.

O trabalho de que fui incumbido está cumprido. Dei, em consciência, o meu melhor.

(…) »

***   ***   ***

E, nós, participantes, por mim falo, agradecemos-lhe por isso, bem como à Direção da APP.

A Antologia 2024, que já vou adiantado na leitura, está muito bem organizada. Parabéns por isso, Rogélio Mena Gomes. E, Obrigado, por me ter alertado para a participação, porque, este ano, eu andava um pouco distraído!

Nesta Antologia, apresento cinco trabalhos poéticos:

"Quatro quadras: Terra, Ar, Sol e Mar!"

"Quatro quadras esperando quatro tercetos, almejando dois sonetos!"

"Uma oitava e uma sextilha não constroem um soneto!"

"De Pai para Filha!"

"Um poema ainda por completar… Francisco…"

 

 

Viva a Poesia!

“A Nossa Antologia” – XXVIII Edição – 2024

Apresentação na Sede da APP - Associação Portuguesa de Poetas

Rua Américo de Jesus Fernandes 16–A - Lisboa (Olivais) – Portugal.

***   ***   ***

Hoje, 24/11/2024, quando início a escrita deste postal – 16h. 30’ – estará a decorrer o lançamento da Antologia supracitada, como já mencionei em postais anteriores.

***   ***   ***

Volto a escrever sobre esta coletânea de Poesia, subscrita – participada – por 74 Poetas e Poetisas, ordenados alfabeticamente. De Aires Plácido a Zélia Torres.

Agradeço a todos os Antologiados. Neste modelo de edição, a disponibilidade de participar, de angariar pessoas para publicarem as suas poesias, é a base de constituição, da imprescindível produção do Livro. Muita gente se envolve numa edição deste tipo. Cada um – sozinho – tem mais dificuldade em editar e dar-se a conhecer.

É também inexcedível a colaboração das várias Entidades que estão na base da respetiva estruturação. A quem também quero agradecer: Direção da APP, Coordenação e Composição, Autoria da Capa, Revisão, Edição. Personalidades nomeadas na Ficha Técnica e que mencionei em postal anterior.

Já iniciei a leitura. Estou apreciando. Gosto também de ler, sempre, as breves biografias e constatar a enorme diversidade e valor de percursos – de vida, profissionais - de tantas personagens que contribuem para que cada livro se materialize.

Essa rica heterogeneidade cultural também se espelha nos poemas publicados. Tanto na forma, como no conteúdo. É uma das grandes riquezas destes modelos de produção literária. Convivem e irmanam-se estilos, ideias e ideais, princípios e valores, variadas estéticas e configurações poéticas. Todos integrados num mesmo “produto” cultural. Acrescentando valor, à valia intrínseca de cada um e de cada qual. Ganhamos todos.

Cito Presidente da Direção – Professor Doutor Ivo Álvares Furtado:

«”A Nossa Antologia” é uma edição em contínua construção e aprimoramento.

A divulgação da poesia em Língua Portuguesa, merece todo o nosso empenho do trabalho em equipa, em perfeita concertação.

O espírito dos fundadores, e os ainda vivos, decerto se orgulharão.

Vivam os poetas que participaram nesta edição!

Finalmente… o encerrar com galhardia, com um efusivo viva a Poesia!»

***   ***   ***

Viva a Poesia!

 

Antologias de Poesia da APP: 2023 e 2024

Hoje, escrevo sobre as mais recentes Antologias da Associação Portuguesa de Poetas.

A de 2024, vai ser lançada amanhã, 24/11/2024, como já referi em postal anterior.

(https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/tertulias-de-poesia-novembro-2024)

Na Sede da APP: Rua Américo de Jesus Fernandes 16–A - Lisboa (Olivais) – Portugal.

***   ***   ***

“A Nossa Antologia” – XXVIII Edição - 2024

***

Nesta Antologia, participam 74 Poetas e Poetisas.

(Uns, com um poema, outros com vários. Em diferentes modos e tempos de expressão poética. Segundo o estro de cada um e de cada qual. Variados na forma e no conteúdo, seguindo a liberdade e sensibilidade de cada Pessoa.)

Coordenação: Rogélio Mena Gomes

Capa: Susana Veiga Branco

Composição: Rogélio Mena Gomes

Revisão: Carlos Cardoso Luís

1ª Edição: 2024 – Lisboa

Propriedade: Associação Portuguesa de Poetas

Editora: Euedito – Edição de Autor

Tiragem: 250 exemplares

***   ***   ***

Os Antologiados estão inseridos no livro, por ordem alfabética. Como tenho defendido, há alguns anos, ainda antes da pandemia - desde que deixaram de ordenar os participantes desse modo.

No ano passado – 2023 - expus o assunto à Direção da APP e à Coordenadora da Edição XXVII, apresentando argumentos por demais válidos. Mas, pelo que verifico na Antologia de 2023, que recebi também esta semana, a ordenação não foi feita alfabeticamente.

Parabéns e Obrigado ao Coordenador da Edição XXVIII – 2024, Dr.º Rogélio Mena Gomes. Parabéns, pelo trabalho desenvolvido e porque seguiu o normativo de ordenar participantes alfabeticamente, pelos nomes. E, Obrigado, porque teve a amabilidade de providenciar o envio dos exemplares das Antologias, pelo correio.

***   ***   ***

Ainda virei a escrever sobre as Antologias.

Mas friso, desde já, que têm capas muito bonitas.

(Não sei se conseguirei colocar fotos!)

 

Guardei a minha Tristeza!

Quadras e Décima inspiradas em mote alheio…

Mote: “Sepultei minha tristeza / Na raiz do alecrim / …” 

 

Glosas:

 

Guardei a minha tristeza

Em caixinha d’alecrim

Confiante na certeza

Ficasse longe de mim!

 

Alecrim é flor de cheiro

Branco azul, arroxeado

Ilumina ano inteiro

Cheiro - cor em todo lado!

 

A tristeza terá cor?!

Ou será só sugestão?!

Será de roxo a dor

De quem não tem coração?!

 

Não sei, nem quero saber

Tristeza vou sepultar

No alecrim, na raiz.

Vou na terra escavar

Na cova funda que fiz

Dor e tristeza guardar.

E quando alecrim florir

Na Primavera por vir

Luz e sol quero eu ver.

Do mais, não quero saber!

**********

- O mote faz parte de uma “Cantiga de Oito Pontos” que me foi dita por Dona Catarina Matono, em 1982, na minha casa. Publicada em “De altemira fiz um ramo”.

Agora, repesquei os dois primeiros versos, que foram a base inspiradora para este poema. Propositadamente, não os transcrevi, exatamente – ipsis verbis - nas glosas, como estão no original. Transcrevi as ideias base, mas alterando a composição. A estrutura das rimas também não segue necessariamente os modelos canónicos.

Com estas glosas completo o Poema, previsto em postal de “Apeadeiro…”.

Ainda falta glosar um dos motes aí propostos. Quando a Inspiração chegar, que ainda espera no apeadeiro!

Novembro 2024

***   ***   ***

P.S. - Chegaram, ontem, os exemplares das Antologias da APP - Associação Portuguesa de Poetas - a de 2023 e a de 2024. Escreverei sobre o assunto.

Tertúlias de Poesia - Novembro 2024 – Lisboa - Portugal

CNAP – Círculo Nacional D’Arte e Poesia

Olá 

A todos os interessados, informamos que a px. Tertúlia CNAP terá lugar na px. 5.a feira às 15.30 h. no Café Docel, como habitualmente. 

(Dia 21/11/2024) 

Bem-vindos 

MARIA OLÍVIA E ROLANDO 

*******

APP

Associação Portuguesa de Poetas

24/11/2024

(Domingo)

Sede: Rua Américo de Jesus Fernandes 16-A – LISBOA –(Olivais)

1ª Parte: Homenagem a Carlos Cardoso Luís

2ª Parte: Entrega da XXVIII Edição da Antologia da APP – 2024

“A Nossa Antologia”

Declamação de Poemas dos Associados, preferencialmente da Antologia.

*******

Votos de excelentes Tertúlias.

Um grande abraço a todos os Tertulianos!

 

O Vá Vá Fechou?!

Mas, ali, naquele sítio, mais tarde ou mais cedo irá reabrir!

Digo eu, que não sei nada.

Li, hoje, num blogue, "Pau para Toda a Obra", que o Vá-Vá fechou!

Também remeto para um historial de autoria de Lauro António (18/08/42 - Lisboa - 03/02/22 - Lisboa) sobre o Vá-Vá.

Obviamente, que eu não frequentei o Vá-Vá, nos seus tempos áureos.

Apenas frequentei este Café nas Tertúlias da APP - Associação Portuguesa de Poetas, nos anos imediatamente antes da pandemia, quando realmente (re)comecei ou comecei (?) a "Dizer Poesia".

Praticamente, apenas, em 2018 e 2019!

(Muito longe, dos tempos de glória do Café.

Mas, por acaso, lembro-me muito bem, de ter visto, algumas vezes, o cineasta Lauro António, num "canto", na sala central, também café, não sei se a almoçar se a lanchar, não tive o desplante de ir incomodar o senhor, como é óbvio!)

Das Tertúlias que frequentei, escrevi algumas crónicas, remeto para algumas:

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/3-quadras-vagabundas-403275

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/tertulias-de-poesia-225027

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/ementa-de-natal-a-base-de-poesia-171011

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/xxii-antologia-de-poesia-da-app-170911

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/157985.html

***   ***   ***   ***   ***

Também me lembro de ter ido uma ou duas vezes a Tertúlias, no tempo de Dona Maria Ivone Vairinho - (27/02/1936 - 07/09/2012) - enquanto Presidente da APP. Mas não dei continuidade, porque, nessa época, a minha Vida era diferente. Ainda não estava reformado.

Nos tempos áureos do Café / Restaurante, andava eu lá pelos Alentejos, de minh'alma!

E, quando vim para Lisboa, em 73, não tinha vida, nem dinheiro, para andar em cafés "chiques", nem era "menino das avenidas novas"! Nem sei, sequer, se sabia que havia o Vá-Vá!

Mas isso não interessa para nada.

O que importa é que , tarde ou cedo, também frequentei "Tertúlias no Vá - Vá". Ademais de Poesia. E da Associação Portuguesa de Poetas. Com muito gosto e orgulho!

Viva a Poesia! Viva a APP - Associação Portuguesa de Poetas. Viva o Vá-Vá!

 

Carlos Cardoso Luís: Homenagem

«Uma Voz Aberta»

Hoje, presto a minha Homenagem e Agradecimento ao Carlos Cardoso Luís.

(Nasceu em Lisboa – 28 de Março de 1946. Faleceu recentemente – 11 de Outubro de 2024, também em Lisboa.)

Publico um seu Poema que fui buscar à XXIII Antologia – APP – 2019, p. 16.

(Por puro acaso, que é a Antologia que tinha “mais à mão”, como se costuma dizer.)

***

«Uma Voz Aberta»

«“Minha laranja amarga e doce”

Seiva vermelha a jorrar

Daquela árvore que cresce

Raízes fortes no chão a soluçar

Foi “cavalo à solta”

Fúria força em movimento

Potro doido

Animal ferido

Em galopar poético

À caça das palavras

Voz aberta

Lábios vadios

Ousadia denúncia

Segredos e podridão

“Réstia de luz intensa”

Em céu enganador

Espelho do povo gente certa

Margens apertadas mar profundo

Lutador temerário

Numa fragata sem fundo

No convés revoltado

Com pena pesada e leve

Sem amarras nem grilheta

As palavras lado a lado

A namorar com o Poeta.»

 

Carlos Cardoso Luís

***

Lindo!

Obrigado, Carlos.

Que, onde estejas, com os teus talentos multifacetados, estarás em Paz, com Poesia, Fado, … Arte!

***   ***   ***

P.S. -

Também peculiar que o Carlos, neste seu Poema, cite um dos Poemas e Canções que mais gostei. De Ary dos Santos e de Fernando Tordo! Com que eles concorreram ao Festival da Canção de 1971 e que ficou em 3º lugar. Ganhou Tonicha, com “Menina”.

Lembro-me muito bem deste Festival.

Interessante também que andei a ler o livro “A Revolução antes da Revolução, de Luís de Freitas Branco, em que também este assunto é abordado.

Tudo coincidências, nada planeadas. A Vida é assim!

(https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/leituras-de-setembro)

Saúde e Paz, para todos os Tertulianos que possam estar, no domingo, na Sede da APP.

E, no sábado, na apresentação do livro do Amigo Rogélio.

Saudações Cordiais e poéticas,

Francisco Carita Mata

 

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