Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Não! Estas fotos não são deste ano. São de 2020, de Agosto, 24 e Setembro, 28.
Que, ontem, 24 de Agosto, o Sol resolveu não aparecer.
A Serra de Sintra mandou o nevoeiro, lá das suas encostas brumosas. Este desceu ao Tejo, alastrou à Costa da Caparica, terá seguido à Fonte da Telha, certamente à Lagoa de Albufeira, se calhar ao Espichel e Sesimbra, talvez a Setúbal, que não sei!
O que sei é que a neblina cobria o areal da Costa, o nevoeiro tapava o sol e a cacimba caía-nos nos ombros e embaciava os óculos.
E estava frio, mas a praia estava cheia, imensas crianças, a água até nem estava má, que só molhei os pés, a maré estava vazia, de manhã, como gostamos, para podermos passear.
Primeiro dia, com hipótese de praia, resultou numa bela caminhada, Sul - Norte, até ao primeiro paredão da Costa, um gelado para cada um e regresso, Norte – Sul, ao ponto de partida: Praia da Rainha.
Não me perguntem a que Rainha se refere a Praia, que não sei. Se calhar, à Rainha do Sabá!
E, hoje, vai pelo mesmo. O tempo! Que a Rainha não sei!
Haja Saúde. Boa praia, para quem a tiver. Que esteja fresco, no Alentejo também e parece que está.
Máscaras e cuidados… “caldos de galinha” não apetecem, que é Verão.
E a Covid anda aí com força, outra vez.
Vacinem-se! SFF!
Já bastam os que vivem em países, mais que muitos, que gostariam de serem vacinados e não são, porque a pobreza é mais que muita por aí.
Nas últimas semanas tenho andado muito pelos campos. Para além dos aspetos sempre positivos que é andar em comunhão com a Natureza, experiência imersiva que toda a gente deveria experienciar mais regularmente, porém, também se observam e vivenciam lados mais negativos.
Ultimamente tenho presenciado, com mais regularidade, a ação “destrutiva” dos javalis. E, certamente, também das javalinas. As “raves” que essas bichezas fazem pelos valados! A fossadeira nas bouças e terrenos até será vantajosa. À cata de bicharadas, de bolbos de jarros, venenosos (!), não lhes fará mossa, nem a nós. O piorio é quando esgaravatam nas cercaduras e as deitam abaixo. No sábado passado, passei o dia arranjado as redes do "Chão". Uma trabalheira!
Mas ainda o mais pernicioso é surgirem-nos esses bichos desalmados a meio das estradas, nas viagens noturnas. Algo por demais frequente, ocorrendo a diversos viajantes, várias vezes com efeitos desastrosos, provocando acidentes.
Bem… toda esta conversadeira é para introduzir o que quero propor às Entidades competentes.
Não será já altura para reiniciarem as batidas aos javalis e javalinas?!
Não sei se será o momento adequado em termos cinegéticos, as entidades especializadas saberão, todavia, defendo que é necessário fazer alguma “limpeza” nesses animais. Umas batidas. Umas caçadas.
Algumas recomendações prévias: obrigar os caçadores e participantes à realização de testes Covid, por sua conta e risco; restringir o número de pessoas envolvidas aos concelhos limítrofes; outros itens a salvaguardar, de modo a precaver situações de risco face ao Corona.
Outros aspetos a equacionar, os vários organismos que tutelam estas ações têm obrigação de saber.