Casa do Alentejo – Mundial. Pormenores e não só!
E também o prólogo de uma anedota, a propósito do vídeo-árbitro!
No post anterior, nº 595 (!), ao abordar a “Exposição de pintura” do CNAP, também projetei apresentar alguns pormenores artísticos da Casa do Alentejo, como forma de convite a uma visita, para além da Exposição.
Que está quase a encerrar!
(Na Rua das Portas de Santo Antão, em Lisboa.)
Além do mais, no decurso desta ausência de escrita, ocorreram acontecimentos mediáticos, de entre os quais, não posso deixar de mandar algum bitaite, especificamente sobre o Mundial.
A equipa francesa venceu.
Não era a que eu desejava que ganhasse, nem era a final que mais gostaria. Teria preferido que a vencedora fosse a Croácia, aliás, julgo que seria a equipa mais merecedora.
Combativa, aguerrida, resiliente, humilde, mas persistente, lutando até ao fim, quase sem desfalecer. Após o terceiro golo, parecia que os atletas se ficavam, mas depressa recuperaram o ânimo. Ao 4º golo, pensei que houvesse uma cabazada, mas os jogadores ultrapassaram essa fraqueza e adorei aquele tirar a bola ao convencido do guarda-redes francês.
Mereciam ter marcado mais golos, mas faltou-lhes capacidade finalizadora.
E, nestas coisas de futebol, que interessam os merecimentos, ou o que nós achamos ou deixamos de achar sobre o assunto?!
Ganha quem mete golos, e pronto!
Aliás, a final que eu mais gostaria seria entre a Bélgica e a Croácia!
(Da equipa francesa, valorizo, muito especialmente, o caráter multicultural, espelho da sociedade francesa!)
E aquela do vídeo-arbitro?!
Achei um grandessíssimo disparate, essa de se parar o jogo para o árbitro ir consultar o vídeo e decidir!!!
Ademais por penálti, que achei desmerecido. Não julgo ter havido voluntariedade no tocar da bola com a mão. Digo eu, que não sou “vídeo árbitro”!
Por este andar e com o evoluir tecnológico, mais vale transformar o jogo, num jogo apenas eletrónico. Digo eu, que não sou da “fifia”.
E este atuar do árbitro, e para nos reportarmos ao título fundamental do post, “Casa do Alentejo”, lembra-me uma anedota alentejana…
Em tempos que já lá vão…
Quando havia bailes nos salões de antigamente... A dado momento, o mestre-sala, que era assim a modos que um árbitro nos bailes, manda interromper a dança, para um cavalheiro, pai de uma menina dançante, intervir.
E o senhor interveio:
“Alto, e pára o balho! Que roubaram o cordão à minha filha…”
E o balho parou, mas ouviu-se a voz da menina:
… … ...
(Bem, o que a menina disse e o pai respondeu não digo. Fica para outro post.)
Mas o baile lá continuou.
É assim o que acontece com o vídeo-árbitro, acho que uma paragem desnecessária. Que não acrescenta nada ao fundamental do jogo, ao jogo propriamente dito, ao jogo per si, independentemente do resultado. Apenas uma interrupção anedótica!
Mas o objetivo do texto era divulgar aspetos de pormenor da Casa, em que até o chão, os retoques das paredes, são verdadeiras Obras de Arte.
Termino com pormenores de dois candeiros...
Um para iluminar as decisões dos árbitros.
Outro para cair no "bestunto" do vídeo-árbitro!
Visite! Se faz favor!