Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
(Repasto de Inverno, quando faltarem as pastagens. Por vezes ainda no Outono, quando demasiado seco e agreste.
A foto foi tirada hoje, a partir da Azinhaga da Fonte das Pulhas.
Enquadrando o terreno Oeste do "Vale de Baixo", com o feno já enfardado, estão imagens do Pinheiro Manso e do Sanguinho. No topo da imagem - Norte - uma Azinheira.
Na frente da imagem, propositadamente assim escolhida, estão flores de uma planta cujo nome não tenho a certeza. Embude?! )
***
A Romanzeira florida!
Trabalho de Verão.
A romanzeira floresce e frutifica nesta estação, mas os saborosos frutos só estão "disponíveis" bem lá no Outono. No mês dos Santos - Novembro.
Especificamente, no caso desta árvore, nem por isso.
Quase sempre se estragam as romãs e também não são muito saborosas. Têm muito "pau", como se costuma dizer!
Trouxe esta Árvore da "Horta do Porcozunho", já há mais de vinte anos!
Faz uma boa sebe.
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Bons passeios. Bom Verão. Excelente fim de semana prolongado.
Uma Passeata por um Alentejo especial. No Inverno!
E... Cabras e suas cabrioladas!
Hoje, apresento umas fotos de paisagens alentejanas. Pode parecer estranho a quem julgue que o Alentejo é uma extensa planura e quase sempre seco. Mas não é sempre assim. Agora, nesta fase de início de Outono e final de Verão, a secura ainda predomina. Mas, chovendo regularmente, como está acontecendo desde o final de Verão e continuando no Outono, os campos alentejanos adquirem muitas tonalidades de verdes. Que se prolongam pela Primavera. Atingindo a exuberância de cores garridas, marcantes em Abril e Maio.
As fotos que apresento são de 21 de Fevereiro deste ano. Andava a pandemia por aí à solta!
São vistas da Tapada das Freiras e do Chão da Pereira.
(Foi nestas Tapadas que decorreu, em 2017, parte do célebre evento designado de “O-Meeting”: um “Encontro de Orientação”. Extraordinário acontecimento!)
A 1ª foto, que titula o postal, é da Aldeia e alguns dos seus ícones: a Igreja Matriz, a Araucária de Norfolk, os telhados da Rua Larga.
As fotos que a seguem são de Árvores, em contextos de resistência e sobrevivência em enquadramentos adversos. Adquirindo posturas peculiares, de modo a resistirem às condições difíceis em que estão inseridas.
Uma azinheira e um sobreiro entre duas pedras, parecendo um torpedo!
Aroeiras também encasteladas entre pedregulhos
Oliveiras (Oliveira?), velhíssima(s), resiliente(s) a todas as intempéries da vida!
Uma azinheira, forçando a capacidade da rocha de granito onde teima em resistir! Há quanto tempo?! E por quanto tempo?!
Fotos de cabras e suas cabrioladas. Atualmente, ausentes da Tapada, há algum tempo, onde pontificavam reinantes e chocalheiras. Uma verdadeira orquestra, quando se deslocavam na pastagem! Estas fazem-se à foto!
Uma cabrada: no que mais gostam. Trepar às árvores!
Uma oliveira milenar, que adquiriu o molde artístico, que a foto documenta. No "Chão da Pereira".
Não resisto a publicar esta foto para terminar. Há sempre um final!
Já agora, Caro/a Leitor/a, saberá de que animal será esta caveira?!