Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Quem more na “Grande Lisboa”, especialmente na “Margem Sul”, conhece certamente a “Fertagus”. Já terá usado ou pelo menos ouvido falar do “Comboio da Ponte”. Da “Ponte 25 de Abril”, claro!
Este comboio, tutelado pela firma referenciada, realiza percursos diários a partir de Setúbal e de Coina, até Lisboa, especificamente até à estação de Roma – Areeiro. E vice-versa, de Roma – Areeiro até às mencionadas localidades do lado sul do Tejo.
Variadas vezes tenho utilizado este comboio. Globalmente só tenho a dizer bem. Excetuando uma ou duas vezes, às horas de ponta da tarde, dezoito ou dezanove horas, proveniente de Lisboa, não consegui entrar. Mas isso é outra questão, mais geral, que tem a ver como as nossas “Grandes Cidades” têm crescido. E sobre o que algumas vezes tenho mandado os meus bitaites!
Mas a questão, melhor, pergunta que pretendo formular, não sei se pertinente se impertinente é a seguinte:
Porque é que este comboio não realiza percursos até à Gare do Oriente?!
Razões técnicas que impossibilitam tal hipótese?!
Outas razões?!
É que dava imenso jeito!
Haja saúde!
E... Valorize-se a "Arte Urbana". E... Arquitetura Antiga!
(As Fotos?! A maioria são de Setúbal. De Junho. Uma de Lisboa: “Roca da Velha”, no Jardim da Gulbenkian. Se há local de que gostamos em Lisboa são os “Jardins da Gulbenkian”! Foto de Agosto, um, o “Dia do Piquenique”!)
Ou como, através da Covid, se começa em Portugal, se chega à América e percorre o Mundo quase todo! Novas e mandados!
De certo modo, surpreende-me que, desde inícios de Julho, (6/7 de Julho), se verifique um crescimento tendencialmente acentuado do número de novos casos.
Surpreende-me, relativamente, pelo facto de uma parte muito significativa da população estar vacinada. Com as doses devidas, para supostamente estar imunizada.
Essa surpresa será ainda maior quando durante este espaço de tempo, de pouco mais de um mês – início de Julho a meados de Agosto, terem sido reportados casos de surtos em lares.
Então, nas instituições de apoio à terceira idade não estavam todos vacinados, idosos/utentes e funcionários?
Logo, supostamente, não seriam lugares aonde surgiriam novos casos de Covid! Pois estariam imunizados. (Já havia bastado os que houvera na 2ª fase da pandemia!)
É claro que todos sabemos, ou pelo menos deveremos ter disso consciência, de que nenhuma vacina é 100% eficaz. Nenhuma tem essa capacidade total de fornecer imunização aos seus “portadores”, de “certificado de imunidade”. Atrevo-me a afirmar que qualquer ser pensante, com “dois dedos de testa”, deverá estar ciente desse facto.
Mas com isto, quero inferir que as vacinas são ineficazes e que as não devemos tomar?!
Não! De modo algum! Cá para os meus lados, e os mais chegados, estamos todos vacinados! (Até rima!)
E, não! Não faço parte de movimentos anti vacinas. De modo algum. Confio no sistema. Consciente que em todo este processo há muita aprendizagem a fazer e muita tem sido feita, ao longo deste pouco mais de ano e meio em que dura esta pandemia. Aprendizagem feita em Portugal e no Mundo. Ninguém terá certezas absolutas, nem sequer como efetivamente começou esta situação.
Também não concordo com os ataques que têm sido feitos a muitas das pessoas que têm dado a cara em todo este processo. Embora também saiba que os políticos e seja qual for a respetiva cor, quando estão no poder, (ou no poleiro?), as coisas são vistas de uma maneira, se não estão, são vistas de outro modo.
Mas não seremos assim, um pouco, todos nós?!
E anda, por aí, muito santa e boa gente a apregoar, loas, novas e mandados. Ademais este ano, que é de eleições autárquicas!
Com toda esta conversa o que também quero questionar é se nós e os nossos comportamentos também temos ou não influência no aumento ou diminuição de novos casos?!
Estou convencido que sim.Mas também já não vivo tão “isolado” como estive em situações de confinamento.
Mas não concordo com as manifestações e ajuntamentos exagerados que se fazem por aí. Até o “primo” Obama resolveu festejar os anos com uma festa de arromba. Bem sei que isso é lá para os “Esteites”. Será que ele anda a preparar a futura candidatura da “prima” Michele?! Digo eu, sei lá!
E que interessa tudo isto comparativamente com o que se passa no Afeganistão?! E na Síria?! E no Iémen?! E na Faixa de Gaza?! E no Haiti?! E na África?! Em Moçambique?!
Bem, corremos o Mundo quase todo e muito fica por dizer!
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Fotos? Originais.
Excertos de um painel de “Arte Urbana”, de excelência, sito num muro velho em Setúbal, na entrada Oeste da Cidade, lado Sul da EN10.
Me desculpe o Autor, cujo nome desconheço, de tão bonito quadro urbano, que muitíssimo valoriza o espaço em que se insere.
O meu muitíssimo Obrigado.
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1ª – Catatua? Novas e Mandados. Peroração!
2ª – Raposa: sagacidade de que precisamos.
3ª – Labor Humano. Sem o nosso trabalho e nossa vontade nada se constrói.
Na continuação dos postais anteriores, ainda vou publicar algumas fotos de passeios em diversas localidades. Todas de Aquém – Tejo.
Aldeias, Vilas ou Cidades em que ainda não houve a oportunidade de terem um postal específico, mas que um dia, haja tempo e vagar, terão.
De algumas o registo resultou de visita propositada. De outras aconteceu no contexto de outras realizações. Algumas “viagens” ocorreram ainda antes desta “Coisa da Covid”.
A 1ª foto, Maio, 21, Arte Urbana, com as suas peculiaridades: em prédio degradado, extremamente imaginativa, criativa. A merecer mais atenção, futuramente. Uma verdadeira Obra de Arte! E... "Talho"...
Na Vila do Crato, sede de concelho, localidade antiquíssima. Merecedora de visita pormenorizada.
A 2ª foto, Fev., 18: Castelo de Alter do Chão. Fizemos visita. Voltaremos!
A 3ª foto, na data anterior: Igreja Matriz de Alter Pedroso.
A 4ª foto, no mesmo ano e mês, no dia seguinte: Um excerto de uma porta característica de Castelo de Vide.
A 5ª foto, em Abril, 2018.Portagem: os choupos, ainda com vestes invernais, enquadram a torre guardiã da ponte da portagem.
Estas quatro últimas fotos resultaram de visitas propositadas e não são da minha autoria. À data, não me entendia ainda com estas modernices destes novos telemóveis! São de Autoria da minha Mentora!
A primeira foto, já do “artista” resultou de visita casual.
A 6ª foto, Abril do ano passado – 2020: Alagoa. Uma porta, uma janela, abrindo vistas para um quintal, onde figura uma chaminé antiga, certamente de um forno.
A 7ª foto, Outubro 2019: a Ponte de Benavila sobre a Ribeira de Serrazola, parte da Barragem do Maranhão, na sequência da seca que grassava já há vários anos, antes das tempestades que trariam água, mas só em Dezembro desse ano.
Fica junto do Santuário da Senhora de Entre Águas, local de venerações milenares. Onde esta Ribeira se junta com a Ribeira de Seda.
A 8ª foto, deste ano 2021, Janeiro: empedrado do chão da Cidade de Estremoz, mármore e basalto. Uma Cidade a merecer uma visão diferente. Merece um postal ou vários. Já falámos várias vezes desta Cidade, aonde passamos com muita frequência.
Não se esqueçam da alternativa rodoviária à passagem pelas rotundas da Cidade, continuação do IP2. É urgente!
E a rotunda junto da Escola Secundária?!?! ... ?!?!
A 9ª foto, de Abril de 2019: vista da Serra da Arrábida, a partir do Castelo de Sesimbra, já aqui divulgado em postal, na sequência de visita propositadamente realizada.
Assim fazemos a ligação com os postais sobre Setúbal. E quero publicar um poema sobre a Serra. Não será de minha autoria, nem de nenhum poeta muito consagrado.
Continuamos a viajar por Setúbal. Atividades que não têm nada a ver com passeios propriamente ditos…Mas aproveitamos para passear.
Pela primeira vez, após termos entrado nisto da pandemia da Covid, da qual ainda não saímos, frise-se… sentámo-nos numa esplanada.
Numa pastelaria, com boas guloseimas, de fabrico próprio. Não fixei o nome, hei-de saber. Pessoal muito simpático, atencioso e prestável. Fica numa Praça, cujo nome também não fixei, mas onde figura um obelisco relacionado com o Marquês. (Marquês?! Não o da “Operação Marquês”, mas sim o de Pombal!)
Fica o registo fotográfico e documental, do “amesendamento”.
No postal anterior, focámos Arte Urbana, na entrada da Cidade, na Estrada de São Luís da Serra – EN10.
A “Arte Urbana” é um registo artístico, prevalecente, na Cidade Sadina. Também terra natal de Bocage, diga-se. E, a propósito de Elmano Sadino, constato que não tenho nenhum texto deste Poeta no blogue. (Também tenho um poema meu, aos modos de Bocage, mas que nunca me atrevi a divulgá-lo.)
Adiante…
A Arte Urbana, de rua, atual, expressa-se seja sobre a forma de grafiti, quer aos modos de pintura nos mais diversos contextos materiais urbanos, conforme documentei. Hoje, apresento duas outras Obras, uma na parede de um prédio, junto à Avenida Luísa Todi, (Luísa Todi!) e outra numa estrutura da eletricidade ou telefones, ou lá o que seja…
A proliferação deste tipo de Arte que, de facto, embeleza e enriquece qualquer localidade, é também um sinal de que há muita arquitetura degradada nessa cidade, vila ou aldeia. Uma forma de tornar o feio, bonito.
Em Setúbal, há muita construção a caminho do descalabro. Propositadamente, apresentei, no início, a imagem de uma vivenda, talvez de há cem anos ou mais, quando estaria no seu auge. Deixar degradar uma peça artística como esta…
Bem sei que essa atitude é frequentíssima por esse Portugal afora. Peças “Arte Nova, Art Déco”, que o diga Lisboa, que deitou quase toda a Avenida da República abaixo.
Em contrapartida, se tiver um dia oportunidade… Entre no hall da Câmara Municipal e observe, com olhos de ver…
Por vezes, o melhor é mesmo tapar os olhos, como nos diz a peça seguinte.
E, por Urbanidades, a foto seguinte: duas senhoras e um cavalheiro, numa bonita e tradicional rua da Cidade. O retomar da "normalidade", em tempos de Covid.
(Não sou apologista de colocar fotos, com Pessoas, mas esta é peculiar. Obrigado e me desculpem os transeuntes.)
Uma peça comum em qualquer cidade atual: as trotinetas.
Acho-as um empecilho, bem como as bicicletas, um perigo nos passeios. Já bastam os cães, que me fazem saltar para a via e os respetivos “presentes”, que me fazem ir sempre a olhar para o chão.
Ficamos por aqui, nesta viagem limitada, limitadíssima.
Algumas questões me ficam sobre “Urbanidades”. Noutro sentido. Talvez noutro postal.
No dia 8 de Outubro de 2104 iniciámos este Blogue. Com a ajuda preciosíssima de D.A.P.L.
Por isso mesmo e porque a colaboração tem sido muito preciosa, elaboro este POST comemorativo do 1º Aniversário, com fotos originais de D.A.P.L., dos dias iniciais deste Mês de Outubro!
E ainda e outra vez, o Mar. E a Costa da Caparica!
Mas também tem algumas zonas que precisam de recuperação, que tarda há já muitos anos!
Mas onde também nasce Arte! Grafitti
E há Património inestimável que assim se vai perdendo ou em risco de se perder!
Mas também tem zonas em que essa recuperação já foi feita. Pelo menos, parcialmente!
ALMADA, tem mais encanto!
E terminando, quero agradecer a todas as Pessoas que têm colaborado comigo, nomeadamente com fotografias. E com quem espero continuar a colaborar brevemente!
E às Pessoas que não colaborando diretamente têm a Paciência para me aturar nesta minha "ocupação", que me rouba tempo à respetiva companhia. Que isto de "alimentar" um blogue, dá trabalho e ocupação de várias horas!
E, este blogue precisa de ser reestruturado!
E, por último, mas sem ser em último, um especial agradecimento a todas as Pessoas que têm a amabilidade de visualizar os posts que tenho vindo a publicar. Pois as visitas são um incentivo ao prosseguimento e continuação.
E redobrado agradecimento às Pessoas que fazem comentários e sugestões, que são um incentivo reforçado.
E às Pessoas que têm a paciência de nos seguir, neste trajeto mais ou menos sinuoso, mas diversificado!
E a força do Mar, nestas Fotos originais de D.A.P.L.