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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

XXVI Antologia da APP - 2022

Capa Antologia. Foto original. 03.03.23.

APP – Associação Portuguesa de Poetas

Contracapa Antologia. Foto Original. 03.03.23.

Recebi, recentemente, a Antologia da Associação Portuguesa de Poetas – 2022.

Quatro exemplares correspondentes à minha participação com 4 poemas:

Primavera e Paz! – Chega, Hoje, a Primavera?!

Olhai, as Açucenas… no Chão – No Chão da Atafona… a Caminho da Fonte das Pulhas!

Amoras… Espinhos… Carinhos….

Manhã Brumosa – Pintando o 2 no Sobreiral!

(Poemas de 2022, escritos em Aldeia da Mata, refletindo as minhas vivências campestres.)

*******

Quarenta e sete participantes, com diversificados trabalhos de escrita, expressando a sua criatividade, segundo a respetiva sensibilidade. Também uma pequena “biografia”, registo sintomático da liberdade criativa de cada qual.

Resultou uma mostra muito interessante da expressividade artística nos domínios da Palavra, do Verbo, de sócios da APP – uma Instituição pioneira nestes campos literários. Ao longo destes quase trinta e sete anos em que sou associado, desde 1986 - a APP foi fundada em 1985 - já participei em várias Antologias. Aí podemos constatar como a Vida é um constante fluir. Tantas Pessoas: Poetas, Poetisas que deram o seu testemunho, contribuíram com o seu talento para estas vinte e seis Antologias!

Tantos que já partiram! Um Destino comum a todos nós. (Também se notam algumas ausências de habituais participantes!)

Obrigado a todos, pelo respetivo contributo. Aprendemos sempre, lendo os trabalhos dos outros. Compartilhamos ideias e ideais. E, a Poesia consegue ser, habitualmente, o sublimar do melhor do Ser Humano.

Especial agradecimento aos Coordenadores: Carlos Cardoso Luís e M. Graça Melo.

(Obrigado, ainda, a M. Graça Melo – Presidente da Associação – pela amabilidade de me enviar os exemplares pelo correio.)

Listas dos Participantes e respetiva página em que figuram no livro. 

Participantes Antologia.

Participantes.

(Friso, mais uma vez, que considero mais adequada a organização dos antologiados por ordem alfabética.)

Antologia.

 Ficha Técnica.

Ficha Técnica.

Viva a APP! Que continuem as Antologias!

 

Almas Gémeas: Florbela e Maria João

“Dialogando com… e glosando Florbela Espanca”

Rosas. Malvas rosas. Malvas sardinhas. Foto Original. 2021.04.29.

«EU

Eu sou a que no mundo anda perdida,

Eu sou a que na vida não tem norte,

Sou a irmã do Sonho, e desta sorte

Sou a crucificada… a dolorida…

 

Sombra de névoa ténue e esvaecida,

E que o destino amargo, triste e forte,

Impele brutalmente para a morte!

Alma de luto sempre incompreendida!...

 

Sou aquela que passa e ninguém vê…

Sou a que chamam triste sem o ser…

Sou a que chora sem saber porquê…

 

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,

Alguém que veio ao mundo pra me ver

E que nunca na vida me encontrou!»

 

Florbela Espanca, In. “Livro de Mágoas”

 

*******

«EU

Eu, em contrapartida, sei quem sou;

Poeta, fui-o sempre, a vida inteira,

Dos versos dedicada companheira,

Rocha, ou papoila, que do chão brotou

 

E, depressa demais, desabrochou,

Tomando a sua própria dianteira

Na caminhada junto à ribanceira

Em que o passo apressado a colocou,

 

Mas vive, agora muito lentamente,

Um tempo mais incerto e mais urgente

Que teima em não parar pr’a repousar

 

E que passa por ela e segue em frente,

Sem dar conta do mal que faz à gente

Que vai estando cansada de passar…»

 

“Maria João Brito de Sousa – 28.01.2016 – 11.00h”

*******

In. “Almas Gémeas – Maria João Brito de SousaFlorbela Espanca – pag.s 8 e 9

EUEDITO – www.euedito.com – 2016

Editor: Joaquim Sustelo

 

Antologia 2021 - APP - Associação Portuguesa Poetas

Está interessado/a em participar?

Rosa rosa. Foto original. 2021.04.29.jpg

A APP – Associação Portuguesa de Poetas, está a organizar a Antologia de 2021.

Rosa Vermelha. Foto original. 2021.04.29.jpg

Se pretende participar e quiser saber informações sobre condições de participação deverá contactar a Associação:

Rua Américo de Jesus Fernandes 16-A, 1800-023 Lisboa,

Preferencialmente, por e:mail associacao.poetas@gmail.com.

Não perca tempo… os prazos urgem.

…Até ao dia 30 de SETEMBRO de 2021.

XXIV Antologia da APP 2020

XXIV Antologia da APP 2020 – Edição

Venceremos, Poetas, a Gadanha!

 

Nada melhor para começar este novo ano no blogue do que abrir com um postal sobre Poesia.

Foi com grata satisfação que me deparei ontem, na caixa do correio, com um exemplar da XXIV Antologia de Poesia da APP - Associação Portuguesa de Poetas, Edição 2020.

Fizera aqui divulgação da preparação para esta nova Antologia, como tenho feito de muitos e diversos eventos da APP e de Outras Associações Poéticas, de que sou sócio, bem como de outros eventos poéticos.

Foto Original. 2019. 12. jpg

Participação de 66 Autores e 145 trabalhos, a grande maioria em Poesia.

Coordenação de M. Graça Melo e Carlos Cardoso Luís.

Capa: Reprodução fotográfica de trabalho em tapeçaria, executado pela associada Beatriz Ferreira.

Edição: APP – Associação Portuguesa de Poetas, fundada em 3 de Abril de 1985. Registada na Base de Dados da UNESCO.

Sede: R. Américo de Jesus Fernandes, 16 A 1800 – 023 – Lisboa.

Email: associacao.poetas@gmail.com

 

Transcrevo parte da Nota de Abertura:

«… Uma antologia com vários autores é sempre um manancial de variadas formas de sentir e de escrever que dá ao leitor um panorama alargado de experiências literárias representativo de vários géneros.

Nesta Antologia, todos caminharão de mãos dadas, na certeza de que a poesia existe para sublimação dos sentimentos de humanidade.

 

Lembro a veterana confrade Carmo Vasconcelos, de cuja autoria transcrevo:

“Seja escrita ou falada

Seja rimada ou cantada

A Palavra é milagrosa…

Tão milagrosa que a gente

A manipula e a sente

Como arma poderosa

 

E para todo o poeta

A Palavra é a dilecta

E eterna amante fatal…

E o poeta quando parte

Só deixa como estandarte

A sua amante imortal!

 

Viva a Palavra!

Viva a Poesia!

Que a nossa Antologia seja mais um Grito!”

 

E eu acrescento, sentindo as vossas vozes em coro

VIVA A APP!

Graça Melo

Presidente da Direção»

Tertúlias de Poesia!

APP – CNAP – Momentos de Poesia – SCALA

Corona Connection. 2020. 03. jpg

Com isto de Covid”, se há coisa que me chateia é não haver as célebres Tertúlias de Poesia.

Selfie Selfish Quadro 2019. jpeg

Bem! Haver, há, que ainda no passado domingo a APP tinha prevista a sua tertúlia mensal na Sede, como havia antes de Covid, no último domingo do mês. Neste caso, 27 de Setembro. Ter-se-á realizado, que não sei, que não fui.

Portanto, haver, há, eu é que ainda não me mentalizei a andar por aí em vários transportes públicos. E, depois, nos espaços de realização das sessões, quantas pessoas podem estar presentes?!

Foto Original. Costa. 2020. 08. jpg

Também D. Olívia Diniz Sampaio, presidente do CNAP, festejou o seu aniversário, no passado dia 26, sábado, num restaurante da Av. de Berna - Lisboa. Também não fui, não sei quantas pessoas estiveram, não sei se disseram poesia, terão dito, certamente, mas sei que correu muito bem.

Poesia Visual. Foto Original. 2018. 07. jpg

Faz agora um ano, estava a decorrer a Exposição de Poesia Visual, na sede da SCALA, em Almada. Algumas fotos são de alguns dos quadros expostos. Outras são da Costa da Caparica; do Tejo, visto da Ponte, vindo no comboio e de Portalegre.

Somos Mar. Foto original.2018. 07. jpg

Também tenho saudades das tertúlias de poesia na sede da SCALA, da “Poesia à Solta”. Em Almada: na Sede, na Oficina de Cultura.

Portalegre. Foto original. 2020. 06. jpg

E das tertúlias de “Momentos de Poesia”, em Portalegre. No Hotel José Régio, no Café José Régio.

Foto Original. Rio Tejo. jpeg

 

Este meu postal é dedicado a todos/as Tertulianos/as das Associações em que costumo participar:

APP – Associação Portuguesa de Poetas - Lisboa

CNAP – Círculo Nacional D’Arte e Poesia - Lisboa

"Momentos de Poesia" - Portalegre

SCALA – Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada – Almada

 

Votos de Muita Saúde! E Muita Poesia!

Não! Não vou falar de Óscares!

Cultura: Oficina – Vá, Vá: Poesia

Almada – Praça S. João Baptista; Lisboa – Av. de Roma

 

Porque havemos de viver permanentemente condenados a esta sina de conexão umbilical à cultura de outros povos, à cultura global, esquecendo o que é nosso, o que nos identifica enquanto sujeitos autónomos, independentes e portadores de uma cultura específica, particular e peculiar?!

Não menosprezo a importância dos ditos cujos. Que, aliás, saúdo, os vencedores… (Sempre os vencedores que são louvados! E os “perdedores” não merecem também o nosso louvor? Que seria do vencedor se não houvesse vencido?!... Adiante.)

 

Venho falar-vos de Cultura, nossa e de Poesia também, Cultura sempre!

 

Na Oficina de Cultura – Almada foi inaugurada a 26ª Exposição de Artes Plásticas da SCALA. No postal anterior, escrevi que vislumbrara algumas das obras, agora já posso falar com mais conhecimento de causa, pelo que vi na inauguração, no passado sábado, dia oito.

Vá - Vá, não perderá o seu tempo, pelo contrário, sairá enriquecido/a, desfrutando da contemplação dos vários trabalhos expostos. Alguns até podem ser adquiridos.

Conforme já mencionei, nos fins-de-semana há programas específicos, envolvendo outros domínios artísticos. No sábado, cantou e encantou o Grupo de Cantares do Castelo de Sesimbra.

Iniciativa por demais louvável, que engrandece a nossa Cultura, a Cidade, a Oficina de Cultura, a Autarquia, a SCALA. E os seus associados agradecem. Está ali exposto muito trabalho, de muito boa gente, que se entrega a estas tarefas com muitíssima dedicação, desde a conceção até à organização e montagem de toda a logística expositiva. Parabéns e Obrigado a todos, realce especial aos Artistas!

 

E como me manda ir, ainda voltarei, pode crer.

 

E também fui, sim! Fui ao Vá – Vá, Avenida de Roma – Lisboa, à habitual Tertúlia da APP, do 2º sábado de cada mês. Ainda que apenas à 2ª parte. Mas valeu!

Após a degustação da praxe, como manda a sã convivência, iniciou-se a segunda ronda.

 

Joaquim Sustelo disse, dedicado aos Alentejanos, um belíssimo poema de Maria João Brito de Sousa, “… a Ceifeira dos trigais…”; bisou, de Felismina Mealha, alentejana “…Era Dezembro, Mãe, tão perto do Natal…” e ainda lhe ouvi, de sua autoria, “Poema de núpcias de D. Balbina”!

Maria da Encarnação Alexandre (MEA), disse “Enigma … para lá da luz o escuro da distância…” e um poema dedicado às Mulheres: “Mulher é poema de rima perfeita”.

Maria Helena disse um poema de homenagem a José Afonso e “Ser Poeta!”: “…só a Poesia pode salvar o mundo…”

Feliciana Maria disse “Apelo”, um poema sobre a preservação dos oceanos…

Daniel Costa: “Pressa de viver”!

Bia Maria: “…Cantavas só para mim…”, e “…Naquele dia…”

Felismina Mealha: “… Voltaria mil vezes a percorrer aquele caminho…”. E, de Miguel Torga, “Musa ausente”.

Helena Barradas disse poema de Sophia, “Aquele que partiu” e, de seu irmão, “HH – Herberto Helder”.

Graça Melo disse de seu livro, de Homenagem a Alberto Caeiro, “… pouco a pouco…” e “… o homem vai andando…”

Francisco Carita Mata, de seu livro que irá acontecer: “Selfie” e “Amor do facebook”.

Bento Durão, também da comunidade alentejana e ademais fadista, só esteve na 1ª parte e não nos deu o grato prazer de ouvirmos um fado!

Su Sam não quis dizer!

Estranho a ausência de alguns poetas e poetisas. Alguns doentes. Formulamos votos de rápidas melhoras.

(Falhas, omissões aqui detetadas, agradeço que mas corrija, SFF. Este cronista não é muito fiel! Muito Obrigado. E Muitos Parabéns a todos!)

 

 

 

 

Poesia e Fertagus?! Crónica Poética e não só!

"VÁ – VÁ": Poesia – Antologia (XXIII) – APP – Associação Portuguesa de Poetas

Fertagus ?!

 

As Tertúlias da APP, do 2º sábado de cada mês, a partir das 16h. 30’, voltaram a ser realizadas no VÁ – VÁ. E bem! Que são uma ocorrência poética, que já há alguns anos se vem desenvolvendo naquele espaço lisboeta, sob a batuta da APP. E, anteriormente, noutros enquadramentos, alguns documentados em fotos no local. Comparecemos vinte pessoas, das quais dezoito “Disseram” Poesia, dos próprios ou de Outros.

Cada um a seu jeito e modo, contribuiu para o engrandecimento da Poesia! Da POESIA! (Que é esse desiderato que nos deve unir. E que nos chega e nos basta! A Poesia!)

Disseram “Presente!”: Graça Melo, Daniel Costa, Francisco Carita Mata, Aires Plácido, Júlia Pereira, Bia Maria, Joaquim Sustelo, Santos Zoio, Pais da Rosa, Felismina Mealha, Fernando Afonso, Fernanda Beatriz, Tita Tavares, Maria Saudade, Custódia, João Coelho dos Santos, Quim Marques, Maria Helena.

(Estranho a ausência de alguns poetas e poetisas, habitualmente presentes. Sobre alguns me informaram que estão doentes. Aproveito para lhes desejar rápidas melhores. Outros têm outros compromissos. Voltem todos, engrandecem a Associação e a Poesia!

Apesar do ruído que continua, o Vá – Vá é sempre o VÁ – VÁ!!!)

 

Também foi entregue a XXIII Antologia a quem o pretendeu. Está bonita, sim! (Os vinte e três anos!) Uma capa muito sugestiva, que nos apela ao desbravar da leitura. Que ainda não tive oportunidade de fazer totalmente. Mas já a folheei na totalidade, lendo em “diagonal” sobre os antologiados. Técnica e materialmente, apreciei o objeto, a forma, a dimensão, o tipo de papel…E também já li alguns poemas. Alguns Poemas de que gostei imenso e com algumas surpresas muito agradáveis, para mim! Estão todos de parabéns. Poderemos gostar mais ou menos de uns do que de outros, concordar ou não… é um direito de cada um expressar-se livremente… também com respeito e consideração por quem lê: o(s) Outro(s), para quem escrevemos! Os Organizadores, com todo o trabalho que tiveram, merecem a nossa especial consideração. Porque há sempre muito esforço organizativo.

Existirão algumas gralhas, mais ou menos técnicas, ou tipográficas. Existem sempre!

 

Não posso deixar de frisar o que já expressei pessoalmente: A ordenação dos participantes deverá ser feita alfabeticamente. É o critério mais objetivo! Qualquer outro método é sempre por demais subjetivo e aleatório.

 

*******

E não posso deixar de aproveitar para outro assunto. As minhas “deslocações capitais” são habitualmente via Fertagus! Fui numa carruagem das que tiveram lugares sentados reduzidos. Sábado, levava pouca gente, para o que é habitual em dias de semana e horas de ponta. Também já viajei nesses dias e horas… o tratamento é de gado para matadouro, ou pior! As Pessoas são tratadas “abaixo de cão”! (Que estes agora são chiques!) (Infelizmente a situação aplica-se a outros meios de transporte de toda a “Cintura de Lisboa”!)

É imperioso e urgente que as Cidades, nomeadamente Lisboa, sejam “pensadas” de outro modo, no que respeita às suas funcionalidades e serviços. Que os espaços, em todas as suas valências, sejam “pensados” globalmente, de forma articulada pelos diversos agentes fundamentais no terreno. E que as Pessoas sejam vistas e tratadas como PESSOAS!!!!!

 

Tenho dito, melhor, escrito! E VIVA a POESIA!

 

Encontro Além – Mar / Brasil - Portugal

Antologia Literária

Organizada por Márcio Martelli

Editora In House – 1ª Edição Maio 2019 - Jundiaí – SP

 

Coordenação em Portugal: Jorge Trigo. Apoio da APP – Associação Portuguesa de Poetas

 

Mais um post que é publicado com atraso, mas sobre um tema que não quero deixar de explicitar, embora já tenha referenciado o assunto, enquadrado num âmbito mais geral.

 

Foi apresentada em Portugal, a 10 de Junho, feriado nacional, “Dia de Camões”, na Sede da APP – Associação Portuguesa de Poetas, aos Olivais – Lisboa – Rua Américo de Jesus Fernandes 16 A. Posteriormente, na Feira do Livro de Lisboa. (Não sei se terá sido apresentada em Portugal em mais algum local). Anteriormente, fora no Brasil – 1 de Junho.

 

Nela participam 68 Autores, com prosa e poesia. Em ambos os géneros, temáticas bastante diversificadas. Lê - se com muito agrado. Resulta um conjunto heterogéneo, mas deveras interessante, leitura variada, com muitos itens apresentados.

Destes Autores, pelos meus conhecimentos, nove são portugueses. Além de Jorge Trigo, F. Corte Real, Felismina Mealha, Francisco Carita Mata, Helena Madeira, João de Deus Rodrigues, Josefa de Maltezinho, Leonor Carvalho, Rosa Fonseca.

Alguns já com poemas apresentados neste blogue.

De duas pessoas não tenho a certeza: F. de Lemos e Fabiana Moutinho.

Os autores sublinhados estiveram na sede da APP, no dia da 1ª apresentação.

Acho curioso que a Sede da Editora se situe em Judiaí, cidade brasileira próxima de São Paulo. Precisamente a cidade de onde escrevem vários autores, que habitualmente participam no blogue PAZ - https://solpaz.blogs.sapo.pt - PAZ - Blogue luso-brasileiro.

Alguns dos escritores / bloguers também participam nesta Antologia. Pelo menos, João Carlos José Martinelli e Renata Iacovino. Pelo menos estes, que eu me aperceba.

E porque referir este aspeto?!

Porque este blogue é um dos que subscrevem o meu e que eu também subscrevo. E onde participam também portugueses, nomeadamente também Euclides Cavaco, igualmente da APP.

 

Se estiver interessado/a em adquirir a Antologia… Não hesite. Vale a pena!

 

Pela minha parte, participei com: O menino / o futuro morre na praia!; Cacela Velha; Futebol é arrebol; Amor do facebook. E "Vesúvio", prosa poética, inspirada na série "Gomorra".

 

Dizendo Poesia! APP / Vá - Vá!

Tertúlia APP no “Vá – Vá” - 9 de Junho 2019

Associação Portuguesa de Poetas

 

Jacarandás. Foto Original. jpg

 

No passado domingo, Tertúlia no Vá Vá. Catorze pessoas marcaram presença! Marcaram e disseram de sua justiça, “Dizendo Poesia”! E também cantando, quem sabe. E declamando ou recitando. E lendo.

Houve duas rondas de Poesia, enquanto estive. Numa primeira, um breve esboço de cada um, sobre o seu ser e querer poéticos. Na segunda, o versejar / poetar, simplesmente!

 

Maria Bia: “Esqueci-me do amor” e “Rosa que chorava”. Aborda o tema do “Amor”. Escreve sobre a Mãe e acerca do que a “toca” mais.

 

Aline Mamede, integrante dos Jograis da APP: “Novo amanhecer” de um seu livro. E “Jardim do tempo”. Gosta de escrever. Escreve sobre o tema do “Amor”, até ao que observa!

 

Graça Melo, atual Presidente da APP: “Pastor do monte” e “Vou para onde o vento me leva”. Do seu livro “Poemas Desconexos”, dedicado a Fernando Pessoa (Alberto Caeiro).

 

Fernando Afonso, um dos decanos dos Poetas da APP: “Brinca na poeira, brinca”, de Graça Melo. (Poema inspirado pelo neto da autora e na sua forma de brincar.) E um poema de Gonçalves Crespo, “… a farda não é morte…”. Como só ele sabe…!

 

Maria Augusta: “Nidação” e um soneto de Amor – “Metamorfose”. Começou a escrever mais, após a reforma. A escrita funciona como um processo de autoconhecimento, introspeção. Gosta de escrever com serenidade e paz!

 

Maria Teresa Pais da Rosa: “Desejo… nas ondas revoltas…” e “A demência do sentir”.

Abordou uma situação, que lhe aconteceu, ao ter “perdido” uma pasta com poemas seus…

 

Pais da Rosa: “Amor errante” e “Mãe eterna”. Muito jovem, 1944, sentiu-se “cortado” pela mãe, que não queria que ele escrevesse poesia. Ficou traumatizado. Mas escreve muito. Não publica nada. Satisfaz o seu ego!

 

Maria Deodata: “Fé na luta”, excerto adaptado, “… dividindo, faço a multiplicação…”, de Gabriel, o Pensador. E ”Sonho”. Gosta de Dizer e Ler, essencialmente. Às vezes escreve.

 

Angelina Fonseca: “Voluntário é um amigo”, dedicado ao filho. E “Mais um ano se passou”. Escreve Poesia, quando pensa em algo a que dá valor!

 

Feliciana Maria: Disse um poema de apresentação, versejando sobre si enquanto pessoa, integrante da sua Família. E três quadras de António Aleixo. Escreve desde criança. Na adolescência, para as desgarradas entre rapazes e raparigas. Assinou como “Maria do Tempo”. Publicou um livro de canções e poemas.

 

Júlia Pereira: “Numa noite de ilusão” e “Pudesse eu ser”. Vida de muito trabalho, numa família de dez irmãos, que ajudou a criar. Fez os estudos possíveis para a época. Após a reforma, começou a escrever. Ainda hoje com muitas atividades: Voluntariado, Universidade Sénior… estilista das suas roupas. Um livro de Poesia Tradicional: Quadras!

 

José Castrelas: “Sem nome” e “Carga d’água”. Exerceu trabalhos variados ao longo da vida, desde pastor a pintor / trolha… Começou a escrever na tropa e ainda mais quando enviuvou. Dois livros publicados.

 

José Branquinho: “E hoje era a vida sem sol”. E “Canção a Lisboa e Portalegre”. E cantou um fado na linha melódica do fado coimbrão. Professor aposentado, Alentejano, Ribeira de Nisa – Portalegre; sportinguista. Poeta lírico e bucólico. Vários livros.

 

E eu, Francisco Carita Mata, disse: “Meu amor do facebook” e “Na revista cor-de-rosa”.

 

(Gosto imenso de ir ao “Vá – Vá”. Todavia, tenho que frisar, que o “ruído de fundo” se torna incomodativo!)

 

(E a foto?! Jacarandás! Exuberantes por essas Cidades!)

 

 

Apresentação de Livro na Tertúlia da APP - Olivais

“DE ALTEMIRA FIZ UM RAMO”

“Versos e Prosas da Aldeia”

 

Aldeia. Vale de Baixo. Foto Original. 2014. jpg

 

 

Associação Portuguesa de Poetas

Sede – Rua Américo de Jesus Fernandes 16 A – Olivais LISBOA

 

28 de Abril (Domingo) – 2019 – 15h

 

Conforme previsto, realizou-se ontem, dia vinte e oito, a Tertúlia de final do mês, da APP – Associação Portuguesa de Poetas, na Sede, aos Olivais – Rua Américo de Jesus Fernandes – 16 A - Lisboa.

Como habitualmente, Poetas e Poetisas presentes disseram Poesia!

 

Nesta Tertúlia, inicialmente e de forma muito gratificante para mim, a Poesia dita e até cantada, consta do livro “De Altemira fiz um ramo…”, que foi apresentado nessa tarde de “Domingo de Pascoela”, precisamente nesse enquadramento, conforme tenho feito questão: divulgar o livro e a “Poesia Tradicional”, no âmbito dos grupos poéticos em que participo, enquanto sócio.

Na sede da SCALA – Almada; no âmbito do CNAP, no Centro de Dia de S. Sebastião da Pedreira e domingo, enquadrado nas atividades da APP. O lançamento fora a 30 de Dezembro, em Aldeia da Mata, na sede da Junta de Freguesia, como só poderia ser.

 

Gostei! Gostei muito! Parabéns e muito Obrigado à Associação. Parabéns e muito Obrigado à Direção da APP, que disponibilizou a logística ao lançamento e respetiva divulgação. Parabéns e muito Obrigado aos sócios, que tiveram a amabilidade e a possibilidade de estarem presentes. Muitíssimo Obrigado aos que, simpaticamente, se aprontaram para lerem e até cantarem quadras simples, despretensiosas, mas ricas de conteúdo e filosofia de Vida! Obrigadíssimo ainda mais aos que puderam contribuir para a concretização deste Projeto, adquirindo um exemplar de “… Versos e prosas da Aldeia”.

 

No respeitante a livros de minha autoria, talvez até uma próxima oportunidade, quem sabe?!... Num futuro, porque não publicar um livro com as minhas poesias?! “O Futuro, a Deus pertence…”

Que, no Presente, irei continuando a participar nas Tertúlias… Sempre que puder!

 

E nessa tarde, também cada um de nós teve oportunidade de “Dizer Poesia”, de sua autoria ou de outros Poetas de sua estima. E também cantar. Os que têm essa maestria. Parabéns e muito Obrigado a todos e a cada um!

E Viva a APP, recentemente aniversariante. E Viva a Poesia!

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