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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

2022 a despedir-se. 2023 a chegar!

E se me perguntassem sobre aspetos relevantes deste ano de 2022, a findar?!

Cheias na Ribeira. Foto Original. 20.12.22

Se me perguntassem, eu responderia. Não sem antes frisar que não tenho qualquer pretensão a ter uma opinião afinada sobre o assunto. Todavia, como qualquer cidadão, sou capaz de opinar, tendo ou não valor o que diga, seja ou não relevante o que perore! Cada um é como cada qual! E que valor ou interesse tem o que digo ou escrevo?! Adiante…

Cheias na Ribeira. Foto original. 20.12.22.

Um dos acontecimentos relevantes que destaco é o das Cheias, recentemente ocorridas na minha Aldeia. Em contraponto à Seca que vínhamos vivenciando há vários anos! Foi um acontecimento local, que observei, registei, “vi claramente visto”, parafraseando o Poeta. Sendo local, foi também regional. Choveu no Alto Alentejo, como há décadas não se presenciava. Igualmente nacional, que, por todo o País, São Pedro abriu as portas do Céu! E internacional, que por essas “Espanhas”, “nuestros hermanos” tiveram a bênção de receber água, que Deus a mandou (!), para encher barragens por esses Tejos, Guadianas e Douros! E assim dar um banho de chuva aos agricultores, à beira de uma taque de nervos, ameaçando uma guerra, não direi militar, nem convencional, que a última havida entre os dois países foi no distante 1801! (Também de raiz agrícola (??!!) Aparentemente: “Guerra das Laranjas”!!!!!!) 

E a propósito de malfadadas guerras, a “guerra da Ucrânia”, foi algo que negativamente nos marcou. Apesar da distância (?) sentimo-la demasiado próxima. Pela injustiça, insensatez, de tal ocorrência; despropósito, crueldade, destruição pura e dura! E dura. Parece nunca mais ter fim!

Positivamente, as mudanças atitudinais, comportamentais, face à Covid. Com as sucessivas vacinas de que temos beneficiado, podemos organizar as nossa vidas com relativa normalidade. Até nos esquecemos que o bicho anda por aí, duvido que alguma vez se vá definitivamente, mas vamos estando protegidos. E, deste modo, temos vida quase idêntica à da era pré-covid! Mas, não esqueçamos que, na China, como há três anos, o vírus circula em força.

Um aspeto negativo, no que respeita a este nosso querido País, e que me toca sobremaneira, é o desconserto / desconcerto que observamos face à Saúde e à Educação. Dois dos setores fundamentais ao progresso e desenvolvimento de qualquer nação, país, estado. Quase todos os dias nas “bocas do mundo” pelo lado negativo. Há que resolver o que realmente é preciso, por quem tem efetivamente competências para tal.

E por competências, choca, nas políticas, dominarem as politiquices, os casos e casinhos, a toda a hora. A “cunha”, agora com outros nomes: amiguismo, partidarismo, “rapazes e raparigas”, para traduzir “boys and girls”, nepotismo, portas giratórias, corrupção, esse o termo exato e preciso. Choca! Dói, a quem trabalha e é honesto!

(As entradas e saídas nas (des)governanças já não me dizem nada!)

Não falo nos milhões para aqui e para ali, dos governos para bancos, para tapes e outras coisas que tais. Das futebolices! Aí o pessoal nada em dinheiro. (Depende dos escalões, claro!)

E não vendo nós grandes créditos em quem nos governa ou desgoverna (?!), também não observamos melhores qualidades nos outros que nos querem governar. Governar?! Se…?!

E porque vivemos esta época natalícia / final do ano, não quero deixar de mencionar o nosso consumismo exagerado. Comprar, comprar, consumir, gastar, comer, comer… e tanta gente a passar fome, a viver na rua sem teto, sem abrigo, catando comida no lixo!

E, parece-me que vi principalmente “coisas” negativas! Que 2023 seja melhor!

 

Lá se foi Agosto… (II) – Saúde… Educação!

…Basta de Crispação e … Objetividade na Informação!

É necessário que os vários profissionais do ramo da Saúde possam exercer as suas funções com calma, sem estarem sujeitos a um constante escrutínio mediático, como se um caso que corra mal seja o panorama generalizado da atividade. Os media, mais do que informar, a sua função básica e elementar, o que mais fazem é propagandear. Não são objetivos na informação. Empolam situações e, por vezes, noticiam pela rama. Fazendo uma barulheira infernal das ocorrências negativas, sobrevalorizando o superficial, mas que é chamativo do público, ignorando a substância do assunto, por vezes relativamente diferente do que está à superfície.

(Com os fogos passa-se algo semelhante. Há um “apelo” descarado à piromania! O fogo como espetáculo!!!! O que não deveria acontecer de modo algum. Noticiar. Informar objetivamente.)

A Saúde e a Educação são dois dos setores que mais têm contribuído para o desenvolvimento das nações, dos povos, dos países. Em Portugal, idem. Também no nosso País, são dois serviços que se foram tornando tendencial e gradualmente mais "baratos",  "gratuitos" até, após 25 de Abril de 74.

Mas o que perceciono é que também se vem assistindo a uma gradual desvalorização dos mesmos pela parte de quem deles beneficia. Desvalorização nomeadamente no que respeita aos seus profissionais.

O SNS – Serviço Nacional de Saúde, uma melhoria incomparável na vida dos portugueses, no contexto da Democracia, está a ser minado, nos mais diversos enquadramentos. Não sei com que objetivos, a servir que interesses! Mas é imperioso que volte a servir as comunidades, nomeadamente as mais desprotegidas, quem mais precisa, as pessoas, doentes / utentes. Todos nós, em suma.

Todos nós já contactámos com os serviços de saúde, enquanto pacientes, nos mais diversos contextos, beneficiando de diferenciados serviços: hospitais, centros de saúde, farmácias.

Será que o panorama que observamos, que vivenciamos, é assim tanto um descalabro, como parece que se pretende propagandear através dos media?!

Globalmente o que tenho observado ao longo de dezenas de anos, mesmo antes de existir o SNS, é um grande empenho dos diversos profissionais, face aos pacientes. Após a criação do SNS, as condições de prestação dos cuidados de saúde melhoraram para todos. É inegável!

Os profissionais que nele trabalham dão o seu melhor todos os dias para que os serviços, mesmo com dificuldades, funcionem a bem de quem necessita.

(… … ...)

Já há Novo Ministro da Saúde?

Que venha com capacidade e vontade de resolver os problemas que existam. Desde logo com coragem e poder para encontrar solução para a equação: Setor Público – Privado – Social!

Que haja Saúde e Paz!

E que o novo Ano Letivo comece bem!

 

Despedidas de Verão!

Despedida de Verão. Foto Original. 2020. 09. jpg

Outono de Recomeços!

Este postal é dedicado especialmente a estas flores tão peculiares. Habitualmente, designo-as pelo nome em título.

Através do motor de busca, cheguei a outras designações: Beladona Bastarda” e ao nome científico “Amaryllis Belladonna”.

Despedidas de Verão. Foto Original. 2020. 09. jpg

(Não sabia que também são tóxicas e originárias da África do Sul! Vou ter em conta a questão da toxicidade e não plantar mais. Em todos os parques, avenidas, alamedas, sebes e jardins abundam variadas plantas tóxicas. O aloendro e a lantana são dois exemplos, por demais abundantes, pela efetiva beleza que proporcionam ao olhar.)

Despedidas de Verão. Foto original. 2020. 09. jpg

Nas primeiras semanas de Setembro, lá rebentam as “Beladonas”! Pequenos brotos, gomos que vão surgindo do solo, as hastes que vão crescendo, um a dois palmos e brotam as flores, iluminando o jardim. Ao crepúsculo, de coloração branco rosado ou rosa claro, parecem luzes, bordejando os muros do quintal onde se localizam. Também exalam um perfume suave e adocicado. Anunciam as primeiras chuvas, e a proximidade do Outono. Durante o Verão mal se dá por elas, sem folhas, que secaram. Encerradas nos bolbos, mal se veem, mas sabemos que estão logo à superfície. Após a floração no final do Estio, criam as sementes. Mais tarde, ressurgem as folhas, que, no Inverno, Primavera e início do Verão, dão cor verde escuro aos espaços que embelezam, com os seus tufos localizados, onde persistem os bolbos no solo.

Despedidas de Verão. Foto original. 2020. 09. jpg

E sobre as Beladonas, ficam as fotos. Originais!

Despedida de Verão. Foto Original. 2020. 09. jpg

 

“O Verão já terminou… Foi um sonho que findou.” Lembra-se ou conhece a canção?!

 

Mas recomeça outra estação… continua a Vida!

 

Recomeçaram as aulas. Inquietações acrescidas este ano, com a Covid sem retroceder. Pelo contrário! Todo o cuidado será pouco.

Anteontem, passei junto de uma das minhas Escolas. Miúdos no recreio, com máscaras, é certo, mas nas brincadeiras e convívios habituais e naturais nestas idades. Sem cumprirem regras de distanciamento físico. E será isso possível?!

Nas ruas, nas redondezas, mais próximos ainda, que o afeto e as saudades, nos recomeços, não se compadecem da falta de abraços… E sem máscaras!

 

O futebol também recomeçou, desde logo, coxo. Jogos adiados. Quantos mais acontecerão? E público?! O dinheiro faz muita falta, é certo. E quando os dirigentes dos clubes têm as orelhas grandes, megalomanias, a fazerem conta com o dinheiro das lotarias… E é comprar! E é vender! E são jogadores em saldos! E acha-se natural este vocabulário!...

 

E sobre despedidas, ainda… Vieira “despediu”, da sua “comissão de honra” os “ilustres políticos” que “não saíram pelo seu pé”! Estariam à espera do “lay off”?!

 

E, por agora, despeço-me. Aprecie a beleza das “Despedidas de Verão”. Mas, cuidado, que também são venenosas!

E vamos também discordar das outras Disciplinas?!

E proibir os Filhos de as frequentar?!

Educação para a Cidadania (II)

Foto Original. 2020. 01. jpg

 

E volto ao tema!

E, antes de mais, referir que, Informática, atualmente, também é uma disciplina estruturante e base do currículo. Ferramenta indispensável ao ensino e à aprendizagem. (Havia-me esquecido!)

 

E, novamente, ao Direito inalienável a opinar, concordar ou discordar. E à sua livre  expressão!

 

Todos concordarão que a Disciplina Base, estruturante de qualquer modelo de Ensino, do processo de ensino – aprendizagem formal, a nível do Básico e Secundário, é a Língua Materna – Língua Portuguesa.

 

Mas, também a este nível, existirão variadas perspetivas de análise e discordância.

Apresento, por hipótese, três.

(Está sempre presente o conceito de Cidadania, o Direito ao seu exercício, e o pressuposto base, de que, como Seres Humanos, somos eminentemente Sociais.)

 

Um Cidadão Estrangeiro, matriculando seu filho numa Escola Portuguesa, mas porque é estrangeiro, acha-se no Direito de que a Língua base não seja o Português. Proíbe, por isso, o seu educando de frequentar a disciplina de Língua Portuguesa. (?!...)

 

Um Cidadão Português, de pleno Direito, discorda da aplicação do normativo de escrita em vigor, obrigatoriamente aplicado nas Escolas desde 2011, dimanado do célebre Acordo Ortográfico 90. Ele próprio não o aplica. (Em muitas situações, faz de facto muita confusão e tem pouca lógica, diga-se. Mas é o que está em vigor e é ensinado nas Escolas.)

Resolve proibir o seu educando de frequentar as aulas de Língua Portuguesa!

 

Um terceiro Cidadão, também Português de pleno Direito, discorda dos textos apresentados na disciplina de Língua Portuguesa e ainda mais de alguns Autores / Escritores consignados nos programas, apresentados nos manuais e recomendados, como leituras fundamentais.

Também por essa razão, proíbe o seu educando de frequentar aulas de Língua Portuguesa!

 

(Não teço comentários sobre estes exemplos / hipóteses. Deixo-os à sua reflexão, Caro/a Leitor/a!)

 

Não esqueça que essa prerrogativa / direito de opinar, concordar ou discordar e agir em conformidade, ao aplicar-se a Língua Portuguesa pode e deve ser extensiva a todas as Disciplinas.

 

Não! Não apenas às de Ciências Sociais e Humanas. Também às Exatas e Naturais. Sim! Também às Áreas de Expressões. Sim! Também Educação Física!

Agora, imagine, Caro/a Leitor/a, que dava um amoque aos mais variados Encarregados de Educação, Pais e Mães e que se ponham a contestar os mais diversos conteúdos das variadas disciplinas. (Que é possível encontrar sempre motivos para a discordância nos mais variados conteúdos.)

E que proibiam os respetivos Educandos de frequentar as Disciplinas!

Educação para a Cidadania (I)

Sim! Concordo com esta disciplina no Currículo Escolar. Sim, concordo!

Foto Original. 2020. 01. jpg

 

Nos tempos que correm, é por demais importante que os jovens tenham possibilidade de análise e discussão de temas como os que são propostos na disciplina.

Todos somos Cidadãos / Cidadãs. Prepararmo-nos para o exercício da Cidadania, pressupondo Direitos e Deveres, nos tempos tão problemáticos e complexos em que vivemos, é fundamental.

 

Percebo que a Disciplina possa, eventualmente, ser polémica. Que Pessoas, Cidadãos, Encarregados de Educação, Pais de Alunos/as, discordem.

Se, atualmente, fosse Encarregado de Educação de Aluno/a e, eventualmente, discordasse da obrigatoriedade da disciplina, proibiria o/a meu/minha Filho/a da respetiva frequência?! Não! De modo algum!

 

Aproveitaria, sim, essa oportunidade para, com ele/ela, conversarmos, analisarmos, discutirmos os temas propostos. Perspetivando-os segundo o meu ponto de vista, ouvindo e escutando o meu filho ou filha, proporcionando espaço e tempo para nos enriquecermos mutuamente, permitindo crescimento e desenvolvimento pessoal. Ajudava-o como Filho/a e também como Cidadão / Cidadã.

Ele / Ela, eventualmente, em contexto de sala de aula, portador/a desses instrumentos de análise, poderia, com mais propriedade, discutir esses temas com Professores e Colegas. Porque, de certeza, essa disciplina proporciona espaço e tempo de reflexão, discussão, troca de ideias.

 

Hoje, todos temos opinião sobre tudo e mais alguma coisa. E ainda bem que temos. É um Direito que nos assiste. E, porque vivemos em Liberdade, temos Liberdade de Expressão.

Todavia, também deveremos ter a Humildade suficiente para aceitarmos que não percebemos de tudo e mais alguma coisa, com propriedade.

 

No referente à estrutura curricular no Ensino, ela abrange desde Disciplinas de Línguas, a Língua Materna como dominante, em Portugal, a Língua Portuguesa; várias disciplinas das designadas Ciências Sociais e Humanas, das Ciências Exatas e Naturais, das Expressões Artísticas, Educação Física. Que me lembre, estes campos do Conhecimento, de entre as obrigatórias.

 

Ainda que possamos formular opinião sobre conteúdos ou sobre as diversas disciplinas, é completamente impossível, ao comum dos mortais, opinar, de forma conceituada, sobre todas elas.

 

Todavia também reconheço que deveríamos ter mais acesso, também mais interesse, por estes assuntos. Mas não temos. Mas sempre podemos enviar, para quem de direito, a nossa opinião sobre as mais diversas temáticas.

Sempre tenho tomado essa atitude sobre os mais diversos campos e para diferentes entidades.

Desde que tenho o blogue, faço-o nesse enquadramento genérico e também específica e oficialmente. Já aqui documentei sobre o facto. Algumas ações não passam por este meio de comunicação.

 

E tenho dito, e por agora. Talvez ainda volte ao tema.

Um postal contra a corrente!

Na internet, na comunicação social, na "politiquice", anda tudo aos "tabefes" virtuais!

 

Andam todos indignados com tudo e mais alguma coisa. Mas é sol de pouca dura. Depressa partem para outra “luta”.

Quando as coisas correm bem ninguém fala. É por omissão que sabemos.

Bem sei, até demais, que os nossos políticos, ademais os dirigentes máximos, falam por demais. E quem muito fala, lá diz o ditado… Ou como dizia o outro que agora está não sei para onde… “Porque não te calas?!...”

Foto Original. 2020. 06. jpg

 

Estamos em finais de Agosto. As férias letivas estão em vias de terminar e iniciar-se novo ano letivo.

O ano de 2019/20 decorreu, grande parte do tempo, em modelo virtual. O que todos desejamos é que o próximo ano se concretize o mais possível com aulas presenciais.

 

No blogue, comecei a escrever sobre Covid, a 8 de Março.

A 16 de Abril, debrucei-me sobre Educação, Aulas Presenciais, Avaliação, Exames.

Perspetivei a análise com base nas premissas de incerteza e de desconhecimento que à data dispunha, melhor, dispúnhamos. Ainda hoje, a incerteza e o relativo desconhecimento são a tónica dominante da perceção do problema. Aos mais diversos níveis e enquadramentos.

 

Na altura, manifestei bastantes receios sobre o recomeço das atividades letivas e subsequentes ações, mas também desejando que tudo viesse a correr pelo melhor.

 

Quero constatar e frisar que o ano letivo transato, apesar de todas as “anomalias”, foi concluído com êxito, dentro das suas peculiaridades.

Decorreram as aulas virtuais para os anos de escolaridade em que foram exclusivas, concluíram–se as avaliações.

Para os anos terminais do Secundário, 11º e 12º anos, também se realizaram as aulas presenciais, as avaliações, os exames finais.

 

Ao longo deste processo, no decurso dos três meses anteriores, não ocorreram situações de monta, de cariz problemático, nomeadamente existência de casos de contágio, que significativamente tivessem levado ao disfuncionamento do sistema educativo.

 

Quero realçar satisfatoriamente esse aspeto.

 

Quero felicitar todos os Professores, Alunos, Funcionários, Encarregados de Educação, Ministério de Educação, Entidades envolvidas no processo educativo, pois apesar de todas as limitações e condicionamentos concluiu-se o ano com êxito.

Formulo votos que o próximo ano letivo possa realizar-se o máximo dentro da normalidade possível e também com redobrado êxito.

 

Porque todos merecemos o melhor!

 

A Educação como a Saúde são dois setores fundamentais ao desenvolvimento das Sociedades.

Nestes, como noutros campos de atividade, é imperioso e urgente diminuir as desigualdades existentes entre pessoas.

É necessário proporcionar aos jovens deste País um futuro promissor, reconhecer as suas competências, no seu e nosso País!

Aulas Presenciais – Exames - Avaliação!

Medidas Cautelares…

Mas supondo que tudo vai prosseguir numa relativa, muito relativa “normalidade”, isto é, que pelo menos vão haver aulas de esclarecimento de dúvidas para exames e os respetivos ditos cujos, todas estas ações implicarão medidas cautelares diversas.

 

Desinfeção de Escolas, antes e depois das aulas, antes e depois de cada exame. Corredores, salas de aulas, casas de banho, mesas e cadeiras e outros equipamentos nas salas…

Controle à entrada e saída das Escolas, de todas as Pessoas, como têm feito noutros países, com a medição da temperatura?!

Toda a gente, todos os agentes educativos ou não, de máscara e luvas.

(Fatos especiais se a situação se agravar?!

Neste caso de agravamento, suspender-se-ia todo o processo a meio?!)

E os alunos que já estejam doentes ou neles seja detetada, no processo de controle, temperatura acima do normal?

 

E no caso dos exames, os respetivos enunciados, envelopes que os contêm e as respetivas provas resolvidas, tudo também devidamente desinfetado?!

E depois seguem para Escola centralizadora do processo e daí para casa dos respetivos professores corretores e os procedimentos e cautelas anteriores são todos seguidos?!

 

E na sala de exames ou na sala das aulas presenciais, quantas pessoas presentes?! Mais que dez, são demais.

Nos exames, como convém estarem dois professores, oito alunos por sala?!

Para os exames com mais alunos, Português, por ex., quase não chega a Escola.

 

Bem sei que estou apresentando um cenário um pouco pessimista, quando tudo parece dar indicações que irá melhorar a curto prazo?! Irá?!

E os exames, a realizarem-se, serão só lá para final de Junho, início de Julho… até lá…queremos que tudo isto vá passar… Queremos… Mas podemos?!

 

Eu penso, fraca opinião, que esta ideia de manter exames previstos, como habitualmente e como se nada estivesse acontecendo de anormal, é um pouco precipitada.

Bem sei que no início de Maio vão reanalisar a situação. E tem mesmo que se planificar e prever situações…

 

E a avaliação interna, nos vários anos, como vai funcionar?!

Vai ter que haver muito bom senso de todas as partes envolvidas. Vai haver, de certeza, muita condescendência, só pode haver, mas também vai haver alguma injustiça. Porque muitos, a maioria dos Alunos, corresponderão de forma interessada e empenhada, mas também muito boa gente se estará completamente baldando.

Situação que não é específica deste momento insólito e virtual, mas que também era comum no contexto transato e real!

 

E na hora da avaliação?!

Na prática e embora não convenha afirmar isso, o que acabará por acontecer será a ocorrência, ou quase, de muitas “passagens administrativas”.

 

Vai ser prejudicial para todos, mas também não sei de saída mais “airosa”!

Eu, muito sinceramente, agora, não queria estar no papel de Professor!

 

Relativamente a Exames penso, muito sinceramente, que na prática talvez nem se devessem realizar. Acediam ao Ensino Superior com as avaliações do 11º e 10º ano. Para o próximo ano equacionariam novo modelo de acesso ou reformulariam o atual. Contariam as notas do 10º, 12º e exames desse último ano.

 

Mas percebo que tomar essa atitude já, aqui e agora, era mandar tudo para a balda!

 

Se tudo der para o melhor, vier a decorrer em normalidade, sou o primeiro a desejar e congratular-me com isso.

Se tudo o que escrevi anteriormente de negativo e pessimista não se vier a concretizar, ótimo, que é o que mais desejo, que voltemos à “normalidade”, o mais rápido e melhor possível!

 

Ainda mais uma questão.

E como irão processar-se as deslocações dos estudantes para aulas e exames?!

Uma boa parte dos Alunos ia de transporte público para a Escola. Na Província, implica deslocação entre localidades e concelhos e muitos transportes têm sido suspensos.

(…)

 

Foto original. Açucena 2019. 05.jpg

 

Meus Caros Leitores/as!

O que escrevi são apenas desabafos de alma.

O que mais desejo é que tudo decorra na melhor das normalidades!

 

E a propósito de desabafos de Alma... Lamento muito o falecimento do escritor Luís Sepúlveda!

A flor que ilustra o postal é-lhe dedicada.

Educação - Aulas Presenciais - Exames!

Estamos todos condicionados por se..

 

E sobre a Educação?! Questionara eu no anterior postal.

 

Recomeçaram na 3ª feira, dia 14 de Abril, as aulas do Básico e Secundário. Mas à distância. No Superior, nalgumas Escolas, já haviam recomeçado na segunda, dia 13.

 

Na semana passada, haviam sido anunciadas as medidas a tomar para este 3º período, como nunca se viveu em Portugal, nem no Mundo.

Concordo globalmente com as medidas enunciadas.

 

(Os meios de comunicação têm realçado bastante as desigualdades existentes entre alunos sobre a acessibilidade a essas aulas virtuais, dado que nem todos dispõem de meios técnicos adequados para a elas acederem. É um facto inegável. Essas discrepâncias, agora mais visíveis, até porque metodicamente mediatizadas, são as que existem na sociedade em geral e que se refletem em todos os contextos de cidadania. Face a esta situação anormal que vivemos, os mais fragilizados, na vida do dia-a-dia, ficam com essas fragilidades mais agudizadas e expostas.

É imperioso que estas fragilidades sejam equacionadas em todas as ações a implementar no futuro, para que não sejam ainda mais exacerbadas. Ter em conta sempre as Pessoas!

 

Todavia e voltando à falta de meios técnicos. Quem é que hoje em dia não tem televisão?! Quem não tem telemóvel ou smartphone ou computador ou internet, ou várias destas funcionalidades ou tudo simultaneamente?! Parece contraditório?! Adiante…)

 

Voltando à Escola, também se prevê a possibilidade de recomeço de aulas presenciais para 11º e 12º, eventualmente a partir de Maio, para as disciplinas em que estes alunos terão exames finais, que fazem parte das condições de acesso ao Ensino Superior. Exames que se realizarão em finais de Junho, princípios de Julho. Isto, se… se houver condições para tal.

Todas as previsões do que se poderá vir a fazer esbarram precisamente nestes Se… Se…

Ora, nestas questões de exames, a realidade é bem mais complexa, porque a realizarem-se, se se realizarem, implicam preparação prévia. Não se concretizam assim do pé para a mão.

E, em Portugal, não imagino como seja noutros países, para além da Escola Oficial, existe a Escola Paralela das Explicações. Todo o Pai, Encarregado de Educação, Aluno que pode e quem não pode faz o sacrifício, trata de arranjar explicador. A estas horas, já muito boa gente tratou do assunto.

E como vão decorrer essas “aulas presenciais” nas casas ou centros de explicações?!

 

E se estas previsões de realização de aulas presenciais nas Escolas e subsequentes exames, agora, tudo e ainda em previsão, se não vierem a passar disso, de previsões?!

E se as pressas que observamos em retomar as atividades em geral, nos mais diversos setores, e estamos todos ansiosos, de facto, por regressarmos à normalidade, se essas pressas se tornarem em vagares, porque ainda não sabemos se o tal famigerado “pico” da pandemia já aconteceu ou não e a qualquer momento pode surgir?!

 

Estamos todos condicionados por se..

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ter-um-computador-e-um-luxo-este-e-um-retrato-do-ensino-a-distancia-em-portugal-o-milagre-possivel

 

Portugal - Covid – Educação - Saúde

Conexões. Trabalho Original. 2020. 02. jpg

Deixando um pouco de parte o “Limoeiro…

E como gostaríamos de ir colher limões e sair desta reclusão e abraçar quem gostaríamos e não podemos…

Foto Original Limoeiro 2020. 01. jpg

 

Vou debitar algumas ideias sobre esta situação que vivemos.

 

No que respeita a Portugal e à Educação, há que definir medidas já, de curto prazo, que contemplem esta situação excecional.

 

Medidas e normativos gerais, comuns a todo o País, em função dos vários ramos de Ensino, mas também com alguma flexibilidade, deixando margem de manobra às Escolas, porque há, de certeza, múltiplas variedades e especificidades.

E mesmo em cada Escola haverá casos e casos, tanto no referente a Alunos, como no respeitante a Professores. Ter também em conta as particularidades disciplinares, porque se nalgumas disciplinas os processos definidos foram mais fáceis de aplicar, noutras não terá sido assim tão fácil.

 

Ouvir as Escolas, e os Agentes Educativos!

Equacionar uma Avaliação o mais justa possível. Pensar e definir sobre Exames, sobre Acesso ao Ensino Superior. (…)

 

Há muito que fazer e atempadamente, porque é óbvio que não haverá aulas presenciais no 3º período. (Não se iludam nessa possibilidade.)

 

Futuramente e de modo muito provável, o ensino à distância e as novas tecnologias em contexto de sala de aula ganharão outra dimensão e relevância, maior que a que já tinham. Digo eu, não sei!

A valorização da Escola e dos seus diversos Agentes Educativos, desejo que seja uma aprendizagem interiorizada por todos os seus principais beneficiários: Alunos, Pais, Encarregados de Educação. Digo eu, sei lá!

E, Senhor Encarregado de Educação, teve mais oportunidade de acompanhar o seu Educando?!

Bem sei que muitas Pessoas trabalham, enquanto eu debito estes bitaites. Bem sei!

 

Aproveito para agradecer a todos os Profissionais que trabalham, para assegurar a nossa vivência quotidiana.

A todos, sem exceção, não podendo, porém, deixar de realçar todos, mas todos os que trabalham no ramo da Saúde, direta ou indiretamente, nos mais diversos locais. Cuidem-se também, que são imprescindíveis.

(E tantos Profissionais infetados, porque as condições de trabalho têm sido terríveis e os meios e equipamentos escassos…)

E lembrar que nestes tempos, com especial realce, o Setor Privado tem as mesmas obrigações que o Público.

Porque o dito cujo “bicho” não faz quaisquer distinções.

Tanta gente, que há bem pouco tempo, achincalhava SNS, os Profissionais de Saúde e da Educação.

Mas, adiante, que se faz tarde…

 

O processo produtivo, no que é essencial, não pode parar. Os bens e serviços fundamentais não podem sofrer quebras desnecessárias.

Ruturas na sociedade serão prejudiciais para todos.

Há que tomar medidas para que a Economia não colapse, e que as Pessoas não percam os meios financeiros para acederem às condições básicas de Vida: Alimentação, Habitação, Saúde…

 

(Mas todos estes problemas se processam a uma escala global…Somos todos interdependentes.)

 

(Notas Finais: Foto do célebre Limoeiro. Árvore com mais de 40 anos. Foi o meu Pai que o comprou e plantou. Anos setenta!

E imagem de desenho que fiz, princípios de Fev. deste ano, já inspirado nesta situação do corona.)

Covid – 19… Ainda!

Saúde e Educação

Nestes postais sobre a situação que vivemos, resultante da proliferação infeciosa do célebre coronavírus, já aqui abordei a atitude fundamentalmente reativa com que a UE “agarrou” o problema, não tendo levado a um fecho mais lesto das fronteiras, Portugal aventura-se timidamente… (Bem sei que é precisa alguma contenção, mas…). Realcei também o facto que estas e outras ameaças são as atuais e verdadeiras guerras que a Humanidade trava e terá que travar no futuro, com inimigos comuns a todo e qualquer Ser Humano, ademais imprevisíveis e desconhecidos.

Com um tom mais ligeiro também relacionei com futebol e poesia.

 

Vou continuar no tema, mas quero sair deste assunto, que tanto inquieta e atormenta.

 

Ontem lembraram-se, através das redes sociais, de agradecer aos profissionais de saúde. A todos os que trabalham nos variadíssimos serviços prestados neste ramo, alguns mais especificamente, pelo “combate” que travam face ao vírus, que nos chaga a vida. Bateram-se palmas, às janelas e varandas! Inteiramente merecido esse reconhecimento. Ainda há bem pouco tempo se achincalhavam esses mesmos profissionais e o SNS. Já aqui escrevi sobre a importância que o setor da Saúde, bem como o da Educação tiveram na melhoria generalizada das condições de vida deste País e do mundo em geral. E do necessário reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos respetivos agentes, sem desprimor, obviamente, de qualquer profissão. Neste postal quero frisar alguns aspetos relacionais entre Covid 19 e Educação.

 

Mas antes também quero mencionar outros setores profissionais, que não estando propriamente na “luta direta”, muito contribuem também para fazer face à ameaça. Por ex., os profissionais dos supermercados, que diariamente se expõem sob múltiplas facetas e que nos permitem termos acesso aos bens mais essenciais. Os profissionais de distribuição e fornecimento. Os profissionais de transportes, nomeadamente de passageiros, que permitem assegurar o funcionamento de muitos outros serviços, eu sei lá… os profissionais de segurança pública, os profissionais de limpeza e higiene públicas.

 

Há uma interdependência permanente, constante, um elo de ligação, entre tudo e todos e que, nestas situações, para o bem e para o mal, neste caso muito especificamente, se observam constante e diariamente e nos direcionam para a indispensabilidade de cooperação.

 

No respeitante à Educação, vão deixar de haver, temporariamente, aulas presenciais. Irão ser substituídas por ensino à distância.

Formulo votos de que seja possível concretizar essa possibilidade a 100%.

Em variados casos, pais que não estejam a trabalhar, poderá ser uma aliciante oportunidade de acompanhamento dos filhos e dos respetivos professores, em lecionação em direto.

Senhor/a encarregado/a de educação, aproveite esta oportunidade para estar mais próximo do seu educando! E dos respetivos professores. (À distância recomendada...)

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