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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Coletânea “Pai e Mãe” – Poema dedicado aos Pais

AMOR DE PAI!

IMG_Lírio 20160124_153309.jpg

 

«Pai és força / …

Saudades do meu falecido pai / …

Comemora-se o Dia do Pai / …

Os dois se transformam num, / …

Pai, tenho saudades tuas, / …

Há sempre uma Luz a guiar-nos / …

Procuro ao cimo, ao zénite do monte; / …

Falar do pai, é louvar o meu marido / …

Pai, cultor de toda a cultura / …

Verdadeiros pais são mais que progenitores, / …

Partiste antes do tempo / …

Trovoadas e temporais / …

Neste dia especial, quero dizer: / …

Pai, / Este ano foi você que partiu / …

Pai, você estará sempre presente em mim, / …

Pelo Pai que tive / …

No coração pensado / …

…/  fez ressurgir em mim todo um passado que, apesar de tudo foi feliz. / …

Alguém disse que a saudade é irmã da eternidade. / …

Mas quero dizer-vos também, / …

Pai és o braço forte, terno amigo, / …

O dia chegou… deu-se o inevitável! / …

… / o que é pai até que crie, / …

… / Com vosso olhar brilhante

Beijando teu retrato com saudade, / …

… / E jamais, jamais, te esquecerei”.

… / Minha divina fonte de energia no Além

Certa noite sonhei / …

… / Benditos dias!

… / O meu Pai era a minha casa, o meu abraço, o laço, / …

Não penses que com o passar do tempo, deixei de te ouvir, / …»

 

*******

 

Pese embora este Mês de Maio seja habitualmente conotado com a celebração do “Dia da Mãe”, o “Dia do Pai” costuma ser festejado em Março, todas estas festividades escalonadas em determinados momentos específicos são sempre muito relativas.

Porque todos os dias são Dias de Pai, Dias de Mãe!

Por isso mesmo não podíamos deixar de tentar organizar também um “Poema Coletivo”, com um verso de cada um dos antologiados na coletânea já referida.

Foi esse texto poético que apresentámos anteriormente.

 

Talvez um pouco abusivamente, “construímos” um novo Poema! Este dedicado aos Pais. A todos os Pais!

A maioria dos versos corresponde ao primeiro de cada um dos textos dedicados ou inspirados nos Pais. Mas nem sempre isso foi possível. Nem sempre havia um poema especialmente direcionado ao Pai. Quando esse facto ocorreu, escolhi um verso que, embora não sendo o primeiro ou não esteja especificamente destinado ao Pai, pudesse ser englobado nesse contexto e enquadrado no tema.

Penso que resultou bem, globalmente. Também ficou muito bonito. Acho eu.

“Quem há de gabar a noiva senão o Pai?!”

 

Esta metodologia pode ser utilizada, por ex., em trabalhos de criação artística, escrita criativa, em que a partir de uma base de vários poemas se constrói um outro poema, com um verso de cada um deles.

 

E chegou, agora, a altura de divulgação de todos os autores, apenas fora realizada uma divulgação parcelar, segundo a ordem em que estão publicados na Coletânea.

 

A saber:

Maria Graça Melo,

Arnaldo T. Santos,

Custódio Ramos,

Maria Sofia Jerónimo,

Ana Nunes Ribeiro,

Francisco Carita Mata,

Manuel Neto Santos,

Clara Mestre,

Maria Vitória Afonso,

João Francisco da Silva,

Ludovina Dias,

Maria Helena Barradas,

Angelina Mendonça,

Rosa Alves,

Amália Mendonça,

Alexandre Aveiro,

Manuel Rodrigues,

Zélia Belo,

Fátima Dias,

Bento Durão,

Carlos Alberto Fernandes,

João Belo,

Gracinda M. Vasquinho,

Damásia Pestana,

Júlia Pereira,

João Coelho dos Santos,

Pais da Rosa,

Tonita Guerreiro,

Felismina Mealha,

Donzília Martins,

Arménio L. F. Correia.

 

Parabéns e Obrigado a todos e a cada um!

 

*******

Fotografia original DAPL

antologia-da-app-associacao-portuguesa IX

Coletânea de Poesia e Prosa Poética: “Pai e Mãe” – Vários Autores

Apresentação Pública 3 de Maio de 2017

Sede da APP – Associação Portuguesa de Poetas

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Realizou-se, na passada quarta-feira, dia três de Maio, na sede da APP, Rua Américo de Jesus Fernandes, 16 A -, aos Olivais, Lisboa, a apresentação pública da supracitada “Coletânea de Poesia e Prosa Poética”, subordinada à temática “Pai e Mãe”, coordenada pela vice-presidente da Associação, Maria Graça Melo.

Estão representados 31 Autores, com poemas dedicados ou inspirados pelos respetivos progenitores.

 

“Na Bíblia Sagrada, um dos Dez Mandamentos manda honrar o pai e a mãe”, refere a coordenadora, em jeito introdutório do posfácio.

 

E este foi o Valor primordial, no relacionamento da Família, que estruturou as atitudes e comportamentos dos Antologiados que tiveram a grata oportunidade de participar na sessão de apresentação.

Honrar, homenagear, lembrar, com Saudade e Amor, os seus ascendentes mais diretos.

 

Puderam estar presentes na apresentação, Maria Graça Melo, que igualmente dirigiu a assembleia, Ana Nunes Ribeiro, Francisco Carita Mata, João Francisco da Silva, Alexandre Aveiro, Manuel Rodrigues, Júlia Pereira, João Coelho dos Santos e Pais da Rosa. Para além do presidente da APP, Carlos Cardoso Luís, que, nessa qualidade, também participou na sessão poética, também disse poemas de outros autores da coletânea, embora não participante, enquanto antologiado.

 

Foi uma sessão muitíssimo interessante, pois para além do óbvio, apresentar a Antologia e “dizer Poesia”, tornou-se uma reunião em que as Pessoas presentes se “abriram” aos Outros de uma forma muito espontânea, livre e salutar.

Fosse pelo tema “Pai e Mãe”, as figuras primordiais do nosso entrosamento social; e as imprescindíveis lembranças que nos remetem, consciente ou inconscientemente, para o nosso universo infantil; para a presença ou ausência das figuras parentais; o certo é que houve uma apresentação não menos calorosa de quando a sede da APP está repleta de Associados.

 

Estivemos presentes dez Sujeitos, cada um com o seu jeito e modo de estar face à Poesia e à temática abordada, mas e para isso também não terá sido alheia, para além do número, também a própria disposição dos convivas, em círculo pequeno, sentados numa roda, sem qualquer mesa ou entrave entre eles, propiciadora que houvesse interação, espontaneidade, sentimento, abertura aos Outros, disponibilidade e acolhimento.

Foi, talvez, uma sessão com alguma componente terapêutica e igualmente com um cunho didático, pois também houve oportunidade para sugestionar, quiçá, ensinar alguns princípios e conhecimentos sobre metodologias poéticas.

 

Parabéns e obrigado aos organizadores e participantes.

 

(P. S. - E a sala agora está ainda mais bem composta com os retratos de antigos Presidentes!)

 

Nota Final: Fotografia original de D.A.P.L. - 2016.

 

 

 

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