Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
O funcionamento dos blogues tem estado muito intermitente!
Mas, isso, o Caro/a Leitor/a tem observado.
O 1º pôr-do-sol fotografado este ano.
Onde?!
Aldeia da Mata!
Quando?
Terá ocorrido cerca das 17h. 30'.
(As fotos são posteriores. Cerca das 17h. 40'.)
A nuvem anterior, com o efeito do sol a esbater-se.
(A 1ª e última foto foram tiradas no Adro da Igreja Matriz. A 2ª e a 3ª, no caminho da Fonte das Pulhas, no limite SE do Vale de Baixo, junto às Catalpas, que intersetam a segunda foto.)
O Gil!
(Consegue perceber-se que lhe falta a pata traseira esquerda.)
Poentes com fotos tiradas a partir do Chão da Atafona.
Nestas datas, o sol já se põe muito próximo das 19 horas. No dia nove, praticamente a essa hora! Cada vez mais cedo. E, quando mudar a hora, mais cedo será. Com o calor que tem estado, os ocasos também proporcionam cores condizentes.
Este tempo não é tempo deste tempo! Imenso calor, sol muito baixo e de verão tórrido. Todavia, proporciona poentes muito interessantes.
Vou lançar um desafio, caso queira aceitar.
São imagens do Pôr-do-Sol nos dias dez, nove, oito, sete, seis, quatro, um de Outubro.
Em todas elas se observa o recorte de árvores no Chão ou no Vale de Baixo.
É capaz de, através do recorte das folhas, decifrar que árvores são?!
As árvores que dominam nestas duas propriedades são as oliveiras, plantadas por antepassados meus.
Depois, as que eu plantei, a maioria semeadas previamente, incluem: Catalpas, carvalhos robles / alvarinhos, cedros, uma grevília, uma palmeira. Um eucalipto plantado pelo meu Pai.
Saberá identificar as plantas, pelo recorte das folhas e ramos?!
O “Vale de Baixo”, no seu melhor. Uma herbácea para fenos enxameia a planura. Julgo que se designa azevém e será o terceiro ano que produz, após a sementeira. Haverei de confirmar.
Paisagem enquadrada por duas exóticas: as Catalpas e o Eucalipto, plantado pelo Pai, há cerca de trinta anos.
Amoreira preta, carregada de amoras
Carregada?! Carregadíssima. Um verdadeiro aeroporto - mercado abastecedor da passarada. É um ver se te avias, de aves a chegar e abalar da árvore. Melros são os reis. Vão e vêm a todo o minuto. Também estorninhos. Pardais. Outros pássaros que não sei os nomes. E o imperador, certamente também a imperatriz: Pegas Azuis!
(E, a propósito de aeroporto, já descartaram o de Beja. É pena! Já há muito trabalho feito. Daqui a cinquenta anos, Beja é já ali. Promoviam uma região subalternizada. Descentravam da Grande Lisboa. Sei lá!...)
Sombra das Catalpas
Árvores exóticas, muito bem-adaptadas ao Alentejo. Semeei-as, posteriormente dispu-las, à entrada do Vale, há cerca de trinta anos. (As minhas manias de sementeira de árvores. A taxa de insucesso é muito grande, mas não tenho desistido. Algum dia terá de ser. Dão imenso trabalho e já me canso muito. Mas dão uma sombra frondosíssima e, em breve, estarão floridas. Lindíssimas! Depois, os frutos, em vagens. Pessoa muito querida chama-lhes Árvores dos Feijões!)
Destas árvores há imensos exemplares pelas estradas deste Alto Alentejo, de há mais de meio século, de quando as estradas eram bordejadas por arvoredo.
Nova vista do “Cabeço do Mouro”, de junto aos depósitos da água.
Falda da Serra, a montante do Colégio.
Vê-se a crista da Cidade. Duas habitações antigas, em ruínas. E os campos com as ervas secas e as acácias “tostadas”, pelo efeito de produto que lhes aplicaram, a ver se as erradicam.
(Ervas e acácias secas. A precisarem limpeza.)
Vista da Cidade, perspetiva de Nordeste.
Tronco de sobreiro cortado, resultante de desbaste.
Fazer desbastes aos pinheirais, que bem precisam, no Cabeço do Mouro.
Nova vista da Cidade, já no Passadiço e próximo do Miradouro.
Uma “Catalpa” ou “Árvore dos Feijões”...
Vendo-se, ao fundo, a entrada do Miradouro.
Um excerto do Miradouro e o pôr do sol.
(Na imagem inicial, que titula o postal: o pôr do sol, na sua plenitude! A Norte da Serra da Penha. Ainda era Verão! Agora, apesar de o calor lembrar o Verão, "Verão dos Marmelos", o sol já se põe mais a Sul. Já estamos no Outono.)
Estes postais, para além de mostrarem a beleza da Cidade de Régio, dos agradáveis passeios pelos campos, das vistas de conjunto ou de pormenor, também pretendem alertar para:
Necessidade de limpeza dos campos. As encostas acima do Colégio, todo o ervaçal seco e as acácias “tostadas” precisam ser cortadas.
As encostas do “Cabeço do Mouro” estão infestadas de pinheiros, imensa caruma no chão, matos. É urgente a respetiva limpeza. Os particulares / donos. Não intervindo estes, as Entidades Públicas devem intervir. INCF, Parque S. Mamede, Câmara Municipal, Bombeiros. O corte de todos aqueles pinheiros deve render uma boa pipa de massa!
Promover a caça dos javalis. Os parques naturais não podem ficar reféns de fundamentalismos ambientalistas, que impeçam a intervenção humana. Não se pode deixar tudo ao abandono, à espera do próximo incêndio devastador.
Criar centros de recolha de materiais lenhosos e herbáceos para centrais de produção de biomassa e energia subsequente. Criar unidades de produção de energia a partir da biomassa.
Nos terrenos a montante do Colégio e Hospital, onde as acácias pontificavam, plantar: sobreiros, azinheiras, carvalhos, medronheiros. Não plantar nem semear pinheiros. Pelo contrário, desbastá-los, cortar o máximo que puderem, especialmente os bravos.