Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Crónica prevista para três pontos, acabou em quatro
Primeiro: Regozijar-me com o facto de Joe Biden ter vencido as eleições americanas de 2020.Muito especialmente pela saída de Trump. Indivíduo inqualificável, insano, que não merecia ter sido presidente, sequer por um minuto. Mas foi presidente por quatro anos! E nestas eleições ainda conseguiu mais de setenta milhões de votos! É caso para refletir.
De qualquer modo, queira ele ou não, vai ter de abandonar o cargo.
Ele segue, mas muitas das atrocidades que deixou, em diferentes enquadramentos, vão persistir. E demorarão a serem erradicadas.
Segundo: As medidas dimanadas do recente conselho de ministros extraordinário. Não ouvi o discurso de Sua Excelência, o Senhor Primeiro Ministro. Tenho a TV avariada. Li, não muito pormenorizadamente. Mas o que acho é que se misturam muitas coisas, muitas realidades. Uma certa confusão. Hei-de ler com mais atenção.
Pela minha parte irei esforçar-me por cumprir, como, aliás, tenho feito.
E continuo a afirmar o que tenho vindo a frisar desde que entrámos neste filme da Covid. Inicialmente, muito bem. Mas, quando se abriu a porta do desconfinamento, muita desarticulação das pessoas em geral, “tudo ao molho e fé…”, mas também, muita, mas muita incongruência dos nossos Queridos Dirigentes. Ao mais Alto Nível! (Bem sei que tem sido um processo de aprendizagem… E a Covid é uma epidemia. Não se compadece com politiquices.)
Terceiro: O governo de coligação nos Açores.
Não sou contra um governo de coligação centrada no PSD, não tendo sido este o partido mais votado.
Todavia já questiono a situação, se para concretizarem esse objetivo, tiverem de se coligar com o “chega”.
Não são precisas grandes explicações para fundamentar este meu opinar. Inconvenientes?! São uma “Caixa de Pandora”! Só não vê quem não quer ver!
Mas a fome desta gente pelo poder é tanta… A começar pelos que mais atacam os que estão em exercício, mas logo que podem, achegam-se à mesa dos comensais instalados. Razão tinha o Bordalo.
E ainda um quarto ponto:
Sobre a Covid e os Países do Oriente.
Inicialmente só se falava na situação na China, na Coreia do Sul, (na do Norte nunca se falou), no Japão, em Taiwan, em Singapura… No Irão. Mais tarde na Índia.
Como está a situação nestes países?! Já entraram na segunda vaga?!
Agora só se fala na Europa, onde a epidemia mais alastra e toma proporções quase incontroláveis.
Em Portugal, em que correu tão bem inicialmente, mas que depois descarrilhou e atualmente atinge valores de infeção muito preocupantes.
Esperemos que venham dias melhores, a breve trecho!
Como agora faço, quando um postal se alonga, desdobro-o em dois.
Voltando ao país cuja decisão eleitoral se arrasta…
Estranho que o País, que deveria ser o mais avançado tecnologicamente, seja tão atrasado no processo eleitoral. Que pode demorar dias, até semanas, ou meses, para se saberem, definitivamente, os resultados eleitorais. É um modelo anacrónico, anquilosado e nada democrático, frise-se. Sujeito a muitas fraudes possíveis.
Para além de não ser uma eleição direta. Além do mais, o candidato mais votado, já aconteceu, não vir a ser o vencedor.
Praticamente, a eleição centra-se sempre em dois candidatos. E, neste ano, qual deles o melhor.
Obviamente, Biden merece a nossa simpatia, quanto mais não seja para não ficar aquele indivíduo novamente no poder. (Mas Biden é uma pessoa já com certa idade…)
Impressiona como é que num País com todos os recursos de que dispõe, tal fulano, Trump, possa ter sido presidente. Desejamos que saia!
Também impressiona que com tantos recursos haja tanta miséria, tantas clivagens sociais, tanto ódio, tanto racismo!
E os povos autóctones?! Segregados em guetos, quase extintos.
E tanto gastam em guerras e guerras que fomentam por todo o Mundo!
Não é que, com Biden, as coisas melhorem nestes aspetos, mas talvez melhorem noutros. (Mantem-se a mesma plutocracia, o mesmo conceito de nação imperialista.)
Todavia com o fulano que lá tem estado é que não, de todo!
E voltando à Covid…
Independentemente de tudo o que possam decidir no nosso Portugal ou no Mundo, também nos cabe a nós, a cada um de nós, cumprir o seu papel.
O que nós gostaríamos era que todos, mas todos os que mandam neste País, no Mundo, se concentrassem em encontrar um remédio, para este mal que aflige a todos.
A todos, sem excepção!
Se deixassem de tantas questiúnculas sem sentido e se concentrassem no fundamental: encontrar remédio para erradicar o corona!
Bem, não é assim há tanto tempo, mas para este universo, acaba por ser muito. Também tinha vontade de escrever, mas, por vezes, parece que se perde o jeito.
Alguns dias sem acesso à internet, nem sequer computador disponível, nem mesmo televisão ou rádio, mas, este, é há anos… Depois, mesmo com os acessos disponíveis…, mas aquela inércia, preguiça; vontade de escrever, mas sem passar à ação.
A modos que a vontade de agir chegou hoje!
Entretanto, perderam-se muitos temas que se foram diluindo na voragem e vertigem dos dias. Na rapidez com que os assuntos se tornam voláteis, se sublimam, liminarmente.
Ultimamente e neste ano de 2020, a Covid, sempre, sempre. Ando farto, andamos todos saturados desta epidemia, que não há meio de querer largar-nos. “Até parece que nos quer bater à porta a todos”, dizia-me, há pouco, uma vizinha.
"Deus nos livre e guarde!" Respondi eu.
Certo, certo, é que nesta altura do campeonato, não haverá ninguém em Portugal, quiçá no Mundo (?), que não conheça, direta ou indiretamente, alguém que tenha sido afetado pelo corona.
Infelizmente, para todos nós!
Independentemente das medidas adotadas e a adotar, temos de reconhecer que este tem sido um processo de aprendizagem por tentativa e erro.
Os nossos dirigentes, os dirigentes do Mundo, umas vezes de forma mais acertada, outras de modo mais incongruente, lá têm conduzido os respetivos barcos nesta tempestade.
Alguns aprenderam por si mesmos, face às respetivas vivências. Caso do timoneiro do Reino Unido.
Outros nem por isso. O do nosso País Irmão, de Além Atlântico, não aprendeu nada, absolutamente.
Aliás, não acredito que o dito “bicho”, o tivesse atacado. Foi só fumaça!
O mesmo digo do “cóboi”, do País que, há bem pouco tempo, era a nação mais poderosa da Terra.
A infeção pelo corona não passou de encenação eleitoral.
Quero escrever sobre alguns aspetos da gestão da pandemia Covid 19, mas antes não posso deixar de referir um facto recentemente noticiado e que não é de menosprezar.
Três personagens fundamentais da política internacional concordaram na redução da extração petrolífera, para que os respetivos preços do petróleo não baixem. É caso para se dizer: “Olha que três”! – Trump, Putin e o rei da Arábia! (?!)
A forma como esta pandemia tem sido gerida nos vários países tem dependido muito das respetivas lideranças. Alguns aspetos já mencionei anteriormente.
A China não teve obviamente uma atuação correta desde o início, muito pelo contrário. Sonegou a situação, reprimiu quem deveria ter apoiado, deu conhecimento do surto, quando de facto já não o podia esconder, nos tempos que correm isso é quase impossível, mesmo assim não sabemos se revela toda a informação. E não estará demasiado cedo a levantar as várias restrições e a desfazer a contenção necessária? Pressa em produzir, até porque os mercados consumidores, Europa e EUA estão quase paralisados?
O líder dos EUA foi igual a ele mesmo e agiu erraticamente. Foi lançando umas bocas, já ouvi chamar outra coisa aos respetivos tweets. Valeu – lhe os EUA serem um Estado Federal e os respetivos governadores de Estado tomarem a pulso o combate à pandemia, sem ligar às tweetadas do presidente.
Algo semelhante ou pior ocorreu mais a sul, no Brasil. Inqualificável como um suposto estadista lida com uma realidade assim.
Em ambos os casos estão bem a nu as fragilidades dos respetivos países e não apenas nos sistemas de saúde. Do Brasil já eram por demais conhecidas, no Estado da América do Norte estariam mais disfarçadas, mas revelam-se as respetivas fraquezas. Que a China irá aproveitar?
A Índia, a dita “maior democracia do mundo”, o respetivo presidente e governo tiveram uma atuação desastradíssima, na definição da quarentena, de uma hora para a outra, sem ter preparado a nação para tal situação e respetivas consequências.
O Japão tem tido uma atuação peculiar na forma de gestão da pandemia pela monitorização dos diversos focos e consequente atuação, mas não sei se irão conseguir manter essa conduta, face ao aumento de casos e sucessivas vagas que surgirão.
Países como Taiwan e Singapura são elogiados pela forma como têm atuado, tendo passado muito pela prevenção logo que se foram apercebendo da situação na China. (Também já tinham a experiência de outras epidemias recentes. O mesmo se passou com a Coreia do Sul.) E a do Norte?! E a Rússia?
A União Europeia agiu muito reactivamente. Não fechou logo as fronteiras em Fevereiro, antes do Carnaval, face ao que se passava já na Itália. Foi um caso em que o respeito pelo primado da Liberdade (de circulação), acabou por nos levar à “prisão”.
Ironia das ironias foi a situação da Inglaterra! Ademais do respetivo 1º ministro! Agora dá-se ao luxo de agradecer à enfermeira neozelandesa e ao enfermeiro português, do Porto! (Depois do Brexit, das bocas que foi lançando face ao corona… Irónico!)
Portugal seguiu as diretrizes da União, também foi adiando as medidas a tomar, mas quando decidiu agir, fê-lo o melhor que pode. Sempre um certo avanço e também algumas cautelas, também pesando as nossas imensas fragilidades na Saúde, principalmente a nível de meios materiais e equipamentos, pois não havia nenhuma preparação para uma ocorrência destas, completamente inesperada. Tem havido relativa clareza na explicação das medidas aos cidadãos, pois sem a colaboração da população não há nada a fazer. As pessoas têm correspondido bem, ainda que inicialmente tivesse havido algumas incompreensões gerais. Mas temo-nos compenetrado da gravidade da situação, da necessidade de reclusão e, globalmente, correspondido. Pontualmente, há uma ou outra “parvoeira”.
Há que ir pensando em reativar a economia?! Mas em segurança e com as devidas cautelas!E não esquecer as Pessoas! As Pessoas, sempre em 1º lugar! Que não se generalize a falta de condições básicas e elementares de Vida e Sobrevivência.
E sobre a Educação?!
(Nota Final: O meu agradecimento e pedido de desculpas ao "Jornal Destak".)
Esta tem sido uma informação recentemente veiculada pela Comunicação Social, referindo nomeadamente que esta situação será colocada como referendo ao povo britânico, a 23 de Junho, deste ano de 2016.
Referem também que o 1º Ministro britânico, David Cameron, conseguiu um “acordo com os 27 parceiros europeus que garante ao país um estatuto especial dentro da União” no sentido de reforçar essa permanência. Também têm sido mencionados alguns dos “notáveis” britânicos que defendem essa saída, nomeadamente membros do governo atual, contrariamente à posição do 1º Ministro britânico, que defende a permanência na União.
Esta situação suscita muitas questões, algumas colocadas nos media.
Sobre o Acordo...
Este refere-se fundamentalmente a questões de funcionamento interno no Reino Unido ou também na forma como esse Estado se relaciona com os outros Estados, no contexto da União?
E favorece esse Estado e desfavorece os outros? Ou mantem-nos todos em pé de igualdade?
E foi “negociado” com todos os outros 27 Estados membros ou preferencialmente apenas com os “principais”?
Sobre o Reino Unido:
Será que o Reino Unido alguma vez esteve de “alma e coração” na União Europeia?!
Note-se que este Estado/País não aderiu nem à Zona Euro, a moeda continua sendo a libra esterlina, nem integra o Espaço Schengen.
Aliás, o Reino Unido, globalmente sempre se terá considerado um pouco além da Europa, diga-se do Continente, já que sempre se consideraram como as “Ilhas”.
Quando se fala deReino Unido temos que esclarecer que este é o termo para designar o Estado constituído pela Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte e mais umas quantas Ilhas no Mar do Norte e no Canal da Mancha, com estatuto especial.
Que no que respeita a este Estado há sempre muitas particularidades, nomeadamente o facto de ser uma monarquia, o que desde logo determina haver questões do Estado e questões da Coroa. Mesmo territorialmente!
E ainda vários territórios ultramarinos, espalhados pelo Mundo, resquícios do famoso Império Britânico, British Empire, como sejam as Ilhas Malvinas / Falkland Islands, Gibraltar, etc, etc, são mais de uma dezena, que esse Império se espalhava por todos os Continentes e Oceanos.
E este é um dos aspetos que sempre ressalta, quando se fala deste Estado/Reino.
Senhor de um Império assente no domínio dos mares e com territórios nos cinco continentes, que foi iniciado com Isabel I, na segunda metade do século XVI, se estruturou no século XVII e consolidou no século XVIII, tornando-se hegemónico no século XIX, ainda preponderante na primeira metade do século XX, mas que se extinguiu após a II Grande Guerra, com a independência das várias colónias na Ásia e na África.
Ficaram contudo múltiplos territórios espalhados pelos cinco continentes, como “remanescentes” desse Império, e que fazem parte desse Reino Unido.
Ficou também a organização intergovernamental designada “Commonwealth” que engloba 53 estados independentes como países membros, na quase totalidade pertencentes ao antigo Império.
E essa matriz identitária de detentores e integrantes de um Império tem condicionado a visão britânica do Mundo, no contexto da sua relação com outros Estados e Povos.
Estado possuidor de um grande poderio económico e financeiro, ainda atualmente. A “City” é o maior centro financeiro da Europa.
O Reino Unido sempre sentiu que contribuiria talvez demais para a Comunidade e pouco ganharia em troca.
Contudo gostaria de realçar um facto, que li há alguns anos, sobre a questão das verbas obtidas pelos agricultores europeus, na sequência das medidas de financiamento à agricultura, atribuídas à data em função das áreas dos terrenos.
Pois sabem quem era a Personalidade na Europa que mais recebia segundo esse critério?!
Pois, precisamente, a Rainha de Inglaterra!
E penso que estes têm sido alguns dos aspetos que, à partida, e de algum modo funcionando como marcos e preconceitos identitários, têm definido a adesão do Reino Unido, primeiro à Comunidade Europeia, 1973, e, posteriormente, à integração, sempre limitada e condicionada, na União.
Para além destes aspetos, ressalto também as idiossincrasias próprias dos britânicos. Circulação rodoviária pela esquerda, adesão tardia ao sistema decimal, tanto no dinheiro, como nas medidas e pesos, sistema métrico. Penso que a aceitação do sistema decimal terá sido na sequência da adesão à CEE, já na década de setenta do século XX.
Muitos destes aspetos são de natureza essencialmente cultural, mas condicionantes do relacionamento britânico com os europeus do Continente.
Como se diz em linguagem corrente, “sempre com um pé dentro e outro fora”.
(Que existem outros contextos em que os britânicos gostam de usufruir de estatutos especiais. Veja-se no futebol, não sei se em todos os desportos. Os britânicos têm representações da Inglaterra, da Escócia, do País de Gales, da Irlanda do Norte. Não sei se também das Ilhas de Jersey e de Guernsey!
Imaginam a Espanha a ter representações da Catalunha, do País Basco? ... Das Ilhas Baleares... Era um bailado flamenco!)
Atualmente com as “Crises” instaladas, o melhor será abandonar o barco?! ...
(Reporto-me especificamente à “Crise financeira e económica” e nomeadamente à “Crise dos Refugiados”.)
Mas gostaria de questionar:
Qual o papel que o Reino Unido terá tido no despoletar dessas mesmas Crises?
No respeitante à “Crise Financeira”, qual o desempenho que terão tido os decisores e “manipuladores de decisões”, sejam eles Bancos ou “Agências do que quer que seja”, instalados na sua “City”?!
No referente aos milhares e milhares de Refugiados, fugindo às Guerras do Médio Oriente.
Que papel terá tido o Reino Unido, primeiro, enquanto potência imperial, na sequência da I Grande Guerra (1914 – 18), na forma como, juntamente com a França, potências vencedoras, “dividiram” entre si o Médio Oriente em zonas de influência, criando Estados desconectados da realidade cultural da região, sem respeitarem o anseio de povos e nações culturalmente autónomas?
Basta atentar-se nas fronteiras desses Estados e reparar como foram traçadas “a régua e esquadro”. (Aliás, o mesmo se verifica em África, frise-se.)
Em segundo lugar, e após o finalizar da II Grande Guerra (1939 – 1945), o modo como essa região continuou a ser determinada e estruturada territorialmente pelas potências vencedoras, neste caso já não apenas as mencionadas, mas igualmente os E.U.A. e a U.R.S.S.?
E qual o papel das empresas petrolíferas e financeiras, a elas interligadas, em todas as contínuas Guerras travadas na região, desde então?
E qual o papel do Reino Unido na invasão do Iraque, em 2003, na busca das célebres armas químicas, ao tempo de Tony Blair?
Todas estas situações e decisões e mais as que desconheço e/ou não refiro e omito, estão na base da constante e contínua instabilidade do Médio Oriente. Agravadas nestes últimos anos pela Guerra na Síria, que é paradigmática sob todos estes aspetos.
E que papel do Reino Unido em todas estas situações? Repito!
Tantas perguntas... Tantas questões... Tantas dúvidas... E tão incompleta esta análise...
(Dir-se-á que nesta minha limitada análise também perpassam alguns preconceitos sobre os “britânicos/ingleses”. Talvez... Talvez um dia escreva sobre isso...)
E ainda...
E, se o Reino Unido decidir democraticamente, através da auscultação dos seus “súbditos”, deixar de pertencer à União Europeia, que consequências daí advirão? Nomeada e especialmente para a União Europeia.
E ainda outra questão.
E independentemente dessa saída ou qualquer outra entrada, a União Europeia, a Europa Unida, sob este modelo vigente ou outro, é uma realidade com prazo de validade? Mais ou menos curto?!
É uma estrutura organizativa que, mais tarde ou mais cedo, se “desmoronará”?
Ou, apesar de todas as contrariedades, este modelo de organização e estruturação da EUROPA continuará vigente ainda por várias gerações?
Penso que, infelizmente, a situação de “desmoronamento” será a que ocorrerá, mais tarde ou mais cedo. Embora não seja esta a situação que eu desejaria que acontecesse. No Mundo existem espaços territoriais tão ou mais vastos que a Europa que constituem Estados únicos, caso precisamente dos Estados Unidos (E.U.A./U.S.A.) e, ainda mais paradigmático, a China, em que para além da extensão territorial tem uma enorme diversidade cultural (racial, étnica, religiosa, linguística,...). Mas forma uma unidade de Estado, há séculos! A Índia também.
E termino, por hoje, estas minhas reflexões, “extraordinárias”, neste dia também extraordinário: 29 de Fevereiro, de 2016. Ano bissexto. Ano de Jogos Olímpicos!
No Rio de Janeiro, Brasil, também um Estado Federal, de grande extensão territorial e grande diversidade cultural, embora com uma matriz quase única na Língua, aliás como os E. U. A. / U.S.A.
É claro que tenho plena consciência que, na Europa há muitas, muitas outras questões que nos separam.
Lembremos que os Povos Europeus têm passado os últimos dois mil anos em constantes e permanentes guerras entre si!
E Visionários e Idealistas como os Políticos Sábios que delinearam e iniciaram a “Construção Europeia” já não existem.
Atualmente apenas conta o Deve e o Haver!
E, nestas coisas de dinheiro, mesmo os irmãos mais irmãos...