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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Maios de Abril!

Giestas. Foto original. 04.04.23.

Uma quadra, fotos e uma espécie de crónica!

Giestas. Foto original. 04.04.23. 

Em Abril, abriu-se Maio

D’ amarelo giestal!

Já veio rola mais gaio

Há festa no azinhal!

Giestas. Foto original. 04.04.23.

Ontem, 4 de Abril, foi tempo de testemunhar como os “Maios” já amarelejam os campos da Tapada do Rescão – Aldeia da Mata.

Aldeia da Mata vista do Rescão. Foto original. 04.04.23.

Inspiração para uma Quadra. A minha Musa é parca, parcimoniosa. Pode ser que ainda surja outra.

Tarde de espargos. Apanhei um molho bem jeitoso, nas habituais tapadas.

As cabras anunciadoras das “Páscoas”, mal foram soltas pelo dono, logo calcorrearam as três tapadas: a do Rescão, a das Freiras e o Chão da Pereira. Não satisfeitas, ainda saltaram para propriedade do vizinho. Lá teve de ir o Luís – dono - buscá-las. Chama-as e elas voltam. Interagem muito bem com os humanos. Mas são cabras! Sempre cabras!

Os javalis, certamente também as javalinas, andam numa fossadeira pelos campos. Quase uma lavoura! Pior é o efeito nas redes de proteção dos terrenos. Não resistem! Abrem buracos por todo o lado. Bem podem fechar uma saída (ou entrada?), logo descortinam outra. Não há trabalho de manutenção que aguente!

Aproveitei a tarde de ontem para a passeata habitual, ainda pelos campos. Vindo o calor, os espargos vão rareando, as ervas secam, os maios estiolam e abundam as carraças e outras bicharadas. Nessas alturas já não gosto tanto de passear no meio do ervaçal.

Anteontem, no decurso dos trabalhos “agrícolas”, vi a primeira cobrita. Deixei-a seguir o seu destino!

E, assim termino esta “croniqueta” campestre. Que, hoje, foi dia de Cidade!

Bons passeios campestres!

Colossos do Rescão. Foto original. 04.04.23.

(Os Colossos do Rescão!)

 

Tapada das Freiras – Imagens de Resistência(s)

Uma Passeata por um Alentejo especial. No Inverno!

E... Cabras e suas cabrioladas!

Aldeia. Vistas Tapada Freiras. Foto Original.2021.02.21.jpg

Hoje, apresento umas fotos de paisagens alentejanas. Pode parecer estranho a quem julgue que o Alentejo é uma extensa planura e quase sempre seco. Mas não é sempre assim. Agora, nesta fase de início de Outono e final de Verão, a secura ainda predomina. Mas, chovendo regularmente, como está acontecendo desde o final de Verão e continuando no Outono, os campos alentejanos adquirem muitas tonalidades de verdes. Que se prolongam pela Primavera. Atingindo a exuberância de cores garridas, marcantes em Abril e Maio.

As fotos que apresento são de 21 de Fevereiro deste ano. Andava a pandemia por aí à solta!

São vistas da Tapada das Freiras e do Chão da Pereira.

(Foi nestas Tapadas que decorreu, em 2017, parte do célebre evento designado de “O-Meeting: um “Encontro de Orientação”. Extraordinário acontecimento!)

A 1ª foto, que titula o postal, é da Aldeia e alguns dos seus ícones: a Igreja Matriz, a Araucária de Norfolk, os telhados da Rua Larga.

As fotos que a seguem são de Árvores, em contextos de resistência e sobrevivência em enquadramentos adversos. Adquirindo posturas peculiares, de modo a resistirem às condições difíceis em que estão inseridas.

Uma azinheira e um sobreiro entre duas pedras, parecendo um torpedo!

Azinheira e sobreiro. Foto Original. 2021.02.21.jpg

Aroeiras também encasteladas entre pedregulhos

Aroeiras. Foto Original. 2021.02.21.jpg

Oliveiras (Oliveira?), velhíssima(s), resiliente(s) a todas as intempéries da vida!

Oliveiras. Foto original. 2021.02.21.jpg

Uma azinheira, forçando a capacidade da rocha de granito onde teima em resistir! Há quanto tempo?! E por quanto tempo?!

Azinheira. Foto Original. 2021.02.21.jpg

Fotos de cabras e suas cabrioladas. Atualmente, ausentes da Tapada, há algum tempo, onde pontificavam reinantes e chocalheiras. Uma verdadeira orquestra, quando se deslocavam na pastagem! Estas fazem-se à foto!

Cabras. Foto Original. 2021.02.21.jpg

Uma cabrada: no que mais gostam. Trepar às árvores!

Cabrada. Foto Original. 2021.02.21.jpg

Uma oliveira milenar, que adquiriu o molde artístico, que a foto documenta. No "Chão da Pereira".

Oliveira torcida. Foto Original. 2021.02.21.jpg

Não resisto a publicar esta foto para terminar. Há sempre um final! 

Caveira Ovelha. Foto Original. 2021.02.21.jpg

Já agora, Caro/a Leitor/a, saberá de que animal será esta caveira?!

 

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