“A Herança” – Série Dinamarquesa T 2 – Ep. 4 e 5 (14º e 15º Episódios)
“Arvingerne” / “The Legacy”
(22 e 23/03/16 – 3ª e 4ª Feira)
Depois de dois dias sem publicar, fiz como que uma espécie de luto, volto à Série!
Mas, já estou como Signe. Farto daquela Família!
Que viver naquela e com aquela família é um verdadeiro pesadelo!
Diz ela: “Vivo com uma família que estraga tudo e não quer saber de mim!”
Os que fazendo parte daquela família alargada, ali vivem naquela Casa, Solar Gronnegaard, vive cada um a seu jeito, não querendo saber nada de Signe. Basicamente todos se aproveitam dela, da Casa, cirandando por ali, nos seus interesses, sem cuidar dos dela.
Thomas, sempre numa boa, tudo bem, que a passa ajuda muito, teve o desplante de semear cannabis por entre o cânhamo industrial. A fiscalização que, nestes aspetos é rigorosa, mandou cortar tudo e queimar. Lá se foi a produção agrícola. E Signe, que projetara ser agricultora, vê os seus sonhos serem consumidos pelo fogo.
O namoro com Martin, com um papel também relevante no Clube de Andebol, em que John é treinador, também se foi abaixo com o estatelamento de Martin, socado pelo Mister, pai da moça.
Decididamente a rapariga vai ficar para Tia!
Mas ela tem sangue de Verónica e, certamente, as respetivas mitocôndrias.
Tenta vender a Casa, prioritariamente a Frederik, cada vez mais alienado, vivendo isolado na casa de campo, com vista para braço de mar ou lago, que não observo sinais de marés. Abandonado pela mulher e filho, que é impossível viver com ele, dedica-se à pesca e abate de árvores centenárias. Acompanha-o a filha Hannah, mas mesmo esta será expulsa pelo pai, cada vez mais em perigo, para si mesmo e para os que o rodeiam.
Frederik não quer comprar.
Gro também não, exalta-se também com Signe, mas acaba por lhe oferecer um empréstimo de 200 mil, para ela continuar com o negócio agrícola e os seus Sonhos!
Signe não aceita.
Todavia, face aos fracassos: na venda do solar, no pretendido abandono da família alargada, na impossibilidade de voltar, ainda que temporariamente, à família de adoção, e a uma noite mal dormida no carro, à beira do porto, Signe retorna à sua Casa. O Solar Gronnegaard, seu, por Direito Familiar!
Começa por convidar a sair, melhor, expulsa o bando de artistas que Thomas, em mais uma das suas ideias luminosas dos anos sessenta, para aí levara, para formarem uma casa ou família comunitária, que não me lembro bem do termo exato.
Depois decide reunir todos os familiares que ali vivem: Tomás, Emil, Leone, Gro e Isa, entretanto também retornada com Melody.
E decide aceitar o empréstimo de Gro, impondo condições. E define regras e normas de conduta aos irmãos e Thomas, que são os que mais coabitam os espaços e deles usufruem.
Restringe e confina cada um deles a espaços específicos na Casa, proíbe-os de circularem livremente pela sua própria parte da Casa, fechando inclusivamente uma das entradas ao 1º andar.
Impõe-lhes uma renda pela utilização dos locais que lhes destinou, pois, de facto, tudo é sua propriedade. Aos que terão mais dificuldades financeiras, define-lhes trabalho na Casa, que há muito que fazer.
Ou seja, assumiu as rédeas da sua própria propriedade, de que eles usufruíam a seu bel prazer, sem pensarem nela.
Assumiu o Poder. Da sua própria Vida e Destino.
Interiorizou o papel de Matriarca, da matriarca Veronika, que, neste aspeto de Educação, deixara os filhos cada um para seu lado. Custa-me dizer, mas a palavra exata será que ela falhou na educação dos filhos, mais dedicada ao seu lado artístico.
Signe tomou esse papel de Educadora.
Impôs limites, regras, normas. Definiu quem manda ali. Quem é quem!
E, pelo menos aparentemente, todos aceitaram.
Isa até a elogiou: “És fantástica!”
No final, Robert regressou novamente cheio de amor por Gro.
Seguindo o seu conselho, fora a Hamburgo visitar os filhos, falar com a mulher Cláudia, mas voltou. Decidido a comprar um apartamento em comum, com quartos para os filhos os visitarem.
Por enquanto, regressaram ainda ao apartamento de Gro, em Copenhague, desejosos de renovarem os votos de amor eterno.
Mas quem tinham à espera, no corredor do andar?
Hannah, sobrinha de Gro, filha de Solveig e Frederik, que fora expulsa por este e de que não sabiam o paradeiro.
Aflita com o comportamento do pai, recorre à única ajuda, que julga possível.
A tia Gro, de certo modo também a Matriarca daquela Família!
Nota final:
Hoje decidi ilustrar o post com uma imagem diferente.
E o que será?!
Poderá ser o protótipo de uma nova instalação de Veronika, ainda não “descoberta” por Gro; também poderá ser o esboço de um berço ou porta bebés para Melody, mas também não.
E o que é?
É o desenho de uma “mitocôndria”, de que sabemos Signe será portadora das de Veronika.
E, hoje, ficamos por aqui, aguardando o desenrolar de próximos episódios, que não me admira que Signe ainda agarre a veia artística da Mãe biológica!