Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
A propósito de um regresso da República Popular da China.
Quando, há alguns dias, ouvi o Senhor Presidente da República Federativa do Brasil, mais conhecido por Lula da Silva, opinar sobre a guerra da Ucrânia, achei simplesmente deplorável.
Atendendo que, Sua Excelência, acabava de regressar dessa grande potência do Extremo Oriente e comparando a atual presidência brasileira com a anterior, ocorreu-me simplesmente esse aforismo na moda, nos anos 70 do século XX.
Como se dizia: “De Mau a Piau!”
É, no mínimo, uma tristeza, esta posição de Estado, do País Irmão, na pessoa do seu presidente em exercício. Porque o Brasil, não sendo uma grande potência, é um estado com importância significativa no mundo, com relevância na América, nomeadamente a do Sul e em muitos países de África e Ásia. Não reconhecer a situação de agressão, de invasão de um país soberano – Ucrânia - por parte da Federação Rússia é, no mínimo, lamentável, como referi.
(Esta posição, por outro lado, alerta-nos para que no Mundo e face à guerra na Ucrânia, não há unanimidade. A visão eurocêntrica que nós maioritariamente temos na Europa Ocidental não é perfilhada noutros continentes. Lula da Silva disse-o, mal visitou a China, continua a proclamá-lo na sequência de outras visitas por outros países. Mais parece um embaixador do agressor.
Bem sei que as guerras têm muitos cambiantes, há muitos interesses divergentes, há erros de todas as partes, há destruição e horrores por todos os lados.
Esta guerra, como outras que fervilham noutros continentes, precisam ser terminadas, via negociações de paz. Que nesta, como noutras, a Paz já tarda!)
Agora, como sabemos, Sua Excelência o Senhor Presidente da República Federativa do Brasil, mais conhecido por Lula da Silva, virá a Portugal no âmbito das comemorações do 25 de Abril.
(Poemas de 2022, escritos em Aldeia da Mata, refletindo as minhas vivências campestres.)
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Quarenta e sete participantes, com diversificados trabalhos de escrita, expressando a sua criatividade, segundo a respetiva sensibilidade. Também uma pequena “biografia”, registo sintomático da liberdade criativa de cada qual.
Resultou uma mostra muito interessante da expressividade artística nos domínios da Palavra, do Verbo, de sócios da APP – uma Instituição pioneira nestes campos literários. Ao longo destes quase trinta e sete anos em que sou associado, desde 1986 - a APP foi fundada em 1985 - já participei em várias Antologias. Aí podemos constatar como a Vida é um constante fluir. Tantas Pessoas: Poetas, Poetisas que deram o seu testemunho, contribuíram com o seu talento para estas vinte e seis Antologias!
Tantos que já partiram! Um Destino comum a todos nós. (Também se notam algumas ausências de habituais participantes!)
Obrigado a todos, pelo respetivo contributo. Aprendemos sempre, lendo os trabalhos dos outros. Compartilhamos ideias e ideais. E, a Poesia consegue ser, habitualmente, o sublimar do melhor do Ser Humano.
A Nação Brasileira comemorou ontem os 200 anos da sua independência.
Dar os parabéns ao País Irmão nesta comemoração, que se prolongará provavelmente por mais dias e lugares do Brasil.
O nosso Presidente da República esteve, estará ainda certamente, como representante de Portugal, em diversas cerimónias evocativas do acontecimento. Vimos imagens dessa celebração, mais parecendo um comício, lá estava o nosso Presidente, mas não nos pareceu visualizar mais nenhum representante de outros Estados.
Mas não faria sentido que num evento desta natureza, houvesse delegações representativas de outros países?! Estranho!
Ilustro este postal com uma rosa branca. De Paz! Que o Brasil o que mais precisa é de paz interna. Que haja serenidade, tolerância, nos tempos conturbados que estão vivendo.
Estes regimes presidencialistas têm levado com relativa facilidade a profundas divisões nos estados, nos países onde vigoram, nas nações que regimentam.
E os Estados Unidos da América do Sul parecem querer imitar os Estados Unidos da América do Norte!
Paz! Tolerância! Serenidade!
São os meus votos para a Nação Brasileira. Para este grande País Irmão!
Este postal, inspirado pelo anterior, retrata alguns aspetos da bonita vila de Óbidos.
Situada na Estremadura, no distrito de Leiria, a menos de cem quilómetros de Lisboa - Portugal. (Tem cidade homónima no País Irmão, também bem interessante.)
Uma visita agradável, aliás, a Vila é (era?) visitadíssima.
Agora, com isto da Covid, não sei.
As fotos ilustrativas resultam de um passeio que realizámos em Abril de 2019. A léguas desta confusão dos confinamentos.
A primeira imagem é do castelo. A segunda, dos campos e povoados circundantes.
A foto anterior é da Igreja de Santa Maria, o respetivo Largo e imagem de malvas sardinhas ou sardinheiras.
O casario, os telhados e uma nesga da rua principal. Durante o dia esta artéria da povoação é um corrupio de gente, para lá e para cá, mas que, ao sol posto, desanda para as camionetas que os deixaram fora de portas e os levam certamente para a capital. Gente de toda a raça, credo, cor e nação. Pondo-se o sol, pára o movimento e a vila fica como que dormente até próximo raiar do dia.
O negócio da localidade funciona muito para “turistame”: ginjas, chocolate, bolos, recordações… Mas o pessoal vai e vem, tanto a correr… que não sei se compra muito (nem pouco).
Mas também tem outros interesses. Visitámos duas livrarias bem peculiares.
Uma instalada numa antiga igreja católica dessacralizada. Aí comprei o livro “Fado” de José Régio. No respetivo coro, trabalha a “Poeta Rendeira”. Executando os seus trabalhos em renda e a sua Poesia.
Outra livraria situa-se num antigo armazém, onde, para além de livros, também se vendem artigos diversos, nomeadamente hortícolas. As estantes dos livros são constituídas a partir de paletes dos produtos, conforme a imagem seguinte documenta.
Quando tiver oportunidade, a Covid deixar, o confinamento acabar… visite, SFF.
(Em anos transatos, nestas alturas da Páscoa, eram enchentes… Agora, será tudo mais leve.)
A última imagem é da glicínia ilustrativa do anterior postal. Mais em pormenor, observando a ancestralidade do tronco, os cachos de flores e as folhas ainda algo incipientes.
Bem, não é assim há tanto tempo, mas para este universo, acaba por ser muito. Também tinha vontade de escrever, mas, por vezes, parece que se perde o jeito.
Alguns dias sem acesso à internet, nem sequer computador disponível, nem mesmo televisão ou rádio, mas, este, é há anos… Depois, mesmo com os acessos disponíveis…, mas aquela inércia, preguiça; vontade de escrever, mas sem passar à ação.
A modos que a vontade de agir chegou hoje!
Entretanto, perderam-se muitos temas que se foram diluindo na voragem e vertigem dos dias. Na rapidez com que os assuntos se tornam voláteis, se sublimam, liminarmente.
Ultimamente e neste ano de 2020, a Covid, sempre, sempre. Ando farto, andamos todos saturados desta epidemia, que não há meio de querer largar-nos. “Até parece que nos quer bater à porta a todos”, dizia-me, há pouco, uma vizinha.
"Deus nos livre e guarde!" Respondi eu.
Certo, certo, é que nesta altura do campeonato, não haverá ninguém em Portugal, quiçá no Mundo (?), que não conheça, direta ou indiretamente, alguém que tenha sido afetado pelo corona.
Infelizmente, para todos nós!
Independentemente das medidas adotadas e a adotar, temos de reconhecer que este tem sido um processo de aprendizagem por tentativa e erro.
Os nossos dirigentes, os dirigentes do Mundo, umas vezes de forma mais acertada, outras de modo mais incongruente, lá têm conduzido os respetivos barcos nesta tempestade.
Alguns aprenderam por si mesmos, face às respetivas vivências. Caso do timoneiro do Reino Unido.
Outros nem por isso. O do nosso País Irmão, de Além Atlântico, não aprendeu nada, absolutamente.
Aliás, não acredito que o dito “bicho”, o tivesse atacado. Foi só fumaça!
O mesmo digo do “cóboi”, do País que, há bem pouco tempo, era a nação mais poderosa da Terra.
A infeção pelo corona não passou de encenação eleitoral.
Abordei a temática deste livro ainda em Setembro. Entretanto li-o, já há vários dias. Tendo-me debruçado sobre outros assuntos, demorei a ter oportunidade de escrever sobre o mesmo.
É um livro interessantíssimo. Extremamente emocional. Deve ser difícil a qualquer pessoa lê-lo, sem chorar ou reter as lágrimas, esforçando-se por não se emocionar demasiado. Também, quando menos se espera, nos proporciona momentos de riso, em que as gargalhadas se soltam, espontânea e saudavelmente. É de uma criatividade extraordinária, é difícil não nos sentirmos envolvidos empaticamente com o personagem primordial, Zezé, também narrador principal.
Zezé, menino de cinco anos, extremamente sensível, inteligente, precoce, que tinha um passarinho que cantava para dentro dele.
(Sabe o que é cantar para dentro?! Quase todos os poemas que escrevo ultimamente são escritos com música, que canto para dentro. Pena tenho não saber escrever música! Não sei se a música, que canto para dentro, é original ou não, isso já é outro plano de realidade. Mas que canto para dentro, isso é um facto meu, pessoal. Mas deixemos os devaneios pessoais…)
Zezé, que queria ser poeta e usar gravata de laço. Que aprendeu a ler sozinho, antes dos seis anos e assim entrou para a escola mais cedo. Que gostava imenso da Escola e da sua Professora… Que encontrou no Amigo Português, “Portuga”, o Pai que o verdadeiro pai não conseguia ser, vivendo a situação desesperada de desempregado e a sequente miséria de não conseguir governar o rancho de filhos.
Enfim… é um livro que nos toca magistralmente no mais sensível que tenhamos enquanto Seres Humanos.
Toda a pessoa devia ler. Principalmente, nós, os adultos. Quanto às crianças, muito sinceramente acho que não. O relato de vida tão sofredora, daquela criança, não sei se será adequado que outras crianças leiam… (Digo eu...!)
Zezé representa o Autor / Escritor, José Mauro de Vasconcelos, que relata, descreve, romanceia (?) a sua vida de infância.
Um livrinho!… não é um livro grande em dimensão, não chega a duzentas páginas, mas é um Livrão, em termos de qualidade literária, ideativa, sentimental, um romance emocionante.
(A foto?! Original, de flor do quintal. Não sei como se chama esta planta, mas sei que a trouxe, através de semente, já há vários anos, do Jardim Botânico de Lisboa.)
Hoje vimos o filme “O Meu Pé de Laranja Lima”, de 2012, realização Marcos Bernstein, também co - autor do argumento com Melanie Dimantas.
Elenco principal: João Guilherme Ávila (Zézé), José de Abreu (Portuga), Caco Cioler (o Escritor).
Baseado no célebre livro homónimo, de José Mauro de Vasconcelos (1920 – 1984), publicado em 1968.
Tenho um exemplar do livro, 31ª edição – 1980, de Comp. Melhoramentos de São Paulo, Indústrias de Papel – Caixa Postal 8120, São Paulo.
Tê – lo -ei adquirido pelos anos oitenta e li-o nessa mesma data. Não anotei, como por vezes costumo, quando e onde comprei, quanto custou e quando li. Será o próximo livro que irei (re)ler.
Tanto o filme, como o livro, relatam uma história muito ternurenta, mas também muito dramática de uma criança, Zézé, de seis anos.
Da sua família mais pobre que pobre, mãe trabalhando na grande cidade, pai desempregado, irmãos cuidando uns dos outros. Zézé, de tão sensível e inteligente, desadaptado ao mundo real, criava seu próprio mundo imaginário com a sua “Minguinho” – o Pé de Laranja Lima, corcel correndo pelo sertão. Traquinas, era saco de pancada do pai e da irmã mais velha.
Da sua amizade com seu Manuel, “Portuga”, imigrante, desesperançando da vida, que encontrou na criança um filho que terá desejado e nunca tido, nas lonjuras do seu Portugal.
Zézé achou no “Portuga” a ternura que uma criança precisa para dar rumo ao seu crescer de menino.
(…)
O Autor termina a sua narrativa, “ - "Último Capítulo” – “A Confissão Final”
“OS ANOS SE PASSARAM, meu caro Manuel Valadares. Hoje tenho quarenta e oito anos e às vezes na minha saudade eu tenho impressão que continuo criança. Que você a qualquer momento vai me aparecer me trazendo figurinhas de artista de cinema ou mais bolas de gude. Foi você, quem me ensinou a ternura da vida, meu Portuga querido. (…)”
Neste postal, 799, vou também entrar num tema na moda, tal como referi no postal anterior. Compreende-se! É uma das minhas Cidades. De Rio e Mar! Tem vistas lindíssimas da Capital, do Tejo, do Mar da Palha, da Ponte, da Foz do Rio... Locais incomparáveis, como a Casa da Cerca, aqui documentada. Quinta de Almaraz! Também no Bairro Amarelo!
Mas o título desta missiva é: Sítio do Picapau Amarelo. Acompanhei esta série há alguns anos. Uma delícia! Também já aqui citámos Monteiro Lobato, a propósito de Tieta. E que tem isso a ver com Almada?! (…)
Quem exerce cargos públicos de relevância está a ser permanentemente escrutinado. Então nestes tempos de telemóveis topo de gama, redes sociais e todos os quejandos virtuais… Não me vou alongar nestes considerandos.
Vou apenas tentar propor um exercício de ironia sobre o assunto.
As afirmações, as atitudes dos nossos políticos proporcionam verdadeiros quadros das célebres “Revistas à Portuguesa”.
Imaginem transpor a partir das afirmações da Senhora Dona Inês, um quadro de humor, contextualizado a partir da série mencionada.
Não vou escrever a rábula, que as minhas capacidades não chegarão a tanto.
Proponho a distribuição de papéis da série, por personagens da política, nacional e local.
Dona Benta: Senhora Dona de S. Bento, num papel trasvestido, peculiar nas Revistas.
A Narizinho seria Dona Inês, para não meter o nariz onde não é chamada.
Pedrinho, precisamente, o peculiar Pedro, passando o tempo a faltar às Aulas de Cidadania, que o Pai não lhe dá cavaco para assistir.
Emilinha?! Pois só poderá ser Dona Emília, nem era preciso mudar o nome.
Visconde de Sabugosa? O Senhor Maestro, que tão boa música nos tem dado, Pai de Dona Inês.
A Cuca? Dependerá de vários aspetos. Se atentarmos na ideologia e face ao que vivemos atualmente, será essa chaga que por aí anda a atormentar as gentes. Noutra perspetiva ideológica, bem poderá ser outro papão qualquer. Dependerá do guionista. E já agora do produtor, financiador, patrocinador da Revista. Que poderá ser ópera – bufa, desfile carnavalesco ou programa de humor televisivo.
Dos personagens principais, falta-me atribuir o papel de Tia Nastácia.
E também gostaria de atribuir o de Saci.
E faltam vários e interessantes papéis mais secundários.
Disse não tratar das falas, guião, roteiro, mas… tenho que informar que, Dona Benta, Dona de S. Bento, mandou dizer a Dona Inês, através do Saci, que não se ficasse por Almada, “só a ver as vistas”. Senão vem o Papão / Dona Cuca e tira-lhe o mandato!
E também que não se mudasse para o Sítio. Para não haver especulação imobiliária, nem aumento das rendas!
Os obstáculos anteriormente mencionados foram completamente ultrapassados. Aliás, no que me respeita, eles não existiam. Estive numa (re)leitura. Nalguns excertos até leio mais que uma vez. (Leitura saborosa, gostosa, como tantas vezes menciona o Autor. Apimentada, sem peias nem subterfúgios ou medos ou arremedos de linguagem. O Verbo sem grilhetas!)
Qualquer dos hipotéticos entraves são facilmente galgados, saltados os muros, tal como no folhetim, muitos muros, barreiras, foram ultrapassados pelos diversos protagonistas. Que o diga Ricardo, um dos personagens marcantes da narrativa, talvez quem mais barreiras derrubou. Leia, se faz favor e concordará comigo.
Também explicitei o caso da expressão linguística, em Português do Brasil! Postei um perfeito disparate. Tenho-me apercebido, há algum tempo, que uma parte dos leitores, destes meus postais, são originários do País Irmão. (Acho que tem muito a ver com a série “El Príncipe”…) Logo estão por demais habituados às respetivas expressões escritas e faladas. Este suposto entrave não existirá, portanto.
Os outros também não existirão, nem terão razão de existir.
Até na cabeça de Ascânio alguns dos preconceitos se perderam, face a Leonora, nem todos e para bem da estória, porque estão a ver a rapariga a ficar por ali, a fazer de amásia?! Além de que Dona Antonieta, “francesa da Martinica”, é Mãezinha, mas também patroa. E mais não adianto.
Tieta abalou segunda vez da Terra Natal, mais ou menos escorraçada pelos preconceitos, mas desta vez levando cajado do Pai, com que arreou no sobrinho. Guardadora de cabras! Senhora do Destino!
Ficou Dona Carmosina, despedindo-se segunda vez da amiga de peito, sem olhar a preconceitos e maledicências. Ela e a Mãe, Dona Milú, acima dessas minudências.
As ideias preconcebidas terão ficado na cidadezinha ou esta terá sido abalada nas respetivas convicções retrógradas e moralistas, apenas de aparências?!
Poderia conjeturar uma finalização, ou várias, do enredo, como o Autor sugere no final, talvez até venha a executar tal tarefa, não sei. Presunção minha…
Por agora fico por aqui, sem realçar mais aspetos do enredo e personagens…
O resto (?!), que é o tudo, quinhentas e noventa páginas de bons pitéus e sobremesas, de palavras mais doces ou amargas, substantivas, sem rodeios, fica para Si, Caro/a Leitor/a, poder saborear ao se embrenhar na tarefa de desbravar a leitura deste “enorme folhetim” como escreve o “pai da criança”.
E sobre ele, se transcreve da contracapa: “Na planura da literatura brasileira, Jorge Amado vai ficar como um bloco súbito de montanha híspida, cheia de alcantis, de cavernas, de precipícios, de massas brutas da natureza.” – Monteiro Lobato.
E, por agora, terminada a releitura, um mês, também finalizo este postal. E já estou de saudades. “De saudades se vive, não se morre…” Diz a protagonista, várias vezes, no enredo.