Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Adquirido ou “integrado” (?), o Absalon Bank, no Nova Bank, revela-se a verdadeira face de KCC e a estratégia do banco glutão /canibal.
Aplica as intervenções que a maioria de nós desconhece, não cometendo propriamente ilegalidades, mas agindo de forma e de modo a destruir vidas, empresas, instituições, em benefício de poucos, arrastando milhares para a falência, criando falsas crises, de que todos nós conhecemos os efeitos, sem termos sido vistos e achados para a respetiva eclosão. E de que ainda, através da manipulação dos media, nos querem fazer sentir “culpados”, porque “vivemos acima das nossas posses”!
Os clientes do Absalon foram sendo transferidos para o gabinete de crise do Nova Bank.
Isto é, deixam de lhes conceder novos créditos, “renegoceiam” as dívidas, impõem-lhes juros altos, amortizações frequentes e, em escassos meses, levam-nos à falência.
Estes clientes, pessoas e vidas a crédito, são obrigados a vender os seus bens e propriedades a baixo preço, que empresas de fachada, mas pertencentes a KCC, irão adquirir, para posteriormente venderem a outros interessados. Ganham sempre os mesmos, com dinheiros “sem nome, nem dono, nem origem”, que correm para os paraísos fiscais, algures, numas ilhas virgens (!) quaisquer.
(Esquemas que, infelizmente, tão bem conhecemos aplicados não só às empresas, mas aos próprios países!)
Lançam boatos sobre a situação do Absalon e do banco francês, Crédit Vert, que aquele adquiriu, especulam financeiramente sobre as ações desse banco e tentam levar o Absalon à falência. Reúnem secretamente, incluem criminosos procurados pela Interpol, estruturam as suas acções maléficas. (…)
Simon acordou tarde para a catástrofe que ameaça o seu próprio Banco, embalou-se nos cantos de sereia de KCC, de que continuaria gestor autónomo do seu próprio banco, não quis dar ouvidos à irmã nem a Cláudia e, agora, chora o seu infortúnio. Que é apenas uma peça de uma máquina maior, à qual pertence, lhe disse o tubarão com placidez / cinismo, indiferente.
Será que Amanda, Cláudia e Simon ainda conseguirão salvar o seu próprio banco da falência iminente, perpetrada por KCC e o Nova Bank?!
Cláudia faz-se passar por aliada de KCC, mas a forma como este age, apenas a incrimina a ela na criação das empresas de fachada.
Isto lhe esclareceram Mads e Alf, com quem ela se aliou, para tentar apanhar o tubarão. Mas vai ser difícil, que ele não se compromete assinando papéis e praticamente já sabe de que ela não trabalha só para ele. Já mandou segui-la, por Nicky, que, agora, trabalha diretamente para si, que o Sueco reformou-se, embora continuando a fazer estragos…
Mads e Alf continuam a descobrir cada vez mais sobre todo o esquema fraudulento, as teias tecidas por KCC, mas é difícil incriminá-lo.
Aparentemente, tudo segue na lei e ele não toca nem assina papéis sujos.
Através das informações de Cláudia conseguem saber de Sander, do nome falso que usou para fugir da Dinamarca e de como foi parar ao Brasil, juntamente com o Sueco, Bo Petersson, que, aí, o assassinou à queima-roupa, como vimos em anterior episódio, não sei bem qual.
Este Sueco também foi quem atropelou Mia, a jornalista, em episódio que não vi.
Mads e Alf, com os seus métodos nem sempre muito ortodoxos, conseguem saber-lhe a morada, onde vão interrogá-lo. Ele, raposa matreira, faz-se de doente e, a pretexto de ir buscar comprimidos à wc, quase mata Alf.
Valeu-lhe Mads, que, para ajudar o colega, deixou fugir o Sueco.
Salvar-se-á Alf?!
Nicky foi promovido, veste fato e gravata, como se executivo fora, praticamente já não trabalha de mecânico, continua a matar, a agredir, a ameaçar, quase esquece a família e que fará ele quando invadir a casa de Kristina, mulher de Mads, à beira de ser mãe e em risco com a maternidade?!
Mads, assoberbado com o trabalho e as permanentes buscas e peripécias em que a sua missão o envolve, deixa a mulher muito sozinha.
Enquanto ele segue na ambulância com Alf, para o hospital, Nicky prepara-se para lhe invadir a casa e buscar uma pasta que Cláudia aí foi deixar.
O que acontecerá?!
Irão os agentes, Mads e Alf; Cláudia e os irmãos, Amanda e Simon, conseguir travar e engavetar os criminosos?!
Partindo ainda do pressuposto da questão formulada ontem, isto é, que Sua Excelência o Senhor Ministro da Educação, o atual ou o que provavelmente se seguirá numa próxima legislatura, nunca irá ler a pergunta que coloco hoje…
Assente nessa premissa, e apesar disso, não deixo de questionar novamente.
E lecionar numa Escola de uma Zona Suburbana, maioritariamente enquadrada em Bairros Sociais, turmas de início de 2º Ciclo, 5º ano, com alunos provenientes de diferentes Escolas do 1º Ciclo, maioritariamente habitantes desses bairros, de famílias com bastantes dificuldades das mais diversas ordens: económicas, sociais, de integração. Alunos carenciados inclusive na alimentação básica, para além das carências afetivas e relacionais, tão comuns nessas idades e meios; provenientes de famílias disfuncionais, muitas monoparentais, progenitores ausentes física e psicologicamente; pertencentes a etnias, raças diversas; de diferentes nacionalidades e língua materna de base também diferente; de religiões também diferentes.
E com todas as dificuldades acrescidas nestes tempos de Crise: Progenitores desempregados, falta de meios de subsistência…
E, acrescente-se, integrar um naipe assim diversificado e constituir uma turma de 30 alunos!
Terá, Sua Excelência, o Senhor Ministro de Educação, ideia do que é ser Professor e ser Aluno numa Turma assim constituída?!
E ser Pai e ter Filhos numa Turma assim de 30 alunos?
Será que as Hortas Urbanas têm alguma importância num contexto sócio-económico e cultural?!
Ou será que elas são apenas um escape para um segmento populacional mais ou menos desenraízado no contexto urbano ou suburbano em que se insere?!
Será que este modelo de intervenção cultural, de raízes campestres, mas intervindo num espaço citadino e urbano, será apenas passageiro? Reflexo de um tempo de crise e como tal associado a estratos populacionais mais desfavorecidos?
Mais questões poderão ser levantadas…
À partida, quero expressar que sou defensor da sua existência.
Mais, reforço que deverão ser incentivadas as pessoas interessadas nesta prática, apoiadas pelas instituições que o possam fazer, promovendo e definindo práticas de uso de terras camarárias para esta finalidade.
Nesta ação de cultivo de terrenos abandonados no espaço urbano, penso que ganham todos os intervenientes.
Ganham os agricultores urbanos, pois produzem alimentos para si próprios, para familiares e também amigos, pois normalmente quem amanha a terra tem esta característica de personalidade: o prazer de oferecer o que obteve da sua produção. O gosto da dádiva!
Em princípio, os produtos obtidos serão de melhor qualidade, dado que quem produz nestas situações gosta de ter algum cuidado no processo produtivo, evitando, ou pelo menos não exagerando, nos pesticidas.
Possibilita uma saudável ocupação dos tempos livres, de forma construtiva, em contacto com a natureza.
Promove também a interação, o convívio entre os vários participantes nestas tarefas, que muitas vezes se ajudam entre si e com as respetivas famílias.
Ganha a Sociedade globalmente.
Os terrenos são limpos de mato e sujidade, evitando o abandono, a negligência, sem que para isso as entidades autárquicas tenham que intervir.
Evitam-se e previnem-se hipotéticos fogos.
Favorece-se a infiltração das águas pluviais, retendo-as, deste modo não escorrendo tão repentinamente quando chove e infiltrando-se o líquido nos solos. Abastece os aquíferos e evita também a erosão.
Diminui-se o circuito de distribuição e todo o gasto energético inerente, pois produtor e consumidor estão no mesmo elo da cadeia produtiva.
Mas o comércio também ganha com esta prática, com esta moda, digamos.
Nas grandes cadeias de supermercados prolifera periodicamente toda a gama de artigos necessários a estas atividades. Desde as sementes e plantas até aos sistemas de rega e recolha da produção, numa parafernália imensa de objetos mais ou menos engenhosos, de modo a ajudar, facilitar e promover a ação do agro urbano.
E algo que normalmente não valorizamos devidamente. Com o plantio de árvores, arbustos e hortícolas, há uma permanente produção de oxigénio, que nos é indispensável à vida.
São um modelo de intervenção cívica, num contexto de urbes em que, muitas vezes, os laços de Cidadania se foram perdendo.
São uma forma de ocupar as pessoas construtivamente, sabendo nós que o trabalho é uma excelente forma de terapia. E que faz imensa falta a muito boa gente que vegeta por aí sem fazer nem querer fazer nada de construtivo!
E qual o papel que as entidades autárquicas ou outras podem desempenhar?
Como? Disponibilizando terrenos, água, conhecimentos, informação… E, porque não, também formação?!
Criando feiras e/ou locais de venda, facilitando o escoamento da produção, que poderá ser excedentária.
Uma outra forma de promover, divulgar e incentivar seria organizando uma espécie de Concurso entre produtores e respetivas hortas, como se faz noutros ramos de atividade. Algo que teria que ser bem estruturado, auscultando previamente os possíveis interessados.
E outras Entidades como poderão intervir?!
Por ex. Escolas.
As Hortas que visitámos situam-se a norte da Escola Secundária António Gedeão, confinando com a mesma.
Será que na Escola não poderiam ou não serão até já desenvolvidas atividades de intercâmbio?! Visitas de estudo, workshops, troca, partilha de conhecimentos e saberes. Estruturação de ações no âmbito de disciplinas ligadas à Natureza: Ciências Naturais, Geografia?! Ou integradas no contexto da Cidadania: Formação Cívica, Educação para a Cidadania?! Ou outras...
Ou atividades interdisciplinares. Trabalhos de Projeto, por ex.
Note-se que não sei se atualmente ainda existem as Disciplinas mencionadas!
Nas hortas visitadas criaram, nas “divisões/partilhas” de terrenos, um caminho entre sebes de canas entrançadas, que servem de divisórias. Pois esse caminho pedonal é utilizado diariamente por estudantes na ida e vinda das atividade escolares.
Mas e para finalizar.
Realce-se que, embora a intervenção de outras entidades possa ser importante, este movimento tem muito de espontâneo e autónomo! Pelo que convirá ter sempre essa característica em conta nas atitudes e intervenções hipoteticamente a serem feitas!
Portugal é um país de tradições rurais muito fortes.
As correntes migratórias internas, dos anos sessenta e setenta do século XX, engrossaram o crescimento populacional dos grandes centros, com especial realce para a Grande Lisboa e Grande Porto, e juntamente com a emigração, maioritariamente para a Europa Comunitária, levaram ao despovoamento dos campos, Êxodo Rural.
Este processo continuou, assistindo-se simultaneamente, a uma crescente litoralização do País.
Tem havido igualmente movimentos de imigração, de proveniência africana: cabo-verdianos, ainda antes de 1974 e igualmente das outras ex-colónias, acompanhando nomeadamente a descolonização, a partir de 1975. Mais tarde, continuados com as guerras civis nesses territórios, também designados ex-províncias ultramarinas.
Posteriormente, ocorreram outros movimentos migratórios, tanto internos como externos, com especial destaque para a imigração de diversas origens, especialmente após a entrada de Portugal na Comunidade Europeia, em 1986. Mas estes, face ao assunto em epígrafe, têm um cariz ligeiramente diferente.
Frisa-se, pois, que as populações suburbanas e urbanas com origem nas ex-colónias africanas ou nas zonas rurais do Continente têm uma matriz cultural muito arreigada às suas origens campestres e há ainda um forte apego ao chamamento da terra de origem, em que a vida no campo está muito presente na memória coletiva e individual.
Essa chama que nos liga ao Campo manifesta-se de múltiplas e variadas formas, de que os Grupos Culturais, sobre que já tenho “postado”, são um exemplo.
Mas o mais relevante sinal desse apego expressa-se, de uma forma ainda mais materializada, na ação concreta de amanhar a terra.
Esse gosto por mexer, por trabalhar a terra, é ainda bem presente e vivo em algumas das populações das nossas zonas suburbanas.
Muitos não gostam, a maioria não sabe, perdeu esse saber, mesmo quando ainda em jovem tenha feito algum desse trabalho no campo.
Mas ainda há alguns que resistem, que persistem e guardaram esse conhecimento, praticando-o.
Que o documentam, o põem em prática num labor diário, no arranjo de leiras, taludes, veigas e vales, quintais e pequenas parcelas de terreno de que se vão “apropriando” de usufruto, pelos mais diversos espaços abandonados e desaproveitados das nossas urbes.
Outros aprenderam, pois vê-se também gente que de novo se interessa por esse mester.
É olharmos à nossa volta quando viajamos, seja de carro particular ou, com mais atenção e pormenor, nos transportes públicos, e vemos os milharais, os feijoais, os granais, os batatais destes novos agricultores, das horas livres, de part-time, de fim-de-semana ou dos fins de tarde.
Este é um fenómeno cultural que nos últimos anos tem ganho maior visibilidade, pois a extensão do espaço cultivado aumentou e processa-se nos mais diversos e inusitados locais, espalhando-se, que eu conheça, tanto na Margem Sul, como na margem norte do Tejo e muito especificamente por toda a cidade de Lisboa.
São as HORTAS URBANAS!
A tão propalada “Crise” também terá tido efeitos sobre este fenómeno urbano?
A mediatização deste facto também terá contribuído para o seu propagar?
O merchandising, o comércio, o marketing, associados a todas as ações campesinas, mas transpostas para um modelo urbano, também o incentivou e simultaneamente é um seu reflexo?
Todas estas situações poderão ter ajudado ao crescer deste interesse pelas atividades agro-urbanas. Que, pelos vistos, vieram para ficar!
E que, para além de terem alargado o seu espaço geográfico, também alastraram a diversos estratos populacionais, mesmo àqueles à partida desligados ou desenraizados dessa ancestralidade cultural, por já serem nativos do espaço urbano há várias gerações.
E que, sendo citadinos e urbanos, usam o próprio espaço dos prédios, como varandas, marquises, terraços… E lá cultivam as suas alfaces, os pepinos e tomates, ervas de cheiros e malaguetas…
Quem imagino estará satisfeito com este pulsar de vida agrícola dentro da Cidade será o arquiteto Ribeiro Telles, há muito defensor desta prática.
Bem, a “postagem” de hoje é precisamente sobre esta temática e é documentada com fotos gerais e específicas de algumas Hortas Urbanas da Margem Sul, localizadas num vale de uma freguesia do concelho de Almada.
Demos uma vista geral ao espaço global, por onde se distribuem as Hortas e visitámos, com bastante atenção, uma delas, que é um verdadeiro Jardim!
O seu “proprietário”, na casa dos setenta, algarvio, mas tendo trabalhado em Lisboa, pessoa simpatiquíssima, fez questão de nos mostrar o resultado do seu labor diário, num espaço de poucos metros quadrados, mas onde tem os mais diversos produtos hortícolas e insistiu para que voltássemos, para levarmos umas alfaces…
Bem e, por hoje, e sobre Hortas Urbanas não vou escrever mais.
Ainda ficam mais alguns aspetos que aprofundarei noutro(s) post(s).
Muitas vezes havia passado na Rua Almada Negreiros, no Feijó.
Entre dois prédios, de um conjunto habitacional de uma conhecida construtora do concelho de Almada, num espaço vago, terreno saibroso e pobre, alguém construiu um bonito jardim, bem delineado, harmónico, simples mas sugestivo, contrastando pela positiva com o espaço em que se enquadra, preenchendo um vazio, uma ausência tão caraterística nestas zonas suburbanas em que a megalomania construtiva das últimas décadas foi subitamente interrompida pela “Crise”, deixando múltiplos espaços projetados, mas não concluídos ou nem sequer iniciados.
Quando por ali passava, quase sempre me quedava admirando a obra executada, e me inquiria sobre quem seria o artista daquela peça de artesanato campestre no meio da “selva urbana”! Refletindo, agora, de algum modo lembrava-me a Rua onde nasci na minha Aldeia no tempo em que era criança e as vizinhas tinham às portas uns vasos de flores, quando não um alegrete, onde pontificavam roseiras, malmequeres, begónias, malvas sardinhas, craveiros…
Mas nunca aconteceu ver alguém que me pudesse esclarecer sobre o autor da peça artística ali exposta à contemplação dos passantes.
Tive essa grata oportunidade no passado domingo, quase sol-posto, lusco-fusco, como é o entardecer e anoitecer repentinos em meados de Novembro.
Ao passar a alguma distância apercebi-me que havia uma pessoa debruçada sobre o terreno, num enquadramento típico de quem estava a mondar as ervas daninhas.
Dirigi-me ao local, constatei ser uma senhora, a quem cumprimentei e com quem tive o prazer de ter uns nacos de prosa sobre o Jardim.
Além das plantas já mencionadas tem ainda uns pés de alecrim, que pegam por estaca, como referiu, e eu bem sei; umas flores semelhantes às “alegrias da casa” e que me autorizou a tirar alguns pés, quando forem maiores, sem estragar; um pé de boldo, planta terapêutica e muito boa para chás, que também me prometeu dar um pedaço; umas flores amarelas a que chamam malmequeres, mas que não são e de que tenho também muitos exemplares no quintal, mas de que também não sei o nome; duas macieiras, uma bananeira, gladíolos, jarros, goivos, boas noites e mais “flores” e outras plantas que não sei identificar…
Elogiei o jardim, que inclusive, segundo lhe contou um filho, “está no facebook”. Também ali esteve um senhor da Câmara, que ficou encantado e a quem pediu um fontanário, que daria muito jeito, mas que não pode ser, pois o terreno é particular…
Levando eu umas landes, o fruto do sobreiro, para semear no Vale, logo lhe propus semear ali uns exemplares. Não se fazem árvores grandes?! Sim, farão se nascerem e se as deixarem crescer, mas levam ainda trinta anos, tempo em que, se Deus quiser, já cá não estaremos. E muito provavelmente este espaço, que é particular, será urbanizado entretanto, mas que demore ainda muito tempo para que o jardim se conserve e nós não vejamos a sua destruição… E lá foram semeadas as landes.
Foi uma conversa muito construtiva sobre as plantas, que a senhora também consulta e estuda sobre as mesmas, falámos também sobre as suas origens, os desaires e vicissitudes da vida, as dificuldades, as mudanças abruptas, mas também os recomeços sempre com novas forças e esperanças, sem se deixar abater pelas contrariedades do destino.
Finalmente e após tantas vezes por ali ter passado, soube de quem era a autoria da Obra de Arte: Dona Vanda - um exemplo, um modelo a seguir, simultaneamente arquiteta paisagista e jardineira do lugar.
Se nas nossas Cidades todos tivéssemos a iniciativa de embelezar os tantos espaços desaproveitados que por aí abundam e com tanto vagar desleixado que por aí anda à solta, como as nossas ruas, aldeias, vilas e cidades ficariam bem mais bonitas e agradáveis. Porque esta função não pode ser apenas das autarquias. Que no caso de Almada, até é uma câmara muito preocupada com estas questões! Mas o papel de cada um também é imprescindível!
Obrigado, Dona Vanda, por construir um Jardim tão bonito para deleite e usufruto de vizinhos e passeantes!