Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
“Com isto de Covid”, se há coisa que me chateia é não haver as célebres Tertúlias de Poesia.
Bem! Haver, há, que ainda no passado domingo a APPtinha prevista a sua tertúlia mensal na Sede, como havia antes de Covid, no último domingo do mês. Neste caso, 27 de Setembro. Ter-se-á realizado, que não sei, que não fui.
Portanto, haver, há, eu é que ainda não me mentalizei a andar por aí em vários transportes públicos. E, depois, nos espaços de realização das sessões, quantas pessoas podem estar presentes?!
Também D. Olívia Diniz Sampaio, presidente do CNAP, festejou o seu aniversário, no passado dia 26, sábado, num restaurante da Av. de Berna - Lisboa. Também não fui, não sei quantas pessoas estiveram, não sei se disseram poesia, terão dito, certamente, mas sei que correu muito bem.
Faz agora um ano, estava a decorrer a Exposição de Poesia Visual, na sede da SCALA, em Almada. Algumas fotos são de alguns dos quadros expostos. Outras são da Costa da Caparica; do Tejo, visto da Ponte, vindo no comboio e de Portalegre.
Também tenho saudades das tertúlias de poesia na sede da SCALA, da “Poesia à Solta”. Em Almada: na Sede, na Oficina de Cultura.
Volto a alguns dos temas das crónicas anteriores: Poesia, Tertúlias, Lisboa…
O CNAP – Círculo Nacional D’Arte e Poesia realizou dia 14, a sua habitual Tertúlia: segunda terça - feira de cada mês.
Agora no emblemático, icónico, Café Império – Alameda Afonso Henriques / Avenida Almirante Reis - Lisboa. Acho que mantém a estrutura fundamental que conhecia das décadas setenta / oitenta, adaptado às funcionalidades atuais e ao modelo de utilização em que se insere. Muitas fotografias de artistas conhecidos. Junto à mesa em que dissertamos Poesia, reconheci as ”Primas” Madalena e Io. (“Primas”, advém do facto de sermos todos parentes, sejam quais forem as teorias que perfilhemos.)
Compareceram à Tertúlia nem muitos nem poucos, os bastantes: D. Maria Olívia, Alma – Mater do Círculo; Rolando, desta vez sem “Chansons”, talvez inibido pelas “Primas”; António Diniz Sampaio, que há muito não aparecia; Luís Ferreira, desta vez, e bem, acompanhado pelo “Poeta Cabacinha”, em livro; Carlos Pinto Ribeiro, que nos trouxe lembranças do irmão, Fernando Pinto Ribeiro, através da amável oferta de um exemplar da revista “Contravento – Letras e Artes” – Nº 2 – Dezembro de 1968. Impagável! Uma plêiade de Artistas de alto gabarito, hoje, consagradíssimos, muitos já no Além! Destaco apenas e por curiosidade, António de Sousa, com um poema manuscrito “Sal e Pimenta”, de Março 1966!
Como habitualmente, Carlos consagra-se à “Missão” de divulgar a Obra do irmão, Fernando. Para quando a edição do livro?! Gosto!
O “Poeta Cabacinha”, que tive o grato prazer de ouvir “Dizer Poesia”, como só ele sabe (!), num dos encontros de Cante e Poesia, organizado pelo Grupo de Cante do Feijó, no Auditório Fernando Lopes Graça – Fórum Romeu Correia, em Almada, num Outubro transato, foi o tema de conversas e de Leituras de Poesia, tanto pelo Luís, como pelo Rolando. Gostei!
D. Maria Olívia e António leram Poesia, a partir do Boletim Cultural Nº 137 – Ano XXX – Dez. 2019, do CNAP. Tema Natal: “Recordar é viver…”, “Quando eu era pequenino…”, “Natal nasceu Jesus” “O Primeiro Natal”, “Vem aí o Natal…”. Rolando: “Ano Bom – a Fé sempre renovada”. Gostei!
Também António Aleixo marcou presença. E também Amália! Também deles falámos, a propósito da importância e valor da “Poesia Popular”. E outros Poetas e Poetisas e Artistas, para além dos que compõem a plêiade de todos os que figuram nas paredes do Café, das esculturas e Autores do monumento que é todo o edifício, antigamente Café e Cinema Império, de tantas estreias cinematográficas, desde a sua inauguração (1955)! Por isso não estivemos apenas seis, mas muitos sessentas! Gostei!
Aliás, há tanta gente que procura a capital, certamente, porque tem coisas boas.
Mas tanta gente, alguns locais, Baixa, Chiado, Cais Sodré, Terreiro de Paço, Santos… ele é tanta gente, principalmente turistas, estrangeiros e mais estrangeiros, que uma pessoa se sente, mais fora que dentro. Cria-se algum desconforto, porque é tal a concentração, a correria, o atropelo, o tráfego automóvel tão asfixiante, que um sujeito não se sente confortável.
Ao final da tarde, o tráfego entope, a massa humana de portugueses corre para os transportes, de saída para a periferia, que Lisboa continua a ser a urbe, o centro, para onde diariamente se dirigem milhares e milhares de trabalhadores, estudantes, utentes dos mais variados serviços, provenientes dos vários concelhos limítrofes, seja da margem sul, quer da margem norte. O movimento pendular é diário, embora nos últimos anos se verifique não ser apenas unívoco.
É imperioso organizar um país mais harmonioso. Que o que temos é um monstro, com uma cabeçorra enormíssima, Lisboa; o Porto não lhe fica muito atrás, outras menores e o Interior, deserto!
(Hei - de abordar melhor este assunto…)
Em Lisboa há todavia coisas boas e que me interessam na cidade.
A imagem ilustra uma delas.
Depois há múltiplos serviços: profissionais, saúde, … que inevitavelmente se concretizam na capital.
E alguns deles bem que podiam ser descentralizados.
Depois há os eventos ligados às duas Associações Poéticas a que pertenço há vários anos…
APP - Associação Portuguesa de Poetas organiza regularmente duas tertúlias mensais, aos domingos, em Lisboa: a da Sede, aos Olivais, no último e a do Vá – Vá, no segundo.
No próximo domingo haverá Tertúlia na Sede – Rua Américo de Jesus Fernandes – Olivais – Lisboa.
A última do Vá – Vá ocorreu no passado dia dez.
Estivemos vinte e três pessoas presentes, sendo que a temática dominante foi Poesia subordinada genérica e especificamente à Mulher! Também houve canções. Alguns dos poetas e poetisas são habituais, também novas pessoas, que não conhecia. É bom sinal, a vinda de gente diferente, que enriquece o grupo, trazem novidades poéticas, outros enquadramentos e tradições.
Até houve a visita de talvez três futuros poetas, quem sabe?! Que também os três netos gémeos de Joaquim Sustelo visitaram o espaço do Vá – Vá!
(Desta vez não vou especificar nomes, que não consegui registar todos.)
O CNAP – Círculo Nacional D’Arte e Poesia organiza habitualmente Tertúlia em S. Sebastião da Pedreira, na Associação de Auxílio Social de S. Sebastião da Pedreira – Rua Latino Coelho, 95, nas terças-feiras, habitualmente de periodicidade mensal.
Foi aí que apresentei o livro “De Altemira…”, no dia vinte e seis de Fevereiro.
Também organiza exposições de artes plásticas.
No blogue temos várias documentadas, nomeadamente a penúltima, ocorrida, em Fevereiro, em Campo de Ourique, no antigo Cinema Europa, atual espaço Multiusos da Junta de Freguesia.
Também enquadrado nesta instituição, houve Poesia no passado domingo, dia vinte e quatro, no Jardim da referida freguesia, designado “Jardim da Parada”, atualmente “Jardim Teófilo Braga”. Não sei como correu, que não pude ir.
De momento, o CNAP tem nova Exposição a decorrer na Casa do Alentejo, inaugurada a dezasseis de Março. Não chegámos a tempo da inauguração, que os alentejanos não podem chegar a horas, cumulativamente à Casa… Mas vimos as pinturas expostas e há quadros bem bonitos, em diversificados estilos. De ver e recomendar!
Não chegámos a tempo, mas ainda a tempo de petiscarmos. Alentejanices: sopa de tomate com ovo, ovos mexidos com farinheira e ovos mexidos com espargos.
Nem mais, nem por menos.
E viva o Alentejo! E viva a Poesia! E que melhore Lisboa!
Teve lugar no “Espaço Cultural Cinema Europa”, em Lisboa, no dia 20 de Fevereiro, a inauguração de uma Exposição Coletiva de Pintura de 12 Artistas, sócios do CNAP - Círculo Nacional D´Arte e Poesia.
Este evento contou com a presença do Presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique, Dr. Pedro Cegonho, que enalteceu as três décadas de dedicação aos Pintores e Poetas menos conhecidos, os quais desde modo vão revelando o seu talento, através deste Círculo de Amigos.
O mesmo Presidente convidou também a Presidente do CNAP, D. Maria Olívia Diniz Sampaio, a proferir algumas palavras, que, na sua habitual simpatia e simplicidade, agradeceu à Instituição supra citada todo o apoio e carinho dispensados a esta Causa. Foi oferecida ao Presidente a última Antologia do CNAP, que vai já na XIII edição.
Esta Exposição estará à disposição de todos os interessados no “Espaço Cultural Cinema Europa” – Campo de Ourique, Lisboa, até final de Março.
(Notas Finais:
Este texto foi elaborado a partir da informação enviada por Rolando Raimundo, via mail, respeitando a sua essência.
As fotografias são também da sua Autoria.
Agradecemos a amabilidade e prestabilidade. Parabéns!
Parabéns igualmente aos Artistas e ao Círculo e sua Presidente.
Parabéns e também Obrigado ao Presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique.
Tive pena de não ter podido comparecer. Fica para outra oportunidade!)
Visite, se Faz favor!
As Exposições do Círculo englobam sempre excelentes trabalhos. Esta não é exceção, conforme pode confirmar pelos quadros aqui apresentados.
CNAP – Círculo Nacional D’Arte e Poesia - Boletim de Natal 2018
Continuamos na divulgação de Livros, Poesia, Artes Plásticas… E mais uma crónica que sai atrasada. Mas esta crónica também é prospetiva. Informa sobre próximas realizações – lançamento de livro.
O Círculo Nacional D’Arte e Poesia realizou no passado dia 15, uma das suas habituais tertúlias no Centro de Dia de São Sebastião da Pedreira – Lisboa, tendo também sido distribuído a quem não o tivesse, o Boletim de Natal.
Este Boletim, na sua simplicidade gráfica, contém em si mesmo uma grande riqueza de conteúdo.
Estruturando-se a temática do Natal numa narrativa e iconografia recorrentes e sendo uma festividade transversal na nossa cultura ocidental, é sempre possível não apenas uma abordagem ao tema, mas múltiplas, diversas e diversificadas, encarando o assunto sob diferentes ângulos e pontos de vista.
É isso que se verifica neste Boletim subordinado ao tema Natal!
Diferentes Poetas e Poetisas, consagrados ou não, expõem as suas perspetivas sobre este tema central do Cristianismo, assente no Nascimento de Cristo, mas reportando-se a mitologias mais antigas e impregnado das diferentes vivências culturais de povos muito diversos no tempo e no espaço. Simultaneamente imbuindo de ancestralidade e de modernidade a celebração atual do Natal.
São essas diferentes visões, observações segundo a perspetiva de cada Autor que o Boletim nos traz. Parabéns a todos os Participantes!
Nesta Tertúlia aproveitei para dizer algumas quadras do livro “De altemira fiz um ramo”, fazendo a promoção e divulgação do mesmo, que não tenho nenhum suporte editorial, nem nenhuma agência publicitária ou canal televisivo a divulgar. Muito menos a entrevistar!
(Aproveito para referir que a próxima apresentação será a 9 de Fevereiro na SCALA, em Almada.)
Também D. Josefina Almeida nos informou, deu a conhecer, o lançamento do seu livro “MARCAS DA VIDA”, que irá ocorrer no próximo dia 2 de Fevereiro, sábado, na “Livraria e Papelaria Fonsecas” – Rua Maria Andrade nº 64 – B, em Lisboa.
(Aproveitei para comprar, 10 euros, um preço justo. Basicamente, trocámos que também vendi o meu, 7 euros, entregando o diferencial.)
Livro de muita qualidade, tanto técnica como principalmente de conteúdo.
Edições Colibri, prefácio e apresentação de Lisete Matos.
Sendo que D. Josefina para além do talento poético, também exprime a sua sensibilidade artística através da pintura, assunto que já aqui abordámos e documentámos no blogue, o livro inclui imagens de diversos quadros da Autora, o que o enriquece sobremaneira.
Para que o Caro(a) Leitor(a) tenha uma ideia da sensibilidade poética, anexo um dos poemas.
«DESENGANOS»
«Na mente só um pensamento
Te atormenta e invade,
Ilusão de entendimento,
Rebentos de fragilidade.
Fazes da ternura ausência,
Da vida fazes canções,
Ignoras até a consciência,
Nesse transbordar de ilusões.
Foram muitos e longos anos
Que pela tua vida passaram,
Tantos e cruéis desenganos
Que feridas no peito deixaram.
Foram os muros da vontade
Que fizeram da noite madrugada,
E da vida fizeram a verdade
Dentro do peito enraizada.»
*******
Pena tenho não poder reproduzir imagem de um dos quadros integrantes do livro.
Mas essa lacuna pode colmatá-la, comparecendo na apresentação e adquirindo-o.
(O quadro, de D. Josefina, figurou na Expo do CNAP, realizada em Maio, no Centro de Dia de São Sebastião da Pedreira, Lisboa.)
Não esqueça:
- 2 de Fevereiro, próximo sábado - Lisboa – Livraria e Papelaria Fonsecas – Rua Maria Andrade nº 64 – B, aos Anjos – Almirante Reis.
Este Poema foi oferecido pelo Autor, aos presentes na Tertúlia do Círculo Nacional D’Arte e Poesia, no Centro de Dia de São Sebastião da Pedreira, no dia 11 de Dezembro de 2018 (3ª feira).
A convite e sugestão do Autor tive o grato prazer de dizer este Poema perante o grupo de presentes.
(Não éramos muitos, bem sei! Mas a Poesia anda tão abandonada! E sete é um número muito bonito. Obrigado pelo lindo poema e pela sugestão para o dizer.)
Este poema que o Autor nos ofereceu vem enquadrado num postal ilustrado alusivo ao Natal, com um trabalho artístico estilizado, com alguns aspetos iconográficos do natal atual: a árvore e a estrela, enclausuradas em arame farpado! Um desenho minimalista, identificativo do estilo muito pessoal do Autor, tanto na forma como no conteúdo. De forma muito simples, consegue reportar-nos para os conceitos, ideias e ideais que nos quer transmitir. Apelando-nos para a nossa consciência interventiva! Forma simplificada, versus conteúdo elaborado e profundo!
As cores também são muito sugestivas!
(Se eu conseguir digitalizar, hei-de apresentar a imagem, para que o/a caro/a Leitor/a possa apreciar e ajuizar devidamente.)
As imagens do emblema e frontaria do Clube, in. facebook.com e chafariz.weebly.com.
A do convite, cortesia do Autor.)
*******
Está também prevista a divulgação do livro na habitual Tertúlia do CNAP - Círculo Nacional D'Arte e Poesia, no Centro de Dia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa, no dia 9 de Outubro 2018.
E também na Tertúlia de final do mês, em 28 de Outubro 2018, na sede da APP - Associação Portuguesa de Poetas, na Rua Américo de Jesus Fernandes, aos Olivais, Lisboa.
Encerramento da Exposição do CNAP, na Casa do Alentejo
(Círculo Nacional D’Arte e Poesia - 7 a 19 de Julho 2018.)
Terminou ontem, 19/07/18, a Exposição promovida pelo CNAP, na Casa do Alentejo. Fui lá buscar o quadro que aí expusera e que apresento em foto, exposto na Casa. (Poderá parecer exibicionismo, já ter apresentado a imagem do quadro por diversas vezes no blogue, mas não é. Simplesmente é uma reparação pelo facto de ele ter estado, desde os anos oitenta, em cima da mesa da sala da Casa, no Alentejo, devidamente resguardado. Agora, precisa de respirar! Arejou na Rua das Portas de Santo Antão e andou passeando pelas ruas e transportes de Lisboa… Reconhecimento merecido e justo!
E ainda, acreditamos, será exposto noutros locais!)
Antes de tudo o mais, quero agradecer à Casa do Alentejo, em meu nome pessoal e também do Círculo, certamente, pela disponibilização de espaço tão emblemático para a divulgação da Arte, num verdadeiro Templo artístico. Obrigado!
Estive algum tempo, durante a tarde, na expetativa de aparecer mais alguém a recolher os quadros que ainda não haviam sido levantados ou eventualmente nos juntarmos para dizer Poesia, mas não apareceu ninguém, enquanto lá estive.
Foi oportunidade de observação do movimento da Casa. Sendo um ex-líbris da Cidade de Lisboa, é imensamente visitada. Nem imaginava que tanto. Verdadeiras excursões. Tantas que até acho que deviam ser devidamente enquadradas e com visitas guiadas. Sim! E com pagamento de entrada! É inteiramente justificável.
Só que a proverbial hospitalidade alentejana permite que andem por ali verdadeiras romarias, calcorreiem os espaços, a bel-prazer, de umas salas para outras e, invariavelmente, irem “mudar a água das azeitonas”!
De espanhóis então nem se fala. De tal modo é o à vontade, que até pensei ser algum episódio da “Guerra das Laranjas”. Ou então que viessem para alguma azeitonada. Ou algum rancho para as ceifas ou para apanharem os fenos, a tratarem com algum patrão, que por ali estivesse. Sei lá! O movimento era tanto!
Um casal de jovens, indianos, infiro eu, aproveitaram para realizar uma sessão fotográfica. Talvez para alguma das plataformas sociais, em que as fotos são indispensáveis. Suponho!
A rapariga, de traje de gala, aproveitou tudo quanto é espaço da Casa, para se enquadrar em imagens: de frente, de perfil, de costas… Escadarias, pátio, salas, janelas, portas, varandas… não ficou lugar que não fosse registado. Só não sei se também aproveitou o local de “muda da água das azeitonas”. Sei que para lá se dirigiu galante, de salto alto e trajo à Bollywood, adejando mala de viagem rosa barbie, e retornou de sapato rasteiro e fato ligeiro, mas oriental. Noutros países e contextos, paga-se para usar fotos promocionais, enquadradas em monumentos. Mas em Portugal e no Alentejo!
Não importa.
Não tendo surgido ninguém do Círculo, nem da Poesia ou da Exposição, não houve “Dizer Poesia”!
Não houve?!
Bem, estando eu na antecâmara das salas principais, eis que vejo chegar um Casal Amigo, por quem temos grande estima e consideração. Surpresa e extraordinária coincidência que, ao ir levantar o quadro, logo acontecesse encontrar pessoas tão estimáveis.
(Este quadro de “poesia visual” tem, não duvide, um certo sortilégio…)
Explicada e documentada ali a minha presença, não muito usual é certo, tive a oportunidade e o privilégio de, perante o Cavalheiro, distinto Alentejano, também Poeta e ademais, Professor Doutor, “Dizer Poesia”!
E, deste modo, posso dizer que, ainda que não enquadrado diretamente na dinâmica do Círculo Nacional D’Arte e Poesia, eu também já “Disse Poesia”, na Casa do Alentejo.
Que, aliás, era também um dos meus propósitos ao participar na Exposição do CNAP na Casa Matriz dos Alentejanos na Diáspora.
Li o poema “Fuga… à Solidão”, base da “poesia visual” intitulada “Poema Psicadélico”. E tive o grato prazer de explicar, o melhor que pude e soube, o esquema visual desse “poema ilustrado”.
Dizer Poesia para, e perante, tão distinta Personalidade, Emérito Professor na Área das Ciências da Comunicação foi, não só um grande privilégio, mas uma grande honra.
Obrigado também! (E aos seus familiares, cumulativamente com sotaque brasileiro.)
E Obrigado também ao Círculo – CNAP, pela sua promoção da Cultura!
E à Casa do Alentejo!
(P. S. – Entre outros aspetos e, no referente ao sortilégio do quadro,…
Como já mencionei, foi elaborado na 2ª metade da década de oitenta.
No ano passado, a APP – Associação Portuguesa de Poetas promoveu a 1ª edição de “Nau dos Sonhos”. Não participei. Neste ano promoveu a 2ª edição. Também não pensava concorrer. Mas decidiram prolongar o prazo do concurso mais quinze dias. Tive um clique. Não sou supersticioso por natureza, mas achei que devia aproveitar…
Fui pesquisar trabalhos antigos… Pessoa que muito estimo, quando viu este trabalho, logo me disse. “Concorre, que vais ganhar!” …
Sala de Olivença - Conjunto quase total dos Quadros expostos
"Vida nos Oceanos" - Maria Lourdes Guedes
"Sem Título" - Méli e "Flores Campestres" - Maria Lourdes Guedes
"Sem Título" - Pinturas de Cecília Augusto e Catarina Semedo
"Marvão" - Vitor Hugo
"Mistério e Vida" - Maria Rita Parada Reis
"A Cascata" e "Apocalipse" - Elmanu
"Quando o Meu Pensamento Voa" e "Fado" - Fernanda Carvalho
Face ao exposto no introdutório do post, decidi, no decurso da respetiva operacionalização, divulgar apenas as pinturas expostas, tendo em vista o respetivo conhecimento.