Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
“Urbanidades: … cortesia, boa educação, civilidade…” In. Dicionário de Língua Portuguesa – Porto Editora – 6ª Edição.
(Começo por frisar que o termo “Urbanidades” é perigosamente falacioso. Então quem é do Campo, duma Aldeia, não é bem-educado?! Aqui lavro o meu protesto. Poderá reparar, SFF, se neste blogue se escrevem palavrões!)
Covid 19
Não gostaria de estar novamente a escrever sobre o tema. Mas impõe-se. A situação está a agravar-se. O pessoal anda novamente tudo no regabofe, festas, festinhas e festarolas... Os casos aumentam. Progride o índice de transmissibilidade. O facto de estarmos vacinados não indica que estamos 100% imunizados. Devemos continuar a ter cuidados. Quem não está vacinado, ainda mais. Muito mais!
As nossas “Governanças”?! Deixam muito a desejar em todo este processo. Tanto andam para a frente, como às arrecuas.
Os futebóis?! Tanta “futebolice” haveria também de dar alguns “frutos” nestes campos das infeções. Tanta gente a circular por aí, por esse Portugal e Europa, só podia dar esta frutaria podre.
E a atitude das nossas “Governanças” relativamente à seleção?! Tanto salamaleque para quê?! Perderam?! Porque jogaram bem, com garra?! Acha?!
Se não visse nem acreditava: Ronaldo a dar pontapés na braçadeira de capitão! Ninguém lhe chama à atenção?! Dona Dolores, faça favor de puxar as orelhas ao seu “menino”. Se faz favor!
O atropelamento na A6
Senhor ou Senhor(es) Governante(s)
Fazei o “obséquio” de assumir as vossas obrigações. De esclarecer o assunto devidamente. Assumam as responsabilidades que vos cabem. (Sem favor. É um dever!)
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E essa figura sinistra, vestida de preto, urubu da cultura, vai ser julgada?! E presa?! Pecará por tardia tal detenção.
E os que o avalizaram nos milhões?!
Estamos, nós, pobres Portugueses, a pagar mensalmente comissões à Caixa, aos Bancos…
Comissões?! Outro nome lhes chamo eu!
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A entrega de dados pessoais de manifestantes às embaixadas?! É algo que não se faz.
E dos fogos, a respetiva prevenção?! Também se esquece?! Bem, lá para os meus lados, na Serra, neste outono, inverno, primavera, têm trabalhado no assunto. Parabéns.
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Fotos?! Todas originais. Se as utilizar, cite a fonte, SFF.
Todas de plantas silvestres. Propositadamente, dos campos da minha Aldeia!
As fotos apresentam um panorama comum a muitas das cidades, vilas e aldeias de Portugal.
Bancos, (de sentar), impedidos de exercerem a sua mais banal e primitiva função. Permitirem aos habituais caminhantes, descansarem os cus no tabuado.
Com esta coisa da Covid, o pessoal das conversadeiras de café, não só não tem os ditos cujos, nem as proverbiais esplanadas e nem sequer os bancos de jardim!
A mim não me faz qualquer diferença. Gosto de caminhar, mas não tenho hábito de me amesendar em quaisquer dos citados utensílios.
E, sim! Se estamos de confinamento não é hora, nem tempo de abancar. (O tempo até tem estado de chuva! Que também nunca mais acaba! Já estamos fartos de tanto chover!)
E sobre o confinamento, sim, aguentem-se até depois da Páscoa. Depois, sim, iniciem o desconfinamento, mas gradual e de forma faseada.
E estudem bem os assuntos, aliás têm tido muito tempo para isso. Não façam as coisas precipitadas e atabalhoadas.
E sobre bancos, os que precisavam de serem interditados, bem sei eu quais são.
Ai! As comissões… as comichões que me fazem!
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As fotos?!
Bem... As fotos seguirão quando o sistema me permitir efetuar a transferência do computador para o postal. Ultimamente anda com imensa dificuldade em efetuar essa operação. Não sei o que se passa. Bem sei que as fotos não são por aí além... mas funcionam como documentais. Tenho que perguntar à Equipa SAPO.
Bem... Finalmente! Já depois das 21 horas e após uma viagem, e consequente mudança de local, consegui transferir as fotos documentais, para o postal.
Obrigado pela atenção e amabilidade de ler este postal. Votos de Muita Saúde!
Não sei se estes desconfinamentos sucessivos, face à Covid 19, estão ou não correlacionados com o aumento de casos, principalmente na Grande Lisboa e mesmo noutras zonas, embora de forma menos expressiva. (Alguém saberá?!)
O que sabemos, todos, é que não há, atualmente e ainda, uma cura para esta doença, nem uma vacina que, à priori, a previna. E porque demora?!
O que nos dizem as entidades responsáveis, tanto nacionais como supranacionais, é que as ações preventivas e inibidoras da propagação do vírus, passam, entre outras, por higiene, muito especialmente das mãos, nas nossas atividades diárias; pela “contenção e distanciamento social”; pelo uso de máscara, em locais públicos, medida tornada obrigatória, desde que passou a havê-las disponíveis no mercado. (…)
Também sabemos que algumas das informações, que nos têm sido prestadas, têm variado um pouco. Conforme as circunstâncias, à medida das situações evolutivas, a partir do conhecimento que foi sendo adquirido, com o evoluir pandémico e os ensinamentos provenientes dos diferentes países e das respetivas ações face à situação. Uma aprendizagem um pouco por tentativa e erro, comum à maioria dos aprendizados humanos, em situações novas!
Por vezes, informações algo contraditórias. Apesar disso, prefiro acreditar nas informações oficiais. Precisamos todos de nos sentirmos seguros dessas informações.
Independentemente desse aspeto de confiança, tenho expressado a minha discordância de algumas das atitudes, decisões, sugestões, das nossas entidades superiores, apesar de, globalmente, pelo menos na fase inicial, ter concordado com as mesmas.
A minha maior discordância tem-se centrado no desconfinamento, que julgo apressado. De repente, tenho observado pelos mais diversos locais e localidades, que “anda tudo um pouco ao molho e fé em Deus!”.
Todos temos plena consciência que é imperioso e urgente “reativar a economia”. Sim, mas muito especialmente nos setores fundamentais e sempre, mas sempre, com segurança, pessoal e dos outros. Cada um é responsável por si mesmo. Mas tem que pesar o reflexo das suas atitudes e comportamentos, face às outras pessoas.
Há ações, que neste enquadramento, deveriam pura e simplesmente não ser realizadas.
As manifestações, repito! Sem desconsiderar a respetiva relevância e motivações.
Não concordei com a forma como foram evocadas datas fundamentais: 25 de Abril, 1º de Maio, outras manifestações realizadas, umas com mais ordem e estruturação, outras mais desordenadas. Nem com algumas festas futuras (Avante, por ex.)
E que dizer da “atuação” dos nossos “Representantes Máximos”, em “ações pedagógicas”, fosse nas idas à praia, na degustação restaurativa, na fruição de atividades culturais, em locais icónicos e espetáculos na “moda”?!
Achei, sinceramente, atos supérfluos.
E que dizer dos convites oficiais, publicitados via TV, à vinda de pessoal para Aquém Tejo?!?!
Pese embora as intenções tivessem sido de passar uma mensagem de confiança, de abertura, uma certa pedagogia positiva na atuação geral das pessoas para o seu dia-a-dia… (Digo eu, que ninguém me encomendou sermão.)
Questiono, se toda estas ações e face à necessidade que todos sentíamos de sair do “confinamento”, não terão levado ao extravasar de saídas da população para tudo quanto é sítio, a este “desconfinamento” exagerado a que assistimos.
Tanta ganância! E logo na 1ª jornada, os “quatro grandes” meteram o pé na argola. Alguns ainda emendaram o perdido. Mas o Benfica! O Benfica…!
E depois aqueles incidentes… Que não são adeptos… são criminosos!
Uma melhor distribuição da riqueza gerada, dos prémios auferidos. Ordenados menos opulentos. Muitos clubes vivem numa bolha de dívidas astronómicas! E as ligações futebol / politica – política / futebol?! Politiquices!!!
E a saída do Senhor Ministro das Finanças?! Relacionada com a Covid?!?!
E todos estes dinheirames, que vão para aqui e para ali, que reflexos irão ter nas nossas vidas, já tão sobrecarregadas de alcavalas diversas e variadas?!
E os Bancos? Injeções monetárias, neste, naquele… Sem lucros?! Tantas comissões!!!
E deixem as fronteiras ainda em paz! E o turistame!
E as praias?! (…)
Se há algo que esta pandemia trouxe à superfície mediática, foram as profundas desigualdades existentes nas diversas sociedades e contextos!
Ainda a(s) Ponte(s)… “Negócios” de futebóis e bancos… Seca e cheias! O Tejo!
Ainda relativamente à Ponte 25 Abrile ao comboio. É imperioso que a manutenção da Ponte, nomeadamente nos seus pilares e tabuleiros, não seja esquecida. Diariamente mantida.
Qual a pressão que os pilares e tabuleiros sustentam pela força das marés que, quatro vezes ao dia, percorrem o rio, subindo e descendo e neles embatem?! Sem falar na força dos ventos, ademais em tempo de tempestades, como as ocorridas a 19 e 20 de Dezembro. Sem esquecer o peso das toneladas de milhares de carros, autocarros, camionetas…dos comboios e do peso também dos passageiros… Precisamos de estar tranquilos, quando atravessamos!
E eventuais sismos e maremotos?! (Vá de retro…!)
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Quando se fala em negócios de futebóis, as cifras são sempre de milhões. Pelo menos são essas as notícias que a comunicação social foca. (É claro que no futebol também há filhos e enteados!) (E o Benfica ganhou!)
Quando são abordadas as “negociatas” dos bancos (“negociatas” é um eufemismo) também se fala sempre em milhões, que foram “dados”, ”emprestados”, sem as devidas garantias. (!!!!)
Quando se fala em aumentos das reformas, fala-se em dois, três euros!!! Os meios de comunicação até se deveriam envergonhar de noticiar tais “aumentos”.
Se atendermos que é com a carga fiscal que suportamos diariamente, cada vez mais gravosa, que o Estado paga as “negociatas” nesses bancos, em última instância, somos nós que as pagamos, ou não seremos?!
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Agora a seca e as cheias. Que isto não há fome que não dê em fartura. É como no dinheiro, se as uns falta, a outros sobeja.
Quando, ainda em Dezembro, se falava na “seca severa” que assolava o País, invocava-se que, nomeadamente no referente ao Rio Tejo, a nossa vizinha Espanha não cumpria os acordos de “libertação” da água combinada, das barragens a montante do Rio, na gestão da sobredita. Também nalgumas publicações se apresentava, como imagem documental, o Rio Ponsul, praticamente seco. Frise-se que este afluente da margem direita do Tejo, por acaso, até tem toda a sua bacia hidrográfica em território português! Com a vinda da tempestade “Elsa” que assombrosamente despejou milhares ou milhões de litros de água por esse Portugal e Espanha, só podemos deduzir ter sido encomenda dos nossos vizinhos, para satisfazerem pedidos e reclamações, enchendo rios, barragens, regatos, ribeiros e ribeiras… (Daríamos razão ao célebre aforismo: De Espanha…) Só que a dita “Elsa” não nos entrou de supetão pelo País, proveniente de Espanha, mas com proveniência dos lados do Oceano…
Agora as imagens documentais: Que não são do Rio Ponsul.
São da Ribeira de Serrazola, que proveniente das bandas de Alter, desagua na Ribeira de Seda, junto a Benavila, perto do santuário de Nossa Senhora de Entre – Águas, que cristianiza um espaço simbólico pela sua localização especial. Em tempos, terá sido de grandes romarias, como prova o espaço envolvente, de acolhimento de peregrinos.
Duas ribeiras, dois dos mananciais da célebre Barragem do Maranhão - Avis.
As duas fotos foram tiradas ainda em tempo de seca, Outubro, e mostram-nos a ponte antiga que com a barragem cheia, está totalmente submersa e a ponte nova, de grande envergadura, mas que durante a seca tinha os respetivos pilares totalmente descobertos.
(Também aqui as descargas de Espanha não são vistas nem achadas.) Esta barragem com todos os seus afluentes descarrega águas, para a Ribeira de Raia que se junta com a Ribeira de Sor, perto do Couço, formando o Sorraia, Também afluente do Tejo, com foz perto do Porto Alto. (No século XVIII era cerca de Benavente! Os rios mudam!)
(Nesta região da Barragem do Maranhão e com as respetivas águas, são regados centenas de hectares de olival super intensivo. Que consequências a longo prazo?!)
Setenta anos da II Guerra Mundial e a Crise atual dos Refugiados!
Passou ontem o 2º episódio da mini série “Rendição – A Queda do Reich”.
Supostamente este documentário será para lembrar, para não esquecer,os efeitos devastadores da II Grande Guerra!
Que a memória dos homens é curta! A dos políticos nem se fala. Aliás, a facilidade com que alguns dos nossos mudam de opinião, preocupa-nos que sofram de amnésia.
Pois apesar de terem passado setenta anos do final da Guerra, talvez por isso mesmo, setenta anos são setenta anos, os políticos europeus demoraram tanto tempo a estenderem a mão aos refugiados que vêm, há anos, aportando às costas europeias...
Finalmente, e com muitas resistências, parecem fazer um grande favor... Não!
É uma obrigação moral da Humanidade ajudar parte dessa Humanidade que precisa.
E quando digo Europa, é Europa toda. Não apenas a U.E. A Rússia é também parte do problema "a montante", deverá também fazer parte da solução " a jusante".
Evidentemente, poderão questionar-me, “mas quem quererá ir para a Rússia e arriscar-se a ser deportado para a Sibéria ou ser recambiado para o seu país de origem, em guerra? Infelizmente não deixará de ser, hipoteticamente, verdadeira esta questão…
Mas todos os Países deverão ajudar.
Se não em termos de receber pessoas, sim porque são Pessoas, seres vivos que sofrem horrores… Se não desse modo, que seja em ajuda material ou outra.
Vaticano, riquíssimo!
Arábia Saudita e Países do Golfo Arábico, também riquíssimos, gastando biliões em megalomanias… Além de serem próximos, sob aspetos geográficos e culturais. Poderá levantar-se dúvida idêntica à reportada à Rússia, claro! Tal como o Irão… Iriam estes refugiados para lá?!
Além do mais, alguns destes países são também parte do problema, a montante. Os negócios do petróleo… Das armas… As multinacionais financeiras que tudo controlam…
Os E.U.A. também, que também são parte do problema “a montante”…
Os outros Países das Américas, Américas que já foram porto de abrigo e salvação para milhões de europeus ao longo de cinco séculos, nomeadamente no contexto das duas Grandes Guerras.
E a Austrália?! País rico, fracamente povoado, porquê negar-se a receber refugiados?! Não foi esse continente povoado com presos degredados do Reino Unido? Os autóctones terão sido auscultados?! Provavelmente via facebook e através dos likes. Ou chamadas SMS, de valor acrescentado. Talvez…
A China e a Índia, excessivamente povoadas, é certo; com desníveis de riqueza abissais entre diversos estratos populacionais, também; a China com uma estrutura política ditatorial, também… mas não terão nada a dizer?!
A China com excesso de liquidez, dado ser o Grande Fornecedor de mercadorias do Mundo Ocidental, não terá um papel importantíssimo a desempenhar neste âmbito?!
E o Japão e países ricos do Extremo Oriente?!
E Israel, que também é parte do problema "a montante", não terá também uma palavra a dizer "a jusante"?!
E estes são alguns dos Países, que me ocorrem, de momento, que têm obrigação moral de ajudar os refugiados!
Até porque, alguns destes países também são parte do problema, “a montante”. Isto é, estão na origem do problema destes refugiados, pois que estão na base das guerras travadas nos respetivos Países de Origem.
E as Empresas Multinacionais que tudo controlam em rede?!
As petrolíferas, as financeiras, as produtoras de armas e todas as que de forma legal ou ilegal mandam no mundo em que vivemos, não têm um papel a desempenhar na solução, “a jusante”, dado que têm um desempenho notável “a montante” do problema?!
Têm, também essa obrigação moral!
Este é, de facto um problema a nível mundial!
Vivemos num mundo global. Procura de soluções também à escala global!
Mas e provavelmente, quem vão ser os principais auxiliadores vão ser “Países Pequenos” e “Pequenas Instituições”!
Mas é "a montante" que o problema também tem que ser resolvido.
E, aí, também todos estes agentes têm uma palavra a dizer, um papel a desempenhar!
E tudo este “arrazoado de conversa”, na sequência de um documentário?!
Não! Já vinha delineando, mentalmente, a feitura de um post sobre o assunto. Esteve para ser em Agosto…
Digamos que o documentário permitiu associar os dois temas: 2ª Guerra e Refugiados Atuais!
No concernente ao Documentário, friso e repito.
Deveria ser transmitido em todos os canais generalistas, em horário nobre. E não apenas em Portugal, mas também e muito especificamente em toda a Europa!
Deveria fazer parte de visualização obrigatória por todos os políticos, de todos os quadrantes, pertencentes à União Europeia ou dos candidatos a cargos políticos de envergadura de qualquer país dessa Europa e desse Mundo fora!
Nunca é demais lembrar que um dos grandes objetivos dos criadores da "construção de uma Europa unida" foi evitar novas Guerras, na sequência dos horrores da Segunda.
Porque se remete a visualização de documentos desta envergadura para horários recônditos, como se quisessem esconder, negar a Verdade, os horrores que aconteceram e que se continuam a repetir?!