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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

“El Príncipe” – Temporada 2 - Episódio 12

Série Espanhola - RTP2

El Principe in. ravepad.com

 

 

(3ª feira – 27 de Setembro 2016)

 

“O urgente e o importante”!

 

E transmitido foi o décimo segundo episódio, com o título supracitado.

 

E houve o desenvolver, o desenrolar da narrativa…

 

E no episódio anterior, décimo primeiro, Morey perguntara a Serra:

“- Qual é o conto de hoje? Estou desejando de ouvi-lo.” Pergunta repetida no início do episódio de ontem, em que o super agente iniciou o jantar na casa madrilena de Serra, na presença da mulher deste, Elena, que não percebia nada do desentendimento entre ambos.

E, para que ela não entendesse demais, os “espiões” foram conversar no carro, numa das ruas de Madrid.

 

Serra procurou justificar-se, atribuir culpas institucionais, de algum modo, desculpabilizar-se ou generalizar a corrupção, como forma institucionalizada, o que não é totalmente mentira, para infelicidade das Pessoas como nós, que navegamos na mediania das nossas Vidas, desligados desses jogos de poder e sedução e dos circuitos do dinheiro mal ganho.

 

Com Morey as desculpabilizações de Serra também não pegaram e aquele não se despegou do colega traidor, enquanto ele não lhe forneceu o nome do chefão corruptor: Robledo, como nós, telespectadores, já sabíamos.

Na posse dessa informação preciosa e dando-a a conhecer à chefona, Carmen Salinas, engendraram um plano para “apanharem” o chefão com a boca na botija e a mão na massa. Que, sem provas, nada podiam fazer!

 

Carmen Salinas apareceu, de surpresa, na casona soberba de Robledo, sem ter sido convidada, que nunca o fora, pois tal manifestação de riqueza faria desconfiar. Pouco depois apareceria Morey e, um pouco mais tarde, viria Serra, meio bêbedo.

Nesse encontro inesperado puseram-no ao corrente do que dele sabiam, de se ter vendido aos franceses, por causa do túnel; Serra chamou-lhe “cabrão” e “santa” a Salinas, haveria de empunhar a pistola, que lhe foi retirada por Morey e, encurtando o conto, saíram de cena os dois agentes, ficando Carmen com Robledo.

Nesse tempo, a mulher pôs-lhe a faca ao pescoço, ameaçou-o com exclusão da carreira, tão do agrado da classe média do funcionalismo, frisou-lhe a casa tão luxuosa e exigiu-lhe comparticipar no bolo de que ele comia, que também quer a sua parte e comer bem, acentuou!

Veremos se ele morde o isco e o que dali advém.

 

Morey ficou pela capital. Visitou o pai, que não estava, falou com Consuelo, a sua esposa, que perante a pressa do enteado lhe lembrou que, por vezes, “o urgente pode esperar, o importante não!”

Mote associado ao título e que haveria de ser repetido mais tarde no episódio, quando Fátima já estava em Madrid, com o amado.

 

Fátima em Madrid?!

Pois a heroína haveria de ir passar uma tarde, ou noite, que não sei, com o seu amante ou amado, qual o termo mais consentâneo com a situação.

Mas estou a encurtar demasiado o conto.

 

No início do episódio, Khaled confirmou as suspeitas de que ela o enganava sobre a gravidez, testou-a, convidando-a a passearem no Bairro e junto a uma escadaria, providencial, propositada ou acidentalmente, a jovem caiu, rebolando escadas abaixo.

A tudo assistiu Paco, primo de Faruq e Fátima, e desse facto virá a pretender tirar benefícios.

Mas não nos adiantemos.

Por enquanto e só, dessa queda resultou o internamento hospitalar da moça, a preocupação dos familiares, a ajuda providencial das amigas Pilar e de Rocio, enfermeira, que, perante Khaled e, por sugestão deste, para não figurar como parvo, confirmou a perda da gravidez da amiga Fati!

Esta, também pressionada pelo marido, sustentou igualmente essa tese. Que perdera o bebé nessa queda acidental. (?)

Mas tanto ela, como as amigas, desconfiando, com quase certeza, de que houvera intencionalidade de Khaled, que para além disso surripiou o telemóvel da mulher. Desse modo, as amigas tudo providenciaram para que ela abalasse para a capital espanhola.

E foi assim que a vimos descontraidamente com o seu amado!

Assunto a que ainda voltaremos nesta crónica enviesada.

 

Agora iremos entrar na esquadra, aonde chegou Faruq, preocupado, por Morey não lhe atender as chamadas, ao que Fran lhe manifestou igual apreensão.

Já sabemos que o traficante colabora com os polícias, nalguns assuntos e, neste caso, a sua preocupação residia no facto de ter observado o cunhado Khaled a testar explosivos, num local isolado, juntamente com o tio Salman e um outro personagem seu desconhecido, mas que nós sabemos ser Ismail, pois também vimos.

 

E o tema dos explosivos continuou no desenrolar do enredo e vimos dois jovens a saírem do recinto das obras de Khaled, com um dos explosivos que este comprara ao russo.

Não deixamos de nos questionar como é que para eles foi tão fácil aceder a algo que estaria fechado a sete chaves!

Mas assim manda a narrativa.

 

Não tardou que na esquadra se tivesse conhecimento de uma explosão, ocorrida na tentativa de dois jovens em roubarem uma caixa de multibanco, de que resultou um morto, identificado como trabalhador da obra de Khaled e supostamente irmão da sua cozinheira, Nur.

Seria confirmado, mais tarde, em inquirição promovida por Fran e Mati, na cozinha do próprio terrorista, não ser o irmão da cozinheira, Hazam, mas um amigo deste, Rachid.

Khaled soube, desse modo, quem lhe roubara o explosivo, de que o tio já lhe dera conhecimento.

Que isto é assim, os criminosos sabem sempre primeiro das cenas que os bons da fita! Ficam sempre com mais trunfos.

 

E sobre trunfos e sobre o papel de Khaled, vendido aos franceses, também este episódio nos confirmou o facto.

Sophie, a tal agente da Securité, foi entregar-lhe um maço de notas, poucas, mencione-se, e proibiu-o de continuar com as bombas.

Proibição que ele irá acatar?!

Sabemos que juntamente com Salman e Ismail, e às ordens de Marwan, preparam um atentado para um dia 27. (?!)

 

E continuando nas bombas.

Onde se esconde Hazam?

Todos o querem achar: Fran, chefe da polícia; Faruq, narcotraficante e Khaled, terrorista.

Quem o vai encontrar?!

Pois, o traficante, que tem toda uma equipa no Bairro, melhor, um gang, estruturado às suas ordens, que lhe entregou a encomenda numa palete de madeira, como mercadoria vinda do porto.

 

E sobre este enredo voltamos ainda à “fuga” de Fátima para Madrid, à preocupação da mãe Aisha, muito mais envelhecida, com as arrelias com os filhos; a Faruq, atualmente o chefe da família, também muito apreensivo sobre a ausência da irmã, que ele também protege, nomeadamente do cunhado, ciente do facínora que aquele é; situação que, agora, a matriarca também conhece, que Fátima lhe contou e Faruq lhe confirma.

 

E aquela, em Madrid, com o amado, telefona à mãe, para a tranquilizar. Atendido o telefone por Aisha, toca a campainha da porta, poisado o fone na cómoda, aberta a porta, surge Khaled, o lobo, disfarçado de cordeiro.

Torna e deixa com a sogra, que também já sabe a bisca que ele é, manda vir com a senhora e, no outro lado da linha, Fati ouve tudo.

Derramou-se em pranto a heroína e é assim que Javier a reencontra e consola. Que quer retornar a Ceuta, ao covil do lobão, nesse caso irão juntos, que o herói não pode deixar o trabalho a meio e que Khaled prossiga na sua ação destrutiva.

Entretanto ainda têm tempo para ela lhe dizer “Te quiero!”, também para dançarem, “Ensina-me a bailar”, de Pablo Alboran(?), que ela não sabia nem nunca dançara com um homem.

E nunca é tarde para aprender.

E frisamos que ainda não foi desta que ele lhe ofereceu o célebre anel de noivado!

 

Khaled, sentado, na sua casa, à hora de jantar, à pergunta da coscuvilheira Malika, responde que vai esperar pela senhora…

 

Mati Quilez in. cines.com

 

Ficaram alguns entrementes, nomeadamente de Quílez ir ser preso e de como a sua despedida da esquadra foi comovente!

Que o diga Mati!

 

Até à próxima narração!

 

“El Príncipe” – Episódio 12

Série Espanhola na RTP2

(5ª feira – 08/09/16)

 

“Líneas Paralelas / Linhas Paralelas”

 

Porque terão designado o episódio de “Linhas Paralelas”?!

Paralelas ou cruzadas?!

Paralelas, porque aparentemente há um conjunto de caminhos que estruturam a narrativa, que, à priori, não se encontrariam? Mas como tal designação, se, de facto, se estão sempre a cruzar?

 

Elenco Principe in. movmag.com

 

Talvez porque, neste episódio, duas investigações decorreram paralelamente, ainda que os respetivos personagens se estivessem sempre a entrecruzar.

 

Na esquadra, Fran, Morey e Quílez, este conquistando a sua “reabilitação” perante Fran, vão descobrindo que a toupeira infiltrada pelo AKRAB é Akim.

Este, sabendo-se descoberto, recolhe os seus pertences, rouba um cartão memória com os nomes dos financiadores da organização terrorista, dá uma desculpa esfarrapada e ausenta-se, tentando fugir para Marrocos.

Surpresa, perplexidade dos agentes da esquadra que se recusam a acreditar em tal hipótese.

Mas factos são factos e não há como ignorar.

Reconstituindo alguns momentos marcantes: o corpo encontrado de cara irreconhecível, que atiraram ao mar como se fora Abdu; a pistola na posse de Farek; o x-ato com que um presidiário quase matou Harim na cela…

Em todas estas situações estava a mão de Akim.

E, inegável, a foto da reunião da célula terrorista, em que o agente, mouro, que bebia cerveja e comia carne de porco, era por demais reconhecível.

Mati, como referíramos anteriormente, fora a primeira a visualizar esse documento e, por esse motivo, o respetivo vídeo desaparecera.

Se a alguém custava acreditar era à jovem Mati, que, com ele dormira, que o amava, que iriam festejar o aniversário, receberia umas cuequinhas novas e muito sexies e pernoitariam num hotel Osíris! Nem mais.

Recusava-se a crer, que o amor é cego!

 

Paralelamente a esta investigação, decorria outra, incidindo sobre Faruq, narcotraficante do bairro, respeitante à morte de um dos seus capangas, “ o Polaco”, que o tentara assassinar, mas que fora morto pelo mais velho dos Ben Barek, na presença da irmã Fátima.

Que, na família, ninguém ignorava os serviços prestados pelo filho mais velho e de onde provinha o respetivo sustento e suporte financeiro!

 

E são estes mundos e submundos, aparentemente paralelos, que estão sistematicamente a cruzar-se: no bairro e na esquadra.

 

O próprio terrorismo jhiadista se financiava no mundo da droga. E ambos os submundos que, hipoteticamente paralelos, nunca se encontrariam, se cruzavam e interligavam.

E, na esquadra, que supostamente os combateria, ambos se acotovelavam nas secretárias, nos gabinetes, nos telemóveis e computadores. E nos personagens!

 

Também os caminhos romanescos de Fátima e Javier seguiriam, à partida, linhas paralelas que nunca se encontrariam, mas, contrariamente a todas as possibilidades, estão permanentemente a encontrar-se e se encaminham para um prosseguimento comum.

 

E foi também graças a esse romance que Faruq foi libertado, pese embora este não o reconheça nem o possa admitir no seu orgulho de macho, que o polícia “betinho”, Nabil, vindo da Península, tentou ferir e humilhar.

Mas sem a intervenção de Fátima, a providência de Morey, a falcatrua do CNI, a decisão e esperteza de Fran, ele, Faruq, iria ao Juiz e provavelmente faria umas férias à sombra, na cadeia.

Mas são estes os esquemas de “El Príncipe”!

Segundo Morey, e para não suscetibilizar o príncipe da droga, a sua libertação devia-se a que a respetiva colaboração era indispensável para capturar Akim!

 

Mas que nem necessária foi.

Que os polícias da esquadra, juntamente com Morey e o CNI, num esquema em que contaram com a colaboração involuntária de Mati, conseguiriam localizá-lo, sem, todavia, terem conseguido evitar um desfecho trágico.

O jovem, soldado de Alá, apesar de todos os esforços de Fran, que simultaneamente o procurou chamar à razão e ao sentimento, não vendo melhor saída para si mesmo e sem coragem para atirar nos colegas, acabou por se auto desferir um tiro na cabeça!

Cena marcante e arrebatadora, convulsão de Mati, que Fran conseguiu controlar e acalmar, como colega mais velho, chefe e pai, que são todos estes os papéis que ele desempenha um pouco na esquadra, com os seus subordinados.

 

Fátima e pretendentes In. teleprograma.fotogramas

 

Paralelamente a todos estes imbróglios, decorrem os preparativos da boda de Fátima com Khaled.

Realizar-se-á?!

Lembremos que ela o prometeu ao pai, Assan, na cama do hospital…

Mas também não esqueçamos que ela, igualmente, se comprometeu com Javier.

 

Então, em que ficamos?!

Aguardemos o episódio final, ou nem sei, a próxima temporada.

Que, na primeira, ficará tudo em aberto!

 

Então, o que acha, as narrativas dos personagens e ações são paralelas ou cruzadas?!

E o que me faltou percecionar sobre o assunto?

 

Lembrar, ainda, a cena final, no hospital onde convalescia o pai de Fátima, Assan, e em que Khaled aguardava, sentado junto à enfermaria.

Chegou o empregado do bar onde decorreu o encontro derradeiro de Akim com Mati. Que, muito disfarçadamente, comunicou que Akim fora morto.

“- Vão pagá-lo com sangue!” pronunciou entre dentes, rosnando, Khaled.

“Fortitude” - Série Britânica – Episódio XII

“Fortitude” - Episódio XII

3ª Feira – 06/10/2015

RTP2

todos in. fortitude.wikia.com

 

E na análise ao 12º episódio, começamos exatamente por Elena.

Hospitalizada, isolada como estiveram outros doentes. Que não sei como uma comunidade tão pequena tem recursos hospitalares tão bons! O que não têm são médicos. Se Drª Margaret morreu… E se destruíram o espaço em que ela estava isolada, onde arranjaram outro tão rápido para colocarem Elena?! Bem, não sei, não sou guionista… nem governador da ilha, nem produtor da série. Que já víramos Hildur a telefonar para o Continente a pedir recursos e reforços. Certamente terão chegado.

 

Também se viu que queimaram, tudo o que puderam, em Fortitude. Só o fogo realmente podia purificar tal ambiente. E será que conseguiram incinerar todas as vespas?

O mamute foi queimado, que Jason acabou por dizer que ele estava no armazém detrás do supermercado. Uma verdadeira estratégia política de Hildur que conseguiu convencê-lo a revelar o local.

Depois lá estava ela com os seus policiais a supervisionar a destruição do monstro, através do fogo regenerador. O barracão terá sido também um dos edifícios que foi queimado.

 

Mas voltando a Elena, hospitalizada.

No exterior do gabinete onde ela estava, encontrava-se Dan. “Penso em ti a toda a hora. Na escuridão e à luz do dia!” Temos continuação do romance para a próxima temporada.

E irá ela sobreviver? Uma vez que ela foi atacada pelo monstro que atacara os outros atacantes: Liam, Shirley, que morreu; Jason que também morreria, Ronnie de que não soubemos o destino.

E agora ela! Neste episódio fomos vendo a transfiguração facial e comportamental que foi assumindo. De que ela própria tomou consciência e, com medo dos atos que poderia vir a praticar, porque sabia o que os outros fizeram, quando possuídos dessa loucura incontrolável, ela própria se agrilhoou à cama, como lhe fizera Billy. E ela mesma atirou a chave para longe.

Mas quis o Destino, desta vez, escrever torto por linhas tortas.

Carrie, quando regressou a casa, não encontrando a sua “irmã mais velha”, por ela procurou, e achando-a naquele preparo, a libertou, ignorando que lavrara a sua sentença de morte. Morte macabra e cruel, como a que tiveram os outros assassinados pelos tresloucados, possuídos por essa estranha doença.

Nem Dan a conseguiu salvar, que Elena já a tinha esfaqueado.

E foi trágico e dramático ver Dan, primeiro ter que atirar em Elena, sua amada, e depois pegar em Carrie ao colo e levá-la por Fortidude, como se fosse uma dádiva, um sacrifício atroz, a um altar de deuses cruéis e maléficos.

Bem, ou mal, não sei, Carrie não figurará em próxima temporada. Ou será que ela não morreu?! Sempre pode ficar essa dúvida e os guionistas têm muita sabedoria…

 

Dan Carrie in popoptiq.com

 

Retomando outros personagens.

 

yuri in whatsontv.co.uk.jpg

 

Yuri e Max fizeram a perfuração no gelo do glaciar.

Mas chegou Eric. As bravatas do costume, nas coboiadas, que nalguns aspetos esta série tinha laivos desse género cinematográfico. Pistola para aqui, rifle para ali e antes já Max fugira na moto que Eric trouxera, que nem todos são heróis. Esgotadas as armas de fogo, que nem dispararam, porque o russo não carregara a dele e Eric é por demais ingénuo, envolveram-se à pancada. Murro dum lado, canelada do outro e Eric perdeu, ficando inconsciente no gelo.

Yuri preparou-se para descer pelo buraco no gelo e, de supetão, depressa chegou ao fundo.

Pensáramos que tivesse morrido, mas não. Vê-lo-íamos na base do glaciar, que no contacto com o solo se derrete e abre cavernas e simultaneamente se desloca, lenta mas inexoravelmente, erodindo as montanhas em que assenta.

Glaciar  in avclub.com

 

E como queria Hildur aí construir um hotel no gelo? Flutuante, já se vê!

Iremos ter Yuri em futura temporada?! Que este assunto das presas de mamute ainda tem pano para mangas.

Eric, passado o efeito do murro, acordaria, gritou para o buraco a saber de alguém, sem obter resposta, que Yuri ficou embasbacado com tamanha riqueza, e Eric partiu no camião que levava a broca, que como presente levou para a sua amada Hildur, estacionada no carro, a quem disse que amava, dito que ela primeiro ignorou, mas após chamá-lo com a buzina, ele para junto dela foi e foi vê-los beijando-se que nem amantes remoçados.

E temos continuação da parelha para futura época.

 

E, finalmente, vamos ao início do episódio, que já sabemos que estas narrações não respeitam a sequência da narrativa.

 

No hospital e no compartimento onde estava a Drª Margaret internada em cuidados intensivos, que isto dos médicos se tornarem pacientes, para mais numa pequena comunidade isolada, é caso de bradar aos céus!

Mas também é para alertar do perigo de contágio a que os médicos e outros profissionais de saúde estão sujeitos, que põem em risco a sua própria vida para salvarem a de outros.

E o mesmo acontece com os cientistas, como Vincent.

No mesmo compartimento, juntamente com a médica e milhares de vespas assassinas, cujo nome não consegui fixar.

No exterior, Dan e Natalie questionavam como matar todo aquele enxame, sem matar o jovem cientista.

Natalie teve a ideia de injetarem, o espaço isolado, de oxigénio e hidrogénio, que havia garrafas no laboratório e tubos e mangueiras para executar o procedimento. E foi o que fizeram. Vincent, arriscando a sua própria vida, abriu internamente as válvulas dos dois gases, que combinando-se, formam uma mistura explosiva.

E Vincent acendeu o isqueiro!

E foi uma explosão daquelas!

Vincent, que se sacrificara a bem da ciência, da medicina, de Fortitude e da Humanidade, porque se aquelas vespas se soltassem sabe-se lá, quase morreu, mas Natalie conseguiu salvá-lo!

E Vincent também ficou hospitalizado, todo queimado e picado das abelhas. Provavelmente não estará infetado, porque segundo pesquisa efetuada por Natalie, estas vespas pré históricas não tiveram tempo suficiente para atingirem a maturidade sexual. Pelo que estará apenas picado, mas não infetado pelos respetivos ovos, que elas injetam na corrente sanguínea dum hospedeiro vivo, de que se alimentam de dentro para fora. Foi o que aconteceu à médica!

Uma aberração da criação, que Darwin considerava impossível, Deus tivesse criado!

Um deus de amor não pode ter criado um ser tão maléfico!

 

“Não são as vespas que fazem duvidar da existência de Deus. Somos nós os seus filhos!”

Esta citação pertence ao professor Markus, que foi visitar Vincent.

Que também questionou se o que Frank lhe fizera não terá consequências. Se o facto de terem aberto Shirley, sem qualquer autorização, também não terá consequências. Que a atitude dela para com a mãe resultou mais do facto de ela ter sido toda a vida humilhada pela própria mãe, do que dessa teoria formulada pelos cientistas que, segundo ele, não faz qualquer sentido.

 

Fará? Não fará?

Ficaremos à espera da comprovação ou refutação na próxima temporada.

 

in fortitude.wikia.com

 

E, se nem todas as vespas tiverem sido exterminadas ?!

 

Pois exterminemo-las, por agora, que está na hora de terminar este conto! E de o publicar, tarde e a más horas!

 

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