Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Ontem, 2 de Agosto, final da tarde, fiquei surpreso por observar nova flor no Cacto!
Pensei: estará a florescer ou a fenecer?!
Hoje, 3 de Agosto, logo de manhã, fui ver.
(Fiquei desiludido. Já estava a morrer. Desta vez, não observei a beleza das flores deste Cacto.)
Imagem da estrutura da parede, nomeadamente da aresta sudoeste, que liga a face sul, onde se anixa o Cacto e o lado oeste, onde se enquadram outras árvores, de que se observa a sombra de uma Alfarrobeira pequena!
Nova imagem da parede, excerto do lado sul.
Paredes sul e oeste do palheiro do cabanal - Chão da Atafona.
(O Cacto enquadra-se na parede sul, acompanhando a parede e a Oliveira. Na face oeste, projeta-se a sombra de uma Alfarrobeira pequena.)
Para estas imagens da parede, chamo especial atenção a "Fotógrafo X".
Feliz Agosto. Cuidado com o calor. Boas Jornadas, para quem ande em JMJ!
Resposta Fotográfica a Questões – “Inquietações” Anteriores.
Quando apresentei as flores, lindíssimas (!), do Cacto, questionei e questionei-me se frutificariam, com a dos seus primos, melhor, primas, Figueiras da Índia.
Pois, as imagens atestam a resposta à minha questão – "inquietação". Não frutificaram!
Sendo flores apenas de 24H. – um dia – uma noite, não será fácil conseguir polinização. Sim! Sem polinização, não haverá fecundação. E que agente(s) polinizador(es)?! Algum inseto específico?! Alguma ave?! Algum mamífero?! Mamífero?!?! Sim. Algumas plantas são polinizadas por morcegos. Isso é noutras terras, noutros mundos! E esta planta de onde é proveniente?! Não será de Outro Mundo – Novo Mundo?! Vem das Américas. Certamente esqueceu-se de trazer os polinizadores! E os nossos morcegos têm mais que fazer do que andarem a polinizar cactos de outro mundo!
E o facto de estar a solo, não terá também influência na ausência de polinização – fecundação?!
Pois, não sei! Já há muita coisa que não sei. E, porque não pesquisa?! (Preguiça… Inércia…. Falta de tempo….Internet deficitária… Muitos outros afazeres. Hoje, tenho de ir regar mais cedo. Precisamente para o Chão da Atafona, onde está este Cacto e os seus primos – primas.)
Mas, para o Cacto, essa não fecundação não é obstáculo à propagação da espécie. Já referi que deu um rebento, que dei a um Amigo, em cuja horta já tem mais rebentos. E este meu também tem um rebento novo, que tenho protegido para não ser papado pelas Comadres Lanudas, agora tosquiadas.
Aliás, como se observa na foto, o Cacto está todo devidamente protegido na base, com umas geringonças reutilizadas.
E porque escreve Cacto e não cato?! Porque, embora seguindo o novo normativo de escrita, não acho piada nenhuma a certas palavras desprovidas da sua raiz etimológica. Esta é uma delas. E, como no que respeita a escrita, atualmente, cada um escreve como lhe apetece, eu, nesta palavra, escrevo mesmo Cacto! (Embora o PC me diga que está errado!)
Caro/a Leitor/a, desculpe-me estes desabafos.
Votos de boas escritas e publicações, com ou sem fotos. E muita Saúde. E Poesia.
Que a Paz tarda e este mundo nada num torvelinho sem nexo!
Última foto: Amendoeira Doce.
É vizinha do Cacto, da Oliveira centenária, que o orienta e do cabanal, que os protege a todos do vento norte! Um dia falarei mais sobre ela.