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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Estórias que parecem mentiras…

Introdução

 

Vamos iniciar un conjunto de seis "estórias", que serão publicadas diariamente em pequenos capítulos.

Hoje apresentamos uma pequena introdução.

 

Estas estórias, como todas as “estórias do arco-da-velha”, foram escritas num tempo já passado, embora não muito distante, mais concretamente nos anos oitenta do século XX, que agora já parece tão longínquo, tal a voracidade e velocidade com que cronos nos devora os dias e as noites, no suceder do nosso dia-a-dia.

 

Já foram publicadas, em pequenos capítulos, em Boletins Culturais do Círculo Nacional D’Arte e Poesia, em 2002, 2004, 2005, 2006, 2007, já século XXI e agora, tempos modernos, vamos dá-las a conhecer neste blog.

 

Quando publicadas no Boletim já aí lhes déramos algum tempero deste século XXI. Uma pitadinha de sal aqui, um grãozinho de pimenta acolá…

Agora nesta republicação, embora mantendo a estrutura e narrativa originais, tentaremos dar-lhes algum novo e pequeno aconchego, para que fiquem ainda mais saborosas. Usaremos a ortografia atual, pese embora o desacordo relativamente ao Acordo, mas como já o vimos utilizando há algum tempo, não nos parece já tão obtuso, apesar das reticências que ainda possamos ter no referente ao mesmo.

 

Vieram estas historietas dum tempo em que ainda havia escudos e notas de quinhentos e de mil e assim por diante e para trás, sendo que cada nota de mil escudos era designada por “um conto de réis”. Corresponde ao valor atual de cinco euros.

Será que ainda nos lembramos das notas de escudos e de contos com a efígie de Homens Ilustres do nosso passado histórico?! Ou já as esquecemos na voragem do nosso quotidiano de euros e cêntimos, o porta-moedas sempre cheio de unidades centesimais: um, dois, cinco… cinquenta cêntimos, uns quantos euros. Pretendendo lembrar-nos o nosso Primeiro Afonso, mas de uma forma tão abstrata, que não sei se alguém lá chega. Em contrapartida, presenteiam-nos com a imagem de reis de outros países seja da Espanha, da Bélgica, da Holanda…

E notas de pontes e arcos e arcos e pontes e arcos e… em verdade se diga que, hoje em dia e cada vez mais, as pessoas o que mais usam é o cartão de crédito!

Moedas e notas de Euros . Foto de F.M.C.L. 2014 

Pois estas histórias passaram-se ainda no tempo dos nossos velhinhos (!) escudos e contos, que provavelmente nós, os mais velhos, ainda não conseguimos esquecer completamente. Pelo menos quando calculamos mentalmente o preço de qualquer mercadoria, de valor mais avultado, e pretendemos comparar com outras compras que já tenhamos feito.

 

A personagem central destas estórias chama-se Odete, que já conhecemos de “Estória inverosímil”, historieta escrita já neste milénio e já publicada no blog.

 

Odete, nessa altura ainda não adquirira a condição de Dona, corria a Grande Cidade um pouco ao acaso, mas sempre com algum fim em vista. Finalidade nem a si mesma confessada, a maioria das vezes disfarçada por algum outro motivo plausível, razoável, que lhe permitia deambular pela urbe.

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