Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Hoje, tem estado um dia de Inverno! As fotos, respetivamente de ontem, 10/04/2025 e de anteontem, 09/04/2025. Em dias de Verão! A nossa Primavera é assim: uns dias de Inverno, outros de Verão!
***
Este postal também tem a intenção de alertar para alguns aspetos que convêm ser trabalhados com os futuros poderes autárquicos. Agora, já não, porque estamos na Primavera.
O assunto já foi abordado no blogue.
Se reparar, em primeiro plano, no topo e lado nordeste da Avenida, observam-se Olaias, já antigas. Provavelmente, de quando se construiu esta artéria da Cidade.
No plano médio, em ambos os lados da via, perspetivam-se manchas verdes.
São de Árvores relativamente recentes, cujo nome não sei exatamente. Não sei se são áceres, se plátanos bastardos, se algo da mesma família, se é tudo a mesma coisa!
O que sei é que atingiram um porte relativamente elevado, pesado, volumoso e que precisam ser podadas. Não agora, obviamente! Mas conviria, em próximo Outono / Inverno, tratarem-lhes da poda!
Já fiz esta recomendação. Mas quem é que quer saber do que escrevo?! Mas, conviria que tivessem isso em conta. Podar as Árvores dos parques e jardins da Cidade! Não podem ficar todas como o célebre Plátano do Rossio! Esse, deverá ser excepção! (Com p e tudo!!!)
Vamos, novamente, para eleições antecipadas. Num contexto temporal de cinco anos presidenciáveis, houve três dissoluções parlamentares, e quatro governanças a caminho.
É “Obra”!
Esta terceira dissolução, face ao respetivo enquadramento operacional, tinha de ser realizada. As duas anteriores, não! Bastaria que, quem pode e manda nesse contexto, tivesse tido outro procedimento. Não teve! Não há nada a fazer! E, “águas passadas não movem moinhos”!
Mas não posso deixar de mencionar que tantos cordelinhos a mexerem-se, nos bastidores e à vista de toda a gente, para chegarmos a isto! Novamente!
Já escrevi anteriormente, que não concordo com eleições antecipadas. Que “quem paga as favas” somos nós os Cidadãos e o País. Gastam-se milhões, que bem podiam ser bem empregues. E, estas instabilidades só atrasam as verdadeiras políticas governativas e construtivas.
Desde logo, na recuperação do parque habitacional, nas nossas mais variadas Cidades. A foto inicial reporta-se a Beja, mas a situação é comum a muitas, se calhar a todas as nossas cidades. Apliquem as verbas dos PPRs, das “bazucas”, sei lá mais o quê, nesta tarefa ciclópica.
Não conheço Cidade portuguesa onde haja tantas “Mãos de Fátima”!
Marcante!
A terceira e última foto: Conhece?!
É o "Lidador"!
Quase me atrevo a afirmar que os “nossos queridos líderes partidários” têm assim um ego tão inflacionado como o desta estátua. Tão grande, tão grande, que quase não cabe na janela de mercado que o eleitorado lhes reserva!
Que é apenas uma estátua. De gesso, oca, certamente! Do tempo dos festejos dos centenários: 1940!
Não falo, obviamente, do Sujeito que ela representa: Gonçalo Mendes da Maia, o “Lidador”! Que merece toda a nossa consideração histórica.
No Jardim Público de Beja, local que também mereceu a nossa visita, figura outra estátua do Lidador, bem centrada no espaço e em granito. Baseia-se na que apresentei foto, que está na antecâmara da Torre de Menagem do Castelo de Beja.
Vamos ter nova governação, novo governo. Por enquanto, tudo em estado de graça. Um “novo ciclo”, como designam os “nossos especialistas”.
A ver vamos! Cá estaremos para ver, se Deus quiser!
A máxima que titula o postal define a atitude que deve enformar esta nova governança. Humildade! Humildade! Humildade!
De arrogâncias estamos fartos! Fartos! Fartos!
E como é que um governo minoritário quer governar, se não tem maioria parlamentar?! (Mesmo tendo o aval, a simpatia, de Sua Excelência o Senhor Presidente da República?!)
Há que negociar. Negociar! Negociar com as direitas, de quem estarão mais próximos. Com as esquerdas… Negociar, para governar. Quatro anos a negociar, a chegar a acordos, a consensos.
Chegarão aos quatro anos?!
Esperemos que sim. Porque de eleições antecipadas estamos fartos!
(Despesas inúteis!)
Considerações finais:
- A máxima que titula o postal não é de minha autoria, como se depreende (“…”)
Vi-a escrita num quadro, exposto num restaurante da Ericeira, uns dias antes das eleições.
("No Largo há Tasca". Passe a publicidade...)
A foto?!
Uma papoila. (Não tem nada a ver com partidos!)
Foi tirada no meu quintal e direciona-nos para uma estória simples, mas muito rica de conteúdo, que me foi contada, no sábado passado, por uma Senhora: Dona Maria Nunes.
(Reporta-nos para a beleza da papoila, também para a sua vaidade, por ser bela, mas simultaneamente para a sua fraqueza e fragilidade. Fraqueza! Fragilidade! E inutilidade... !!!!)
Um provérbio sobre o tempo e a “Senhora das Candeias / Senhora da Luz / Candelária” diz que “Senhora das Candeias a chorar, o Inverno está para acabar. Senhora das Candeias a rir, o Inverno está para vir.”
Neste ano de 2024, aconteceu esta segunda parte do provérbio: “A Senhora esteve a rir-se…” Isto é, esteve um dia de sol! E não é que estando um dia agradável, de sol, nesse dia 02/02/2024, o Inverno chegou em força, nomeadamente nestas duas últimas semanas, finais de Fevereiro, inícios de Março?! Antes das eleições, a chuva, o vento, o frio, frio, a neve, deram-nos mostras do verdadeiro Inverno. Confirmaram o ditado. (E irá continuar o tempo invernoso?!)
No dia 10 – dia de eleições – o tempo melhorou, a convidar a votos! E os portugueses, ajudados pelo tempo, certamente conscientes da importância do ato eleitoral, acorreram às urnas.
E os resultados foram o que foram. Toda a gente conhece.
Outro ditado, este de Março: “Março marçagão, de manhã Inverno, à tarde Verão”. Face às escolhas efetuadas, o ditado ganha outra interpretação: “Março marçagão – tempestade ao serão”!
De acordo com os resultados, embora falte saber, quem é quem, do círculo da emigração – “não será pôr o carro à frente dos bois?!”, supostamente será o Srº Montenegro a ser indigitado para futuro primeiro-ministro. A sua coligação “venceu” as eleições, por margem mínima, mas “venceu”. Uma “vitória”, sobre a qual o rei Pirro, se ele por aí andar, terá muito a dizer. (Outro provérbio!)
Nada disto importa, ou talvez importe. O que observamos, face à distribuição dos deputados por partidos, ao que cada um disse e repetiu durante a campanha eleitoral, não é possível uma maioria estável de governação.
Vimos de duas eleições antecipadas – ambas desnecessárias – e o que nos espera?!
Antes de mais, apresentar este panorama de instabilidade a quem teve uma responsabilidade, por demais relevante, para que isto ocorresse.
Ora aqui está, Vossas Excelências! Para si, que tanto batalhou por eleições antecipadas. E para você, que desperdiçou uma maioria absoluta!
Face ao que se avizinha, e tornando ao provérbio inicial, depreendo que o “Inverno ainda está para vir”! Mesmo que, entretanto, haja um “Verão quente”!
Alguns pormenores…
Se os nossos partidos se regessem, realmente, pelo interesse nacional, havia um “Governo do Bloco Central”. Mas como, se PS e PSD nunca se entenderam nestes cinquenta anos?! Se criaram uma divisão - “esquerdas – direitas” - precisamente colocando estes dois partidos em polos opostos?! Se ambos os partidos são dirigidos por personalidades cada qual de ego mais flamejante que o outro?! Para além dos personagens que, dentro de cada partido, querem brilhar nos corredores do Poder!
Ainda…
Não estou, nem de longe nem de perto, nem na forma nem no conteúdo, chegado ao Sr. Ventura! Mas quem votou nele é tão pessoa como quem votou noutro qualquer partido.
É tempo de olhar, valorizar, mais de um milhão de votantes. Integrar, construtivamente, 48 deputados! Educá-los, fazendo-os participar em cargos de responsabilidade. Há por ali também gente de valor! Não serão apenas “uma tropa de choque”!
A ver vamos no que vai isto dar!
Veremos como vão “descalçar a bota”! Nestes casos, são várias botas. Nalguns casos “não bate a bota com a perdigota”!
Sua Excelência que “descalce a bota”, que se meteu numa “camisa-de-onze-varas”!
O pior, é que “quem paga as favas” somos nós e “quem se lixa é sempre o mexilhão”!
*******
E, ainda, e para finalizar, um provérbio que ouvi ontem, ao Amigo Zé António. Nunca ouvira antes! “Vinagre em casa de pobre é vinho do Porto.”!
Já o escrevi e repito. Não concordo com eleições antecipadas. Bem podiam ter sido evitadas, tanto estas, quanto as anteriores. Bastava tão simplesmente que, quem mais pode e manda nestes assuntos, tivesse agido de outro modo. Mas elas aí estão e há que votar. Esse foi um dos desideratos do “25 de Abril” e há que concretizá-lo. A Liberdade, nomeadamente a de expressão, foi uma das conquistas alcançadas. Muito boa e santa gente que por aí perora, por tudo e por nada, não imagina sequer as dificuldades em publicar, opinar. Ademais antes do advento das novas tecnologias de informação. Hoje, queixamo-nos de tudo e nada, mas vivemos num Portugal substancialmente melhor do que há cinquenta anos! Obviamente, muitos fatores, múltiplos e diversos, para isso contribuíram.
Quando olhamos para o panorama partidário, não falta por onde escolher. Mas quem não tem quaisquer interesses partidários nem pensa auferir qualquer benefício por partido X ou Y vir a governar, a decisão não é fácil. Vai-se pelo mal menor!
Olhando para os atuais dirigentes partidários, o panorama é o que é. Cada qual formule a opinião que muito bem entender, sobre a respetiva qualidade. Sem fanatismos partidários ou clubísticos, o panorama é realmente desolador. Lembrando-nos dos históricos da Democracia, nos finais de setenta - Freitas do Amaral, Sá Carneiro, Gonçalo Ribeiro Teles, Mário Soares, Álvaro Cunhal, o General Ramalho Eanes como Presidente da República e comparando com o panorama atual….
Mas… não falta por onde escolher. Quase uma vintena de candidaturas!
Mas votar num distrito em que se elegem apenas dois deputados tem os seus constrangimentos. São de menos?! São de mais?! Depende. Nomeadamente do trabalho que façam e do que pugnem pelo distrito.
Naquele em que me insiro – Portalegre – faltam obras estruturantes, que tardam há mais de trinta anos: o IP2, que está estrangulado em vários locais. Que conheça, desde logo a ligação à A23. Tanto se fala em pontes no Tejo, lá para as Lisboas… Os “cruzamentos” entre Alagoa e Flor da Rosa, o de S. Lourenço de Mamporcão; a travessia dos Fortios, a entrada em Portalegre – desnecessária; o viaduto sobre a Linha do Leste, na estação de Portalegre. E a travessia de Estremoz, em que o traçado deveria estar desviado da cidade, desde que este itinerário principal foi iniciado.
Estes alguns constrangimentos que conheço.
A Linha do Leste, devidamente estruturada, eletrificada, constituí-la como estruturante para o transporte de mercadorias de Espanha para Portugal e vice-versa. Tanto se fala em TGVs!
Obras que faltam e que estes dois deputados que têm andado pela Assembleia se têm esquecido! Deputados a menos?! Não sei! Sei que Lisboa e Porto têm demais!
Votar? Não votar?! Votar. Sim! E tanto assim que até já votámos antecipadamente!
Refletidamente!
Pois… Caro/a Leitor/a, faça favor de votar, segundo as suas convicções. Candidatos não faltam!
Andou por aí muito boa e santa gente celebrando o 25 de Novembro!
Direito que lhes assiste totalmente, mas surge-me pergunta impertinente. Talvez até obtusa.
Será que esse afã celebrativo tem algo a ver, em sentido figurado, simbolicamente, com o que Édipo fez ao pai?!
Esta questão aplica-se genericamente a essa boa e santa gente, contextualizando, simbólica e inconscientemente, 25 de Novembro e 25 de Abril. E, especificamente, ao primordial promotor dessa celebração, alentejano ilustre e cosmopolita, aspirante de lisboeta.
(Interessante lembrar que, no início da década anterior, os feriados de 5 de Outubro e de 1 de Dezembro haviam sido abolidos! Escuso-me de frisar a importância destes dois feriados!)
Eleições antecipadas: necessárias e imprescindíveis? Não! Nem estas, nem as anteriores. Em ambos os casos, tinha sido perfeitamente possível encontrar soluções, no quadro institucional, sem recorrer a esta alternativa. Bastava que, quem pode e manda, nestas situações, tivesse orientado as suas decisões nesse sentido.
(É claro que o pessoal dos partidos adora! Delira!) E agora…já! As sondagens!!! Manipuladoras?!
Neste contexto “eleitoralista”, chovem as promessas. Promessas são só palavras!
Na sequência do respetivo pedido de demissão, que poderia muito bem não ter sido aceite, será que houve um certo alívio, digamos até “libertação”, por quem fez o pedido?!
Será que este “personagem da política” estará a pensar em candidatar-se a futuro cargo nacional, sucedendo a quem lhe aceitou a demissão?! (Conjeturas minhas, apenas…)
Saúde! Saúde! Saúde e Educação são dois dos setores fundamentais ao desenvolvimento de um País. A Justiça! A Habitação! Então e a Indústria? A Agricultura? E o Comércio?!
Só que os dois primeiros setores mencionados estão maioritariamente dependentes do Estado – e faz sentido que estejam. E o terceiro, Justiça, representa um dos três pilares fundamentais em que assenta o Estado: Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judicial.
Retornando a Saúde.
É um sistema muito complexo, envolvendo muitas variáveis, muitas das quais nem conheço, nem conhecemos bem. (Nomeadamente a Comunicação Social.) E, em termos profissionais, não engloba só os médicos.
Ainda há poucos dias, foram transmitidos resultados do concurso para o Internato Médico.
Porque ficaram tantas vagas por preencher, nomeadamente em MGF – Medicina Geral e Familiar e Medicina Interna, dois dos setores que abrangem e se direcionam à maior percentagem da população, dos utentes / doentes efetivos ou prováveis?
E tantos médicos jovens que não concorreram ao Internato?!
São questões que nos devem interpelar a todos!
Ainda hei-de voltar a estes assuntos da Saúde e da Educação.
Mas que Costa?! Um Costa que não era o Costa, que deu à costa!
Uns bitaites e não só, a propósito de um filme num país que é uma farsa, uma comédia de filme, numa tragicomédia de país!
O Castelo do Costa ruiu de vez!
E que castelo! Um castelo de cartas. De cartas e de que baralho! Mais do que um sarilho, foi um “saralho”! As cartas sempre a cair! Tantas caíram, que o baralho caiu de vez.
O baralho de cartas desfez-se! De vez?!
Uma tristeza, este país! Esta governança resultou de eleições antecipadas. Tanta gente a desejar a ruína do Costa e o país deu-lhe os naipes todos: maioria absoluta. Mesmo assim foram estes meses de constantes sobressaltos. O Costa e os seus “amigos” deram cabo disto tudo. Desperdiçaram oportunidades, umas atrás das outras.
Quem tem amigos assim, a quem confiar assuntos de relevo, não precisa de inimigos. Nem sequer de adversários. Foi por dentro que a governança se desfez! Foi sendo corroída internamente. Mas sempre “apertada” de fora. Não havia necessidade!
Tanta gente a rir, a saborear! A gozar o pagode!
Anda já tudo num rebuliço. Já todos andam numa roda-viva com as eleições, outra vez. Outra vez?! Se, entre as oposições, se vislumbrassem umas cartas de jeito, vá que não vá… Mas a desgraça é tal que, se estes são o que são e que mostraram, nos outros não se descortinam melhores qualificações, outros níveis de habilitações!
Há muito boa e santa gente achando piada a estas barafundas. Não acho piada nenhuma. É o país que se afunda. Por seis meses o país vai ficar “em banho-maria”!
São assuntos fundamentais, que vão ficar parados, novamente congelados, adiados.
E refiro os que mais se reportam às Pessoas. Tudo o que respeita ao SNS – Serviço Nacional de Saúde. À Educação. À Justiça. (Tanto no respeitante aos utentes / beneficiários, como aos trabalhadores, prestadores destes serviços.) À Habitação.
Não falo no aeroporto! Por mim, se puder e nos tempos que me restem de viver, evitarei andar de avião! Mas será importante definir um novo aeroporto, segundo se diz e se trata há mais de meio século! Opinando, se de facto vierem a concretizar um novo aeroporto, e se o que digo tiver algum valor, que o construam fora da “Grande Lisboa”. Na Margem Norte do Tejo. Nunca na Margem Sul. (Jamais, como disse o outro. Jamais! – em francês.) (Quem tem de ir todos os dias trabalhar para Lisboa, atravessar a “Ponte 25 de Abril”, que o diga.)
Olhem e porque não dão melhor utilidade ao de Beja?!
E os comboios?! Nem sequer andamos a vê-los passar, porque muitas linhas estão completamente desativadas. Não há uma ligação direta a Madrid; quanto mais Paris, ou a Europa! Saudades dos tempos em que era possível viajar de Lisboa a qualquer destas capitais, de comboio. Diária e diretamente! E correr a Europa no inter-rail.
(E pelos comboios me fico que estou com pressa e este postal está por demais atrasado. Como, aliás, os comboios!)
E, afinal, o Costa a modos que se foi, por um recado que parece que não era para o Costa!
As trapalhadas destas nossas “governanças / (des)governanças”,
Das TAPalhadas nem se fala!
Habitualmente não me debruço muito sobre as (des)graças deste nosso Querido País!
Por princípio, por hábito, por saturação, não cavalgo os assuntos mediáticos que inundam, enxameiam, incendeiam regularmente os nossos media, as redes sociais.
Mas isso não significa que me aliene do que acontece. Só que saturo-me de tanta conversa, tanta asneirada, sei lá mais o quê!
Os que nos governam são o que são! Não me lembro de se observar tanta trapalhada por metro quadrado, como com estes “Artistas”!É de bradar aos céus!
Mas os que nos querem governar revelam-se mais competentes?! Apresentam melhores propostas de governabilidade? Dispõem de quadros mais capazes?!
Daqueles para quem o sistema era para derrubar ou fazer tremer, mal vislumbram oportunidade para nele entrarem, é vê-los a derreterem-se para se amesendarem. É só olhar e ver o comportamento dos ditos cujos. Vão todos dar ao mesmo!
Friso que não concordo com eleições antecipadas. Legislaturas são para se cumprir. Já relativamente às anteriores legislativas referi isso. Valeu a pena?! Que responda o "fado"! A quem interessaram?!
De Sua Excelência, o Senhor Presidente, bastava-nos tão somente que se enquadrasse exclusivamente nesse papel, que agisse apenas enquanto Presidente. Mas Sua Excelência incarna múltiplos papéis, desdobra-se em variadas representações (institucionais?). Professor Doutor, de pleno Direito. Comentador, Opinante, não apenas num canal televisivo, como quando essa função efetivamente exercia, mas, agora, em todos os canais. Bem podemos zarpar com o telecomando. Se está no canal X, logo aparece no Y, simultaneamente no Z. Não há como fugir. Parafraseando com o ditado: não há assunto nem tema, ocorrência ou trivialidade que Sua Excelência não comente, dê a sua deixa, ou perore. Não há paciência. De tudo sabe, sobre tudo fala. É um maná para a comunicação social.
Mas aí se esgotam os seus papéis e as suas representações sociais?! Será que esquece o respetivo enquadramento ideológico – partidário, a matriz identitária em que se enquadra?! Não exerce intervenção sobre ela?! Não intervém na sua condição de Cidadão?! (São muitos os papéis em que Sua Excelência se dobra e desdobra!)
Quando nos bastava que fosse apenas Sua Excelência o Senhor Presidente da República. Única e exclusivamente!
A Comunicação Social adora e delira! A toda a hora, Sua Excelência é entrevistado sobre tudo e mais alguma coisa!
E a Comunicação Social?! Os Media?!
As fontes principais que utilizo são as televisões. Os canais generalistas. Os noticiários mais parecem propaganda, exacerbam as notícias, gritam-nas! Mais que informar, deformam. Tantas vezes manipulam. Então, quando vêm com as sondagens. São um perfeito condicionamento. Misturam assuntos importantes com trivialidades sem nexo.
As greves sucedem-se. Algumas são crónicas. Outras surpreendem. (…)
(E a corrupção?! …)
Muito boa e santa gente se queixa deste nosso querido País. Eu também. E com razão as mais das vezes. Mas vivemos em Liberdade. Temos acesso a muitos bens e serviços, funcionalidades que não têm muitos dos que vivem em muitos outros países!
Mas face a esses factos, essas virtualidades, deveremos comer e calar?!
Concluído o ato eleitoral, acabam-se estas eleições, são divulgados os resultados.
Alguém esperava por este resultado?! Uma maioria absoluta?!
E as sondagens?! Para que servem, além do efeito de tentar manipular?! Os eleitores ainda vão em conversas?! Em perorações e mais perorações?!
Não me vou alongar em questões, que nunca mais acabavam. E há por aí muito boa e santa gente que sabe mais da poda do que eu!
O que quero acentuar, tão somente, é que o exercício do Poder é para Servir. SERVIR! SERVIR!
Que saibam negociar com todos os partidos, com todos os que valha a pena realizar negociações. Procurar consensos em questões fundamentais de Estado. Em medidas para que resulte Melhoria, Progresso, Desenvolvimento do nosso País.
Que não haja euforia desajustada. Eleições não são jogos de futebol. Ganhar?! Perder?! Isso é no futebol. Deixem-se de futebolices e politiquices!
Equacionarei algumas questões que julgo importantes para o meu Distrito, para o nosso Alentejo, para o nosso País, algumas já referenciadas nos blogues, e enviarei para os Deputados do meu Distrito. Num próximo postal.
Que entre os Personagens que venham a escolher para o desempenho de cargos ministeriais, escolham gente menos desastrada do que alguns que por lá estiveram.
E a Covid?! As atividades eleitorais terão tido reflexos na respetiva disseminação?!
Que abrande! Mas não esqueçamos que nós também temos um papel importante nessa situação, com os nossos comportamentos e atitudes.
Por agora, não vou “mandar vir” mais sobre o assunto! O que desejo é que os resultados das eleições sejam esclarecedores e permitam formar um governo de estabilidade.
E que a Covid abrande, permitindo votar em segurança.
As fotos?! Uma Laranjeira -limoeiro ou Limoeiro – laranjeira! Que não sei qual é o porta-enxerto.
(Num quintal, em Palmela.)
Quem ficará com a Laranja?! Quem ficará com o Limão?!