Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
O sol já se põe cada vez mais cedo. Hoje, cerca das 18h 55'.
E cada vez mais a Sul!
Ontem anunciava-se chuva . E choveu bastante, de noite e de madrugada.
Também se prenunciava o Outono. Mas, a modos que ainda parece Verão. Continua o sol quente, não tanto como até ao dia doze, mas ainda assim, calor! Verão dos marmelos?!
Ou Verão verão?!
Saúde, Paz, que tarda e se complica cada vez mais. E bons passeios outonais ou estivais!
5ª – Portalegre – 13 de Setembro - Serra da Penha, a partir do Boi D’Água.
6ª – O Loureiro do Chão da Atafona – 14/09/23. Efeitos dos calores de Agosto, em que o sol queimou as folhas das duas árvores desta espécie. Entrarão no respetivo ocaso?! Acredito que não. Entretanto, tem chovido.
Para ilustrar o conjunto de fotos que apresento, escrevi a quadra seguinte.
(E repito a segunda, que já divulgara anteriormente.)
Pôs-se Sol, nasceu a Lua!
Nas terras da minha Aldeia
Ficou p’ra sempre a Rua
Gravada na minha ideia!
Na Rua onde nasci
Já só mora Saudade
Que gente que conheci
Não tem tempo nem idade!
E última foto...
Aresta da vertente sudoeste, do exterior do corpo central da Igreja Matriz.
Esta imagem complementa o postal anterior em que me esqueci de apresentar esta foto, sobre esta estrutura construtiva, similar à que mostrei no referente ao palheiro do Chão da Atafona.
Ontem, 2 de Agosto, final da tarde, fiquei surpreso por observar nova flor no Cacto!
Pensei: estará a florescer ou a fenecer?!
Hoje, 3 de Agosto, logo de manhã, fui ver.
(Fiquei desiludido. Já estava a morrer. Desta vez, não observei a beleza das flores deste Cacto.)
Imagem da estrutura da parede, nomeadamente da aresta sudoeste, que liga a face sul, onde se anixa o Cacto e o lado oeste, onde se enquadram outras árvores, de que se observa a sombra de uma Alfarrobeira pequena!
Nova imagem da parede, excerto do lado sul.
Paredes sul e oeste do palheiro do cabanal - Chão da Atafona.
(O Cacto enquadra-se na parede sul, acompanhando a parede e a Oliveira. Na face oeste, projeta-se a sombra de uma Alfarrobeira pequena.)
Para estas imagens da parede, chamo especial atenção a "Fotógrafo X".
Feliz Agosto. Cuidado com o calor. Boas Jornadas, para quem ande em JMJ!
Resposta Fotográfica a Questões – “Inquietações” Anteriores.
Quando apresentei as flores, lindíssimas (!), do Cacto, questionei e questionei-me se frutificariam, com a dos seus primos, melhor, primas, Figueiras da Índia.
Pois, as imagens atestam a resposta à minha questão – "inquietação". Não frutificaram!
Sendo flores apenas de 24H. – um dia – uma noite, não será fácil conseguir polinização. Sim! Sem polinização, não haverá fecundação. E que agente(s) polinizador(es)?! Algum inseto específico?! Alguma ave?! Algum mamífero?! Mamífero?!?! Sim. Algumas plantas são polinizadas por morcegos. Isso é noutras terras, noutros mundos! E esta planta de onde é proveniente?! Não será de Outro Mundo – Novo Mundo?! Vem das Américas. Certamente esqueceu-se de trazer os polinizadores! E os nossos morcegos têm mais que fazer do que andarem a polinizar cactos de outro mundo!
E o facto de estar a solo, não terá também influência na ausência de polinização – fecundação?!
Pois, não sei! Já há muita coisa que não sei. E, porque não pesquisa?! (Preguiça… Inércia…. Falta de tempo….Internet deficitária… Muitos outros afazeres. Hoje, tenho de ir regar mais cedo. Precisamente para o Chão da Atafona, onde está este Cacto e os seus primos – primas.)
Mas, para o Cacto, essa não fecundação não é obstáculo à propagação da espécie. Já referi que deu um rebento, que dei a um Amigo, em cuja horta já tem mais rebentos. E este meu também tem um rebento novo, que tenho protegido para não ser papado pelas Comadres Lanudas, agora tosquiadas.
Aliás, como se observa na foto, o Cacto está todo devidamente protegido na base, com umas geringonças reutilizadas.
E porque escreve Cacto e não cato?! Porque, embora seguindo o novo normativo de escrita, não acho piada nenhuma a certas palavras desprovidas da sua raiz etimológica. Esta é uma delas. E, como no que respeita a escrita, atualmente, cada um escreve como lhe apetece, eu, nesta palavra, escrevo mesmo Cacto! (Embora o PC me diga que está errado!)
Caro/a Leitor/a, desculpe-me estes desabafos.
Votos de boas escritas e publicações, com ou sem fotos. E muita Saúde. E Poesia.
Que a Paz tarda e este mundo nada num torvelinho sem nexo!
Última foto: Amendoeira Doce.
É vizinha do Cacto, da Oliveira centenária, que o orienta e do cabanal, que os protege a todos do vento norte! Um dia falarei mais sobre ela.
A profissão de tosquiador é, obviamente, sazonal. Pelo menos no respeitante às ovelhas. Não sei se o senhor também tosquia outros animais! É bastante especializada, exige precisão, perícia, empenho e bastante esforço. O tosquiador deve ficar cá com uma dor de costas! Digo eu, não sei…
Mas fui observando o trabalho enquanto lá estive e presenciei o desembaraço na execução das tarefas. E a descontração. São quarenta e quatro anos de atividade! A dado momento o sr. António, enquanto tosquiava, foi assobiando uma melodia, por acaso bem “executada” musicalmente. Estava completamente envolvido na função. No final referi-lhe que assobiava bastante bem, se também cantava. Ficou assim um pouco surpreso, mas acabou por afirmar que cantava, mas só quando estava com os copos…
O que não podia ser demonstrado ali, que tinha de acabar a tosquia, parafraseou o Luís, que queria o trabalho concluído. Fica para próxima oportunidade.
No decurso da função, à medida que vão estando mais à vontade, vão surgindo umas larachas, umas adivinhas… adiante!
Voltamos às fotos documentais:
A primeira, tutelando o postal, mostra uma das primeiras ovelhas tosquiadas, a juntar-se ao rebanho por tosquiar.
As “madames” no salão, à espera de vez, terão pensado: “Mas onde é que esta foi, que vem de lá assim tão pindérica sem a trunfa?! É isto que nos espera?!”
Na 2ª foto, o protagonista do processo:
(O Sr. António “descabelando mais uma madame”, digo, tosquiando mais uma ovelha!)
Na 3ª, o gerador, na caixa da camioneta, fornecedor da energia à tesoura elétrica.
A seguinte: mais uma perspetiva da execução da tosquia.
Uma ovelha tosquiada, descontraindo no quintal.
E a sexta e última: foto de foto do Sr. António a tosquiar, com tesoura mecânica.
(Não sei quando, nem onde.)
Caro/a Leitor/a, espero que tenha gostado desta singela reportagem sobre uma atividade e profissão de realce, especializada e rara. Os meus Parabéns e Obrigado a todos os intervenientes, especialmente ao senhor António.