Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
As trapalhadas destas nossas “governanças / (des)governanças”,
Das TAPalhadas nem se fala!
Habitualmente não me debruço muito sobre as (des)graças deste nosso Querido País!
Por princípio, por hábito, por saturação, não cavalgo os assuntos mediáticos que inundam, enxameiam, incendeiam regularmente os nossos media, as redes sociais.
Mas isso não significa que me aliene do que acontece. Só que saturo-me de tanta conversa, tanta asneirada, sei lá mais o quê!
Os que nos governam são o que são! Não me lembro de se observar tanta trapalhada por metro quadrado, como com estes “Artistas”!É de bradar aos céus!
Mas os que nos querem governar revelam-se mais competentes?! Apresentam melhores propostas de governabilidade? Dispõem de quadros mais capazes?!
Daqueles para quem o sistema era para derrubar ou fazer tremer, mal vislumbram oportunidade para nele entrarem, é vê-los a derreterem-se para se amesendarem. É só olhar e ver o comportamento dos ditos cujos. Vão todos dar ao mesmo!
Friso que não concordo com eleições antecipadas. Legislaturas são para se cumprir. Já relativamente às anteriores legislativas referi isso. Valeu a pena?! Que responda o "fado"! A quem interessaram?!
De Sua Excelência, o Senhor Presidente, bastava-nos tão somente que se enquadrasse exclusivamente nesse papel, que agisse apenas enquanto Presidente. Mas Sua Excelência incarna múltiplos papéis, desdobra-se em variadas representações (institucionais?). Professor Doutor, de pleno Direito. Comentador, Opinante, não apenas num canal televisivo, como quando essa função efetivamente exercia, mas, agora, em todos os canais. Bem podemos zarpar com o telecomando. Se está no canal X, logo aparece no Y, simultaneamente no Z. Não há como fugir. Parafraseando com o ditado: não há assunto nem tema, ocorrência ou trivialidade que Sua Excelência não comente, dê a sua deixa, ou perore. Não há paciência. De tudo sabe, sobre tudo fala. É um maná para a comunicação social.
Mas aí se esgotam os seus papéis e as suas representações sociais?! Será que esquece o respetivo enquadramento ideológico – partidário, a matriz identitária em que se enquadra?! Não exerce intervenção sobre ela?! Não intervém na sua condição de Cidadão?! (São muitos os papéis em que Sua Excelência se dobra e desdobra!)
Quando nos bastava que fosse apenas Sua Excelência o Senhor Presidente da República. Única e exclusivamente!
A Comunicação Social adora e delira! A toda a hora, Sua Excelência é entrevistado sobre tudo e mais alguma coisa!
E a Comunicação Social?! Os Media?!
As fontes principais que utilizo são as televisões. Os canais generalistas. Os noticiários mais parecem propaganda, exacerbam as notícias, gritam-nas! Mais que informar, deformam. Tantas vezes manipulam. Então, quando vêm com as sondagens. São um perfeito condicionamento. Misturam assuntos importantes com trivialidades sem nexo.
As greves sucedem-se. Algumas são crónicas. Outras surpreendem. (…)
(E a corrupção?! …)
Muito boa e santa gente se queixa deste nosso querido País. Eu também. E com razão as mais das vezes. Mas vivemos em Liberdade. Temos acesso a muitos bens e serviços, funcionalidades que não têm muitos dos que vivem em muitos outros países!
Mas face a esses factos, essas virtualidades, deveremos comer e calar?!
…Basta de Crispação e … Objetividade na Informação!
É necessário que os vários profissionais do ramo da Saúde possam exercer as suas funções com calma, sem estarem sujeitos a um constante escrutínio mediático, como se um caso que corra mal seja o panorama generalizado da atividade. Os media, mais do que informar, a sua função básica e elementar, o que mais fazem é propagandear. Não são objetivos na informação. Empolam situações e, por vezes, noticiam pela rama. Fazendo uma barulheira infernal das ocorrências negativas, sobrevalorizando o superficial, mas que é chamativo do público, ignorando a substância do assunto, por vezes relativamente diferente do que está à superfície.
(Com os fogos passa-se algo semelhante. Há um “apelo” descarado à piromania! O fogo como espetáculo!!!! O que não deveria acontecer de modo algum. Noticiar. Informar objetivamente.)
A Saúde e a Educação são dois dos setores que mais têm contribuído para o desenvolvimento das nações, dos povos, dos países. Em Portugal, idem. Também no nosso País, são dois serviços que se foram tornando tendencial e gradualmente mais "baratos", "gratuitos" até, após 25 de Abril de 74.
Mas o que perceciono é que também se vem assistindo a uma gradual desvalorização dos mesmos pela parte de quem deles beneficia. Desvalorização nomeadamente no que respeita aos seus profissionais.
O SNS – Serviço Nacional de Saúde, uma melhoria incomparável na vida dos portugueses, no contexto da Democracia, está a ser minado, nos mais diversos enquadramentos. Não sei com que objetivos, a servir que interesses! Mas é imperioso que volte a servir as comunidades, nomeadamente as mais desprotegidas, quem mais precisa, as pessoas, doentes / utentes. Todos nós, em suma.
Todos nós já contactámos com os serviços de saúde, enquanto pacientes, nos mais diversos contextos, beneficiando de diferenciados serviços: hospitais, centros de saúde, farmácias.
Será que o panorama que observamos, que vivenciamos, é assim tanto um descalabro, como parece que se pretende propagandear através dos media?!
Globalmente o que tenho observado ao longo de dezenas de anos, mesmo antes de existir o SNS, é um grande empenho dos diversos profissionais, face aos pacientes. Após a criação do SNS, as condições de prestação dos cuidados de saúde melhoraram para todos. É inegável!
Os profissionais que nele trabalham dão o seu melhor todos os dias para que os serviços, mesmo com dificuldades, funcionem a bem de quem necessita.
(… … ...)
Já há Novo Ministro da Saúde?
Que venha com capacidade e vontade de resolver os problemas que existam. Desde logo com coragem e poder para encontrar solução para a equação: Setor Público – Privado – Social!
Na internet, na comunicação social, na "politiquice", anda tudo aos "tabefes" virtuais!
Andam todos indignados com tudo e mais alguma coisa. Mas é sol de pouca dura. Depressa partem para outra “luta”.
Quando as coisas correm bem ninguém fala. É por omissão que sabemos.
Bem sei, até demais, que os nossos políticos, ademais os dirigentes máximos, falam por demais. E quem muito fala, lá diz o ditado… Ou como dizia o outro que agora está não sei para onde… “Porque não te calas?!...”
Estamos em finais de Agosto. As férias letivas estão em vias de terminar e iniciar-se novo ano letivo.
O ano de 2019/20 decorreu, grande parte do tempo, em modelo virtual. O que todos desejamos é que o próximo ano se concretize o mais possível com aulas presenciais.
Perspetivei a análise com base nas premissas de incerteza e de desconhecimento que à data dispunha, melhor, dispúnhamos. Ainda hoje, a incerteza e o relativo desconhecimento são a tónica dominante da perceção do problema. Aos mais diversos níveis e enquadramentos.
Na altura, manifestei bastantes receios sobre o recomeço das atividades letivas e subsequentes ações, mas também desejando que tudo viesse a correr pelo melhor.
Quero constatar e frisar que o ano letivo transato, apesar de todas as “anomalias”, foi concluído com êxito, dentro das suas peculiaridades.
Decorreram as aulas virtuais para os anos de escolaridade em que foram exclusivas, concluíram–se as avaliações.
Para os anos terminais do Secundário, 11º e 12º anos, também se realizaram as aulas presenciais, as avaliações, os exames finais.
Ao longo deste processo, no decurso dos três meses anteriores, não ocorreram situações de monta, de cariz problemático, nomeadamente existência de casos de contágio, que significativamente tivessem levado ao disfuncionamento do sistema educativo.
Quero realçar satisfatoriamente esse aspeto.
Quero felicitar todos os Professores, Alunos, Funcionários, Encarregados de Educação, Ministério de Educação, Entidades envolvidas no processo educativo, pois apesar de todas as limitações e condicionamentos concluiu-se o ano com êxito.
Formulo votos que o próximo ano letivo possa realizar-se o máximo dentro da normalidade possível e também com redobrado êxito.
Porque todos merecemos o melhor!
A Educação como a Saúde são dois setores fundamentais ao desenvolvimento das Sociedades.
Nestes, como noutros campos de atividade, é imperioso e urgente diminuir as desigualdades existentes entre pessoas.
É necessário proporcionar aos jovens deste País um futuro promissor, reconhecer as suas competências, no seu e nosso País!
Questões Pertinentes e Perguntas lmpertinentes, mais uma vez!
Este é um daqueles temas sobre que preferia não me debruçar.
Aliás, alguém gostará?
Por vezes nem sei. O excessivo mediatismo associado ao assunto… Haverá necessidade que os media, especialmente as TVs, tanto vibrem perante essas ocorrências?! Uma certa contenção informativa não seria muito mais formativa?!
Não sei. O que acha?
Agora que o “fogo” informativo já acalmou mais, gostaria de debitar alguns bitaites.
Antes de mais, lembrar, o que toda a gente com facilidade já saberá, é que, agora, de imediato, para além de remediar e resolver todos os desastres resultantes dos fogos, haverá que começar a prevenir, desde já, as eventuais e hipotéticas, e previsíveis, enxurradas.
Agir no sentido dessa eventualidade. Preparar essa possível ocorrência.
Muito especialmente na Madeira, dada a orografia do terreno e a forma como está implantada toda a estrutura demográfica.
Mas, com tantas questões para solucionar, se calhar esses aspetos vão ficar para um plano secundário.
Esperemos que não!
Sobre toda esta temática, incêndios e enxurradas, no ano passado, divulguei um post, há um ano, a partir de uma estória que escrevera anos atrás.
No essencial as questões principais, infelizmente, mantêm-se.
Prevenção. Sim, é o fundamental. Muito falta fazer. E neste aspeto não há grupos no Poder que se possam limpar uns aos outros, nem alijar responsabilidades, atirando para cima dos antecessores. Todos são, todos somos, corresponsáveis. Ou não?
Os cidadãos também podiam ou não agir com maior sentido de responsabilidade?!
As tricas, as trocas e baldrocas partidárias, neste campo, não fazem qualquer sentido.
Este é um dos assuntos/problemas deste País em que tem que haver uma unidade de esforços, independentemente das cores de cada um.
(Outro, sobre que falarei um dia, é o da reconstrução do casco antigo das nossas cidades, vilas e aldeias.)
E não adianta defender que os fogos ateados por mão criminosa existem, independentemente da prevenção, porque, sendo essa afirmação verdadeira, apesar de tudo, havendo medidas preventivas os seus efeitos serão menos nefastos.
Prevenção, sim! Prevenção, como prioridade.
E, mesmo no caso dos criminosos que pegam fogos, também se pode agir preventivamente.
Prevenção, envolvendo todos:
- Poder Central, Poderes regionais, Poderes locais.
- Cidadãos, Pessoas, Populações. Todos. Dos campos, mas também das cidades.
- Com tantos festivais e festivaleiros, festas, festarolas e festanças, seria bom que as pessoas, todas, tomassem consciência da ação cívica que lhes compete e que a sua não participação em ações concretas, quanto mais não seja pela falta de cuidado e civismo, tem consequências indiretas ou mesmo diretas no descalabro a que se chegou.
E a propósito de cidadãos. (Cidadãos?!)
Aqueles sujeitos que, de forma propositada, alguns de forma reiterada, ateiam fogos, como proceder com eles?
Prendê-los temporariamente e libertá-los pouco tempo depois?
Não terá, apesar de tudo, muito menos custos sociais e económicos, mantê-los vigiados, melhor, privados de liberdade de movimentos, acompanhá-los, de algum modo integrá-los em atividades socialmente úteis?
Durante as estações do Outono, do Inverno e na Primavera mantê-los presos, mas ocupados em atividades precisamente de limpezas e manutenção de campos, ou outras adequadas ao seu perfil.
No Verão, igualmente privados de liberdade, mas retidos em locais que não sejam suscetíveis de atear fogos.
Ainda e a propósito de cidadania ativa, porque não colocar o pessoal “desempregado” na limpeza e manutenção de matas, caminhos vicinais, estradas, “ressuscitando” até funções e serviços que eram desempenhados, por ex., por cantoneiros e guardas-florestais?
De certeza, que o exercício destas funcionalidades traria muito mais vantagens, a todos os níveis, que os modelos vigentes.
E os Jovens nas Escolas serem também despertos e envolvidos em ações práticas de limpeza do meio ambiente. Estruturar ações, projetos, nesse sentido.
E o exercício da “tropa” precisamente para essas funções? Que este trabalho de limpeza e manutenção de campos e matas tem que ser uma verdadeira “guerra” ao fogo.
E os presidiários? Porque não ocupá-los também nessas tarefas?
Para além de os cidadãos terem práticas ativas de respeito pelo meio ambiente, o que de todo não se verifica.
Basta ver como muitas pessoas lidam com o lixo e com os cigarros!
E uma ideia que não é totalmente original no seu conteúdo, ainda que julgo sê-lo na sua metodologia.
Porque não criar, por ex., rebanhos de ovelhas e/ou de cabras ou mistos, que, num modelo ancestral, idêntico ao dos “rebanhos comunitários”, percorreriam terrenos abandonados, matas e matagais, caminhos antigos e vicinais, ribeiros e ribeiras, pastando, comendo os matos e, assim, de uma forma ecológica e amiga do ambiente, limpariam os terrenos e funcionariam preventivamente contra eventuais incêndios?
Um modelo que poderia ser organizado e gerido pelas autarquias, com o apoio das populações locais, que poderiam ser cofinanciadoras dos projetos e, dessa forma, participarem na cogestão das atividades em todas as suas implicações.
Uma ação preventiva e fiscalizadora, suscetível de criar riqueza e trabalho.
E porque não utilizar toda a matéria vegetal na produção energética, incentivando precisamente as limpezas como fontes de rendimento ao promover-se a venda do material lenhoso e vegetal a centrais energéticas?
Limpezas efetuadas como deve ser, a começar nas estradas e caminhos. Não esse arremedo de limpeza que se faz, em que se corta a erva maior, mas fica todo o substrato vegetal no solo.
Aí residiria o papel fundamental dos cantoneiros.
E junto às localidades, especialmente as montanhosas e de zonas florestais, definir um perímetro em que terá que haver total erradicação de matos e árvores facilmente combustíveis.
E atenção aos negócios, aos negócios, aos negócios associados a estas questões dos fogos!
E será necessário transformar todas estas tragédias ambientais e humanas em espetáculos mediáticos?!
Será?
Prevenção! Prevenção! Prevenção é sempre imprescindível.
Feita como deve ser e envolvendo toda a gente, todos os anos!
Porque, no final há tanta verba, tantos milhões e é sempre tão apelativo ouvir-se falar em milhões, mas de onde provêm todas essas milionarices?!
Tantos impostos!... Quem paga, quando se bebe uma simples bica?!
Pense nisso caríssimo/a leitor/a.
(Nota Final: Foto original de D.A.P.L. 2016. - Caminho vicinal, bordejado de "rosas loureiras" e a habitual erva seca.)
Neste sexto episódio, ultimam-se os preparativos, as estratégias, as táticas, “afiam-se as espadas” para a luta. Vai haver julgamento sobre a herança da Casa/Solar Gronnengaard.
Os dois lados estão extremados nas suas posições.
Frederik, sócio num Escritório de Advogados, (num Escritório de Advogados!), consegue ter nas mãos Emil, que o quer dinheiro, (voltou a ser ameaçado pela “máfia oriental”); e Gro, ameaçada de polícia pelo próprio irmão.
Continua desvairado, desatinado, ainda mais agora que a mulher, Solveig, se foi embora, ainda que apenas por alguns dias. Mas a sua obstinação, doentia, é a posse do Solar!
Vive obcecado pela Casa, pelos seus fantasmas na Casa e da Casa, da Mãe, inconscientemente realizará uma catarse da sua vida passada, relativamente aos progenitores, ao espaço e tempo em que aí viveu. Tentará, digo eu, através da obtenção da Casa, alcançar alguma “libertação”, paz interior e purificação emocional!
No fundo, também uma afirmação do seu Poder, que, pelo menos até agora, está a consegui-lo.
Signe, obstinada, também já aprendeu com os irmãos e também já coloca a ambição da Casa acima de tudo, apesar de ter sido a única que propusera uma solução em que todos eram contemplados. Sentindo-se, de facto, rejeitada por eles, mas também querendo ser reconhecida como igual, como irmã, como membro da Família, também vai de armas e bagagens à luta. E de ingénua, tornou-se audaz e conseguiu o documento em que declarava ceder a Casa à pretensa Fundação! Elemento fundamental para comprovar a sua ação desinteressada.
Não aceita as ofertas de dinheiro, 2,5 milhões, aumentados para 3, 5 milhões. (Confronta o próprio irmão, que não a reconhece como tal, que já lhe arremessou esse seu sentimento, na própria cara.
E que também o explicitou aos próprios colegas advogados, advogando que quer ser ele o representante da Firma neste caso.
Quer vencer e afirmar-se em todas as frentes!)
Signe tem como aliados a Família Adotiva, Lise também resolveu testemunhar a seu favor, para além do Pai, John, o namorado, Andreas, e o advogado do Clube. Tem também como suporte uma boa advogada, que lhe equaciona, explicita e explica os dados fundamentais do processo a ser julgado.
Nestes julgamentos valem, (valem?!), todas as armas e, Frederik, não se poupa a meios para atingir o seu móbil.
Uma campanha falaciosa na comunicação social, (já aqui abordei no blogue a questão de os “Media” terem “dono”), denegrindo a atitude de Signe, na obtenção da famigerada carta que Veronika lhe deu antes de morrer.
E, não hesitará em manchar a imagem da própria Matriarca, para conseguir o seu fito.
Mas temos que frisar que a teimosia, a cegueira ambiciosa, são o apanágio desta gente! Mas também, se não fosse assim, esses desenlaces terminariam com a série. E não é isso que interessa, não acha?!
Aguardemos o Julgamento em que irá haver todo um remexer no passado e sobre tudo o que se terá abordado ou poderá vir a sê-lo. E aguarda-se muito estilhaçar de jarras de flores e de cinzas de mortos, primordialmente de Memórias e lembranças que sairão conspurcadas. E muita coisa, e muita gente viva será enlameada. E será entre os vivos que mais se refletirão esses estilhaços. Que os Mortos estão mortos!
Ah! E Gro?!
Gro estava literalmente na fossa, sem sair de Casa, na cama, sem comer.
Valeu-lhe a vinda de Robert, que se deslocou propositadamente à Dinamarca, para que ela não faltasse à entrega de um prestigiado prémio, que ela também ajudara a criar, em Copenhague.
E convenceu-a a ir. E é vermos a transfiguração de Gro naqueles ambientes de “Alta Cultura”! Toda ela é pose e charme, como já o fora em anterior episódio na apresentação do “Livro da Mãe”!
Mas depressa se deixou cair, quando tentando reatar com Kim, não sei bem as funções deste personagem, mas deve ser “Algo relacionado com as Altas Culturas”, quando tentando abordá-lo de forma civilizada e humilde, este não lhe deu troco, não consentiu na abordagem, foi grosseiro com ela e teve até o desplante de lhe arremessar: “Talvez tu não valhas nada sem Ela!” (Referia-se à Mãe de Gro, Veronika, a Verdadeira e Incomensurável Artista, em cuja sombra e aproveitando-se, sempre Gro vivera e de quem fora apenas a “Secretária”!
Que estas “Personagens” das Culturas, principalmente das ”Altas Culturas”, têm muito que se lhe diga! E não é só nas Séries. Infelizmente! A Comunicação Social tem relatado, ultimamente, casos bem paradigmáticos!
E que fez Gro?!
Pois, refugiou-se nos copos, emporcalhou-se toda na camisa e até agarrou numa garrafa, para completar o cenário, não fora Robert “agarrar” nela e levá-la para o apartamento, onde lhe valeu o apoio de Emil, entretanto chegado, e que a ajudou a aliviar a bebedeira!
Mas aguardemos o Julgamento, que espero seja hoje e podermos ver como todos estes personagens, mais ou menos desequilibrados, vão reagir!
Esta tem sido uma informação recentemente veiculada pela Comunicação Social, referindo nomeadamente que esta situação será colocada como referendo ao povo britânico, a 23 de Junho, deste ano de 2016.
Referem também que o 1º Ministro britânico, David Cameron, conseguiu um “acordo com os 27 parceiros europeus que garante ao país um estatuto especial dentro da União” no sentido de reforçar essa permanência. Também têm sido mencionados alguns dos “notáveis” britânicos que defendem essa saída, nomeadamente membros do governo atual, contrariamente à posição do 1º Ministro britânico, que defende a permanência na União.
Esta situação suscita muitas questões, algumas colocadas nos media.
Sobre o Acordo...
Este refere-se fundamentalmente a questões de funcionamento interno no Reino Unido ou também na forma como esse Estado se relaciona com os outros Estados, no contexto da União?
E favorece esse Estado e desfavorece os outros? Ou mantem-nos todos em pé de igualdade?
E foi “negociado” com todos os outros 27 Estados membros ou preferencialmente apenas com os “principais”?
Sobre o Reino Unido:
Será que o Reino Unido alguma vez esteve de “alma e coração” na União Europeia?!
Note-se que este Estado/País não aderiu nem à Zona Euro, a moeda continua sendo a libra esterlina, nem integra o Espaço Schengen.
Aliás, o Reino Unido, globalmente sempre se terá considerado um pouco além da Europa, diga-se do Continente, já que sempre se consideraram como as “Ilhas”.
Quando se fala deReino Unido temos que esclarecer que este é o termo para designar o Estado constituído pela Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte e mais umas quantas Ilhas no Mar do Norte e no Canal da Mancha, com estatuto especial.
Que no que respeita a este Estado há sempre muitas particularidades, nomeadamente o facto de ser uma monarquia, o que desde logo determina haver questões do Estado e questões da Coroa. Mesmo territorialmente!
E ainda vários territórios ultramarinos, espalhados pelo Mundo, resquícios do famoso Império Britânico, British Empire, como sejam as Ilhas Malvinas / Falkland Islands, Gibraltar, etc, etc, são mais de uma dezena, que esse Império se espalhava por todos os Continentes e Oceanos.
E este é um dos aspetos que sempre ressalta, quando se fala deste Estado/Reino.
Senhor de um Império assente no domínio dos mares e com territórios nos cinco continentes, que foi iniciado com Isabel I, na segunda metade do século XVI, se estruturou no século XVII e consolidou no século XVIII, tornando-se hegemónico no século XIX, ainda preponderante na primeira metade do século XX, mas que se extinguiu após a II Grande Guerra, com a independência das várias colónias na Ásia e na África.
Ficaram contudo múltiplos territórios espalhados pelos cinco continentes, como “remanescentes” desse Império, e que fazem parte desse Reino Unido.
Ficou também a organização intergovernamental designada “Commonwealth” que engloba 53 estados independentes como países membros, na quase totalidade pertencentes ao antigo Império.
E essa matriz identitária de detentores e integrantes de um Império tem condicionado a visão britânica do Mundo, no contexto da sua relação com outros Estados e Povos.
Estado possuidor de um grande poderio económico e financeiro, ainda atualmente. A “City” é o maior centro financeiro da Europa.
O Reino Unido sempre sentiu que contribuiria talvez demais para a Comunidade e pouco ganharia em troca.
Contudo gostaria de realçar um facto, que li há alguns anos, sobre a questão das verbas obtidas pelos agricultores europeus, na sequência das medidas de financiamento à agricultura, atribuídas à data em função das áreas dos terrenos.
Pois sabem quem era a Personalidade na Europa que mais recebia segundo esse critério?!
Pois, precisamente, a Rainha de Inglaterra!
E penso que estes têm sido alguns dos aspetos que, à partida, e de algum modo funcionando como marcos e preconceitos identitários, têm definido a adesão do Reino Unido, primeiro à Comunidade Europeia, 1973, e, posteriormente, à integração, sempre limitada e condicionada, na União.
Para além destes aspetos, ressalto também as idiossincrasias próprias dos britânicos. Circulação rodoviária pela esquerda, adesão tardia ao sistema decimal, tanto no dinheiro, como nas medidas e pesos, sistema métrico. Penso que a aceitação do sistema decimal terá sido na sequência da adesão à CEE, já na década de setenta do século XX.
Muitos destes aspetos são de natureza essencialmente cultural, mas condicionantes do relacionamento britânico com os europeus do Continente.
Como se diz em linguagem corrente, “sempre com um pé dentro e outro fora”.
(Que existem outros contextos em que os britânicos gostam de usufruir de estatutos especiais. Veja-se no futebol, não sei se em todos os desportos. Os britânicos têm representações da Inglaterra, da Escócia, do País de Gales, da Irlanda do Norte. Não sei se também das Ilhas de Jersey e de Guernsey!
Imaginam a Espanha a ter representações da Catalunha, do País Basco? ... Das Ilhas Baleares... Era um bailado flamenco!)
Atualmente com as “Crises” instaladas, o melhor será abandonar o barco?! ...
(Reporto-me especificamente à “Crise financeira e económica” e nomeadamente à “Crise dos Refugiados”.)
Mas gostaria de questionar:
Qual o papel que o Reino Unido terá tido no despoletar dessas mesmas Crises?
No respeitante à “Crise Financeira”, qual o desempenho que terão tido os decisores e “manipuladores de decisões”, sejam eles Bancos ou “Agências do que quer que seja”, instalados na sua “City”?!
No referente aos milhares e milhares de Refugiados, fugindo às Guerras do Médio Oriente.
Que papel terá tido o Reino Unido, primeiro, enquanto potência imperial, na sequência da I Grande Guerra (1914 – 18), na forma como, juntamente com a França, potências vencedoras, “dividiram” entre si o Médio Oriente em zonas de influência, criando Estados desconectados da realidade cultural da região, sem respeitarem o anseio de povos e nações culturalmente autónomas?
Basta atentar-se nas fronteiras desses Estados e reparar como foram traçadas “a régua e esquadro”. (Aliás, o mesmo se verifica em África, frise-se.)
Em segundo lugar, e após o finalizar da II Grande Guerra (1939 – 1945), o modo como essa região continuou a ser determinada e estruturada territorialmente pelas potências vencedoras, neste caso já não apenas as mencionadas, mas igualmente os E.U.A. e a U.R.S.S.?
E qual o papel das empresas petrolíferas e financeiras, a elas interligadas, em todas as contínuas Guerras travadas na região, desde então?
E qual o papel do Reino Unido na invasão do Iraque, em 2003, na busca das célebres armas químicas, ao tempo de Tony Blair?
Todas estas situações e decisões e mais as que desconheço e/ou não refiro e omito, estão na base da constante e contínua instabilidade do Médio Oriente. Agravadas nestes últimos anos pela Guerra na Síria, que é paradigmática sob todos estes aspetos.
E que papel do Reino Unido em todas estas situações? Repito!
Tantas perguntas... Tantas questões... Tantas dúvidas... E tão incompleta esta análise...
(Dir-se-á que nesta minha limitada análise também perpassam alguns preconceitos sobre os “britânicos/ingleses”. Talvez... Talvez um dia escreva sobre isso...)
E ainda...
E, se o Reino Unido decidir democraticamente, através da auscultação dos seus “súbditos”, deixar de pertencer à União Europeia, que consequências daí advirão? Nomeada e especialmente para a União Europeia.
E ainda outra questão.
E independentemente dessa saída ou qualquer outra entrada, a União Europeia, a Europa Unida, sob este modelo vigente ou outro, é uma realidade com prazo de validade? Mais ou menos curto?!
É uma estrutura organizativa que, mais tarde ou mais cedo, se “desmoronará”?
Ou, apesar de todas as contrariedades, este modelo de organização e estruturação da EUROPA continuará vigente ainda por várias gerações?
Penso que, infelizmente, a situação de “desmoronamento” será a que ocorrerá, mais tarde ou mais cedo. Embora não seja esta a situação que eu desejaria que acontecesse. No Mundo existem espaços territoriais tão ou mais vastos que a Europa que constituem Estados únicos, caso precisamente dos Estados Unidos (E.U.A./U.S.A.) e, ainda mais paradigmático, a China, em que para além da extensão territorial tem uma enorme diversidade cultural (racial, étnica, religiosa, linguística,...). Mas forma uma unidade de Estado, há séculos! A Índia também.
E termino, por hoje, estas minhas reflexões, “extraordinárias”, neste dia também extraordinário: 29 de Fevereiro, de 2016. Ano bissexto. Ano de Jogos Olímpicos!
No Rio de Janeiro, Brasil, também um Estado Federal, de grande extensão territorial e grande diversidade cultural, embora com uma matriz quase única na Língua, aliás como os E. U. A. / U.S.A.
É claro que tenho plena consciência que, na Europa há muitas, muitas outras questões que nos separam.
Lembremos que os Povos Europeus têm passado os últimos dois mil anos em constantes e permanentes guerras entre si!
E Visionários e Idealistas como os Políticos Sábios que delinearam e iniciaram a “Construção Europeia” já não existem.
Atualmente apenas conta o Deve e o Haver!
E, nestas coisas de dinheiro, mesmo os irmãos mais irmãos...
Segundo informações veiculadas pela Comunicação Social, a partir de notícia do Jornal “Público”, de 23/02/2016, o futuro Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, no dia da tomada de posse, 9 de Março, entre outras ações, irá a um ofício religioso, de caráter ecuménico, “celebração ecuménica/celebração inter-religiosa”, que se realizará na Mesquita de Lisboa.
A este evento comparecerão representantes de diversas confissões religiosas. Além de muçulmanos e católicos, também representantes de outras confissões cristãs (adventistas, evangelistas, ...). E de outras confissões religiosas: judeus, budistas... Num total de cerca de duas dezenas de Igrejas.
Desconheço a totalidade e especificidade de todas as Igrejas representadas, mas, por acaso, tenho curiosidade em saber.
Bem como gostaria de conhecer exatamente em que vai consistir essa “celebração inter-religiosa”.
Esta iniciativa tem como objetivo alertar para a necessidade de “entendimento entre religiões e culturas”... para a “busca de uma solução para o drama dos refugiados do Médio Oriente...” Significando também “...uma manifestação contra os ataques terroristas...”
O que dizer desta iniciativa inédita, no contexto em que se insere?!
Pois, direi que é de louvar!
Portugal, atualmente, é um País e um Estado em que existe Liberdade, Liberdade de Expressão e especificamente de Expressão Religiosa. Como disse: actualmente!
Contrariamente ao que se passa em muitos, demasiados, Países, por esse Mundo fora. Em que não existe Liberdade. Nomeada e especialmente Liberdade Religiosa. E, noutros países, aparentemente onde existe Liberdade, nomeadamente Religiosa, coexiste também e simultaneamente muita, mas muita intolerância. Religiosa e não só! Que onde prolifera a intolerância religiosa ela propaga-se a todos os setores e modos de vida da sociedade.
E, esta situação é muito mais corrente do que seria desejável.
E é causa de muitos conflitos. Alguns arrastando-se há dezenas de anos.
Embora, muitas vezes, conflitos que superficialmente aparentam ser de caráter religioso, têm na sua génese e base também outros motivos e razões.
Por isso, uma realização deste tipo, promovida por um Presidente da República, ainda que de um País relativamente pouco importante no contexto internacional, é de louvar.
Fundamental será que iniciativas deste tipo, busca do Diálogo inter - cultural e religioso, sejam promovidas e operacionalizadas num contexto de Política Internacional, no sentido de que conflitos que se eternizam, em que o fator religioso é um dos sustentáculos, busquem no acordo, no consenso, na negociação, a solução para os problemas conflituosos.
Infelizmente, o que nós assistimos é que ações idênticas foram promovidas por agentes decisores, até de maior relevância que o Presidente da República de Portugal, mas, depois, os resultados tardaram a visualizar-se ou sequer vislumbrar-se.
Formulemos votos que o Professor Marcelo Rebelo de Sousa, enquanto Presidente da República Portuguesa, continue a promover, na sua atuação futura, este desiderato: a construção de um Diálogo Inter Cultural. A promoção do Diálogo, da Cooperação, do Consenso, do Acordo, e a começar por Portugal, onde, aliás, poderá ter maior capacidade de intervenção.
(Como apontamento final e no âmbito desta notícia, mas focalizando a forma como é veiculada e algumas expressões utilizadas, anexo este link, para frisar como, por vezes, alguns orgãos de comunicação social informam mal...)
Volto ainda a comentar sobre as Eleições para a Presidência da República.
Antes de tudo o mais referir que, no último post, em cima do acontecimento mediático que foi a cobertura televisiva da votação de um dos candidatos, me equivoquei no que concerne ao número de Portugueses com direito a voto. São, de facto, cerca de 9,4 milhões. Sinceramente pensava que seriam bastante menos e que esse valor corresponderia à População Total. Erro meu. E o meu pedido de desculpas pelo equívoco!
Quanto à manipulação, só não vê quem não quiser ver! A forma como toda esta campanha foi conduzida pela Comunicação Social, logo na fase de pré campanha. E o uso e abuso das sondagens!
No referente ao episódio comunicacional ocorrido cerca das 13h de ontem, a própria CNE – Comissão Nacional de Eleições, considerou que a “cobertura da RTP à votação de Marcelo teve duração desmesurada”. Esta consideração só peca por defeito. Porque não foi apenas a RTP. Foram as três televisões generalistas, em simultâneo. Se este comportamento não é manipulação, não sei o que será. Isenção, talvez!
Também, e ainda, no respeitante a manipulação, como categorizar um comentário feito por um ex-político (?), e recentemente ex-governante, de que a Comunicação Social também fez eco?
Pois, como sói dizer-se, “para bom entendedor meia palavra basta”!
O que é grave é que nesta campanha, a tentativa de manipulação dos eleitores foi uma constante. De que os episódios supra citados, no decurso do próprio ato eleitoral, foram o culminar!
Se tiver oportunidade, ainda explanarei alguns tópicos sobre os resultados.
E também tentarei elaborar um post sobre “A Família Krupp”, de que foi ontem transmitido o episódio quatro, que não vira na 1ª apresentação da mini série.
Ou como um “fait-divers” adquire foros de Cidadania!
Sobre uma célebre gaffe recentemente ocorrida num meio de comunicação social, gostaria de formular a seguinte pergunta.
Se o dito que foi dito por um conhecido Pivot / Jornalista do Telejornal da RTP, tivesse sido dito por outra Pessoa e se reportasse também a qualquer outra Pessoa, ainda que ocorresse no mesmo contexto comunicacional, será que tinha tido a repercussão que teve?!
O que acha?!
… … …
Provavelmente responderá o mesmo que eu. Que, mesmo que o contexto comunicacional fosse idêntico, se os personagens tivessem sido outros, a gaffe não teria passado disso.
O que prova que a força dos Pré Conceitos tem muito peso, nos mais variados enquadramentos e contextos! E nos mais diversificados espaços e tempos!
Ah! E muitíssimo importante. O jornalista pediu, publicamente, desculpa. Parabéns!