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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

As pedras também têm nome de baptismo?!

Pedras peculiares no “Couto do Chamiço”

Pedra. Foto original. 02.02.23.

Isto de dar nomes às pedras será um dom?! Haverá quem lhe chame outra coisa. Mas… “isto cada um é como cada qual”.

Pedra. Foto original. 02.02.23.

Bem, na visita à Pedreira das Mós, no Couto do Chamiço, o senhor que nos guiou, também nos interpelou e comentou sobre duas pedras muito particulares, especialmente uma, sensivelmente a sul sudoeste da Pedreira. Em que, por acaso, eu logo reparei, mal cheguei ao espaço, pois ela, apesar de pequena, destaca-se face a todo o conjunto ambiental.

As fotos da pedra são elucidativas.

Pedra. Foto original. 02.02.23.

Nas fotos, a que mostra o lado sul da pedra, quando ela está praticamente em linha reta com a pedreira, nota-se um maior desgaste. O Srº Aníbal Rosa, certamente conhecedor e observador do espaço, há dezenas de anos, e intrigado com a situação, questiona-se e questiona-nos sobre o eventual facto de essa pedra ter desempenhado alguma funcionalidade face às pedreiras.

Pedreira. Foto Original. 02.02.23.

Não tenho qualquer resposta opinativa sobre o assunto. Que desconheço na totalidade. Inclusive, ignorava a existência da Pedreira. (Todavia, é interessante referir que a minha Avó Carita, a dos contos tradicionais e narrativas sobre a sua Avó do Chamiço, tinha lá uma propriedade que, por herança, pertence atualmente aos meus primos, filhos de Tia Maria Carita. Propriedade que se chama “Tapada das Mós”! Não a visitei, desta vez. Isto das conversas…)

Mas voltando à pedra….

Pedra. Foto original. 02.02.23.

Outra perspetiva.

Pedra. Foto original. 02.02.23.

E uma outra pedra, que o nosso “Cicerone” também tem batizada.

Pedra. Foto original. 02.02.23.

Caro/a Leitor/a, não vou dizer o nome de batismo. Desta lembro-me do nome por ele atribuído. Da outra não.Tentarei saber.

Se a(s) batizasse, que nome lhe(s) atribuiria?!

E, por aqui me fico, sobre pedras… por agora.

Pedras que tal como nós acabam por ter o mesmo Destino!

“ÉS Pó…”

(Demoram é muito mais tempo.)

 

A Pedreira das Mós – Couto do Chamiço

Uma entrada de acrobata e saída de javali!!!

A visita à “aldeia” do Chamiço, naquele “Dia da Senhora das Candeias ou da Luz”, no passado 02/02/23, com o Amigo Casimiro, foi uma visita verdadeiramente iluminada. Para além de termos calcorreado o antigo povoado, observando a ancestral localidade, também conhecemos realidades completamente novas.

Mó. Foto original. 02.02.23.

O nosso cicerone, Sr. Aníbal Rosa, fez questão de nos levar a visitar um local que nos era completamente desconhecido e improvável de conhecer, não fora a sua sugestão. - Que ao abalar, o seguíssemos. O que fizemos. Fomos por outro caminho, que se dirige a Monte da Pedra, em muitíssimo melhor estado do que o que trouxéramos à ida. Este caminho vicinal vai desembocar perto de Monte da Pedra, na estrada que desta localidade segue para Gáfete.

Mó e pedreira. Foto Original. 02.02.23.

E que local é esse?! Pois. Precisamente uma pedreira onde eram feitas as mós utilizadas nos antigos moinhos, espalhados pelas redondezas. Até à época em que estes eram utilizados na fabricação de farinha, antes do advento das panificadoras industriais. Talvez até aos anos quarenta / cinquenta do século XX, digamos, como limite aproximado, do findar da respetiva utilização.

pedreira. Foto Original. 02.02.23.

Sensivelmente a meio caminho entre a “aldeia” do Chamiço e a aldeia do Monte da Pedra, parou a camioneta e incentivou-me a saltar a vedação do Couto, encimada por arame farpado, que ele empurrou para baixo, para eu poder saltar, utilizando a rede como escada. Não foi fácil, friso. Estive para desistir, não fora o seu incentivo. Que ele, mais novo, já estava dentro da propriedade. Não foi a primeira vez que fizera essa acrobacia, pois tem levado várias pessoas a visitar o local. (É a sua função de “Cicerone”!)

(O amigo dele, bastante mais velho e o amigo Casimiro, ficaram nas respetivas carrinhas.)

Eu, apesar da dificuldade, consegui ultrapassar o obstáculo (entrada de acrobata) e em boa hora o fiz, porque o local é bem merecedor de visita.

Pedreira. Foto Original. 02.02.23.

No local, existem algumas, poucas, mós, acabadas. Outras em processo de fabricação. Muitos pedaços de pedra, já partidos, mas ainda em bruto, à espera que os cabouqueiros as trabalhem e aperfeiçoem em jeito de mós. (Bem podem esperar, sentadas, melhor, deitadas a esmo, amontoadas na pedreira, esperando hora de abalada, que nunca mais vem.)

A 1ª foto titulando o postal é de uma mó, pronta, para ali abandonada.

A 2ª foto é a mesma mó perspetivada face à pedreira.

As anteriores fotos nº 3 e nº 4 são de excertos da pedreira. Bem como a seguinte:

Pedreira. Foto Original. 02.02.23.

Uma pedra singular, não identificável, em confronto com mó acabada e quase soterrada.

Pedra e mó. Foto original. 02.02.23.

Uma perspetiva do espaço.

Couto do Chamiço. 02.02.23.

Ao longe, uma barragem... O sol a caminho do ocaso... E uma pedra peculiaríssima, dificilmente visível na foto, que merecerá destaque em futuro postal.

*******

Saída de javali!!?? Porquê?!

Porque, no regresso, já não me atrevi a saltar a rede e optei por uma das saídas utilizadas pelos javalis. (Hão de servir para alguma coisa!) Neste caso, o Srº Aníbal levantou a rede do nível inferior do cercado e eu, qual “javaleco”, saí do Couto do Chamiço para o caminho vicinal.

Aventuras campestres... Uns eucaliptos... 

Eucaliptos. Foto original. 02.02.23.

 

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