Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Para evocar esta data, divulgo um trabalho poético que integro no contexto da designada "Poesia Visual", a partir de uma poesia que publiquei no blogue, em 30/03/2015, que agradeço consulte, S.F.F.
Trabalhei o poema deste modo, no ano passado, mais ou menos há um ano, no contexto do confinamento "a sério", em que estávamos nessa data. "Produzi" outros trabalhos que também divulguei neste canal comunicacional.
Para uma eventual “Caça as bruxas”?! Caça aos pokemons?” Caça aos infetados com covid?!
E ouvir o Senhor Primeiro Ministro, Drº António Costa, a incentivar os Portugueses a instalarem esta aplicação, a dizer que é um dever cívico, deixou-me perplexo.
Mas têm realmente a noção no que se pode tornar a utilização generalizada de uma coisa deste género?!
Quando, há seis meses, entrámos nesta confusão de Covid, acreditei, e parecia, que as pessoas se tornavam mais solidárias, mais conscientes da necessidade de entreajuda, numa atitude de empatia entre si e com os outros.
Atualmente, verifica-se precisamente o contrário.
É acompanhar as redes sociais, e observar a destilação do "ódio virtual".
É este o meu receio na utilização generalizada dessa aplicação.
Imaginem que, numa viagem de comboio, por ex., os detentores dessa aplicação começam a observar os resultados nos mostruários dos telemóveis e a confrontarem-se perante supostas pessoas presentes com sintomatologias…
Com o medo, o ódio recalcado que por aí abunda…
Bem… esperemos que não aconteça nada!
*******
E, não!
Não concordo com festas, festinhas e festarolas, que por aí se realizam. Venho escrevendo isto em vários postais.
Devia haver mais bom senso, logo desde quem nos dirige, não autorizando. Sim, não autorizando!
Mas quem organiza, também deveria ter logo a sensatez, de não ter organizado.
Isto está tudo ligado: É pescadinha de rabo na boca! / Conversa é como cerejas!
Neste fim de semana, de sábado para domingo, terminou o “Estado de Emergência”. Mas entrou em vigor o “Estado de Calamidade Pública”. Também no final de domingo, 3 de Maio, terminou a proibição de circular entre concelhos.
Mas 2ª e 3ª feira e hoje, quarta, parece que o pessoal, praticamente desconfinou de todo. Grupinhos nas bombas de gasolina, no Mac’s, nos bairros, nas tabernas... Os passeios com os caniches são prolongados, as cavaqueiras…
A modos que a interpretação do assunto se ficou pelo levantamento do “Estado de Emergência”.
Mas a “Emergência Sanitária” mantém-se. A Covid continua ativa!
(Mas “anda tudo de pata alçada!” para o passeio: Isto é, o pessoal e os caniches.)
A pressa de descomprimir é natural. Tantos dias confinados…
Algumas das mensagens implícitas também contribuíram para tal.
Oficialmente, a comemoração do 25 de Abril, da forma como foi feita não foi correta. A celebração do 1º de Maio, idem. (Não concordei! E que importa a minha opinião?!)
Curiosa, nestas sequências, a atitude da Senhora Ministra da Saúde praticamente a autorizar, até a incentivar, a celebração de Fátima, com pessoas: fiéis, peregrinos, remetendo essa decisão para as autoridades eclesiásticas. Surpreendente, no mínimo, não acha?!
Presente envenenado, achei eu!
As autoridades eclesiásticas, que já andam nestas lides há milénios, não aceitaram o presente. E fizeram muito bem!
Portugal tem tido uma atuação exemplar, no contexto da gestão da pandemia. Da parte das Autoridades, consonância entre os vários poderes, entre oposições. E a postura do Povo Português que aceitou confinar-se, sem grandes alardes.
Atualmente é necessário, de facto, começar a reativar a Vida, económica, social, etc. Mas nos setores económicos realmente importantes e fundamentais em termos da Vida das Pessoas. Com cautelas! “Cautelas e caldos de galinha não fazem mal a ninguém!”
Nalguns setores não vejo qualquer sentido. No futebol! Bem sei que anda ali muito dinheiro em jogo. Aliás, é precisamente aí que reside o busílis da questão. O “Money” que os clubes, os “Grandes”, querem auferir, para pagarem as despesas milionárias, as dívidas que contraíram. Houvesse um pouco de bom senso e pura e simplesmente o campeonato era dado como terminado. Sem subidas nem descidas, sem vencedores nem vencidos! Mas anda ali muita ganância… Porque se terminaram várias modalidades, outros escalões, porque persistir em recomeçar o futebol?
No jogo vão manter a distância social de dois metros? Quem não cumprir, é autuado?
Nos jogos, mesmo sem público, como evitar as concentrações e os atropelos dos fanáticos? Vão destacar forças de segurança para acompanhar esse pessoal pelo país? Vão decretar proibição de circulação nos dias dos jogos?!
E as equipas das Ilhas?! (…)
Senhores Decisores, tenham coragem e terminem o Campeonato e a Taça! Já!
E, futuramente, haja a moralidade de não pagar salários astronómicos, de dividir prémios entre todas as equipas do campeonato. Sim, porque os que ganham, por serem mais ricos, fazem-no à custa dos mais pobres, em quem “andam a bater” todo o campeonato.
E, meus Caros Senhores e Senhoras, sabem o que é andar nos comboios e metros da Grande Lisboa, atulhados de gente?!?!?!
E mantenham as fronteiras fechadas ao “turistame”. Senão, espanholadas, inglesadas e francesadas invadem isto tudo, à procura da tranquilidade. Trazem euros, sim, mas se fosse só isso que trouxessem!
E os corredores de camiões e camiões, continuamente, Lisboa e porto seco de Badajoz?!Vias férreas indispensáveis. Reativação funcional de linhas por esse País, nomeadamente a de Leste e Ramal de Cáceres!
E tenho dito! Que já vai longo o texto… Qu’isto é tudo “pescadinha…” ou então como as cerejas…