Cidade de Régio: Vistas de agrado e desagrado!
Da Serra, encosta a norte da Cidade, até ao Hospital, pela Avenida Pio XII.
O que acha desta imagem?
Uma vista da Cidade, a partir de encosta da Serra. O núcleo antigo, pontilhado pela Sé e pelo Castelo. Ao fundo, a campina alentejana. No enquadramento da foto, os sobreiros, árvores autóctones e os pinheirais, há séculos adaptados às nossas geografias. O céu pontilhado de nuvens. Na encosta descendente para a urbe, a vegetação herbácea, típica das nossas paisagens alentejanas. Em primeiríssimo plano, as boninas / “boninhas”, vulgo malmequeres, amarelos e brancos, a flor azul do soajo, falsas aveias e milhentas ervas que compõem os prados nesta época primaveril, inícios de Maio, à data da foto.
Um festival de cor, aguardando inspirado pintor!
E, por pintura, aprecie a foto seguinte.
Ainda as célebres boninas amarelas, compondo uma verdadeira tela impressionista. Na mesma vertente da Serra, mas no lado noroeste. Uma explosão dourada, descendo na direção do Boi D’Água.
Este é um dos aspetos que apreciamos na Cidade e que é um privilégio, que nem todas as localidades possuem. Percorrer a Serra, enquanto é Primavera, que vindo o Verão, o calor não convida tanto a passeios.
Enquanto é tempo, relaxa-se, faz-se exercício, observam-se paisagens lindas, a Natureza e a Cidade irmanadas. Manda-se o confinamento “às malvas”. (Que também se observam estas plantas, frise-se!)
Realizado o passeio pela Serra, descendo à Cidade, pela Avenida Pio XII, depara-se-nos o seguinte. Contraste com as anteriores imagens!
Tanto lixo!
Justificável?!
De modo algum!
E se lhe disser que, no espaço para além do gradeamento, se situa o Hospital?!
Ainda mais chocado/a ficará, certamente.
E, se frisar que, nessa Avenida, nesse mesmo lado do passeio, existem dois conjuntos de contentores para lixos recicláveis e para lixo comum?!
Parece impossível, não acha?!
E quem serão os/as autores/as?! Talvez “artistas”, julgando-se supostamente produtores de alguma obra de “trash art”! Digo eu, sei lá!
Serão certamente transeuntes que por ali passam, provavelmente muitos dirigindo-se ou vindo dos serviços hospitalares, que por aí se acede ou provem das urgências. Pessoal indo ou vindo do centro comercial. Outros que me escapam, certamente.
Mas que não é bem feito, não é.
Mas esta situação é específica da Cidade?
De modo algum! É, infelizmente, por demais recorrente por este nosso País e pelo Mundo afora.
Às vezes sinto que há quem não mereça a beleza de País que temos. Nem a riqueza do nosso querido Planeta Azul!