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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Debate A. Costa versus A. Ventura!

Gato escondido. Foto Original. 2021.12.25.jpg

Questões pertinentes – Perguntas impertinentes!

Gato a saltar. Foto original. 2021.12.24.jpg

E mais alguns bitaites.

 

Vi o debate entre A. Costa e A. Ventura, no dia seis de Janeiro de 2022, 5ª feira. (Foi “Dia de Reis”, mas eles, de reis, não têm nada. São republicanos.)

Se gostei? Não, não gostei.

Se acho que valeu a pena? Não, não valeu. Face à finalidade de um debate.

Demasiados “ataques pessoais”, alguns sem muito sentido e até desenquadrados.

Os temas fundamentais, que foram aflorados, depressa foram enrolados na “discussão” perniciosa.

Essa disputa exaltada foi ganhando energia, culminando na interrupção “forçada” do debate, pelo limite de tempo.

Protagonistas e moderador ensurdeciam-se, na vozearia em que a “contenda” terminou.

Se irei continuar a ver debates? Não me parece que tal venha a acontecer. Talvez um ou outro excerto.

Se fazem sentido? Talvez façam. Há certamente quem goste. Quem aprenda. Quem tire proveito. Quem se decida, através deles. Não sei! Cada Pessoa é uma Pessoa!

Atentei na expressão facial / corporal dos candidatos. António Costa parecia que ia ao sacrifício.  André Ventura lembra aqueles miúdos no recreio sempre prontos para darem bicadas nos outros. Na sala de aula, à espera da melhor oportunidade, para confrontar o professor.

Posturas…

No que respeita a escolhas…

(Entre estes dois?... António Costa e o respetivo partido andam há dezenas de anos nestas lides. Toda a gente conhece. Para o bem e para o mal!

André Ventura, aparentemente, anda há pouco tempo nisto. Mas já sabe a música toda. Traz no ADN, a carga genética mais negativa da política, isto é, vem submerso em demagogia. Vale tudo e o seu contrário.)

Há muito por onde escolher. Pelo que contei, há quase uma dezena de candidatos a primeiro-ministro. Todavia, só um poderá ser. E, na prática, só dois eventualmente terão alguma hipótese.

Não gosto do discurso, à posteriori. Fulano ganhou. Beltrano perdeu.

E ainda menos deste tipo de discurso face aos resultados eleitorais. Quem vai para o exercício das funções políticas, deverá ir com o espírito de servir. De servir, friso. Com humildade. Esse espírito de “cantar vitória” deverá ser de outros contextos.

 

Que a Covid abrande, é o que mais desejamos. Assim como está… se a abstenção já é grande…

Faz-me alguma confusão que, havendo tantos casos, não haja alguma contenção das pessoas.

 

Anteontem ouvi comentários sobre nova sondagem. Será impressão minha, ou as sondagens e respetiva divulgação e escalpelização minuciosa, por comentadores encartados, funciona mais como condicionamento, manipulação, do que informação?!

 

E sobre abstenção. Quando reorganizam os cadernos eleitorais? Quando operacionalizam novas modalidades de votação?

 

Votos de muita Saúde. Livres da Covid!

 

Saúde e Educação... e saudações!

Políticas e Politiquices!

 

Se houve setores sócio profissionais que, principalmente após a segunda grande guerra, contribuíram globalmente para a progressiva melhoria das condições de vida de povos, nações, países, estados, foram a Educação e a Saúde.

O acesso à educação, nas suas variadas formas e contextos e o acesso às condições básicas de saúde, nomeadamente nas suas vertentes preventivas, possibilitaram uma melhoria generalizada da vida de milhões de seres humanos, todavia havendo grandes discrepâncias entre diferentes países.

Em Portugal essas alterações positivas, iniciadas ainda no Estado Novo, tanto na Saúde (por ex. saúde preventiva através de vacinações básicas…), como na Educação (escolarização obrigatória…) trouxeram benefícios diretos e indiretos às populações.

Com a Democracia, as ações nestes dois campos foram alargadas e exponenciadas nas suas valências e funcionalidades.

(Obviamente, o desenvolvimento, nomeadamente económico, e outros fatores externos, possibilitaram melhorias nestes e noutros setores sociais.)

 

Atualmente, em Portugal, assiste-se a algum retrocesso nestes dois campos da sociedade.

Um certo desinvestimento, mais ainda uma certa desvalorização dos enquadramentos associados a estes dois campos sócio – profissionais, marcadamente dos respetivos atores fundamentais, diga-se, agentes profissionais. Esse desinvestimento e desvalorização resultaram numa perda de qualidade dos serviços prestados a nível público. A intromissão / concorrência cada vez mais acentuada do setor privado nestes campos, com especial realce na Saúde, tem levado a uma certa degradação dos serviços públicos, nomeadamente no SNS – Serviço Nacional de Saúde.

Importa, é urgente, retomar a valorização / investimento, não somente financeiro, nestes campos: Saúde e Educação. Tendo consciência que a valorização nestes setores terá repercussões em muitos dos outros, nomeadamente na qualidade de vida das populações.

 

Nestes, como noutros setores, surgem periodicamente reivindicações por melhores condições de vida. Legítimas e justas, inquestionavelmente!

 

Uma das últimas foi protagonizada por Forças de Segurança.

 

Algumas questões sobre essa ação reivindicativa, que poderão ser apenas trivialidades, mas que talvez não sejam.

Um gesto manual que pode ser associado / interpretado de forma bastante negativa.

O aproveitamento da situação por parte de um deputado de extrema - direita, com a sua proverbial demagogia e populismo.

O cantar o Hino, um dos Símbolos da nossa Nacionalidade, Identidade Patriótica, de costas voltadas para a Assembleia! Não podemos, nem devemos esquecer que o Parlamento é a sede da Democracia institucionalizada!

 

Ultimamente, por aí, por essa Europa, mais recentemente também em Portugal, surgem sub-repticiamente, alguns sinais inquietantes: “o ovo da serpente”!

Políticas e Politiquices!

… A Leiteira - Uma crónica em contra mão.

Politiquices…Demagogia!

 

A Leiteira In Artrianon.jpg

 

Este post era para ter sido elaborado com uma imagem de “A Leiteira”, como está, mas também com uma foto de um senhor, antigo membro de uma antiga governação, a fazer a celebérrima birra dos corninhos com as mãos na respetiva cabeça, dirigida a um senhor deputado, quando esteve presente na Assembleia da República, no âmbito das respetivas funções governativas. Isso foi já há alguns anos, nem sei e nem interessa quando.

 

Recentemente, esteve novamente na Assembleia da República, desta vez numa comissão de inquérito, a prestar contas da sua antiga atuação. (Enquanto governante?!)

Voltou a dizer das dele e, desta vez, reportou-se para a fatura da luz que funcionaria como uma espécie de vaca leiteira.

O que até é verdade, pois nós somos sugados, (apetecia-me usar outra palavra, mas como essa tem outras conotações…), somos sugados, mas não é só na fatura da luz, mas nas mais diversas faturas. É um sugar que não há dó nem piedade!

 

Mas quando ex-governantes nos vêm alertar para estes descalabros, ficamos perplexos! Mas se estiveram em governações e, como tal, com responsabilidades, o que fizeram para contrariar essas situações em que somos constantemente explorados?! Mas essa atitude não deveria constar do perfil das respetivas atuações enquanto governantes?! Pelos vistos não. Agora, após terem sido, é que tomam consciência disso!

 

Um outro senhor, também com altas responsabilidades no país, este por duas dezenas de anos, também, numa homenagem que lhe foi prestada, lembrou-se de dizer que Portugal não precisa de mais autoestradas, nem estádios de futebol, precisa é de crianças. O que também é verdade. Mas então, enquanto exerceu atividades de poder não teve qualquer impacto nessa betonização e asfaltar do país?! (?!)

 

É de ficarmos de boca aberta perante a consciencialização de tais verdades!

 

A estas atitudes chama-se, democraticamente, DEMAGOGIA!

 

(E porque não a foto do senhor a fazer os corninhos?

Porque neste blogue são raros os posts com fotos de pessoas, enquanto tais. Julgo que são apenas dois. Existem muitas, mas quase sempre de personagens nas séries.

Para além de que as imagens podem ter direitos de autor. E não vá o diabo tecê-las…

E porque a foto, sugestiva é certo, mas é feia.

E toda a gente sabe a que foto me refiro.

E porque não tenho as costas quentes…

E…porque não me apetece!

A imagem do quadro de "A Leiteira" de J. Vermeer - 1657/58, obtida na net, in. Artrianon, pretende reportar-nos para o óbvio, sem ser demasiado vernácula. )

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