Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Volto a divulgar algumas fotos relativas a brevíssima visita que tive oportunidade de realizar em Castelo de Vide. (No dia 31 de Janeiro, no contexto do velório e funeral do Primo Eduardo. Em que também visitei a campa do Tenente Coronel Salgueiro Maia.)
Basicamente, os Jardins da encosta da Vila, a Sudeste. Defronte da Serra de São Paulo. Junto à Ermida da Senhora dos Remédios - atual Casa Mortuária - e ao Cemitério. Em frente da "Fábrica das Águas" e da Fonte da Mealhada. Acompanhando também todo o conjunto de vários equipamentos polidesportivos, desde o Estádio Municipal, no extremo Leste.
(Já me estou excedendo no número de fotos que publico! Propusera-me editar apenas uma foto. Neste postal, já vão três.)
Neste conjunto de elementos culturais, desde o "Nome do Parque", até aos vários itens materiais nele expostos, há um propósito edificador da Data Memorável que foi o 25 de Abril de 1974. Realçada através de um dos seusNotáveis Heróis, que nasceu na "Notável Vila".
***
As fotos são por demais sugestivas: Chaimite V200, Busto mais tradicional de Salgueiro Maia, cuja autoria não consegui decifrar e um busto de autoria de Vhils, que consegui identificar a partir de site da Rádio Portalegre.
Nesse Jardim, também figura um destacado agradecimento, em letras maiúsculas: OBRIGADO SALGUEIRO MAIA.
No lado leste do paralelepípedo que sustenta o busto tradicional, insere-se excerto de Poema de Manuel Alegre.
Todos este elementos, de diversificada índole, contribuem para o propósito edificador que mencionei. Simultaneamente estruturam um "Percurso Temático de Visita", numa Vila - Notável - que se vem desenvolvendo, turisticamente, há décadas.
Há mais ícones sobre este tema integrador, noutros pontos de interesse da Vila, que em oportunidade futura, haveremos de visitar.
Obrigado pela sua atenção, se teve paciência de ler até aqui! Saúde e Paz!
Como referi em postal anterior, sobre a Homenagem a Salgueiro Maia, no Parque 25 de Abril, a Vila também presta Homenagem a mais alguns dos seus célebres Filhos.
Garcia de Orta, médico e naturalista - (1501 - 1568) é um deles, no Jardim também com o seu nome.
Neste mesmo Jardim, são também homenageados, numa escultura tríptica, em placas graníticas, para além do já mencionado Garcia D'Orta, ainda:
Francisco Morato Roma (1588 - 1670), médico do Rei D. João IV.
José António Serrano, (1851 - 1904), médico, cirurgião, anatomista, professor.
E ainda, num busto, o Dr. P. M. Laranjo Coelho (1877 - 1969), jurista, professor liceal, publicista, político.
Hoje, voltamos ao nosso querido Alentejo! Para divulgarmos outro Evento Poético: “Momentos de Poesia”.
Este acontecimento poético, pioneiro, único na Cidade de Régio – Portalegre, no próximo sábado, desloca-se a Castelo de Vide, outra das bonitas localidades deste Alentejo do Nordeste.
Para homenagear Miguel Joanes.
Miguel Joanes é um Poeta ímpar. “Repentista”! De improviso, cria Poesia! Por várias vezes em que assisti ou participei em “Momentos de Poesia”, no final, este Poeta “Dizia a sua Poesia” sobre o acontecimento. Em verso, nos contava – rimando - sobre a ocorrência, os participantes, os organizadores, particularidades, aspetos de realce ou que lhe despertaram atenção, no decorrer da sessão poética. Algo digno de se presenciar, de ouvir, de ver o seu estro, enfatizando a Palavra, o Verbo, a narrativa poética.
Bonita e merecida homenagem!
O cartaz, em epígrafe, especifica sobre o assunto.
E também, para homenagearmos o Poeta, inserimos um dos poemas de sua autoria, de sugestivo título: Amigos!
« AMIGOS»
«Eu tenho muitos amigos
Amigos serão de verdade
Meus amigos do presente
Amigos de toda a gente
Nas doenças e amizades
Amigos quantas saudades
Tenho amigos, muitos amigos,
Até não sei quantos são
Amigos do coração,
Na vida que imagem linda
Tenho amigos, sempre amigos
Quantos são, não sei ainda!...
Amigos dos bons “MOMENTOS”
E os d’alegres divertimentos
Os d’aventuras reais
Amigos, cada vez mais
Que sonham na vida e na paz
Cada amigo é bem capaz
De lutar p’la união
Eu tenho amigos, e amigos…
Amigos do coração!!!»
Miguel Joanes
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Parabéns a todos os Organizadores, com especial realce a Drª Deolinda Milhano e Sr. José! Votos de excelente evento!
Felicitações a Miguel Joanes e que ainda tenha oportunidade de o ouvir “Dizer a sua Poesia!
(Saúde e Paz!)
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(Imagens:
Cartaz, cedido pela organização, bem como Poema.
Flores silvestres, da Serra de Portalegre: foto de minha autoria - Março - 2021.
Na continuação dos postais anteriores, ainda vou publicar algumas fotos de passeios em diversas localidades. Todas de Aquém – Tejo.
Aldeias, Vilas ou Cidades em que ainda não houve a oportunidade de terem um postal específico, mas que um dia, haja tempo e vagar, terão.
De algumas o registo resultou de visita propositada. De outras aconteceu no contexto de outras realizações. Algumas “viagens” ocorreram ainda antes desta “Coisa da Covid”.
A 1ª foto, Maio, 21, Arte Urbana, com as suas peculiaridades: em prédio degradado, extremamente imaginativa, criativa. A merecer mais atenção, futuramente. Uma verdadeira Obra de Arte! E... "Talho"...
Na Vila do Crato, sede de concelho, localidade antiquíssima. Merecedora de visita pormenorizada.
A 2ª foto, Fev., 18: Castelo de Alter do Chão. Fizemos visita. Voltaremos!
A 3ª foto, na data anterior: Igreja Matriz de Alter Pedroso.
A 4ª foto, no mesmo ano e mês, no dia seguinte: Um excerto de uma porta característica de Castelo de Vide.
A 5ª foto, em Abril, 2018.Portagem: os choupos, ainda com vestes invernais, enquadram a torre guardiã da ponte da portagem.
Estas quatro últimas fotos resultaram de visitas propositadas e não são da minha autoria. À data, não me entendia ainda com estas modernices destes novos telemóveis! São de Autoria da minha Mentora!
A primeira foto, já do “artista” resultou de visita casual.
A 6ª foto, Abril do ano passado – 2020: Alagoa. Uma porta, uma janela, abrindo vistas para um quintal, onde figura uma chaminé antiga, certamente de um forno.
A 7ª foto, Outubro 2019: a Ponte de Benavila sobre a Ribeira de Serrazola, parte da Barragem do Maranhão, na sequência da seca que grassava já há vários anos, antes das tempestades que trariam água, mas só em Dezembro desse ano.
Fica junto do Santuário da Senhora de Entre Águas, local de venerações milenares. Onde esta Ribeira se junta com a Ribeira de Seda.
A 8ª foto, deste ano 2021, Janeiro: empedrado do chão da Cidade de Estremoz, mármore e basalto. Uma Cidade a merecer uma visão diferente. Merece um postal ou vários. Já falámos várias vezes desta Cidade, aonde passamos com muita frequência.
Não se esqueçam da alternativa rodoviária à passagem pelas rotundas da Cidade, continuação do IP2. É urgente!
E a rotunda junto da Escola Secundária?!?! ... ?!?!
A 9ª foto, de Abril de 2019: vista da Serra da Arrábida, a partir do Castelo de Sesimbra, já aqui divulgado em postal, na sequência de visita propositadamente realizada.
Assim fazemos a ligação com os postais sobre Setúbal. E quero publicar um poema sobre a Serra. Não será de minha autoria, nem de nenhum poeta muito consagrado.
Hoje, ainda, voltamos a alguns dos temas favoritos no blogue: a divulgação de eventos culturais de caráter regional, ignorados pelos meios de comunicação social, mas de muito mais valor que muitos dos que nos enxameiam nos media.
Adiante.
Um referente ao futuro: ainda a realizar.
E outro, reportando-se ao passado: já acontecido.
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Divulgo a realização do próximo “Momentos de Poesia”.
Na encantadora vila de Castelo de Vide.
(Não. Não me esqueci ainda de continuar a divulgar poemas da Antologia “Portalegre em Momentos de Poesia”! Tem faltado oportunidade.)
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Dar conhecimento também da realização, ocorrida ontem, sábado, 8 de Outubro, do belíssimo Espetáculo comemorativo do 31º Aniversário da Junta de Freguesia do Laranjeiro.
No C.I.R.L. – Clube de Instrução e Recreio do Laranjeiro, Francisco Naia e Ricardo Fonseca apresentaram-nos excelentes trabalhos do seu álbum “Nos Cantos da Memória”.
Francisco, bem na casa dos sessenta, possui uma voz notabilíssima, de tenor, como ele refere, teria gostado de ser cantor de ópera.
Artista, que considero não devidamente valorizado. Injustamente.
Ricardo, exímio executante, deu-nos a conhecer a sua maestria, nomeadamente em viola braguesa, viola amarantina e viola campaniça.